Também tivemos nessa edição algumas páginas coloridas: Ao no Hako, que em 2025 deve continuar a exibição do seu anime, esperando alcançar a marca de 200 mil cópias por volume após o anime terminar. Akane Banashi, que ainda espera ter um anime em outubro do próximo ano, mas, com o andar da carruagem, pode ter um lançamento apenas em abril. Isso dependerá mais da organização dos departamentos da revista e da expansão de mídias.
Concluindo, também tivemos página colorida para Exorcist no Kiyoshi-Kun, que continua em risco de cancelamento. A obra parece estar segura para a leva de fevereiro, que deve ter entre três e cinco mangás estreando, mas, caso o volume 2, que será lançado em fevereiro, não tenha um aumento nas vendas, existe uma possibilidade real de a série ser cancelada na leva de abril-maio ou julho-agosto. A missão de Kiyoshi-Kun para 2025 é tentar sobreviver.
Em primeiro lugar na TOC, tivemos Nige Jouzu no Wakagimi, que atualmente vende mais que Akane Banashi, mas está longe das vendas de Sakamoto Days, restando assim em um “limbo confortável”, na zona intermediária da revista. Se 2024 começou mal para Nige Jouzu no Wakagimi, o anime ajudou na recuperação. O ano de 2025 certamente vai começar bem, podendo melhorar ainda mais com a segunda temporada do anime, que também será lançada no ano que vem. Não esperem que Nige Jouzu no Wakagimi se torne um pilar, mas certamente está em uma situação confortável.
Em segundo lugar, tivemos ONE PIECE, que terá como destaque no ano de 2025 justamente o lançamento da segunda temporada do seu live-action, que deve estrear entre setembro e dezembro do próximo ano, com possibilidades de sair no primeiro trimestre de 2026, dependendo de quanto tempo durará a pós-produção (que deve ser de 9 a 12 meses). Além disso, em One Piece, devemos ter o retorno do anime em abril e, dependendo do ritmo de Oda, a conclusão de Elbaf – mesmo que eu acredite que Elbaf será concluída apenas em 2026, por causa das constantes pausas de Oda.
Em terceiro lugar, tivemos Witch Watch, que ganhará um anime produzido pela Bibury Animation Studios, um estúdio que poderá entregar uma produção de boa qualidade. Isso significa que Witch Watch terá um grande boost em vendas? É improvável. A obra deve aumentar suas vendas, indo além das cinquenta mil cópias, mas não tenham grandes expectativas. Superar a marca de 100 mil cópias seria um milagre (que eu espero que aconteça), mas que não deve estar nas expectativas nem do estúdio, nem do autor, nem da Shueisha. Witch Watch terá um anime importante, mas nada sobrenatural.
Em quarto lugar, tivemos Boku to Roboco, que, assim como os três mangás acima, também terá uma novidade para 2025: o lançamento do seu filme, que está sendo adiado há milhares de anos. Quais são as nossas expectativas? Sinceramente? Um filme divertido que ajude a série a aumentar um pouco suas vendas, ou, pelo menos, que ajude o mangá a ter um alcance maior com as crianças, que são a porta de entrada da revista. Mangás como Boku to Roboco, além de trazer leveza para a revista, conseguem agradar todas as idades, principalmente as crianças, que daqui a 2 a 7 anos serão os próximos compradores da Weekly Shonen Jump.
Em quinto lugar, tivemos Undead Unluck, que terá uma colaboração com Street Fighter. A skin de alguns personagens da série, itens e muito mais serão adicionados ao jogo. Teremos mais novidades em breve. Para 2025, a previsão é que a história de Undead Unluck seja concluída. Ainda não sabemos exatamente quando – pode ser em fevereiro, abril-maio ou julho-agosto –, mas certamente a obra terminará em 2025.
Em sexto lugar, tivemos Sakamoto Days, que vai estrear seu anime no dia 11 de janeiro. Não tenho grandes expectativas, e a cada semana que passa elas diminuem bastante, já que nenhum trailer consegue me convencer. É certo que o anime será um grande fracasso? Eu não diria que é certo, pois o marketing pode acabar salvando a obra (e talvez o anime seja melhor do que vimos no trailer), mas, por enquanto, não tenho grandes expectativas. O ano de 2025 para Sakamoto Days depende diretamente de um bom boost em vendas, que consiga colocar o mangá em um nível alto (ao menos 300 mil cópias por volume). Caso isso não aconteça, é provável que os editores comecem a dedicar ainda mais tempo a Kagurabachi.
Em sétimo lugar, tivemos Madan no Ichi, que estamos esperando o lançamento do seu primeiro volume em janeiro para sabermos a dimensão do seu sucesso e o que esperar da obra para 2025. Diferente de Hunter x Hunter, o oitavo colocado nessa TOC, estamos aguardando para saber se Togashi fará mais uma pausa após a semana que vem ou se a obra continuará por mais edições. Caso entre em hiato, restará a dúvida sobre o que será feito com sua vaga: podem decidir não ocupá-la (já que Togashi ocupa uma vaga extra) ou lançar um novo mangá entre janeiro e fevereiro no lugar.
Em nono lugar, tivemos Himaten, que está em uma situação parecida com Kiyoshi-Kun: precisam de um aumento nas vendas para se estabilizar na revista em 2025. O mangá vendeu 15 mil cópias no primeiro volume, um resultado superior às 11 mil cópias de seu companheiro de leva, mas ainda assim decepcionante. Essa quantidade é SUFICIENTE para garantir a sobrevivência na primeira leva (janeiro-fevereiro), mas INSUFICIENTE para assegurar as próximas. Portanto, será necessário um aumento nas vendas para superar 2025.
Em décimo lugar, tivemos Negai no Astro, que está vendendo 27 mil cópias e precisa ao menos estabilizar essas vendas para não ser cancelado em 2025. A série está correndo risco, e esse risco pode aumentar (mesmo sem se tornar certo) caso continue perdendo leitores. O volume 3, que será lançado na próxima semana, será essencial para entendermos o futuro do mangá nos próximos meses. Negai no Astro está lutando pela sobrevivência, mas, pelo menos, os editores estão dispostos a apoiar com páginas coloridas para ver se a obra consegue vingar.
Em décimo primeiro lugar, tivemos Shinobigoto, e estamos aguardando o lançamento do volume 1 para sabermos sua real situação em 2025. Logo após, na décima segunda colocação, tivemos Nue no Onmyouji, que está com uma média ruim na TOC, mas não chega a ser uma das piores da revista. A obra se encontra em uma situação não muito confortável, e uma estabilização nas vendas é o mínimo necessário para não correr um risco maior de cancelamento. Assim, eu não diria que Nue no Onmyouji está em risco maior do que obras como Negai no Astro ou Kiyoshi-Kun ATUALMENTE, mas, dependendo de como será 2025, o risco de cancelamento pode aumentar.
Em décimo terceiro lugar, tivemos Yozakura-San, que deve terminar naturalmente entre janeiro e fevereiro. Por isso, os leitores estão apenas aproveitando os últimos capítulos, que estão concluindo a série de modo perfeito e bem redondinho.
Em décimo quarto lugar, tivemos Choujun! Chojo-Senpai, que vendeu 11 mil cópias no último volume, um número ruim para uma série que não está conseguindo melhorar suas vendas. As vendas digitais de Chojo-Senpai não são tão ruins, mas provavelmente não serão suficientes para salvar a série. O mangá corre risco de ser cancelado em fevereiro ou abril, dependendo do planejamento editorial. Para reverter o cancelamento, Chojo-Senpai precisa sobreviver à leva de janeiro-fevereiro (os editores provavelmente já realizaram a reunião para decidir quais mangás serão cancelados) e melhorar os números do volume 4 – uma missão complicada.
As duas últimas colocações ficaram, respectivamente, com Kill Ao e Hakutaku, que parecem destinadas ao cancelamento em janeiro-fevereiro, abrindo espaço para novos mangás. Temos certeza de que a leva do começo do ano terá AO MENOS três novos mangás, com possibilidade de até cinco, dependendo do que os editores decidirem fazer com Choujun! Chojo-Senpai, Undead Unluck e Hunter x Hunter.