Jump SQ. #11 (04/10/2024):
Shin Tennis no Ouji-sama c430-432 (Capa e Páginas Coloridas Iniciais)
Houkago no Ouji-sama c187
1 – Phantom Busters c15
Owari no Seraph c141 (Página Colorida, Aniversário de 12 anos)
2 – World Trigger c246-247
3 – Akanabe-sensei wa Tereshirazu c21
4 – Dark Gathering c65
Taki no Machi to Mushi Ou (42 páginas, One-shot de Nariya)
5 – Oshi wo Katachi ni suru Shigoto c19-20
Kemono Jihen c94 (Página Colorida)
6 – Gokurakugai c21
7 – Show-ha Sho-ten! c34
8 – Sensou Kyoushitsu c28
9 – Masuda Kousuke Gekijou Gag Manga Biyori GB c183-184
Kawaisugi Crisis c121-122 (Página Colorida, Aniversário 5 anos)
Ecchi na Hicchi!! Bishoujo ga Artist (26 páginas, One-Shot de Dameko)
Ookami Otoko to Nurikabe-chan c25-26 (Página Colorida, Aniversário de 1 ano)
10 – Kodomo no Kuni c11 (FIM)
Ausentes: Ao no Exorcist c153, Kono Oto Tomare! c138, Rurouni Kenshin -Meiji Kenkaku Romantan・Hokkaido-hen- c61 (Hiato), Yuukoku no Moriarty c77 (Hiato)
‘
Jump SQ. #12 (01/11/2024):
Capa: Kemono Jihen c95
Página Coloridas Iniciais: Ame to Umi c01 (nova série de Yamagata Atsuka)
Páginas Coloridas: Shin Tennis no Ouji-sama c433; Gokurakugai c22
Aqui estamos, e para quem não conhece a Jump SQ, a sua TOC é levemente diferente: enquanto sim, tendem a manter séries não populares nas últimas páginas, é bastante comum também colocarem algumas séries populares para trazer uma maior diversidade à leitura da revista. Isso torna a análise da TOC da revista um pouco mais complicada, já que temos que avaliar várias questões além da pura posição.
É por isso que a análise de revistas mensais acaba sendo diferente: Eu, Leonardo Nicolin, me dedico mais a comentar as novidades do mês e também a situação geral das séries em perigo, ao invés de me concentrar em cada mangá da Line-Up (Acredite, não teríamos muito o que comentar toda semana). É também por isso que gosto de esperar sair o resultado das vendas dos volumes para escrever a TOC. Sem mais delongas, vamos analisar a Jump SQ.
Este mês tivemos capa e página colorida inicial para Shin Tennis no Ouji-sama. Esta é literalmente a terceira capa que a obra recebeu este ano (25% das capas totais do ano foram para Tennis no Ouji-sama) e mostra como os editores ainda estão apoiando a obra, principalmente com a nova temporada do anime que estreou agora em outubro. Para quem não conhece, Tennis no Ouji-sama é um mangá de tênis que foi lançado na Weekly Shonen Jump entre 1999 e 2008. A obra teve uma importância enorme para o gênero, sendo essencial para a popularização do mesmo e também para a criação de novas fórmulas que agradam esse público.
Shin Tennis no Ouji-sama é a continuação da obra da Weekly Shonen Jump e é um dos mangás com mais capítulos lançados na Jump SQ, perdendo somente para Gag Manga Biyori (contando todas as suas partes). Mesmo com 25 anos de vida, continua sendo um grande sucesso, ganhando adaptações em anime e mantendo boas vendas (acima de 40 mil cópias por volume) até hoje. Shin Tennis no Ouji-sama não é um pilar da Jump SQ, sendo essa vaga destinada para Ao no Exorcist, World Trigger e Rurouni Kenshin (em hiato), mas é uma obra importante.
Antes de irmos para as principais posições, também tivemos nesta semana alguns aniversários. Owari no Seraph comemorou 12 anos de vida – a série é um dos maiores sucessos da Jump SQ, vendendo acima de 40 mil cópias por volume. Está longe do ápice, quando já teve vendas bem maiores, contudo, continua sendo um ótimo resultado para a revista, já que, para ser cancelado na Jump SQ, um mangá deve vender menos de ~3 mil cópias por volume, algo que Owari no Seraph nunca vai alcançar.
Outro mangá que está comemorando aniversário é Kawaisugi Crisis, que já recebeu um anime. A obra vende entre 1.500 e 3.000 cópias por volume, mas como é uma comédia, é considerado um resultado aceitável – provavelmente a obra tem uma ótima recepção entre os leitores que leem o capítulo, mas não compram os volumes -. Não é nada de espetacular, mas mesmo com um sucesso modesto para os padrões da revista, conseguiu alcançar incríveis 5 anos de vida.
Em primeiro lugar tivemos Phantom Busters, que continua sendo a série de 2023 mais promissora da revista. Não é segredo que a revista tem dificuldades reais em encontrar novos sucessos, basta ver que a grandíssima maioria dos mangás que vendem acima de 30 mil cópias não foi lançada nesta década. Mas tem dois que são realmente muito promissores: Phantom Busters, que se continuar subindo em vendas pode vender entre 30 ~ 50 mil cópias, e Gokurakugai, que, se não fosse a saúde frágil do autor, certamente estaria vendendo acima de 100 mil cópias.
Para quem não conhece, Phantom Busters é um mangá shonen com grande apelo feminino que une comédia e sobrenatural. A obra conta a história da aventura de quatro estudantes que tentam investigar e derrotar espíritos malignos. Com vários quadros divertidos e, principalmente, uma interação bem sugestiva dos personagens principais, a obra conseguiu viralizar este ano no TikTok, com um edit que mostra os protagonistas masculinos de um modo sexy e atraente. Com esse edit (que depois gerou outros parecidos), a obra passou de menos de 5 mil cópias para vender acima de 30 mil, tornando-se o segundo mangá mais promissor da revista atualmente.
Em segundo lugar tivemos World Trigger, que, após a transferência da Weekly Shonen Jump, não só se estabeleceu como o principal mangá da Jump SQ, tornando-se o “ONE PIECE” da revista, como também é atualmente um dos dez mangás que mais vendem no mercado (vendas por volume). Os novos volumes de World Trigger vendem acima de 380 mil cópias em 10 semanas, um resultado espetacular que mostra a força da obra. World Trigger consegue vender mais que mangás de grande sucesso como Shangri-La Frontier, Chainsaw-man, Hanako-kun, Dragon Ball Super e muitos outros.
Em sexto lugar tivemos Gokurakugai, que, como comentei, na minha opinião, estaria vendendo acima de 100 mil cópias se não fosse a saúde frágil do autor, o que infelizmente diminui o impacto comercial da obra. Certamente nunca teremos certeza do que eu disse, mas parto da suposição de que, sem os hiatos e problemas de saúde, Gokurakugai estaria lançando mais volumes e sendo mais vezes capa da revista, tendo assim mais material promocional para ser divulgado. O autor raramente recebe capa justamente por sua saúde frágil e por não conseguir desenhar muitas páginas coloridas. É uma pena, pois Gokurakugai está no TOP 5 dos mangás shonen sem anime que mais vendem no mercado atualmente.
Em oitavo lugar tivemos Sensou Kyoushitsu, que muitas pessoas no ocidente gostam, mas tem vendas problemáticas, dificilmente superando 3 mil cópias nos novos volumes. Mas como a série, mesmo com vendas consideradas fracas para um mangá que não é de comédia, consegue sobreviver? Primeiro que a única revista que cancela todos os mangás que vendem abaixo de 5 mil cópias é a Weekly Shonen Jump. Nas demais, um mangá que vende como Sensou Kyoushitsu sempre tem chances de sobreviver, principalmente quando tem uma boa recepção entre o público votante dos cartãozinhos. Sensou Kyoushitsu parece ter uma recepção boa o suficiente para sobreviver por pouco ao cancelamento em todas as levas, vivendo no limite.
Em último lugar tivemos Kodomo no Kuni, que, como comentei nas análises dos meses anteriores, certamente seria cancelado. Sua recepção acabou sendo negativa e era questão de tempo até os editores cortarem a obra da revista. No lugar dela, teremos a estreia de duas novas séries: “Ame to Umi”, que parece ser uma obra mais voltada ao SLICE OF LIFE, e “Gilded Enemy”, que parece ser mais voltada para a ação. Deixarei a imagem de promoção dos dois logo abaixo.