O retorno do todo poderoso, a véspera dos lançamentos e uma adaptação para anime inesperada.
TOC Weekly Shonen Sunday #29 (12/06/2024)
Capa: Detective Conan
Red Blue c112 (Página Colorida de Abertura)
02 – Detective Conan c1126
03 – Major 2nd c281
04 – Kaiten no Albus c05
05 – MAO c232
06 – Maou-jou de Oyasumi c366
Ogami Tsumiki Ki nichijou c29 (Página Colorida)
08 – Himeru Kokoro no zen himitsu c04
09 – Ryuu to Ichigo c195
10 – Utsuranin desu c11
11 – Komi-san wa, Komyushou desu c461
12 – Rock A Rock c10
13 – Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi c118
14 – Hello Work Monsters c07
15 – Tonikaku Kawaii c276
16 – Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari c348
17 – Maiko-san Chi no Makanai-san c304
18 – Tatari c54
Jikan wari no soto (Minissérie – 2/3)
20 – Tokachi Hitoribocchi Nōen c310
Ausentes: Mizuporo, Shibuya Near Family, Te no Geka, Sousou no Frieren (hiato), Magic Kaito (hiato) Ad Astra Per Aspera (hiato).
Uma boa tarde, meus queridos leitores. O domingo finalmente nos alcança, é dia de mais uma TOC e é dia de mais uma Sunday. Fiquei mal acostumado com a infeliz magreza da revista, encontrar ela por duas semanas seguidas com mais de 18 séries me surpreendeu, positivamente. Espero que continue assim. Vamos direto para a TOC.
Na primeira posição e recebendo a página colorida de abertura, temos ninguém menos do que Red Blue. Quem se guia unicamente pelas vendas físicas se engana com Red Blue, eu mesmo já fui um desses desatentos. Mesmo desempenhando de forma tenebrosa no ranking shoseki, o mangá ainda assim possui um apelo muito grande na principal plataforma de leitura da Sunday (sunday-webry), e durante os lançamentos de seus volumes, as cópias digitais do mangá conseguem um certo destaque nos rankings de vendas digitais.
Ou seja, há uma discrepância considerável entre o desempenho online e o físico de Red Blue, e mesmo o mangá não conseguindo vender bem seus volumes individuais (no formato físico), ele ainda consegue, no geral, agradar uma parcela relevante dos leitores da revista, o que garante a sua – já longa – sobrevivência e o seu – corriqueiro – destaque.
Já na segunda posição, o grande Imperador, que retorna sem muito alarde, Detective Conan. Após 17 edições longe da revista, o nosso querido detetive volta a dar as caras, como se nunca tivesse sumido. Seria chover no molhado destacar a importância colossal que Conan representa para a revista, todo mundo já sabe e tá cansado de ser lembrado, estampar a capa da Sunday com seu rosto demarcando o retorno da série significa mais do que qualquer outro tipo de publicidade. Como sempre, sua passagem pela revista não deve se estender por muito tempo. Três ou quatro capítulos, seguido por outro hiato de um ou dois meses. Resta-nos aproveitar o que for entregue.
Na terceira posição, temos Major 2nd, e não tenho nenhuma novidade para mencionar sobre a série. Sinto muito. Na posição seguinte, encontramos o mal falado Kaiten no Albus. Díficil recolher bons comentários a respeito da série, e pelo andar da carruagem, daqui pra frente será ainda mais difícil de simplesmente encontrar comentários, como um todo, já que o público está abandonando a história, que não para de perder leitores. Entre os 5 lançamentos, esse foi o único que recebeu 3 páginas coloridas nos seus primeiros capítulos, foi também o que recebeu as melhores posições iniciais, basicamente, o segundo com a maior expectativa da atual leva, mas que até agora, não vem se pagando em nada.
Na quinta posição, MAO, da inigualável Rumiko Takahashi. Nos últimos dias surgiram, mais uma vez, rumores a respeito de um remake de Ranma ½, e se estavamos pedindo animes da Sunday, certamente não era isso que se esperava. Se os rumores se confirmarem, teremos um segundo remake da Rumiko saindo do forno, e será também o segundo remake em produção de um mangá histórico da Sunday, não podemos esquecer, mesmo já tendo esquecido, de YAIBA, que já teve seu remake anunciado.
Rumiko já recebeu duas adaptações simultâneas de suas histórias, e o possível remake de um mangá antigo não vai me impedir de vir aqui toda semana reclamar da falta de animes (de adaptações novas!! não remakes!!) que a revista continua devendo. Portanto, queremos um anime de MAO e não iremos descansar enquanto não lançar um. Nos entregue os remakes e nos entregue animes novos!!! Repetindo a posição da semana passada, temos Maou-jou de Oyasumi, que falando em anime, também merece muito uma segunda temporada. A primeira temporada de 2020 é criminosamente subestimada, muito boa.
Página Colorida de Ogami Tsumiki Ki nichijou
Recebendo mais uma página colorida, sim, mais uma, Ogami Tsumiki Ki nichijou. Já perdi a contagem, parece que toda semana o mangá ganha uma página colorida diferente, loucura. Na próxima terça-feira teremos o lançamento do seu segundo volume, e até a próxima análise, que deve sair no domingo, terei material suficiente para concluir previamente se o hype foi ou não justificável.
A Sunday confia na série e espera um retorno equivalente, se no primeiro volume a série vendeu 7 500 cópias em 15 dias, é desejável que, no mínimo, esses números sejam alcançados na primeira semana, e se possível, que seja dobrado. Estamos falando aqui de uma revista que mais manca do que anda, então não espero encontrar um segundo volume com 50 mil cópias na primeira semana, superhit, esvaziando o estoque de todo o planeta terra, nada disso, o mangá precisa apenas crescer de forma exponencial, mas considerando o constante destaque que a revista deu para o mangá, sonhar um pouco mais não custa caro.
Na próxima colocação, temos o último dos estreantes, Himeru Kokoro no zen himitsu. Seu primeiro capítulo proporcionou um boom que não foi reproduzido nos seguintes, tendo perdido já mais de 60% dos seus leitores. Deveria ser um problema, mas vale lembrar que na comparação direta entre os outros novatos, esse número representa o ‘’menor pior dos cenários’’. Isso sem mencionar que é consenso, para os que não largaram o mangá, que a história é excelente. Na medida que encontro dificuldades para encontrar alguém elogiando algo de Albus, encontro a mesma dificuldade para encontrar alguém falando mal de qualquer coisa de Himeru Kokoro.
Fora da parte inicial da revista após sei lá quanto tempo, temos Ryuu to Ichigo. Posição que não significa nada de forma isolada, teremos que aguardar o seu novo volume e as posições seguintes para entender melhor a situação do mangá, que resolveu se aventurar em um arco totalmente maluco e viajado, que segue tendo recepções mistas.
Já o Utsuranin desu não poderia estranhar mais a situação do seu vizinho de posição. Esse daqui continua cada vez mais inventivo e criativo, mas sem jamais perder o interesse do seu leitor, que continua amando a série. Komi-san wa, Komyushou desu vem logo após, simbolizando a etapa final da criatividade, onde ela já deu tantas voltas dentro de si própria que qualquer fragmento daquilo que era criativo foi destruído, sobrando apenas o enjoativo.
Na décima segunda posição, o esquecido Rock A Rock. O patinho feio da última leva segue no ostracismo, e não irei jogar mais sal na ferida do coitado, vou apenas mencionar mais uma vez que sim, o mangá continua tendo uma recepção ruim, com zero perspectiva de mudança. Vai receber uma página colorida na semana que vem, e será divulgado como: ‘’incrível, obrigado pela maravilhosa recepção’’. Não se deixe enganar, são mentiras. Não confie nas palavras dos engravatados, confie somente naqueles que nem mesmo tem roupa para pôr uma gravata, e escreve os textos sem camisa por conta do calor, neste caso, eu.
Olhando de soslaio e com bastante inveja os rumores discutidos no sexto parágrafo, temos Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi. O mangá vem se esquecendo de como é se posicionar bem na TOC, isso por conta dos estreantes. Em breve, a situação deve se normalizar e Mikadono retornará para o topo. Mas seu anime, obviamente, continuará sendo ignorado.
Continuando sua montanha russa e recebendo outra péssima posição, Hello Work Monsters. Acreditei que o capítulo passado seria o início da remontada, mas não deve ser esse o caso. A série voltou a ser bastante criticada no capítulo seguinte, o desinteresse pela história e a arte do mangá sendo mais uma vez o foco das reclamações.
Um mangá com um público tão reduzido não pode continuar recebendo tantas críticas, o eco dentro de uma sala pequena faz muito mais barulho. Fora que na semana passada o capítulo encerrou com o mangaka mendigando votos para se posicionar melhor na TOC, e nesta semana, vemos o exato oposto disso. A batalha para sua recuperação será mais dura do que se esperava.
Na posição seguinte, temos Tonikaku Kawaii. O mangá fica no fundo da revista apenas como ato de humildade, já que na semana seguinte teremos sua história ilustrando a capa da Sunday. Na posição de sempre temos Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari, que continuará no fim da revista, saindo do fundo somente no mês que vem, quando o mangá lançar seu novo volume, onde vai ganhar uma página colorida de destaque e logo depois vai voltar para o bottom. O de sempre.
Assim como meu amado Maiko-san Chi no Makanai-san, que foi destaque na semana passada, e agora retorna para o fundão, o que me agrada bastante, já que o melhor tem que ficar sempre para o final. O mesmo, infelizmente, não pode ser dito para o menino Tatari, que diferente do prestigiado Maiko-san e do estabelecido Aozakura, que ficam no fundo somente para atribuir um equilíbrio entre as leituras, a posição de Tatari se justifica por um outro fator, o fator de péssima situação dentro da revista. Não será cancelado pois não teremos estreias por agora, então é bom que o mangá aproveite enquanto pode, já que sua farra está com os dias contados.
Creio que por agora, seja isso, terminamos mais uma edição. Agradeço pela atenção de quem ficou até o final e aguardo vocês na semana que vem. Fui!!