O segundo capítulo de Kaihen no Mahoutsukai, as vendas de Setembro e a milagrosa adaptação de Red Blue.
TOC Weekly Shonen Sunday #43 (18/09/2024)
Capa: Sawa e Yu Hokari
Red Blue c124 (Página Colorida de Abertura – Anúncio da SUPER adaptação)
02 – Strand c03
03 – MAO c244
04 – Maou-jou de Oyasumi c376
Kaihen no Mahoutsukai c02 (Página Colorida)
06 – Ryuu to Ichigo c208
Ichika Bachika c04 (Página Colorida)
08 – Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi c130
09 – Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu c07
10 – Mizuporo c39
Kaiten no Albus c18 (Página Colorida)
12 – Utsuranin desu c24
13 – Ogami Tsumiki Ki nichijou c40
14 – Maiko-san Chi no Makanai-san c313
Himeru Kokoro no zen himitsu c17 (Página Colorida)
16 – Komi-san wa, Komyushou desu c481
17 – Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari c357
18 – Tatari c65
19 – Rock a Rock c23
20 – Te no Geka c58
Hashire! Sameshima (One-shot)
22 – Hello Work Monsters c19
23 – Shibuya Near Family c107
24 – Tokachi Hitoribocchi Nōen c323
Ausentes:Major 2nd, Detective Conan, Tonikaku Kawaii, Sousou no Frieren, Magic Kaito (hiato), Ad Astra Per Aspera (hiato).
Boa tarde, meus queridos leitores. Estamos de volta para mais uma semana da nossa calorosa e espetacular Weekly Shonen Sunday. A revista parece ter se acostumado com tamanha fartura, tivemos mais uma edição bem lotada, com mais de 22 mangás presentes. O que me deixa com bastante preguiça e com ainda menos paciência para introduções bem elaboradas, então, bora logo pra TOC.
Na primeira posição da semana temos Red Blue, que finalmente revelou o seu GRANDIOSO anúncio… Que é uma adaptação live-action. Eu realmente esperava um anime, mas pelo jeito os astros se desalinharam e acabou não acontecendo, trágico. De qualquer forma, para uma história de pouco mais de dois anos, com baixas vendas e pouca prioridade dentro da revista, conquistar um live-action é certamente motivo de celebração.
Dependendo dos atores e da qualidade da adaptação, é possível imaginar que o investimento tenha sido até maior que o de um anime convencional. Quem sabe isso não boosta a série, o live-action de Maiko-san por exemplo (que tem na Netflix) é excelente e ajudou na popularidade do mangá. Toda conquista é digna, parabéns para meus amigos de vermelho e azul.
Na segunda posição, o novato Strand. O ritmo desse mangá é tranquilo até demais, eu sou um cara paciente então não me incomodo, tá interessante, mas esses três capítulos certamente poderiam ser resumidos em um único.
O mangá continua nessa pegada paciente que, por enquanto, não vem exatamente atraindo a massa de leitores da revista, mas também não chega ao ponto de desagradar muita gente. Quem acompanha quer continuar acompanhando e ver no que vai dar, mas muita gente também já pulou do barco, simplesmente porque não querem esperar por um mangá tão ‘’morno’’. Strand continua cozinhando de forma lenta e demorada, e não sei o que isso vai resultar.
MAO é o nosso terceiro colocado, e agora que tivemos a ameaça do anime de Red Blue despistada, o único real prospecto que nos sobra – por agora – é MAO. Talvez o remake de Ranma ½ abafe as chances de MAO ganhar um anime, mas se você observar bem a revista, vai perceber que não existe nenhum outro candidato real. Ou não são atrativos comercialmente, ou não possuem material suficiente, o que deixa MAO nadando em uma piscina vazia.
Um possível rival de MAO é Maou-jou de Oyasumi, que já teve seu anime lá pra 2020, mas até hoje não tivemos uma segunda temporada. Difícil e improvável esperar por uma segunda temporada a essa altura do campeonato, mas entre todas as improbabilidades, talvez essa seja uma das mais críveis. Com a segunda página colorida e com seu segundo capítulo, o já querido Kaihen no Mahoutsukai. Não consegui pegar a recepção japonesa para esse segundo capítulo, recupero o prejuízo no próximo, mas fiquem tranquilos, eu consigo transparecer a minha recepção, recepção essa que vale muito mais do que a de qualquer japonês safado. Confiem em mim.
Página Colorida de Kaihen no Mahoutsukai.
O segundo capítulo de Kaihen veio bem carregado, parede e paredes de textos, explicações do mundo, conceitos, exploração do passado do nosso protagonista e a apresentação de alguns novos personagens. Eu ainda não sei explicar se é minha predisposição a gostar do mangá ou se ele é apenas muito bom, porque mesmo um capítulo carregado de informações e papo furado me divertiu bastante. Explicações exaustivas e muros de texto sempre afastam a maioria, mas não me incomodou de maneira alguma. Vi alguns poucos japoneses reclamando disso, tanto no primeiro como nesse segundo capítulo, mas por enquanto, nada alarmante.
De qualquer maneira, outro bom capítulo, muito satisfatório acompanhar a interação dos personagens, a apresentação temática do mundo, a comédia ocasional, os mistérios, tudo funciona super bem o tempo todo. Leiam Kaihen no Mahoutsukai.
Na posição seguinte temos Ryuu to Ichigo, que continua ali, sempre bem ranqueado, na dele. Logo na sequência com mais uma página colorida, dessa vez para celebrar a SUPER POPULARIDADE (de acordo com Sunday), o glorioso Ichika Bachika.
Sempre um prazer imenso acompanhar cada capítulo desse excelente mangá, uma história que o japonesinho médio não para de rasgar elogios sempre que possível. Ichika veio para revolucionar os mangás de esporte, tem tudo para superar o legado de Tokyo Wonder Boys.
Páginas Coloridas do futuro pilar Ichika Bachika
Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi é o próximo da lista, em uma última semana no marasmo, já que na próxima teremos uma página colorida e mais algumas informações sobre seu anime. Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu é o nono colocado da vez, e estou realmente impressionado com a recepção do mangá.
Enquanto muitos mangás costumam atingir seu ápice de views e comentários no primeiro capítulo e lentamente vai decaindo, Momose vem fazendo o inverso. O mangá vem numa boa crescente, sem perder o ritmo, com cada vez mais leitores e cada vez mais elogios. Onde antes o espaço era dividido entre os que não gostavam da história, agora só sobra espaço para quem curte a série, que é a imensa maioria. Torcer para que o bom momentum seja mantido.
Mizuporo aparece na décima posição, e é só isso mesmo, continua sendo Mizuporo. Na posição seguinte temos Kaiten no Albus, que surpreendeu bastante na sua semana de estreia. Acreditei fielmente que o mangá sofreria nas vendas, mas ele estreou na posição 130 do shoseki, e conseguiu se manter na posição 230 no dia seguinte. Isso vai resultar em algo bom? De jeito nenhum, vai dar pouco mais de 1 500 cópias na semana e fim de papo. Mas para quem parecia morto e totalmente na vala, vender 3 mil cópias por mês já compra um tempo extra de vida.
Página Colorida de Kaiten no Albus
Próximos um do outro temos os dois melhores novatos da revista, Utsuranin desu e Ogami Tsumiki Ki nichijou. Utsuranin já passou a vez, mas Ogami acabou de estrear seu terceiro volume e apareceu na 23ª posição do Shoseki, superando o volume anterior mais uma vez. É a melhor classificação que o mangá já teve, o que indica mais um boost no seu terceiro volume. Quem sabe agora o mangá não alcança as 20 mil cópias no mês.
Mais um que continua muito bem é o meu querido Maiko-san Chi no Makanai-san, que vendeu 22 949 cópias em 5 dias, o que deve aproximar bastante das 40 mil cópias mensais. Quem acabou não indo nada bem na sua estreia foi Himeru Kokoro no zen himitsu, que apareceu na posição 233 do Shoseki no primeiro dia, e já caindo no seu segundo para a posição 377.
Página Colorida de Himeru Kokoro no zen himitsu
Desempenho bem decepcionante, principalmente para um mangá bem recebido. Himeru não conseguiu reter seus leitores, como também não conseguiu vender bem com a pequena e fiel fanbase que construiu. A situação preoucupa um pouco, e veremos o reflexo de seu desempenho nas futuras posições na TOC. Na décima sexta posição temos Komi-san wa, Komyushou desu, com um dos seus capítulos mais pornográficos de todos os tempos. Não sabia que a Komi poderia ser assim, mas pelo jeito, ela pode. Adorei.
Na sequência avistamos Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari, que continua sendo Aozakura. Depois dele temos o trio parada dura, Tatari, Rock a Rock e Te no Geka. Não sabemos quem, mas sabemos que um dos três, se não os três, estão com os dias contados. Quem será o primeiro da fila? Muito provavelmente será o que está pior do que todos esses, o nosso Hello Work Monsters, que não larga de jeito nenhum o fundo da revista. Shibuya Near Family não conta, ele é café com leite.
E é meio que isso. Terminamos mais uma semana, reencontro vocês na próxima. Talvez não no mesmo dia, mas sempre no mesmo local. Fui.