A dupla de protagonista logo após discutirem um pouco, já que Yuuki não queria aceitar a ideia de ter este robô ao seu lado, descobrem que dois assaltantes invadiram um banco e fizeram várias pessoas de refém, entre elas Hikari, o amor de Yuuki (O que é uma menina menor idade fazia no banco, não se sabe, quem sabe estava pagando um boleto bancário…). Assim, os dois vão salvar todos presentes neste banco, uma escolha que me soou clichê e sem grandes atrativos.
Toda a cena de resgate foi um motivo para o autor mostrar as forças sedutoras da E-Robot, já que ela usa várias habilidades eróticas e charmosas para vencer os inimigos. Para encerrar com chave de ouro, após vencer os ladrões, eles revelam que tem uma bomba dentro do prédio, assim a E-Robot é obrigada a lançar misseis, assim explodindo as janelas e fazendo todos escaparem por essa rota de fuga, o divertido é que para lançar os misseis, o protagonista Yuuki deve tocar nos peitos de E-Robot. É genial toda a batalha, pois ele consegue usar o erótico do robô de uma forma bem engraçada e sem nenhum momento soar vulgar.
No final, Yuuki e E-Robot salva o mundo, mas sua amiga, Hikari, interpreta erroneamente a amizade entre E-Robot e Yuuki, pensando que os dois estão namorando, ela até agradece o resgate, mas ficou claramente bem decepcionada, pois pensa que Yuuki é comprometido, assim, o autor criou mais um empecilho entre Hikari e o protagonista, um drama que ele pode resolver imediatamente, o que seria o ideal, ou arrastar como acontece com Nisekoi.
Por incrível que se pareça, a presença do ecchi na série foi bem diminuída, cometendo o mesmo “erro” de iShoujo, o autor para tentar agradar o público general, adicionou um romance, diminui o ecchi e aumentou a dose da comédia – O resultado mesmo assim foi muito bom, pois tivemos uma série bem leve de se ler, divertida e perfeita para se ler quando se procura alguma distração.
Porém, o fato dele fazer uma série para agradar o público mais geral da Weekly Shonen Jump, prejudica bastante a série que ficou no meio “termo”… Se tivesse um pouco mais de ecchi, com certeza poderia conseguir conquistar os fãs esperam um mangá como To Love-Ru (E-Robot passa muito longe do ecchi de To Love Ru), no final, o mangá se torna daqueles que tu gosta, mas mesmo assim não te estimula a ler o próximo capítulo e principalmente, não te estimula a votar nela. E-Robot tem um bom nível de ecchi, ao meu ver, até bem encaixado com as cenas, sem exageros, mas se tivesse “exagerado” poderia barganhar alguns votos.
Outro motivo que faz que a série não estimule os seus leitores a votarem e também não dá uma curiosidade enorme de ler o próximo capítulo, é o fato de E-Robot não ter uma linha de roteiro interessante. Sejamos sinceros, este romance entre Yuuki e Hikari não chamam atenção ainda e o objetivo do E-Robot, que é trazer a paz mundial, não te convence tanto assim. Até Sket Dance que não havia uma linha a ser seguida, era interessante, pois você fica curioso em saber os próximos casos, já E-Robot, com este primeiro capítulo, não te passa uma sensação que os próximos casos semanais serão interessantes.
No final das contas, E-Robot apresentou um ótimo primeiro capítulo quando o sentido é te fazer descontrair, eu sinceramente não vejo defeitos claros na série, pois vamos ser sinceros, poucos defeitos tem. O seu problema é justamente quando é colocado em uma competição, não existe garra em E-Robot, como não existia garra em iShoujo e Edison. Em uma Jump Plus, E-Robot funcionaria muito bem, já em um Shonen Jump é mais complicado.
A série terá que contar com a boa vontade dos japoneses, que espero que RECONHEÇAM a qualidade de E-Robot quando o assunto é fazer uma comédia para se relaxar, sem crítica e sem ironias, e deste modo, votem na série já do inicio, com certeza com o passar do tempo, a tendência é que o mangá pegue uma linha de roteiro mais coerente, que faça você ter curiosidade em relação ao próximo capítulo. E-Robot é uma série que precisa de tempo para formar seu pilares, pois com o primeiro capítulo não te convence a votar nela.