Novidades do anime de Mikadono, a primeira semana dos volumes de Setembro e a continuação da luta contra o cancelamento.
TOC Weekly Shonen Sunday #44 (25/09/2024)
Capa: Shogenji Yoko (Hinatazaka46)
Maou-jou de Oyasumi c377 (Página Colorida de Abertura)
02 – Kaihen no Mahoutsukai c03
03 – Major 2nd c288
04 – Sousou no Frieren c134
05 – Komi-san wa, Komyushou desu c483
06 – Maiko-san Chi no Makanai-san c314
MAO c245 (Página Colorida)
08 – Ryuu to Ichigo c209
09 – Tonikaku Kawaii c288
10 – Shibuya Near Family c108
Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi c131 (Página Colorida)
12 – Kaiten no Albus c19
13 – Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu c08
14 – Ichika Bachika c04
15 – Strand c04
16 – Red Blue c125
17 – Utsuranin desu c25
18 – Himeru Kokoro no zen himitsu c18
19 – Te no Geka c59
20 – Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari c358
21 – Tatari c66
22 – Hello Work Monsters c20
23 – Rock a Rock c24
24 – Tokachi Hitoribocchi Nōen c324
Ausentes: Ogami Tsumiki Ki nichijou, Mizuporo, Detective Conan, Magic Kaito (hiato), Ad Astra Per Aspera (hiato).
Uma boa noite, jovens leitores. Estamos, mais uma vez, de volta. Isso mesmo, estamos de volta para mais uma edição da melhor revista de mangás do planeta Terra. Quais são as novidades da semana? E os condenados da hora? Quem sobrevive, quem morre, quem tá bem e quem tá mal, tudo isso você só descobre por aqui, na TOC da Sunday. Bora pra ela.
Na primeira posição temos o veterano Maou-jou de Oyasumi, que continua se destacando super bem. A página colorida serve tanto para divulgar seu blu-ray novo – do seu antigo anime – como também para lembrar o leitorzinho de que seu mais novo volume está à venda. 17 193 cópias vendidas nos cinco primeiros dias, e o mangá deve encerrar o seu primeiro mês por volta das 40 mil cópias. Bons números para um mangá tão idoso, mostrando que como sempre, os veteranos continuam no comando da revista.
Na segunda posição encontramos Kaihen no Mahoutsukai, com seu pior capítulo até agora. E quando digo pior capítulo não quero que confundam com um capítulo necessariamente ruim, apenas um capítulo fraco em relação aos dois excelentes capítulos anteriores. O mangá parece cada vez mais decidido a expandir sua lore através das muralhas de texto e das muralhas do próprio castelo, já que a exploração do seu mundo foi substituída por uma exploração dos interiores da residência do protagonista, ou seja, mais um empecilho para retardar a história.
Encontrei uma parcela considerável de leitores reclamando da quantidade de diálogos da história, e encontrei mais gente ainda reclamando disso nesse terceiro capítulo. O que continua engajando é a lembrança da imaculada estréia, que agradou tanto o leitor que os deslizes dos capítulos seguintes são perdoáveis. Yellow Tanabe precisa pisar o pé no acelerador mais uma vez para movimentar sua série e lembrar seu leitor do que prometeu e do que é capaz de criar.
Para finalizar a sessão Kaihen, acho interessante mencionar como a revista vem ‘’escondendo o ouro’’ com o mangá. Até agora a história tem somente o primeiro capítulo lançado no seu principal aplicativo online, o que obriga os interessados a comprarem a revista diretamente caso queiram acompanhar a história, e isso vem dando certo, já que a Sunday ultimamente vem tendo suas edições esgotadas bem rapidamente, mesmo em semanas sem Frieren e Conan. Ou espera três semanas pra ler de graça, ou para de ser pão duro e compra logo a edição. Boas estreias = boas vendas, quem diria.
No terceiro lugar temos Major 2nd, que continua na sua jornada da semana sim e semana não na revista. O mangá já juntou material suficiente para um novo volume, que deve sair lá pro meio do mês que vem, fora isso, sem muitas novidades para relatar.
Na quarta posição, a rainha da revista, Sousou no Frieren. O ritmo de publicação de Frieren tá cada vez mais lento, só não reclamo muito porque tivemos, pelo menos, 2 capítulos no mês, o que acabou virando muito para o histórico da série. E é óbvio que não teremos capítulo na próxima semana, logo agora que as coisas começaram a esquentar na história.
E quem já não está mais tão quente é Komi-san wa, Komyushou desu, que depois de lançar um dos capítulos mais safados do ano, resolveu aquietar um pouco e nos lembrar de que o mangá está de fato na sua reta final.
Na sequência temos Maiko-san Chi no Makanai-san, vulgo melhor mangá da história. Acho uma completa sacanagem Maiko-san não ganhar capa nem página colorida para divulgar um pouquinho mais o seu novo volume, mas a revista sabe bem que o mangá faz tanto com tão pouco que eles acabam sacaneando ele sem nem perceber, consequências de ser bonzinho demais.
Com mais uma página colorida, MAO. Seu último volume vendeu 19 633 em nove dias, e deve fechar o mês com um pouco mais de 30 mil cópias. Nada fora do comum para a mamãe Rumiko. Nada fora do comum também para Ryuu to Ichigo, que continua na sua, sem perturbar ninguém, firme como uma rocha, e com mais um volume programado para o mês que vem.
Na posição seguinte avistamos Tonikaku Kawaii, outro que estreou mais um volume na semana passada. A história vendeu 17 522 cópias em 6 dias, resultado bem modesto para uma história que já chegou a vender quase que 5 vezes esse valor. Mas tá velhinha, cansada, normal definhar com o passar do tempo, o que importa é que a história continua excelente.
Legal perceber que enquanto Maou-jou costuma vender um pouco mais que Tonikaku em cópias físicas, nos rankings virtuais Tonikaku tende a figurar sempre na frente, o que me leva crer que, no geral, a série vende um pouco mais que sua parceira de leva, não o contrário.
Com outra posição estranhíssima encontramos Shibuya Near Family, do inigualável Kumeta. Shibuya na parte inicial da revista serve para dar uma variedade maior na leitura, como também para denunciar mais ainda os afundados na TOC. Sem o café com leite sendo café com leite, a coisa piora para quem fica pra trás. Em breve chegamos neles.
Por enquanto ficamos com o décimo primeiro colocado, Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi. Nesta edição, além da bela página colorida, tivemos mais revelações do seu anime. Estúdio P.A Works será o responsável pela história, e lançamento ficou programado para o ano que vem. Ainda sem informações sobre o editor, seiyuus ou equipe de animadores, quando sair notícia nova, eu aviso.
Página Colorida de Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi
Na posição seguinte, Kaiten no Albus. O ‘’sucesso’’ de Albus é certamente misterioso, o mangá nunca desempenhou muito bem nas plataformas online, e também sofreu com críticas pesadas ao longo de sua estréia, não prometendo vender muito bem por consequência.
Quem jamais concordou com isso foi a Sunday. Albus recebeu página colorida em três dos seus primeiros 4 capítulos, e com menos capítulos recebeu muito mais destaque e páginas coloridas que todos seus rivais, juntamente com a melhor média de posições na TOC. Mesmo antes de qualquer volume alcançar as lojas, Albus já era o favorito da revista, embora o feedback geral apontasse para outros mangás bem mais promissores.
Não sei se consigo afirmar que o editorial ”previu” o ”sucesso” de Albus, acredito mais na teoria de que o mangá foi tão forçado e tão divulgado em comparação aos outros que isso acabou impulsionando a obra, de um jeito que sozinha ela não conseguiria. Na página seguinte o mangá recebe uma página colorida, e não uma qualquer, mas uma de abertura, para comemorar seu ‘’bom’’ desempenho nas vendas e alta popularidade. Serve para reafirmar o que já é bem óbvio, com força e boa divulgação, até pedra jorra água.
Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu vem logo após, e é outro que continua sendo super bem recebido. Com uma média de bons comentários e visualizações, é o maior sucesso até agora da nova leva, isso desconsiderando Kaihen, que obviamente é mais popular por vir de um artista já consolidado.
Na total contramão disso temos o glorioso Ichika Bachika, com mais um capítulo assombroso e odiado. Afirmo com total tranquilidade que o mangá já está 50% morto, e que qualquer chance de recuperação é mínima.
E eu não coloco 100% morto porque existe um fator que precisa ser sempre considerado, que é a eterna leniência da revista com mangás ruins. Não interessa vender pouco, não interessa ser uma porcaria, se o editorial decidir adotar a história, ele vai sobreviver até o fim do mundo, não tem pra onde correr.
Na décima quinta posição aparece Strand, com mais um capítulo tão recheado quanto um pastel de vento. Talvez a posição ruim seja por conta disso, mas o ritmo desse mangá tá superando o tolerável até para o leitor Sunday mais hardcore. Acho que no próximo capítulo engrena, mas eu disse isso nos últimos três capítulos, já não tenho mais tanta certeza.
Red Blue é o próximo da lista, e após uma semana de glória, o mangá já volta pra parte traseira da revista, ficando escondidinho pra lembrar que alegria de pobre dura pouco. Utsuranin desu também é outro que acostumou com o fundão, mesmo tendo um relativo sucesso e sendo o maior expoente de sua leva. Sinceramente, acho que Utsuranin merece um tratamento melhor, muito mais do que Albus. Infelizmente, não vem sendo esse o caso, e quem sou eu pra decidir alguma coisa…
Outro injustiçado ou talvez incompreendido é Himeru Kokoro no zen himitsu, que não vendeu bem e que vem sendo cada vez mais jogado para o limbo da revista. Não vai ser cancelado porque a fila é grande e tem gente fazendo pior, mas se você vende menos que Te no Geka, um mangá que já tá com um pé na cova, fica difícil te defender.
Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari tá logo ali na sequência fazendo coisas de Aozakura. Tatari e Hello Work Monsters puxam o restante do bonde da desgraça, ao lado de um querido que se esquivou bastante mas resolveu finalmente dar as caras na última posição, ele mesmo, seja bem vindo, Rock a Rock. O diagnóstico dos três é péssimo, e já chegou num ponto que o desejável agora é continuar no fundo da TOC, porque no momento que um deles sair, dificilmente vai ser para uma posição melhor, mas sim para o olho da rua. Quem vai se despedir primeiro?
Enquanto a contagem regressiva do machado não alcança sua primeira vítima, encerramos mais uma semana. Agradeço a atenção e encontro vocês na próxima. Fui. Adeus.