As vendas de novembro, expectativas para o final do ano e o futuro turvo e nebuloso dos novatos..
TOC Weekly Shonen Sunday #53 (27/11/2024)
Capa: Detective Conan
Kaiten no Albus c28 (Página Colorida de Abertura)
02 – Detective Conan c1135
03 – MAO c254
04 – Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu c17
05 – Ryuu to Ichigo c218
06 – Mizuporo c46
Strand c13 (Página Colorida)
08 – Kaihen no Mahoutsukai c12
09 – Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi c139
10 – Maou-jou de Oyasumi c383
11 – Utsuranin desu c33
12 – Ogami Tsumiki to Kinichijou c46
13 – Tonikaku Kawaii c296
14 – Red Blue c132
15 – Komi-san wa, Komyushou desu c491
16 – Ichika Bachika c13
17 – Maiko-san Chi no Makanai-san c321
18 – Rock a Rock c33
19 – Shibuya Near Family c114
20 – Te no Geka c66
21 – Hello Work Monsters c29
22 – Himeru Kokoro no zen himitsu c27
23 – Tatari c74
24 – Tokachi Hitoribocchi Nōen c333
Ausentes: Sousou no Frieren, Major 2nd, Shite no Hana – Nougakushi Haga Kotarou no Sakikata, Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari, Magic Kaito (hiato), Ad Astra Per Aspera (hiato).
Saudações, amantes do slice of life. Estamos mais uma vez reunidos, no lugar de sempre, para comentar o de sempre, nossa maravilhosa Weekly Shonen Sunday. Casa cheia, muita coisa pra falar sobre, pouco tempo de sobra, bora de uma vez pra TOC.
Página Colorida de Kaiten no Albus
Na primeira posição da revista, temos ele, Kaiten no Albus. A série não para de ser promovida, e mais uma vez recebe o maior destaque da semana. Ele mesmo, o mangá que vendeu ‘’incríveis’’ 3 mil cópias no seu primeiro volume. Albus não é uma série que ganhou público desde seu primeiro volume, pelo contrário, perdeu mais leitores com o passar do tempo; não entendo a ênfase e não reconheço o mérito em promover Albus dessa maneira, mais parece um esforço inútil do que qualquer coisa.
Talvez exista um potencial que não estou enxergando, ou é só a Sunday querendo fingir que o mangá não é flopado. Tudo aquilo que é popular atrai mais pessoas, talvez o plano seja esse mesmo: divulgar porque precisa ser divulgado, já que seu segundo volume sai daqui a duas semanas, e também criar uma falsa ideia na cabeça dos leitores, tentando enganar os distraídos para que acreditem que a história é um novo hit.
Ilustrando a capa e também na segunda posição, temos aquele que dispensa apresentações, Detective Conan. Além do pequeno colab com o elenco de Keisatsu Gakkou-hen – Wild Police Story a série divulgou nesta edição mais novidades sobre seu card game.
Fico perdidinho na hora de comentar as novidades da série, toda vez que Conan retorna é com filme novo saindo, jogo, musical, desfile de moda, teatro na Turquia, restaurante universitário, é uma infinidade de coisas que nem sei como apresentar ou o que apresentar. Mas é isso, além do mistério envolvendo os acionistas de Wall Street no capítulo da semana, também tivemos mais cartinhas do jogo da série anunciadas.
Na posição seguinte temos MAO, em mais uma semana onde o menino Souma é feito de saco de pancadas. Rumiko adora pegar alguns dos seus personagens pra cristo, maltrata eles até não dar mais, quando acontece nas comédias fica tudo bonitinho e engraçado, mas quando o foco é no drama/ação chega a ser deprimente ver tanta humilhação.
Sobre suas vendas, a série conseguiu vender 17 569 cópias nos primeiros 7 dias, e deve administrar mais uma vez, com imensa tranquilidade, sua média de 30 mil cópias mensais. Logo na sequência surge a pequena pérola Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu. Comentei que seria cada vez mais natural encontrar Momose na parte inicial da revista, uma semana depois a série já aparece super bem colada, ao lado dos principais nomes da lineup.
A média de leitores de Momose é altíssima, o nível de engajamento é constante, e o apoio editorial parece cada vez mais sólido. O seu primeiro volume já tem data marcada, dia 18 de dezembro. A história não tem página colorida planejada para a edição seguinte, mas deve receber uma na edição #3 ou na seguinte, para justamente divulgar seu encadernado. Projeto umas 6 mil cópias na primeira semana.
Capa do Volume #1 de Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu.
Na quinta posição temos Ryuu to Ichigo, que encerrou sua primeira semana com 4 924 cópias vendidas. A série teve uma pequena queda, já que o volume anterior chegou a vender 5 623 cópias em 6 dias. Natural para uma série velha perder leitores, acaba não importando muito, principalmente por Ichigo já ser uma história bem querida pelo editorial.
Outro queridinho é Mizuporo, que novamente apresentou um desempenho ridículo nas suas vendas, 1 143 cópias em 7 dias, dá pra comprar a ração do cachorro e só. De nada importa vender mal se o editorial te protege e se a revista produz outras histórias que fazem pior ainda, a estabilidade de Mizuporo segue garantida graças a imensa incompetência alheia.
Na posição seguinte e com a última página colorida da edição, Strand. A página colorida serve mais para lembrar que a série existe e só isso, já que seu primeiro volume ainda vai demorar para sair, marcado para o final de janeiro.
A série já perdeu boa parte dos seus leitores e tem um engajamento bem minúsculo, fora que os últimos capítulos serviram para polarizar ainda mais o já reduzido número de leitores. A popularidade da série não para de cair, o interesse não para de desaparecer, teremos o reflexo disso nas próximas TOCs, que devem ranquear o mangá gradualmente em posições cada vez menores.
Página Colorida de Strand
Kaihen no Mahoutsukai é o próximo da lista, em uma semana padrão, pouco movimentada e sem tantas novidades. Os fãs da Yellow Tanabe garantem ao mangá um satisfatório número de leitores, mas a série sente uma dificuldade enorme em alcançar um novo público. Com seu ritmo constantemente morno, dificilmente veremos essa reversão.
Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi e Maou-jou de Oyasumi são os próximos da lista, sem muita novidade para a semana, sem muitas preocupações também, apenas curtindo o fim de ano. Na décima primeira posição temos Utsuranin desu, que também concluiu uma boa primeira semana de vendas. A série vendeu 3 460 cópias em 7 dias, um número certamente pequeno, mas que representa um aumento de 36% em comparação a seu volume anterior.
A série segue numa crescente contínua, e parece longe do seu limite. Basta conciliar sua qualidade com o apoio editorial que a série promete manter o bom ritmo no lançamento do seu terceiro volume. Após duas semanas de descanso temos outro importante nome da nova geração da Sunday, Ogami Tsumiki to Kinichijou. A série retoma com mais um capítulo do seu festival escolar, que será também o tema da capa do seu novo volume, lançado no final do mês. Teremos um novo aumento ou a série vai se manter estável? Descobrimos daqui a três semanas.
Tonikaku Kawaii e Red Blue são os próximos da lista, ambos sem muitas novidades para a semana, fora a divulgação dos seus novos volumes, que assim como todos os outros, serão lançados no meio de dezembro.
Komi-san wa, Komyushou desu aparece na décima quinta posição, com um capítulo bem mais bonitinho e tranquilo, para limpar um pouco a memória do diabólico capítulo anterior. Na décima sexta posição temos o glorioso Ichika Bachika, o pior mangá lançado nos últimos anos.
A única utilidade da série vem sendo a de unir os haters, é absurdo abrir a caixa de comentários de cada capítulo, só se encontra piadas e xingamentos sobre a narrativa, enredo, personagens, arte, tudo que for possível é criticado, o mangá tá sempre levando paulada. Cancelar Ichika será um ato de piedade e compaixão.
Capa do Volume #4 de Ogami Tsumiki to Kinichijou.
Na 17ª posição temos Maiko-san Chi no Makanai-san, a história sinônimo quando o assunto é compaixão, ou só paixão. Mais um mangá com volume programado para o dia 18 de dezembro, esse que pode muito bem ser o seu penúltimo. Fico triste só de pensar.
Dando uma escapadinha do bottom temos Rock a Rock, na décima oitava posição. Em dia de casa cheia sobra espaço para essas aventuras longe do fundão da revista, mas não se enganem, nada mudou, e Rock a Rock segue no corredor da morte. Diferente de Shibuya Near Family , que é o café com leite, pode ficar na primeira ou na última posição, não importa em nada para sua sobrevivência.
Kouji Kumeta é uma lenda da indústria que, enquanto quiser desenhar seu mangá, ele vai desenhar esse mangá. Logo após, temos o enigma Te no Geka, que ora parece estar em risco de cancelamento, ora aparece como um mangá blindado pelo editorial. A série ficou por três semanas em hiato, tinha até me esquecido da sua existência; temos que observar o seu comportamento daqui pra frente.
Na posição seguinte temos Hello Work Monsters, que junto com Rock a Rock, caminha rumo ao cancelamento. Com outra posição terrível temos Himeru Kokoro no zen himitsu, que mais uma vez aparece no bottom da revista. Para se salvar, Himeru terá que torcer para a nova leva de estreias ser reduzida, com no máximo 2 mangás novos.
Se for decidido pelo encerramento de 3 ou 4 histórias, é provável que ela faça parte do elenco de despedidas. Por fim, temos o famigerado Tatari, com a última posição da revista. A série teve a pior estreia do mês, com seu último volume vendendo 1 317 cópias em 7 dias. O editorial ficou tão puto que decidiu jogar a série logo pro fundo do poço, para tentar esconder sua vergonha.
Mas de nada adianta, já que na semana que vem a série aparece lá no top 5, aleatoriamente, e mais tarde vai ganhar alguma página colorida por zero motivo. Não busquem entender Tatari, apenas sintam.
E é com isso que me despeço, mais uma semana concluída, mais uma TOC encerrada. Vejo vocês na próxima semana, adiós.