Chegou o momento de mais uma CLASSIFICAÇÃO DO ANALYSE IT. Desta vez, eu vou começar uma nova série, na qual classificarei TODAS as novas séries de um determinado ano. Não avaliarei apenas os capítulos lançados em um ano, mas sim as séries como um todo. Decidi começar pelo ano de 2012 por dois motivos: O primeiro é que foi o ano em que comecei a escrever sobre a TOC da Weekly Shonen Jump, exatamente quando tivemos o lançamento de Shokugeki no Souma.
O segundo motivo é que 2012 é um ano emblemático, pois é quando começamos a ver a genialidade do Editor-Chefe Heishi, que tirou a revista de uma crise criativa e começou a aprovar várias séries de autores bem interessantes. De qualquer modo, a revista no começo do ano era composta por 17 mangás “seguros”, deixando pouquíssimo espaço para as novas séries estrearem. Os mangás eram:
Drama (11):
Battle-Shounen (8): One Piece, Naruto, Bleach, Toriko, Nurarihyon no Mago, Medaka Box, Katekyou Hitman Reborn, Hunter x Hunter
Aventura: –
Esporte (2): Kuroko no Basket, Kurogane
Variedades (1): Bakuman
Comédia (6):
Battle-Gag (2): Gintama, Beelzebub
Comédia-Romântica (1): Nisekoi
Comédia Moderna (1): SKET Dance
Gag Tradicional (1): KochiKame, Inumarudashii
A solução para continuar estreando novas séries (já que era importante para a revista manter sua alta rotação que estimula os leitores a sempre quererem consumir novidades) acabou sendo o encerramento de alguns mangás veteranos, como Nurarihyon no Mago (cancelado), Katekyou Hitman Reborn (possivelmente cancelado) e Inumarudashii (possivelmente também cancelado). Já Bakuman veio a terminar naturalmente. Assim, ao longo do ano, abriram-se quatro novas vagas, que foram rapidamente ocupadas por quatro novos sucessos.
Vamos comentar então as NOVAS SÉRIES lançadas em 2012, tanto aquelas canceladas quanto aquelas que acabaram dando certo. Irei ranquear cada uma de acordo com a minha opinião sobre a qualidade. Caso você acompanhava a revista já naquela época, recomendo também deixar o seu ranking!
12. Takamagahara
Em último lugar, tive que colocar Takamagahara de Juuzou Kawai, pois esse é um daqueles mangás que não deveria ter sido serializado. A sua qualidade é claramente superior a certos mangás cancelados atualmente, mas mesmo assim mantém vários defeitos grandes. O mangá conta a história de Yamato Yamada, que desperta seus poderes divinos e é convidado a entrar em uma escola para garotos com “poderes especiais” (que são bem difundidos na população geral).
Os problemas de Takamagahara são gerais: Sua arte, que claramente tem inspiração em Beelzebub, não chama atenção. Sua legibilidade é complicada, por causa do excesso de balões grandes e má organização dos quadros, e seu roteiro não é interessante o suficiente: É uma história já vista. O que poderia salvar Takamagahara do cancelamento seria justamente o seu humor, e mesmo tendo alguns momentos engraçados, esse humor mais “Beelzebub” estava começando a soar repetitivo durante os anos de 2012.
Takamagahara terminou sendo cancelado com 17 capítulos.
11. Retsu!!! Date-Senpai
A partir de agora, irei comentar todas as séries que tiveram qualidades, mesmo que não fossem suficientes para garantir a sobrevivência em um dos períodos mais complexos da Weekly Shonen Jump. Retsu!!! Date-Senpai contava a história de um garoto que se apaixona por uma colega de sala, mas tem um grande problema: Seu irmão hiper-protetivo é obcecado pela era Sengoku, ao ponto de se vestir de general e andar a cavalo na escola. Agora o protagonista terá que tentar conquistar a sua amada enquanto tenta não morrer pelas mãos do irmão dela.
Bem, a proposta do mangá é hilária, e tenho que dizer que seu primeiro capítulo é bem engraçado, contudo, muitas das piadas acabam não funcionando por causa dos personagens secundários que não têm reações previsíveis. Retsu!!! Date-Senpai em nenhum momento é uma comédia horrível, mas passa longe de entregar uma constância no seu humor ao ponto de conseguir vencer outras comédias que estavam na revista na época: SKET Dance, Gintama, PSI Kusuo Saiki, Ansatsu Kyoushitsu, Beelzebub, KochiKame e Nisekoi. O público estava bem alimentado com novas e velhas comédias de vários gêneros diferentes.
Retsu!!! Date-Senpai terminou sendo cancelado com 20 capítulos. O autor, porém, retornou em 2014 com Juudouzu.
10. Pajama no Kanojo
Em décimo lugar, tivemos uma comédia romântica com um leve ecchi que tentou conquistar o coração dos japoneses. Assim que Heishi entrou na revista, uma das estratégias para encontrar novos sucessos (já que em 2010 e quase todo 2011 a Weekly Shonen Jump não tinha achado nenhum sucesso) acabou sendo justamente apostar em mangás que não eram Battle-Shounen. O seu primeiro sucesso acabou sendo Nisekoi, e assim vimos outras duas comédias românticas estreando em 2012.
Pajama no Kanojo conta a história de um garoto cuja melhor amiga começa a flutuar – a história tem vários outros mistérios e inicialmente parecia que poderia vir a se tornar um mangá de comédia com um mistério muito equilibrado. A química dos personagens funcionava, o ecchi era de um nível que tornava o mangá acessível também para aqueles que tinham uma tolerância média ao gênero, e os personagens eram carismáticos. Contudo, Pajama no Kanojo não teve uma recepção IDEAL, agradando alguns, mas não o suficiente para sobreviver em um período no qual a revista estava muito competitiva.
Isso levou o autor a adotar um ritmo mais acelerado, introduzir novos personagens que quebraram a dinâmica, e também a aumentar a frequência do ecchi – o que deve ter agradado mais o público que gostava desse elemento, mas mesmo assim não foi o suficiente para salvá-lo do cancelamento. Assim, Pajama no Kanojo acabou perdendo seus leitores e terminou cancelado com 26 capítulos. O autor se mudou para a Good! Afternoon, na qual lançou “Hanebado!”, que teve um total de 16 volumes.
09. Sensei no Bulge
Sensei no Bulge, também conhecido no ocidente como Barrage, foi o segundo mangá de Kohei Horikoshi, criador de Boku no Hero Academia. O mangá contava a história de Astro, um jovem garoto que vivia no país de “Industria”, dominado pela guerra após o contato com raças alienígenas. Sensei no Bulge assim une o traço espetacular de Kohei Horikoshi com uma proposta de Battle-Shounen muito criativa, com potencial para criar grandes cenas de ação.
Mas Sensei no Bulge tinha dois grandes problemas: O primeiro era a alta concorrência de uma revista que tinha cinco Battle-Shounen bem populares (One Piece, Naruto, Bleach, Toriko e Hunter x Hunter) e duas séries que dialogavam continuamente com o gênero, que eram Gintama e Beelzebub. Sensei no Bulge teria que conseguir roubar os votos dessas séries, e o seu segundo problema tornava isso impossível: Sua qualidade não era suficiente para isso.
Eu não acredito que Sensei no Bulge tinha muitos defeitos. Todos os mangás a partir de agora têm certas qualidades que merecem ser elogiadas, mas eu ainda acho que Horikoshi estava melhorando a sua quadrinização e, principalmente, não conseguiu criar personagens e um universo que se destacassem o suficiente em um período no qual a Weekly Shonen Jump tinha muitas séries de alta qualidade. Se hoje lançar uma obra de fantasia é, sozinho, uma diferença em comparação aos demais mangás da revista, na época, não era. Sensei no Bulge parecia muito anônimo para o período em que estava sendo lançado.
A obra terminou cancelada com 16 capítulos, mas o autor retornou pela terceira vez na revista com “Boku no Hero Academia”.
08. Hungry Joker
Em oitavo lugar temos Hungry Joker, de Tabata Yuuki, criador de Black Clover. O primeiro mangá do autor ganhou a Golden Future Cup, garantindo sua serialização na revista. O One-Shot, que era ambientado no mundo medieval, teve várias alterações, e Hungry Joker nasceu como uma série completamente diferente do One Shot: A série contava a história de cientistas que saem em busca das “Eurekas”, objetos ligados a descobertas científicas que conferem poderes especiais aos seus usuários (como a Maçã de Isaac Newton que permite controlar a gravidade).
Hungry Joker tinha suas qualidades, como a incrível arte de Tabata e seus poderes criativos, contudo, sofria de um roteiro clichê, arcos mal desenvolvidos que pulavam de batalha em batalha sem criar uma identidade marcante para os adversários, e também sofria da ausência de terror e tensão, elementos que tornaram o One-Shot tão curioso. A serialização de Hungry Joker acabou sendo uma versão “nerfada” da série, e assim terminou sendo justamente cancelado. Mas, mesmo assim, na minha opinião, não é uma série ruim como um todo, merecendo um lugar decente nessa lista.
Hungry Joker foi cancelado com 24 capítulos, e Tabata Yuuki retornou dois anos depois com Black Clover.
07. Koisome Momiji
A maior vítima de Nisekoi se chama Koisome Momiji – Lançado alguns meses após o lançamento da comédia romântica Nisekoi, Koisome Momiji tinha uma proposta diferente, contando a história de um garoto apaixonado por uma linda atriz que estava atuando na sua escola. Mesmo tendo uma proposta diferente, caia sim no mesmo gênero: um rom-com para adolescentes.
A obra teve uma boa recepção por causa da sua arte espetacular e da sua protagonista muito simpática, mas logo as comparações com Nisekoi começaram, e assim que o autor ia adicionando novos personagens nesse harém, as comparações aumentavam ainda mais. Koisome Momiji logo começou a perder o apoio popular, já que o público realmente tinha uma preferência tanto pelas garotas de Nisekoi quanto pela sua comédia. Assim, a obra, que até teve um bom começo, terminou sendo cancelada alguns meses depois.
Koisome Momiji durou 33 capítulos e 4 volumes. O roteirista nunca mais deu as caras, mas o artista retornou à revista com o sucesso “Yuragi-Sou no Yuuna-San”.
06. Cross Manage
Cross Manage conta a história de um garoto que acaba se tornando o “manager” de um time de lacrosse feminino, no qual temos como capitã uma das protagonistas da história: Misora Toyoguchi. Vou ser sincero, na minha opinião, Cross Manage quase não cometeu nenhum erro durante a sua serialização: apresentou personagens carismáticos e com um bom desenvolvimento, conseguiu introduzir bem o esporte e teve uma arte que realmente era linda de se acompanhar. Cross Manage era uma simples, mas muito competente história de esporte.
Mas Cross Manage acabou sendo vítima da sua simplicidade: o esporte lacrosse sozinho não era interessante o suficiente para atrair leitores, e as personagens femininas não tentavam apelar para um público masculino que gostava de ecchi. Assim, a história acabou atraindo poucos leitores. Para piorar, a ausência de competições durante a serialização rendeu o seu desenvolvimento bem mais lento, parecido com certas obras de esporte dos anos 80, como Touch. Cross Manage não era ruim, muito longe disso, mas não tinha o necessário para sobreviver em uma revista voltada para grande concorrência. Se eu tivesse que comparar com um mangá atual, seria Green Green Greens.
Cross Manage até conseguiu sobreviver por um tempinho, sendo cancelado com 42 capítulos. O autor retornou à revista com Buddy Strike, que também terminou cancelado, e depois migrou para a Shonen Jump+, onde lançou “Blue Flag”, que teve 8 volumes.
05. Shokugeki no Souma
Em um período no qual a revista apostava muito em comédias e ecchi, Shokugeki no Souma nasce como a união entre competição culinária e ecchi, agradando o público jovem da revista. A obra se tornou um sucesso imediato por causa da sua arte espetacular e, principalmente, por causa das personagens semi-nuas que tinham orgasmos culinários quando provavam novos pratos deliciosos cozinhados pelo protagonista da história.
Shokugeki no Souma entrou na história da Weekly Shonen Jump como um dos mangás mais controversos, mas mesmo você achando ridículo tudo o que acontecia, não podemos negar que em sua primeira metade sabia muito bem entreter os seus leitores. Não digo somente pelo ecchi, mas também pelas suas ótimas competições culinárias exageradas. O problema de Shokugeki no Souma, e que custou à série a terceira e quarta colocação, é a sua segunda parte, na qual as competições perderam a graça, o desenvolvimento de personagens (que não era grande coisa) se torna ainda pior e sua fórmula acaba cansando.
Shokugeki no Souma, que tem uma primeira parte muito interessante, se torna massante. O encerramento apressado por causa da sua queda de popularidade rendeu também uma conclusão decepcionante. Infelizmente, os autores não souberam dosar a quantidade de capítulos e ficaram na revista até quando o “machado do cancelamento” cortou a cabeça deles. Shokugeki no Souma teve 315 capítulos e 36 volumes, mais do que provavelmente Jujutsu Kaisen terá.
04. Shinmai Fukei Kiruko-San
Nem todos os mangás cancelados são ruins. Podemos entender TODOS os motivos pelos quais foram cancelados, mas há mangás que realmente acabam conquistando os nossos corações. Para mim, Shinmai Fukei Kiruko-San é uma das melhores comédias que foram canceladas nos últimos 14 anos da revista. Com dois personagens protagonistas divertidos, uma policial hilária de tão sem noção que era, Kiruko-San conseguiu em seus poucos capítulos me levar várias vezes a gargalhar. Mas não só a mim, como também aos leitores hardcores da Weekly Shonen Jump que frequentavam fóruns como 2ch, já que a protagonista Kiruko se tornou um sucesso nesses lugares, com várias fanarts desenhadas.
Contudo, em 2012, na época que as redes sociais ainda eram desconsideradas por muitas empresas, o sucesso online de Kiruko-San não teve grande valor. Shinmai Fukei Kiruko-San acabou não dando certo mais por não conseguir ter um alcance muito grande: a maioria dos leitores da revista ignorou a sua existência, por já estarem lendo uma série de comédia policial (KochiKame), e a obra acabou se tornando mais queridinha da 2ch mesmo, que corresponde a uma quantidade muito pequena dos leitores totais da revista (menos de 1%).
Shinmai Fukei Kiruko-San terminou cancelada com 25 capítulos. O autor retornou em 2015 com Best Blue, que também terminou cancelado. Contudo, ele veio encontrar o sucesso em 2020 com “Debby the Corsifa”, que está sendo lançada na Shonen Jump+ desde 2020.
03. Saiki Kusuo no PSI-nan
Em certos anos, na minha opinião, Saiki Kusuo no PSI-nan estaria em primeiro lugar em um ranking de “Melhores Séries do Ano”, pois é de longe uma das melhores comédias que passou pela revista. Contudo, 2012 é um dos TOP 3 melhores anos da história da revista, por isso a obra conseguiu somente a medalha de bronze. PSI conta a história de um jovem com poderes psíquicos que tenta utilizar seus poderes para ter uma vida normal na sua escola.
Quem não leu pode estar pensando que PSI é simplesmente mais uma história como outra, mas os personagens são tão incríveis, o timing da comédia é executado à perfeição que PSI simplesmente me levou a cair na gargalhada continuamente. Em certos capítulos, eu cheguei a perder minha respiração lendo. O protagonista Kusuo Saiki tem uma constante “poker face” que serve de contraste para as personalidades diversificadas dos vários ótimos personagens secundários.
O melhor é que nos seus 25 volumes de duração, a série sempre manteve sua qualidade, com realmente poucos capítulos que não foram engraçados (algo que é inevitável que aconteça em séries episódicas de comédia). Recomendo que vocês leiam o mangá e não assistam ao anime, já que, na minha opinião, o estúdio acaba perdendo o timing de várias piadas que são bem hilárias no mangá. Eu ainda espero ver o autor retornando à revista em breve.
02. Ansatsu Kyoushitsu
Se tem um mangá que marcou o ano de 2012 e 2013, é Ansatsu Kyoushitsu, também conhecido como Assassination Classroom. A série conseguiu vender quase 1 milhão de cópias no primeiro volume e se tornou um grandíssimo sucesso comercial desde o primeiro capítulo. Para quem não conhece, Ansatsu Kyoushitsu conta a história de um alienígena que decide destruir a Terra, mas tem uma exceção: ele dará a possibilidade de alguns dos seus alunos matá-lo. Se conseguirem até o fim do ano letivo, a Terra será salva.
A proposta única não é a única qualidade de Ansatsu Kyoushitsu: a série tem uma crítica social muito interessante, apresenta uma comédia que divertiu milhões de pessoas e, principalmente, tem um personagem que é um dos mais icônicos da história da Weekly Shonen Jump: Koro-Sensei. Inicialmente, a obra é mais focada na comédia, com vários capítulos episódicos que renderam à obra o carinho dos leitores japoneses. Depois, a série começa a ter arcos mais complexos, e mesmo não tendo a aceitação incrível que tiveram os capítulos iniciais, Ansatsu Kyoushitsu manteve, no geral, sempre uma grande qualidade.
O sucesso de Ansatsu Kyoushitsu foi tremendo, a ponto de a série conseguir contestar One Piece na TOC já no seu primeiro ano. Desde então, não tivemos nenhum mangá no mercado que conseguiu, já no seu primeiro volume, vender tão bem quanto vendeu Ansatsu Kyoushitsu. A obra durou 180 capítulos e 21 volumes, terminando naturalmente em 2016.
01. Haikyuu!!
Bem menos impactante que Ansatsu Kyoushitsu em 2012 e 2013, o mangá de vôlei “Haikyuu!!” começou na revista mais em posições intermediárias, com boas vendas, mas longe daquelas explosivas do seu companheiro novato. Com o passar dos anos (e principalmente após o anime), Haikyuu!! conseguiu conquistar uma posição de pilar da revista, se tornando um dos mangás de esporte mais icônicos de todos os tempos.
Eu serei sincero, Haikyuu!! é meu mangá de esporte preferido, e não houve obra do gênero que conseguiu me conquistar mais que essa. Não digo que é o mangá de esporte mais importante da história, já que claramente obras como Slam Dunk, Tennis no Ouji-sama, Touch, Ashita no Joe e muitos outros tiveram uma influência bem maior na construção desse gênero, mas nenhum desses supera Haikyuu!! dentro do meu coração.
Seguir a jornada de Hinata e seus companheiros foi simplesmente tocante, e mesmo tendo certas partidas mais cansativas, a grande maioria conseguia entregar uma tensão enorme, principalmente pelo fato de o autor Furudate (que, diferente do que especulam, NÃO foi divulgado em nenhum lugar o gênero, e a tradução americana da Viz usa o masculino) ter uma grandíssima capacidade de desenvolver os personagens secundários, que brilham em partidas que parecem insignificantes.
Haikyuu!! toma assim o primeiro lugar pelo seu crescimento incrível, saindo de uma série tímida para um dos melhores mangás de esporte de sempre… o único sucesso do gênero na Weekly Shonen Jump até então.
A Weekly Shonen Jump assim terminou o ano com uma line-up que unia novas obras promissoras e velhas bem estabelecidas, entrando em uma “NOVA ERA DE SUCESSOS” com várias obras diversificadas que agradavam o público jovem japonês. A divisão na revista se tornou:
Drama (10):
Battle-Shounen (6): One Piece, Naruto, Bleach, Toriko, Medaka Box, Hunter x Hunter
Aventura: –
Esporte (3): Kuroko no Basket, Haikyuu!!, Kurogane
Variedades (1): Shokugeki no Souma
Comédia (7):
Battle-Gag (2): Gintama, Beelzebub
Comédia-Romântica (1): Nisekoi
Comédia Moderna (2): SKET Dance, Ansatsu Kyoushitsu
Gag Tradicional (2): KochiKame, Saiki Kusuo no PSI-nan