Com duas séries caminhando para a sua conclusão, Oxente comemora 6 anos de vida. Venha ver mais uma edição da revista brasileira Action Hiken!
1 – Oxente #24 – Rhenato Guimarães
Aqui no Analyse It, não falamos apenas sobre revistas de mangás japonesas, mas também sobre as brasileiras. E há mais de dez anos, todo mês, temos o lançamento da Action Hike, uma das publicações mais tradicionais: este mês não seria diferente.
A Action Hike voltou nesta edição sem nenhuma nova estreia, mas trouxe um novo capítulo de Oxente, que está celebrando 6 anos de existência. Sinceramente, quando penso na revista, há um mangá que sempre me vem à mente, que é justamente Oxente. A obra mescla a narrativa dos mangás com uma temática e humor tipicamente brasileiros, criando uma das produções mais únicas do mercado. Eu tenho um enorme apreço por Oxente.
Até gravei um podcast com o pessoal da Action Hike, onde comentei sobre Oxente, mas a qualidade do áudio acabou ficando muito ruim e difícil de editar, não permitindo o lançamento de um conteúdo de qualidade.
Também nesta edição, tivemos mais capítulos da comédia Alice, que recomendo muito para quem gosta de mangás leves e do cotidiano. Em terceiro lugar, tivemos Bellatori, que vem se consolidando como uma presença constante nas edições da Action Hike. A obra pós-apocalíptica, cheia de lutas e ação, é um deleite para os fãs de adrenalina, lembrando bastante títulos como Hokuto no Ken.
Nesta edição, também tivemos mais um capítulo de Fírula, o mangá de esporte da Action Hike (uma lição para a Weekly Shonen Jump, que não lança nenhum mangá esportivo). Este capítulo de Fírula foi mais morno que os anteriores, mas ainda assim, Michel V.P, um dos meus artistas preferidos da revista (e com uma criatividade impressionante para One-Shots), conseguiu entregar um bom capítulo. É estranho perceber que a série já está caminhando ao seu encerramento.
Porém, quem realmente me surpreendeu nesta edição foi “Aquarella”, que trouxe seu melhor capítulo até o momento. A obra, neste capítulo, combinou romance com uma dose de ação, sempre se mantendo na imaginação da protagonista. Essa mistura resultou em um capítulo dinâmico com uma quadrinização excelente, mostrando o talento de Valdo Alves. Acredito que Aquarella muitas vezes fica meio escondida na revista, mas mais pessoas deveriam dar uma chance a essa obra de grande qualidade, que também já está caminhando para ao seu encerramento natural.
Um mangá que não aparece tanto na revista, mas que, quando surge, entrega simplesmente TUDO é “Final Spark”, um dos melhores Battle-Shounen da Action Hike, com uma quadrinização profissional e quadros muito bem elaborados. Se você ainda não leu a série, recomendo abrir a Action Hike e dar uma olhada neste capítulo (caso goste, procure os anteriores): Mailson Ferreira desenha uma sequência de batalha com espadas digna de nota. Consigo entender por que Mailson Ferreira precisa de tempo para produzir esses capítulos emocionantes e impactantes.