O incrível desempenho dos novatos, a estreia de um mangá radiante e possíveis encerramentos…
TOC Weekly Shonen Sunday #39 (21/08/2024)
Capa: Nagi Inoue (Idol)
Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu c01, c02 e c03 (Página Colorida de Estreia)
02 – Detective Conan c1130
03 – MAO c240
04 – Ryuu to Ichigo c204
05 – Te no Geka c56
Hello Work Monsters c15 (Página Colorida)
07 – Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi c126
08 – Himeru Kokoro no zen himitsu c13
09 – Maou-jou de Oyasumi c373
Araki-san ga Iu ni wa (One-shot de Mizuki Kuriyama)
11 – Kaiten no Albus c14
12 – Rock a Rock c19
13 – Tonikaku Kawaii c284
14 – Mizuporo c37
Koibami Shoujo (Capítulo Promossional, lançamento Sunday-webry)
16 – Ogami Tsumiki Ki nichijou c37
17 – Komi-san wa, Komyushou desu c478
18 – Utsuranin desu c20
19 – Red Blue c120
20 – Tatari c61
21 – Shibuya Near Family c104
22 – Tokachi Hitoribocchi Nōen c319
Ausentes: Sousou no Frieren, Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari, Major 2nd, Maiko-san Chi no Makanai-san, Magic Kaito (hiato), Ad Astra Per Aspera (hiato).
Boa tarde, caros leitores. Lembram de mim? Se sim, sejam mais uma vez bem-vindos à nossa querida Shonen Sunday. Após uma semana de pausa que durou uma eternidade, a revista resolveu compensar esse tempo perdido com bastante conteúdo. Vamos para as novidades.
Na primeira posição temos o primeiro estreante da super leva de quatro, Momose Akira no Hatsukoi Hatanchuu. O mangá é escrito e ilustrado por Shinta Harekawa, uma conhecida escritora de BLs, o que formou um climinha bom de expectativas ao redor da história.
O primeiro capítulo teve uma recepção levemente mista, com a maioria gostando muito da arte (é o que mais gera elogios, já considero aliás a mais bela da revista) e dos protagonistas.
Entretanto, uma parcela considerável de leitores se incomodou com a narrativa em si, que parece ser genérica e repetitiva demais. Mais uma história sobre uma garota atrapalhada que não sabe se comunicar, e um protagonista bobão com zero capacidade de perceber nuances amorosas. O mangá também não teve um número grande de visualizações e comentários, o que faz dele uma estreia certamente bem morna e abaixo do que poderia ser.
Os três primeiros capítulos estão traduzidos para o espanhol e inglês, e somente o primeiro teve tradução pt-br, recomendo a leitura para que formem a própria opinião. Seguiremos acompanhando o desenrolar da história, por enquanto, nada positivo ou negativo demais.
Na segunda posição temos o poderoso Detective Conan, com a segunda parte do seu arco, que eu ainda não li, mas deveria. MAO lançou seu 21ª volume na semana passada, estreando no top 20 semanal. A série é bastante estável nesse quesito, acho difícil encontrar alguma variação muito acentuada tanto para menos quanto para mais. Deve vender aproximadamente 18 mil cópias na primeira semana, e encerrar o primeiro mês próximo das 30 mil cópias. Números satisfatórios.
Ryuu to Ichigo é mais um que estreou volume novo na semana passada, e assim como MAO, continua bastante estável. Deve vender entre 5~7 mil cópias na sua primeira semana. Ocupando uma posição totalmente sem sentido algum temos Te no Geka. A história continua super impopular, posições ruins na TOC, não vende bem, quem ainda lê reclama da narrativa, e por aí vai. Posição que serve apenas para compensar a ausência do mangá na próxima edição, que vai entrar em mais um pequeno hiato de duas semanas.
Página Colorida de Hello Work Monsters
Na sexta posição e com uma bela página colorida surge o decepcionante Hello Work Monsters. O prognóstico da série era ruim, mas conseguiu se superar e decepcionar mais ainda. O seu primeiro volume não apareceu por um único dia no TOP 500 shoseki, ou seja, mal conseguiu vender 1 500 cópias. Resultado absurdamente patético, se procurar você encontra outros lançamentos minúsculos da Shogakukan no top 500, como histórias curtas do sunday-webry, mangás aleatórios que vieram do twitter, mas você não avista Hello Work.
A Sunday já antecipava o desempenho ruim, por isso o mangá vinha recebendo posições baixas, mas acredito que entre os cenários ruins, esse certamente é o pior deles. Não me surpreenderia em nada o cancelamento do mangá antes do lançamento do seu segundo volume.
Página Colorida de Hello Work Monsters
O bem sucedido Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi vem na sequência, apenas observando de soslaio o fracasso alheio. Outro esquecido no pagode é Himeru Kokoro no zen himitsu, que em meio a novas levas e lançamentos de volumes se camufla no meio da revista. A história continua com um bom número de engajamento, já que quem lê também costuma comentar e curtir o capítulo, é um leitor dedicado a série.
O problema está no número de visualizações, que se estagnou numa faixa bem ruim. Quem acompanha, gosta, mas quem gosta não é o suficiente. Para se ter noção, hoje, Himeru é menos lido que Tatari. Tirem as conclusões que quiserem.
Na nona posição temos Maou-jou de Oyasumi, que talvez esteja ou não esteja caminhando para seu arco final. Basta ler a seção de comentários do mangá que a principal discussão será essa, se a história vai ou não acabar. Considerando o contexto, a necessidade por vagas novas na lineup e a relutância que a Sunday tem por cancelar novatos, talvez seja realmente o caso de dizer adeus para Maou-jou.
O segundo One-shot de Mizuki Kuriyama (autor de Sheriff Evans Lies) aparece na colocação seguinte. O autor parece bem ativo e pronto para iniciar uma nova serialização, acredito que no ano que vem teremos seu retorno.
Página Colorida do one-shot Araki-san ga Iu ni wa
Kaiten no Albus é outro que vive a mesma situação de Himeru Kokoro, estabilizou-se em baixas visualizações e espera pacientemente pelo lançamento do seu primeiro volume, que sai no mês que vem. Rock a Rock é a nossa próxima vítima, e assim como Hello Work Monsters, não apareceu em um único dia de Shoseki. Um desempenho completamente assombroso de ruim, como já havíamos antecipado. A história conta seus dias para ser cancelada.
Tonikaku Kawaii e Mizuporo aparecem nas posições seguintes, sem muitas novidades para nenhum deles. Ogami Tsumiki Ki nichijou e Komi-san wa, Komyushou desu aparecem ao lado, e apesar das posições ruins, continuam populares. Aliás, arrisco dizer que ambos estão em suas melhores fases. Ogami Tsumiki vem melhorando cada vez mais, e Komi-san vem entregando bons capítulos nessa sua reta final.
Na décima oitava posição temos o único vitorioso da atual leva, Utsuranin desu. A posição é bastante estranha, mas serve apenas para equilibrar a organização da revista, e também pelo fato de que na semana que vem o mangá recebe uma página colorida. O mangá apareceu em todos os dias do ranking shoseki, e ficou aproximadamente na posição 160 da semana.
Não é um novo sucesso estrondoso, muito longe disso, deve vender mais ou menos 3 mil cópias na sua primeira semana, e encerrar o mês abaixo das 8 mil. Mas considerando que sua concorrência não conseguiu vender nem mil cópias, Utsuranin certamente tem muito o que comemorar.
Com um potencial grande para crescimento muito maior e com uma qualidade condizente com o sucesso, Utsuranin é um bom achado da Sunday.
Capitulo Promissional de Koibami Shoujo
Red Blue aparece mais uma vez no fundo da revista, mas não preocupa muito. Diferente de Tatari, que já retornou para o fundão após receber uma página colorida na última edição. Não vejo razões para ainda manter o mangá na revista, mas cá estamos, jajá Tatari completa 2 anos de serialização e eu ainda vou considerar o cancelamento.
Por último temos as comédias Shibuya Near Family e Tokachi Hitoribocchi Nōen, que estão ali para encerrar tudo com um bom sorriso no rosto, como deve ser.
Por agora, terminamos. Na semana seguinte teremos a segunda estreia, e também teremos mais um capítulo do sorrateiro Sousou no Frieren. Aguardo vocês!! Fui.