O mangá novato desta vez é Sousei no Onmyouji de Sukeno Yoshiaki, e lógico, como toda a grande estréia, o Analyse It não perde tempo e vai analisar. Veja o que achamos do primeiro capítulo deste mangá, nossas primeiras impressões:
Enquanto eu esperava o lançamento da versão traduzida de Onepunch-Man, na esperança do capítulo haver mais de 5 fucking páginas, encontrei um mangá que passou batido – Mas que agradou bastantes pessoas, Sousei no Onmyouji. Logo, fui lê-lo para trazer as minhas primeiras impressões ao site:
De inicial já temos uma bela página colorida, e de imediato percebo que o autor vai utilizar uma arte mais digitalizada e menos tradicional. Assumo que sempre acharei mais bonita o traço mais puro, mais cru, mas é uma tendência do mercado digitalizar os mangás, então só me resta aceita-la.
Com a digitalização temos em sí páginas mais bem elaboradas nos mangás (Geralmente), Gantz que o diga! Após o autor, Oku, começar a utilizar mais as tecnologias disponíveis para desenhar, tivemos um salto enorme na qualidade do mangá. Com direito a páginas realmente bonitas:
Porém no caso de Sousei no Onmyouji não acredito que houve um grande acréscimo digitar a sua arte – O mangá só perdeu a chance de ter uma arte particular para haver uma arte mais genérica. Porém, o fato do autor, Sukeno Yoshiaki, utilizar de forma leve e miníma a digitalização, reduz essa sensação de traço genérico ao longo das páginas.
Logo após termos um impacto com a página de abertura do mangá, descobrimos que esse mangá se trata de uma história de exorcista – Ao longo do mangá é quase impossível não compara-lo à Ao No Exorcist, principalmente pelos dois mangás fazem parte da mesma revista.
Mesmo que de imediato percebemos que o exorcismo trata em Sousei no Onmyouji é diferente do trata em Ao No Exorcist (Sousei cuida de Maganos, seres impuros que vivem em um submundo, já AnE trata de demônios cristãos com direito ao capiroto).
O autor preferiu deixar claro essas diferenças já nas primeiras páginas para, justamente, evitar esses tipos de comparações chatas, utilizando uma bela cena de exorcismo. Mas de qualquer modo ficou dificil não pensar em Ao No Exorcist enquanto lia o mangá.
A apresentação do protagonista foi bem engraçada – Ele sendo rejeitou por aquela garota, que deixou claro que não existe “NADA DE BOM” nele, foi extremamente hilário. Ficou claro que Yoshiaki apostará bastante no humor ao longo do mangá, nos proporcionamento risos até em batalhas chaves.
Porém, por mais que a apresentação do protagonista tenha sido ótima, engraçada e diferente, a sua personalidade vai se adequando aos poucos ao padrão shounen de protagonista traumatizados pelo seu passado, que utiliza o humor para escapar destes traumas.
Essas balelas dele haver vários sonhos e falhar em todos é extremamente comum, clichê – E seu passado, de ser O ÚNICO sobrevivente de um massacre, além de me lembrar na hora de Ao No Exorcist (A história de vida de Suguro e a destruição do seu clã), é extremamente clichê. Vemos isso em vários personagens, seja ele protagonista ou não.
É chato, quando vemos que o personagem principal da história já está impregnado de clichês – Isto o deixa mais fraco, menos carismático. O que deixa Gantz, OnePunch-Man (Principalmente este mangá) e até um novato como World Trigger com um diferencial é o fato do protagonista escapar de um clichê.
A garota apresentada, a futura companheira de Rukuro (O protagonista), também segue uma montanha de clichês – A interação entre os dois, foi até interessante. Rukuro por causa do seu trauma, havia abandonado o sonho de ser um grande exorcista, mas por causa de Benio, este sonho foi reestabelecido.
Por mais que houve vários clichês em todas a trama entre os dois, e o final era bem previsível. Devo assumir que todos os clichês foram bem adicionados, e com uma boa pitada de humor, o autor deixou toda a cena que poderia ser cansativa, bem legível.
O final me lembrou bastante Nisekoi, haha, mas foi uma lembrança boba – A qualidade da história dependerá totalmente de como o autor conseguirá desenvolver a relação entre Benio e Rukuro. Já que as cenas de lutas já ficou claro que será um dos pontos fortes do mangá, o poder do protagonista é bem interessante e tem capacidade de se tornar ainda mais. O humor está bem adicionado, e os clichês bem utilizados.
Não foi um mangá que apresentou algo inovador, mas para quem gosta de Shounens, como Ao No Exorcist, Naruto, Soul Eater, entre outros que seguem este padrão de Shounen pode ser um mangá de bom grado. Para quem espera algo inovador, Sousei no Onmyouji irá ser uma leve decepção.
Acredito que Yoshiaki tem claro na sua mente o caminho que irá levar Sousei no Onmyouji, por isso o mangá apresentará uma crescente. Então, não continuarei a fazer análises de Sousei no Onmyouji, mas continuarei a ler – Caso haja um momento específico marcante, eu trago uma análise sobre esse momento. Espero que vocês tenham gostado e até a próxima análise!