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Análise – TOC Weekly Shonen Magazine #39 (Ano 2025).

Lucca 01/09/2025

O capítulo final de Amagami-sama — e como podemos ver o seu legado! E Hajime no Ippo no Brasil?! Tudo isso e mais na nossa análise da Weekly Shonen Magazine, a segunda maior revista shonen do Japão. Começando pela TOC:

  1. Amagami san Chi no Enmusubi (Primeiras Páginas Coloridas, Ilustrações Especiais, FIM) Ch. 194
  2. Mayonaka Heart Tune Ch. 87
  3. Blue Lock Ch. 315
  4. Mokushiroku no Yonkishi (Color Page) Ch. 205
  5. Kanojo, Okarishimasu Ch. 390
  6. Hajime no Ippo Ch. 1501
  7. Kaijin Fugeki Ch. 50
  8. Yowayowa Sensei Ch. 133
  9. Banjou no Orion Ch. 70
  10. Kakkou no linazuke Ch. 263
  11. Shangri-La Frontier ~Kusoge Hunter, Kamige ni Idoman to su Ch. 234
  12. Dream ✰ Jumbo ✰ Girl Ch. 13
  13. Gachiakuta Ch. 147
  14. Kanan sama wa Akumade Choroi Ch. 153
  15. Sentai Daishikkaku Ch. 188
  16. Kuroiwa Medaka ni Watashi no Kawaii ga Tsujinai Ch. 190
  17. Ao no Miburo: Shinsengumi hen Ch. 64
  18. Megami no Café Terrace Ch. 208
  19. Yumene Connect Ch. 47
  20. Idolatry Ch. 06
  21. Suruga Meteor Ch. 29
  22. Kagari-ke no 8 Kyoudai Ch. 19
  23. Yashou no Kito Ch. 16
  24. Ikitagari no Werewolf Ch. 21

Ausências: Kurotsuki no Yaergnacht Ch. 18, Seitokai ni mo ana wa aru! Ch. 144, Ahiru no Sora Ch. 616 (Hiato)

Ichinose Runa

Mesmo com o encerramento de uma de suas principais séries, a capa da edição vai para uma modelo. Amagami-san porém recebe uma bela página colorida dupla para seu encerramento, além disso ganha duas páginas coloridas especiais: uma de Negi Haruba, o “mentor” do autor Marcey Naito, e outra de Iizuka Haruko, a character designer do anime de Amagami-san.

Vamos primeiramente olhar alguns números. O mangá esteve em publicação de Abril de 2021 até Agosto de 2025, totalizando mais de 4 anos e 4 meses de publicação. Ganhou um anime de 24 episódios em Outubro de 2024. 194 capítulos em 22 volumes. A última atualização de circulação do mangá foi de 2 milhões de volumes em 21 volumes, deixando a média próxima a 100 mil por volume.

Ou seja, todos esses números deixam algo aparente: Amagami-san era um dos sucessos atuais da Weekly Shonen Magazine e seu final será mais uma perda para uma line-up que precisa de reforços, com quedas em circulação da revista em si e cada nova “geração” de séries vendendo menos que a anterior.

Amagami-san veio de uma época na qual os editores buscavam sucessores para o mega hit Gotoubun no Hanayome, uma das maiores obras de sua história e já um ícone das romcom. Seguindo uma fórmula parecida de ser um harém com um certo elemento de mistério e cenas “no futuro”, Amagami era mais uma dessas apostas para manter esse público de Gotoubun como leitor da Magazine.

Marcey Naito inclusive foi assistente de Negi Haruba em Gotoubun, então o mangá teve boa atenção logo de cara. No entanto o mangá ainda precisava de uma certa identidade mesmo semanas após o início da publicação e a guinada para os arcos sobrenaturais trouxe para Amagami uma melhora na recepção. Arcos mais bem desenvolvidos e focados nos dilemas pessoais de cada heroína, enquanto o protagonista Uryuu se desenvolvia, deram uma identidade própria ao mangá.

No fim das contas, Amagami-san não chegou ao patamar de Gotoubun. Assim como a Jump não conseguiu substituir as vendas de Kimetsu no Yaiba e Jujutsu Kaisen com novos battle shonen, a Magazine não conseguiu substituir as vendas de Gotoubun com nenhuma nova romcom. Esse público que gerou esses recordes imensos para as editoras de mangá durante o período da pandemia basicamente não continuou comprando novas obras e a situação econômica em piora fez o mercado todo sangrar vendas.

Mas até por isso não dá para ver o resultado de Amagami de forma negativa. Dentro das condições que teve, o mangá conquistou bons resultados e se fez parte integral da segunda maior revista de mangá do Japão. No futuro quando olharem para a década de 2020, Amagami-san será visto como uma icônica parte da identidade da Weekly Shonen Magazine desse período.

Nos comentários do capítulo final tivemos principalmente fãs agradecendo a Naito pelos quatro anos e pela obra. Descanso merecido para o autor, que gostaria de ver voltando para a Magazine no futuro. As duas ilustrações especiais dos artistas convidados eu deixaria para postar ao longo da matéria.

O vice da vez é Mayonaka Heart Tune, numa posição bem estratégica: é uma romcom com mistério e “cenas futuras” que está em ascenção e com um anime para estrear em 2026. Sua presença logo após o final de Amagami é quase que uma sugestão direta dos editores: “Ei, se você gostou dessa, leia essa aqui também que é bacana!”.

Além disso nessa semana tivemos um programa no Youtube com o dublador Yasuda Rikuya, voz do protagonista Yamabuki Arisu, subindo o Monte Fuji para promover o anime. Ele fez a voz do Yamabuki e estava tão perfeito que entendo o porquê deles estarem usando conteúdo mais focado nos atores para promover um anime focado em vozes. Estratégias que fazem sentido.

Fechando o pódio temos mais um capítulo eletrizante de Blue Lock. No dia 28 deste mês de Setembro teremos a Egoist Festa, evento que anteriormente revelou informações do anime de Blue Lock. É possível que tenhamos notícia de mais uma nova temporada. Dedos cruzados.


Uma bela página colorida para o quarto lugar Mokushiroku no Yonkishi, e que me impede de não spoilar quem não leu o capítulo ainda.

Sim, ele voltou! E todo mundo trabalhando com o mangá tem noção de que isso seria algo gigante para os fas, então um belo destaque assim é basicamente um presente para os leitores. Como já falei aqui nas colunas antes, a função do editorial com Mokushiroku é mais agradar os fãs existentes que tentar buscar novos — ao menos com o mangá em si. A busca de novos fãs fica com o anime e jogos. Dito isso, lindo de se ver.

Em quinto, falem bem ou falem mal, mas falem dele: Kanojo, Okarishimasu. A moção da série continua em alta e tanto seus novos capítulos e mangá quanto anime geram várias reações. O autor Reiji consegue o que quer.

A sexta colocação fica o nosso querido clássico Hajime no Ippo. Essa é uma análise primariamente da Magazine no Japão, mas é IMPOSSÍVEL não citar o lançamento de Hajime no Ippo no Brasil pela editora MPEG.

Em formato 2 por 1, o mangá já está chegando a algumas lojas pelo preço de 42,90R$. Também é possível fazer a compra do volume pelo site da editora. Quem tiver interesse, olhem lá.

Curiosamente o mangá foi anunciado a príncipio com 15 volumes nesse formato e a razão é simples: a Kodansha estava relançando a obra nesse formato 2 em 1 no Japão e concluiu 15 volumes assim, porém sem anúncio de mais do tipo. A edição brasileira, aparentemente, se baseia nessa. Mas caso venda bem, existe a possibilidade deles se inspirarem na publicação francesa de Ippo, que também conseguiu volumes mais cheios a ponto de alcançar o lançamento japonês em poucos anos.

Hajime no Ippo é um clássico absoluto, uma das figuras mais importantes da história da Shonen Magazine e da própria demografia shonen. É muito legal de ver a obra mais acessível agora para o público brasileiro e gostaria de ver mais obras da Magazine e da Kodansha pintando aqui no país, eles até anunciaram Rave Master junto no evento. Que venha mais.

No sétimo lugar temos Kaijin Fugeki em mais um capítulo de pura grandeza de Oh Great. Além disso foi anunciado uma música especial cantada por membros do maior grupo de vtubers do Japão, o hololive. Tokoyami Towa e Shishiro Botan serão as vozes da canção — Botan já recomendou o mangá anteriormente e ganhou uma ilustração de Oh Great, assim dando um boost decente no mangá na época. É mais uma oportunidade de crescimento para um ótimo mangá que já vende mais de 20 mil cópias ao mês somente no físico.

A oitava posição vai para Yowayowa Sensei que teve o melhor capítulo da trupe ecchi da revista nessa edição ao meu ver. Talvez os editores tenham pensado o mesmo e por isso o colocaram na frente dos demais do gênero.

Nono colocado, Banjou no Orion aparece mais uma vez na primeira metade da revista. Estamos no capítulo 70 e cada vez mais perto de um possível anúncio de anime.

Décimo do grid, Kakkou no Iinazuke tem um capítulo com uma recepção mais doce dos leitores nessa semana. Embora o anime não esteja gerando um boost de vendas para o mangá, está criando mais oportunidades para eventos e merch da obra, uma de suas funções principais.

Shangri-la Frontier é o décimo primeiro da edição em um capítulo que chocou fãs ao redor do mundo. O mangá já é basicamente rei na Magazine Pocket, sempre entre os mais lidos e comentados do site, mas essa semana foi ainda melhor que seu habitual. Ver tantos comentários num capítulo pago me faz pensar quantas pessoas estão lendo a série dessa forma, vendas físicas realmente não são tudo.

Em décimo segundo lugar vemos Dream Jumbo Girl. O mangá não foi aquela explosão de vendas esperada pelo editorial, porém ganhará mais uma página colorida na próxima edição, mostrando toda a confiança que a Magazine deposita na comédia.

Temos Gachiakuta na décima terceira colocação em mais uma semana do ótimo arco em andamento. O boost do anime parece ter dado uma ligeira esfriada por enquanto, mas como os boosts dessa temporada parecem mais inconsistentes é possível que Gachiakuta volte a crescer ao decorrer dos meses.

Kanan-sama é o décimo quarto da TOC em um capítulo meio intermissão de arco. Semana que vem não teremos capítulo pois o autor está trabalhando no volume. Essas pausas mais regulares são um dos aspectos mais positivos do editoral da Magazine, permitindo um número maior de séries na line-up, enquanto deixam os autores menos sobrecarregados.


Eis aqui o desenho de Negi Haruba para seu ex-assistente, Mercey Naito, celebrando a conclusão de Amagami-san. O autor do nosso décimo quinto, Sentai Daishikkaku, e Gotoubun no Hanayome convida seu amigo para celebrar indo para uma dessas salas de escape game ou para comer yakiniku. Essa relação entre autores e seus aprendizes é uma das bases da cultura de mangá no Japão, com os mais experientes ensinando e preparando os novos talentos.

A décima sexta colocação vai para Kuroiwa Medaka que vem numa sequência de capítulos mais bem recebidos que o normal. A maioria dos leitores anseia por um pouco mais de progresso na história, acho que seria uma boa atender a esses pedidos.

Ao no Miburo é o décimo sétimo lugar. Sua arte e quadrinização recentemente tem ainda mais aspectos similares ao de um live action. Para quem nunca viu o mangá em si, sugiro ler a parte final do artigo para uma sugestão.

Megami no Café Terrace, o décimo oitavo da edição, prossegue montando o tabuleiro do arco que está chegando. Parece ainda mais complicado do que inicialmente previsto e alguns estão vendo como sinal de que o final foi “adiado”, mas acredito mais que esse seja o arco final da série, com a conclusão do romance vindo com sua conclusão. Veremos, mas de qualquer forma Megami Café ainda ficara por mais alguns meses ao menos, o que pode ser uma boa considerando que perder outra obra grande agora não seria muito bacana para o editorial.

Se firmando como o guarda da revista, Yumene Connect é o décimo nono colocado. Sua segurança parece estar reforçada com as vendas baixas da nova leva e a revista celebrará seu primeiro aniversário com DUAS páginas coloridas consecutivas a partir de semana que vem. Yumene não é o maior dos hits, mas mangá semanal funciona na base da sobrevivência e o ecchi continua mantendo níveis de sobrevivência em vendas e TOC.

Vigésimo na TOC, acredito que Idolatry não precise se preocupar .É uma variação normal e o mangá continua recebendo elogios mais efusivos que o comum de um novato da Magazine; não é raro de ver leitores comentando “finalmente achei minha nova série preferida”.

Só é difícil cravar que Idolatry será um sucesso porque é de um autor novato, não sabemos o quanto essa reação online pode aparecer em vendas ou com o público geral. Por semanas os comentários positivos de Ping Pong da Jump pareciam implicar um sucesso, mas a realidade bateu na cara dos fãs com a TOC baixíssima lá. É sempre importante de pensar que podemos estar lendo reações de uma bolha.

Antes aqui eu previ que Yumene e Yaergnacht sobreviveriam suas levas só pelos comentários online elevados (até Galaxias de certa forma se encaixa nisso) e acertei a previsão. O problema é que os autores dessas obras já tinham mais fama no meio digital, por meio de fanarts e outros trabalhos, enquanto Idolatry não possui um autor com toda essa presença. Então mesmo com o mangá sendo de qualidade, ele ainda precisará lutar do zero para conquistar suas vendas. Estou na torcida e otimista.

Ilustração de Haruko Iizuka

Em vigésimo primeiro lugar, Suruga Meteor cai na TOC. Será que é uma queda que reflete seu desempenho fraco nas vendas ou só uma variação semanal comum? Não dá para cravar no momento. A TOC da Shonen Magazine depende muito de regularidade e contexto para tirar conclusões do tipo.

Antepenúltimo é um exemplo do que falei acima. Kagari-ke não sai dessa linha do fundão e seu cancelamento parece cada vez mais provável. Uma pena, lançou ótimo capítulo e a pequena recepção que teve foi bastante positiva.

Em penúltimo temos Yashou no Kito, na mesma situação praticamente. Os dois até são publicações simultâneas do K-Manga, o que mostrava certa confiança editorial, mas já fazem parte das profundezas da TOC.

E em último, Ikitagari no Werewolf, o mangá que menos vende da Weekly Shonen Magazine. A história começou um novo arco que é possivelmente o seu final, mas implica que encerramentos ainda demorarão algumas semanas para acontecer.

Como prometido no comentário de Miburo, fica a minha sugestão de checarem o vídeo do canal Mugiwara no Goku, no qual mostram como é uma Shonen Magazine moderna. Saber como é a estrutura de uma revista semanal ajuda muito a entender melhor como ela funciona e o vídeo é bem explicativo e interessante.

E não se esqueçam de apoiar Hajime no Ippo se querem mais da obra aqui no Brasil! Até a próxima.

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