Outra semana lotada, mais Frieren, o aniversário de Mizuporo e a reviravolta de Ichika Bachika?!
Matéria Escrita por DNSS.
TOC Weekly Shonen Sunday #50 (06/11/2024)
Capa: Naran Nodoka (Idol)
Sousou no Frieren c137 (Capítulo de Abertura)
02 – MAO c251
03 – Major 2nd c291
04 – Ichika Bachika c11
05 – Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi c137
06 – Komi-san wa, Komyushou desu c488
07 – Shite no Hana – Nougakushi Haga Kotarou no Sakikata c04
Minasoko (One-shot do Kotoyama)
09 – Ryuu to Ichigo c215
10 – Ogami Tsumiki to Kinichijou c45
11 – Kaihen no Mahoutsukai c09
12 – Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu c14
13 – Maou-jou de Oyasumi c381
Mizuporo c44 (Página Colorida)
15 – Tonikaku Kawaii c293
16 – Strand c10
17 – Te no Geka c65
18 – Utsuranin desu c30
19 – Kaiten no Albus c25
20 – Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari c363
21 – Maiko-san Chi no Makanai-san c318
22 – Rock a Rock c30
23 – Himeru Kokoro no zen himitsu c24
24 – Tatari c71
25 – Hello Work Monsters c26
26 – Tokachi Hitoribocchi Nōen c330
Ausentes: Red Blue, Shibuya Near Family, Detective Conan (hiato), Magic Kaito (hiato), Ad Astra Per Aspera (hiato).
Saudações, amantes da arte sequencial e simultânea. Retornamos para mais uma semana da nossa excelentíssima Weekly Shonen Sunday. A casa voltou a se encher, e em uma edição com mais de vinte e seis histórias, o que nos resta é comentar as pequenas novidades, aquilo que nos traz alegria e tudo aquilo que também nos traz uma certa tristeza. Estamos falando de você, TOC.
Na primeira posição da semana, temos o indispensável Sousou no Frieren. Sempre bom ter novos capítulos de Frieren, mas com cada capítulo novo temos também a certeza de que não teremos um capítulo na semana que vem, e essa realização, assim que adquirida, trouxe-me uma enorme melancolia. Não há felicidade desatrelada à infelicidade. Acordei bem fresco, como vocês podem observar…
Na segunda posição temos MAO, com mais um capítulo água de salsinha onde os personagens brigam, ninguém é derrotado e todo mundo foge, cada um pro seu canto. Uma técnica verdadeiramente clássica da nossa mestre Rumiko. Major 2nd é o próximo da lista, um que sigo enrolando muito para começar a leitura. O mangá vendeu 38 850 cópias nos seus primeiros 10 dias de vendas, o que coloca a série lá no topo entre as mais importantes comercialmente para a Sunday, mesmo sendo tão idosa.
Tem algo melhor do que ler um bom mangá de beisebol? Tem sim, é acompanhar logo em sequência um mangá de basquete superior, aquele que é narrado como um grande clássico contemporâneo, Ichika Bachika. A história já tem capítulo suficiente para reunir seu primeiro volume, e aposto que as expectativas para esse aqui devem estar nas alturas.
Quadro comum do fodástico Ichika Bachika
Desculpa, desconsiderem o parágrafo anterior. Eu não posso levar a piada muito longe, tenho que considerar possíveis novos leitores, vai que chega alguém novo no site e que começa a realmente acreditar que Ichika Bachika é outra coisa que não o maior flop dos últimos tempos lançado pela revista. É mais fácil criar uma mentira inteira do que explicar essa quarta posição totalmente injustificável. Aterrador.
O que não é nada injustificável são os próximos da lista, Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi e Komi-san wa, Komyushou desu, a duplinha da comédia romântica. Komi-san continua vendendo super bem, mesmo na sua reta final, são 37 424 cópias vendidas em 10 dias, enquanto Mikadono vende um pouco menos da metade, 14 962 cópias, no mesmo espaço de tempo.
A expectativa é de que Mikadono consiga números parecidos com os atuais Komi-san, seu anime está em preparação quase que unicamente para isso. Será que vai conseguir? Na próxima colocação temos Shite no Hana – Nougakushi Haga Kotarou no Sakikata, que segue com sua recepção bem murcha.
Ser serializado em uma leva única, de pouca divulgação e no final do ano não deve ser uma experiência nada legal. O mangá não tem muito o que ser criticado, já que consegue ser competente no que se pretende e ainda agrega uma diversidade significante para a revista.
Mas não vem sendo o bastante para interessar os leitores, na verdade, consigo encontrar já algumas opiniões mistas, se afastando um pouco do consenso de qualidade entregue nos primeiros capítulos. Pouca gente se importa de acompanhar a série, e não parece que teremos uma mudança de cenário tão cedo. É dever do editorial buscar melhores formas de promover a história.
Na posição seguinte temos Minasoko, a nova história do mestre Kotoyama!! Quando fiquei sabendo dessa notícia, já comemorei e entrei no modo 100% empolgado, adoro absolutamente todos os trabalhos do homem, ver ele de volta é motivo de comemoração instantânea. Infelizmente, minha alegria não durou muito tempo, já que na hora de ler o one-shot, uma surpresa previsível, onde está a tradução? É tão triste ser nipoanalfabeto. O que nos resta é esperar pela boa vontade do universo, até semana que vem tem tempo pro pessoal traduzir o primeiro e o segundo capítulo. Caso não aconteça, voltarei para meu buraco, em desalento, devido a minha infindável incapacidade.
Eu não sei ler, mas sei reconhecer imagens. Eu quero ler o mangá da menina que sai por aí de madrugada na rua dando porrada nos outros com uma espada de Kendo.
Bem, na posição seguinte temos Ryuu to Ichigo, que não tem muitas novidades para a semana, fora algumas promoções aqui e ali em antecipação ao seu novo volume. Ogami Tsumiki to Kinichijou e Kaihen no Mahoutsukai são os próximos da fila. Enquanto Ogami comemora o Halloween com seus amigos, Kaihen celebra a decapitação de crianças. Não vou chover no molhado e falar mais uma vez sobre o ritmo de Kaihen, vocês já sabem, está igual como estava antes.
Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu é o próximo da fila, para me encher com um pouquinho mais de esperança pelo mundo das ‘’traduções autónomas’’. Comentei há algumas semanas que todas as scans gringas abandonaram a história, mas para nossa sorte, alguns abençoados resolveram pegar o mangá para traduzir por completo, em pt-br.
Agora, a história segue em dia com os capítulos atuais, tudo isso na nossa língua materna. Brasil acima de todos.Quem ainda não teve a oportunidade de conhecer a série, parece que chegou uma boa oportunidade de conhecer e julgar melhor o futuro sucessor de Komi-san.
Maou-jou de Oyasumi surge na sequência, um que não tem muitas novidades para a semana. Com uma página colorida fofinha temos Mizuporo, a comédia-esportiva-homoafetiva da revista, que comemora seu aniversário de 1 ano. Surpreendente ver o mangá completar esse ciclo, uma história que chegou prometendo nada, e que conseguiu entregar nada durante toda sua serialização. O mangá não vende bem, não tem um número incrível de leitores, tem um destaque mediano na revista, mas segue aí, firme e forme, prontíssimo para mais um ano de vida. Às vezes, melhor do que viver bem, é simplesmente viver.
Página Colorida de Mizuporo
Tonikaku Kawaii é o nosso décimo quinto colocado, com outro capítulo impecável e romântico. Não vou descrever nada não, vá ler a história. Depois dele temos Strand, que conseguiu se tornar um novo mangá agora que engatou seu novo ritmo. Já mencionei que a maioria dos leitores abandonaram a história, principalmente por conta do início arrastado, mas agora que o mangá emplacou de vez, quem sabe aqueles leitores perdidos não retornam. Falta só alguém chamar eles.
Na décima sétima posição temos o não tão querido Te no Geka, que entrará em hiato nas próximas duas semanas. A série adora tirar essas pausas para o autor reunir material e pesquisar, e se ele tá tendo duas semanas pra fazer isso, podemos esperar que ele não deve ser cancelado na terceira. Ou seja, essa simples pausa já indica alguns meses de sobrevivência para a história.
Os novatos Utsuranin desu e Kaiten no Albus aparecem desta vez no fundo da revista, após semanas com páginas coloridas de abertura e alguns destaques, chegou a vez de conhecer um pouco o bueiro da Sunday. Não preocupa e nem afeta em nada sua popularidade, serve mais como uma rotação básica, principalmente em semanas com uma revista tão abarrotada.
Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari e Maiko-san Chi no Makanai-san são mais uma dupla que burlam o fundão. Puro prestígio, qualidade e zero possibilidades de cancelamento, aparecem no final apenas para equilibrar a leitura inversa.
Quadro qualquer de Himeru Kokoro no zen himitsu – Japão, você realmente acha que esse mangá merece ser cancelado?
Agora, quem não engana ninguém é o super trio Rock a Rock, Tatari e Hello Work Monster, que com a ausência de Te no Geka querem reunir um novo membro para formar um quarteto, sendo ele Himeru Kokoro no zen himitsu o indicado. É de conhecimento público a situação degradante dos três primeiros, principalmente Rock a Rock e Hello Work Monsters, que são cancelados em sua fase de negação. Tatari vive sob ameaça, mas por ser um dos poucos battle-shonen da revista, sempre consegue arranjar um jeito de se safar. Mas e Himeru? O que garante sua salvação?
Bem, pelo jeito, não muita coisa. É a segunda semana que a história fica no fundo da revista, e não sei se será a última. Aponta bastante da insatisfação com a história e da sua atual recepção, que simplesmente se dissolveu mais rápido do que açúcar. Himeru começou com um primeiro capítulo arrebatador e bem elogiado, e seguiu durante toda sua serialização com inúmeros elogios, mas o que acontece é que a série nunca conseguiu reter seus leitores, transformando a lua de mel inicial em um grande pesadelo.
Será que a série vai dar a volta por cima? Será que a desgraça vai só piorar? Descobriremos isso nos próximos episódios. Terminamos por aqui, ainda não preparei a janta, estou cheio de fome e não quero escrever mais nada. Chega, adeus. Até a próxima. Fui!!