Para quem não conhece a Jump GIGA é uma revista trimestral da Shonen Jump no qual é lançado One-Shot dos principais autores do departamento, além também dos capítulos de Black Clover e gadgets das séries da revista. Eu tenho um desejo pessoal de retornar a comentar sobre a revista, já que é uma revista que eu gosto bastante e nos ajuda a descobrir novos talentos para a Weekly Shonen Jump.
Nessa análise eu irei trazer 5 One-Shot dessa edição, escolhidos de um modo no qual podemos ter uma divisão interessante de One-Shots em cada matéria. Na próxima parte irei trazer os outros 6 One-Shots, incluindo o do autor de Ruirui Senki, e irei concluir a análise com uma terceira parte com 7 One-Shots, assim cobrindo todos os 18 One-Shots lançados nessa edição. Esse aumento gradual serve justamente para testar a recepção de vocês.
Os One-Shots das últimas páginas da revista (Relançamentos e Histórias Curtas, com 8 páginas), serão avaliados caso os três primeiros deem certo. Também irei postar cinco imagens por One-Shot, para assim vocês terem uma ideia sobre o conteúdo de cada mangá. Será uma imagem de introdução e quatro logo após explicar a história. Por questão de direitos autorais, não irei postar mais dessa cinco imagens, já que elas servem somente para uso de crítica e para assim poder avaliar corretamente a obra artistica, e não para divulgar na internet o trabalho dos autores.
01 – Mikagi Frontier (de Yamada Kon)
História: Mikage Frontier é um mangá de aventura, ação e sobrevivência ambientado em um mundo no qual uma mutação alterou o tamanho dos seres vivos, principalmente plantas e insetos. A protagonista é uma garota que trabalha no extermínio desses insetos gigantes, que se tornaram uma praga perigosa para os seres humanos. A missão do One-Shot é justamente destruir um inseto que parece uma grande larva.
Contudo, ela é atacada, escorrega, bate a cabeça e desmaia, sendo resgatada por uma mulher que vive tranquilamente sozinha perto do inseto. As duas têm um diálogo sobre viver em um mundo pós-apocalíptico, onde a morte está sempre próxima. Após a conversa, a garota retorna para enfrentar o monstro. É nesse momento que temos uma surpresa: a mulher que resgatou a protagonista implora para que ela não mate o inseto. Ela explica que, na verdade, acredita que aquele inseto é a reencarnação de sua mãe, ou algo semelhante.
Sua mãe morreu exatamente no local onde o monstro está, e esse inseto construiu um nicho no corpo dela (como é muito comum entre insetos, diga-se de passagem). Agora, a mulher acredita que aquele monstro é o que restou da mãe. A história se encerra de forma triste, já que um helicóptero militar da organização da protagonista chega e simplesmente elimina a grande criatura.
Crítica: É um bom One-Shot que utiliza uma estrutura bem conhecida de “monstro amado por um ser humano”. A ambientação é interessante, a protagonista é muito simpática, e a arte é espetacular. Com uma quadrinização linda, quadros impressionantes e um traço único, no qual os personagens têm olhos vivos e expressivos, Mikage Frontier é um grande título para abrir a revista, mostrando que Yamada Kon tem grandes chances de, cedo ou tarde, lançar uma série na revista.
Talvez não seja com Mikage Frontier, talvez não seja com outro One-Shot que o autor lançou nesta mesma edição, mas está bem claro que os editores estão planejando serializar o autor nos próximos três anos (2025, 2026 ou 2027).
NOTA: 4 / 5
Autor & Editor
INFO: Yamada Kon é um autor novato que ganhou destaque ao vencer a 83ª edição do Jump New World Manga Award este ano com seu segundo one-shot dessa GIGA, Somnia-b. Mesmo estando na GIGA, você pode ler esse segundo One-Shot gratuitamente na J+, clicando AQUI. Notavelmente, Yamada Kon terá dois one-shots publicados na revista, indicando que os editores estão empenhados em transformá-lo em uma das novas serializações. O seu hobby é desenhar peixes e seu mangá favorito é SKET DANCE. Seu editor é Ikeguchi, que ingressou na revista em 2023 e assumiu, logo após a serialização, o mangá Choujun! Choujou-senpai. Tanto Ikeguchi quanto Yamada Kon são inexperientes, já que nenhum dos dois lançou uma série até o momento.
02 – Framed Requiem (de Esaka)
História: Framed Requiem é um One-Shot de exorcismo de um autor já conhecido na GIGA, Esaka. A história começa com a protagonista tentando se tornar uma exorcista. Contudo, um demônio que a possui não permite que ela realize seu trabalho corretamente (ele fica flutuando atrás dela), e ela não consegue se livrar dele. Assim, ela encontra um “Framer Exorcist”, que tem a habilidade de emoldurar demônios como quadros.
Nas primeiras páginas, a história evolui com vários momentos engraçados entre a protagonista e o “Framer Exorcist”, no qual ele mostra sua coleção de quadros com demônios e também revela que guarda armas dentro deles, como uma serra elétrica e espadas. O objetivo é apresentar o “Framer Exorcist” como alguém louco e obcecado por emoldurar, ao ponto de querer emoldurar até mesmo as reações da protagonista.
Após uma rápida sequência de ação, na qual emolduram mais um demônio, a protagonista explica sua história e o motivo pelo qual quer se livrar do demônio: ela sempre atraiu uma grande quantidade de demônios, mas sua mãe, que era uma exorcista (e freira), sempre a protegeu. Um dia, elas foram atacadas por um demônio supremo, e sua mãe morreu defendendo-a. Desde então, ela é perseguida por esse demônio irritante que não a permite se tornar uma exorcista como a mãe.
Depois de ouvir a história, o Framer decide emoldurar o demônio que possui a protagonista. Contudo, ela é imediatamente atacada pelo demônio supremo que tentou matá-la no passado. Descobrimos que o demônio a estava seguindo todo esse tempo e só não conseguia possuí-la porque seu corpo já estava ocupado por outro demônio.
O Framer Exorcist, juntamente com o demônio que antes possuía a protagonista (que se liberta da moldura com a força de sua vontade), lutam contra o demônio supremo, derrotando-o e emoldurando-o. A protagonista logo percebe que o demônio que sempre a possuiu era, na verdade, sua mãe, que a protegia. Em um momento emocionante, ela libera a mãe, permitindo que ela finalmente parta para o outro mundo, agora que o demônio supremo foi derrotado.
Crítica: Não posso negar que estou tão cansado de mangás de exorcismo e possessão que ao perceber que “Framed Requiem” também seria sobre isso, bateu um sincero desanimo. Lendo o mangá percebi que o autor é competente com a comédia, contudo, mesmo assim não entrega nada que acabe se destacando até mesmo dos vários cancelados do gênero. A ideia da emoldura não traz um diferencial que para mim justifique a serialização
A arte do autor é boa, mas ainda é inconstante, variando entre quadros lindíssimos a quadros decepcionantes, por isso também nesse ponto para mim o autor ainda tem bastante a evoluir. No geral, Framed Requiem não é um mangá ruim e não me surpreenderia se virasse série olhando o padrão atual da revista, mas precisaria de capítulos bem melhores que esses para se tornar um sucesso, na minha humilde visão.
NOTA: 3 / 5
Autor & Editor
INFO: O autor Esaka ganhou a 69ª Jump New World Manga Awards de Dezembro 2022 (no qual o jurado era o autor de Sakamoto Days), com o One-Shot que vocês podem ler gratuitamente clicando AQUI. Essa não é a primeira vez que ele participa da Jump GIGA, já que também lançou um One-Shot na Jump GIGA WINTER 2024, no começo desse ano. O seu mangá preferido é Mogura no Uta. O seu editor é experiente Asai que já lançou sucessos como Mashle, Kill Blue e Nue no Onmyouji, além de ter lançado nos últimos dois anos: Hakutaku e Green Green Greens também.
03 – Oolong no Kuni Tori Monogatari (Jondon)
História: O mangá é ambientado em 3.000 anos atrás, em um universo onde seres humanos e demônios conviviam, e os seres humanos estavam criando os primeiros países. É justamente nessa realidade que uma princesa guerreira que irá viajar até o Ninho do Dragão para encontrar uma terma mistíca que pode curar a doença do seu pai. Contudo ela não acredita ainda ser capaz de salvar o pai, assim é invocado “Oolong”, um poderoso vilão e mago que no passado tentou controlar o reino através de uma rebelião, para possa ensinar a ela o “Kango”, uma magia especial do One-Shot.
Após uma interação divertida no qual Oolong se emociona com a história da princesa, decide ensinar ela a magia, caso ela passe por três desafios: O primeiro é derrotar o demônio do mercado. O segundo é destinguir verdadeiros e falsos aliados.
Antes de completar o segundo desáfio, o protagonista revela a verdade para a princesa: Ele já tinha sido chamado pelo pai dela para curar uma doença, mas a doença da filha. Na verdade, terma mística transferiu a doença da princesa para o rei, o pai dela. A princesa assim começa a chorar, mas um dos seus soldados a convence mesmo assim procurar a terma, e com seus soldado, a princesa parte em direção ao local mistíco. Chegando nele, acaba sendo traída por um dos seus soldados, que na verdade é um demônio. O soldado mata o capitão da guardia da princesa e a captura.
É nesse momento que reaparece Oolong, que conversa sobre o segundo desafio e pergunta se ela está arrependida: Ela diz que não se arrepende de ter confiado no seu capitão, que se sacrificou por ela, mas implora para ele reverter a situação, pois agora todo o reino está em risco. Assim, ele decide reverter a situação se a princesa aceita ser esquecida por todo mundo (mas ela mantém as memórias): Ela aceita, se tornando somente uma pessoa qualquer do reino.
Nessa nova realidade ela vive nas ruas, mas mesmo assim tentando ajudar o seu povo. Se passam cinco anos até quando Oolong a reencontrar ajudando orfãos, e assim, ele avisa que ela passou pelo terceiro desafio, provando também ser uma pessoa honesta, uma líder que o reino precisa. Oolong reverte a sua magia, e volta para quando ela tinha sido traída, dando uma habilidade sobrenatural para ela derrotar todos os demônios.
A princesa derrota os demônios, salva a sua nação e ao mesmo tempo o seu pai (o rei) morre sorrindo, sabendo que a sua filha se tornou uma heroína nobre. A princesa é venerada nas últimas paginas do One-Shot, que termina alegremente.
Crítica: Sim, realmente aconteceu muita coisa nesse One-Shot. Oolong é uma história interessante, ambientado em um mundo de fantasia, mas que certamente lembra a China Antiga, por isso tem um charme diferente em comparação aos demais One-Shot dessa GIGA. Eu realmente gostei bastante da leitura, e também do roteiro, que parece realmente sair diretamente um conto imperial. Esse elemento acabou sendo a principal qualidade da série, também seu maior problema, já que One-Shot acabou tendo informações até demais, com uma estrutura previsível. A arte do autor também me agradou bastante, e conseguiu entregar várias cenas interessantes, contudo não brilhou quanto dos outros autores precedentes.
Não vejo essa história se tornando série, mas vejo também se tornando base para uma série interessante, ambientada no mesmo mundo. Eu apoio a serialização, mais do que Framed Requiem.
NOTA: 3.5 / 5
Autor & Editor
INFO: Jondon, nascido no dia 3 de Janeiro de 2000 (por isso tem quase 25 anos), é um autor que possívelmente já estava em edições passadas, já que tivemos um “Jondon” lançando um One-Shot na Jump GIGA Winter de 2021 (intitulado de Allezz!!). Os seus principais hobbies são jogos de estratégia/simulação, e suas obras preferidas são: JoJo, Kaiji e Golden Kamuy. O autor ganhou uma menção honrosa no 99ª Tezuka Awards, premiação organizada pela Shonen Jump. O seu editor é experiente Asai que já lançou sucessos como Mashle, Kill Blue e Nue no Onmyouji, além de ter lançado nos últimos dois anos: Hakutaku e Green Green Greens também.
04 – Tamaki no Nagai Outro (Akira Kurokawa)
História: Tamaki no Nagai Outro conta a história de um vocalista de uma banda fictícia chamada “The Pilots”. O mangá começa justamente com o The Pilots ganhando o prêmio de música do ano em uma das principais premiações japonesas. Após a premiação, o vocalista recebe uma mensagem de uma antiga amiga do colégio que queria vê-lo. Contudo, essa amiga é, na verdade, uma antiga paixão do vocalista, musa de muitos dos seus sucessos.
No reencontro, a garota pede para o vocalista cantar no casamento dela, o que o deixa simplesmente chocado, e, em uma reação impulsiva, ele diz que é impossível por questões contratuais. Após esse encontro, o vocalista reflete sobre nunca ter revelado o seu amor, mesmo que a garota sempre tenha estado presente no início da banda, motivando cada membro e acompanhando todos os ensaios. Sem ela, sem suas palavras de apoio, a banda nunca teria chegado onde chegou.
Através de flashbacks e reflexões, seguimos toda a melancolia do protagonista, e como essa mesma melancolia é a razão do seu sucesso. E assim, quando ele está prestes a ter uma explosão de raiva, recebe outra ligação da garota, que pede novamente para ele tocar no casamento, já que o The Pilots é a razão que uniu ela ao futuro marido. Após refletir sobre como ela esteve ao seu lado, ele decide cantar no casamento.
Sem revelar a ninguém, começa a compor, juntamente com sua banda, uma música para o casamento: a “melhor música da sua carreira”, uma canção que demonstrará toda a gratidão que ele sente por ela. Durante a composição, seguimos os sentimentos e pensamentos do vocalista novamente, até o clímax do capítulo, quando ele canta a música no casamento, deixando a garota chocada, como se finalmente tivesse entendido, simplesmente pela intensidade da música, o sentimento que o vocalista nutria por ela.
O mangá termina justamente com ambos seguindo suas vidas, com ele continuando a compor mais e mais músicas, agradecido por tudo que ela o ajudou a conquistar.
Crítica: Tamaki no Nagai Outro tem alguns problemas ainda no traço do autor, que poderia ser considerado, por leitores mais “casuais”, insuficiente para o nível da revista. Contudo, mesmo com certas limitações na técnica, eu sinceramente acho que Tamaki no Nagai Outro é um mangá emocionante, tanto pela narrativa espetacular quanto pelos quadros desenhados, que são de grande impacto visual.
O autor consegue transmitir muito bem os momentos de intensidade musical e fazer com que as explosões sentimentais do vocalista sejam sentidas simplesmente olhando a página. É algo espetacular e que, em um determinado momento, me emocionou sinceramente. É uma obra narrativamente muito bem construída. Porém, acredito que a história se aproxima muito mais de mangás que leio na Shonen Jump+ ou em revistas como Big Comic Original do que de uma obra lançada na Weekly Shonen Jump. Por isso, eu não sei se Tamaki no Nagai Outro conseguiria se tornar um sucesso, mas, caso os editores decidam apostar, seria realmente uma aposta muito ousada.
NOTA: 4 / 5
Autor & Editor
INFO: Akira Kurokawa, nascido no dia 8 de Setembro de 1999 (25 anos) em Hiroshima, é o quarto autor que iremos avaliar nessa parte. Ele venceu (Menções Honrosas) em Dezembro de 2021, o 57ª Jump New World Manga Awards, com o One-Shot que você pode ler AQUI. Tabata Yuuki acabou sendo jurado dessa edição de uma das principais competições da revista, e após essa vitória, o autor lançou vários One-Shots. tanto na Shonen Jump Plus, como esse AQUI, quanto também na Jump GIGA Winter de 2024. O autor tem uma conta no Twitter, que você pode seguir clicando AQUI. O seu editor é Imamura, responsável pelo lançamento da obra Kagurabachi, no qual ele é editor até hoje.
05 – Saber’s High (Chisei Kasajima)
História: Seguimos Akou, um jovem bombeiro de 23 anos com grande habilidade física e concentração. Ele é apresentado realizando um treinamento com alta precisão e conseguindo salvar um dos seus colegas que estava prestes a desmaiar de exaustão e cair da plataforma de treinamento.
Tudo muda na vida do respeitado protagonista com a chegada de um novo bombeiro ao departamento. Esse novo colega age de forma impulsiva, jogando-se para salvar as pessoas sem pensar nas consequências. Isso incomoda o protagonista, que age de forma mais metódica justamente por causa dos seus traumas passados com a perda de uma pessoa querida. O protagonista chega a dizer que seu colega de trabalho é “um daqueles que morrem jovens”.
A história, no geral, gira em torno do conceito: “Existem vidas de profissionais que se perdem tentando salvar a vida dos outros” e o valor dessas vidas. Na primeira metade do One-Shot, o foco está no contraste entre os dois personagens durante o treinamento, com personalidades e abordagens diferentes. Essa parte se encerra com o protagonista explicando como a perda do seu superior (que ele considerava um herói) mudou sua visão sobre o ato de salvar vidas.
A segunda parte ocorre durante uma missão em que uma explosão em uma casa deixa os bombeiros com a tarefa de resgatar as pessoas lá dentro. A operação segue normalmente até que o chão desaba, e tanto uma criança quanto o bombeiro impulsivo caem nos escombros cheios de fumaça tóxica. Vendo os dois presos, o protagonista entra em um dilema: “Devo arriscar minha vida para salvar meu companheiro e a criança?”
Assim, após lembrar o ato heroico do seu superior morto e de todos os bombeiros que o salvaram quando ele era apenas um adolescente, ele decide se jogar no buraco. Utilizando seu conhecimento e técnica, consegue alcançar a dupla que estava recolhida em um canto no meio do incêndio. O autor faz várias montagens do momento heroico para criar uma atmosfera de clímax durante a ação.
Com a ajuda do protagonista, todos acabam sobrevivendo. Os dois personagens tornam-se amigos, mesmo que o protagonista ainda não goste totalmente da personalidade impulsiva do colega. No final, tiram uma foto com a criança, que passa a admirar os bombeiros como grandes heróis.
Crítica: Não é o primeiro shonen que leio sobre bombeiros, já que entre os anos 70 e 90 esse gênero era bem mais comum. Contudo, é sempre legal ver autores recuperando esse gênero clássico: os shonens dos heróis da vida real. Avaliando o mangá por si só, ele não traz nada inovador e segue uma narrativa bem “normal”, lembrando bastante os episódios pilotos de várias séries de TV sobre policiais, bombeiros ou paramédicos. A arte varia entre momentos realmente bem desenhados e outros mais simples, com páginas mais estáticas. O autor não atinge o nível dos melhores artistas da edição, mas também não é ruim nesse quesito.
Acredito que esse é um daqueles One-Shots bem úteis para mostrar o potencial do autor em propor histórias diferentes, mesmo que essa história precisasse passar por várias alterações para funcionar na Weekly Shonen Jump – como a redução da idade do protagonista para algo entre 18 e 20 anos. Eu defendo que nem tudo na revista precise ser ambientado na escola, mas é necessário ter um protagonista que dialogue mais com os adolescentes. Por isso, um jovem que acabou de sair da escola e começou a carreira como bombeiro talvez tivesse maior chance de sucesso. Saber’s High não é o destaque da edição, e, sinceramente, eu não o colocaria como prioridade, mas gostaria de ver mais trabalhos desse autor.
NOTA: 3 / 5
Autor & Editor
INFO: Kasajima Chisei, que vocês podem seguir no Twitter clicando AQUI, é um autor novato que pelo que pesquisei está estreando na Jump GIGA, mesmo que já tenha lançado um One-Shot na Shonen Jump Plus em 2022 (AQUI). Após muita dedicação, estudo e vários manuscritos rejeitados, ele chegou ao resultado que pudemos acompanhar nessa Jump GIGA. O seu hobby preferido é dirigir e seu mangá preferido é Nige Jouzu no Wakagimi, conhecido no ocidente como The Elusive Samurai. O seu editor (Azuma), por coincidência, trabalha justamente com The Elusive Samurai, além de ter lançado Two on Ice e Fabricant 100.
Parte 2 – 09/12
UNBOXING DE UMA SHONEN JUMP LENDÁRIA
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