A última pausa antes da nova estreia, o merecido destaque de Ogami Tsumiki, os novatos se assentando, tudo isso e um pouco (só um pouco) mais na revista mais seca do momento.
TOC Weekly Shonen Sunday #24 (08/05/2024)
Capa: Aira (Atriz)
Ogami Tsumiki Ki nichijou c24 (Página Colorida de Abertura)
02 – Sousou no Frieren c130
03 – Ryuu to Ichigo c190
04 – Hello Work Monsters c02
Rock A Rock c05 (Página Colorida)
06 – MAO C227
07 – Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi c113
08 – Utsuranin desu c06
09 – Tonikaku Kawaii c271
10 – Shibuya Near Family c94
11 – Komi-san wa, Komyushou desu c456
12 – Te no Geka c44
Kagurai: Kagura to Raito (One-shot)
14 – Maou-jou de Oyasumi c364
15 – Tatari c49
16 – Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari c343
17 – Maiko-san Chi no Makanai-san c301
18 – Mizuporo c24
19 – Tokachi Hitoribocchi Nōen c304
Ausentes: Major 2nd, Red Blue, Detective Conan (hiato), Magic Kaito (hiato) Ad Astra Per Aspera (hiato).
Capa da Weekly Shonen Sunday #24
Saudações, meus queridos leitores. É com enorme prazer e com um atraso igualmente enorme que trago a vigésima quarta edição de 2024 da nossa maravilhosa Shonen Sunday. Quais as novidades da semana passada? Veremos na TOC.
Na primeira posição da revista, encontramos o humilde Ogami Tsumiki Ki nichijou. Ogami desempenhou modestamente bem nas vendas do seu primeiro volume, mas a revista preferiu a cautela ao invés da emoção, já que estamos falando de um sucesso de 10 mil cópias mensais, não um novo femonemo mundial. Para os padrões da Sunday, foi ótimo, te coloca acima de muitos outros, mas ainda constitui uma fração bem medíocre em comparação ao mercado como um todo.
De forma alguma isso diminui o mérito de Ogami, que conquistou um público fiel de leitores que se fazem presente a cada capítulo, que se importam e compram a história. O mangá tem um potencial muito promissor, com o tempo certo e com o investimento adequado, quem sabe não vemos a transformação desse tímido sucesso em algo maior.
Sousou no Frieren vem na sequência, encerrando sua terceira semana de vendas de forma avassaladora, 511 409 cópias vendidas. Já superou seu career high, de novo. Para a tristeza mas não para a surpresa do seu leitor, o mangá entrou em hiato novamente, sem data para retorno. Chuto uma volta lá pro meio de junho.
Na terceira posição de sempre, Ryuu to Ichigo, só curtindo a sua tranquilidade e estabilidade. Na posição seguinte, temos Hello Work Monsters. Não tenho a recepção do seu segundo capítulo, teremos que esperar para a semana que vem. Preciso pontuar unicamente a injustiça dos canalhas que criticam a arte do mangá, é golpe. A arte tem seu charme, uma personalidade própria, pode até falhar nos cenários, mas compensa no resto. É bonita sim!
Página Colorida de Rock A Rock
O que não vem compensando é a arte do nosso próximo colocado, Rock A Rock. Nas páginas coloridas ele consegue disfarçar, mas quando a tinta acaba, o negócio aperta. O engajamento do mangá derreteu muito rápido, poucas pessoas elogiando, menos ainda acompanhando. A página colorida não passa de formalidade, não representa a péssima recepção da história. É totalmente impensável cogitar cancelamentos a essa altura do campeonato, mas é, nada promissor, Rock A Rock vai ter que nadar contra a maré.
MAO surge na sexta posição. Sem surpresas, Rumiko já está desviando sua história para mini arcos, o que vai alongar ainda mais sua série. Acho ótimo, sem reclamações. Quanto mais Rumiko, melhor. Mikadono Sanshimai wa Angai, Choroi vem logo após, também fechando sua terceira semana de vendas. 19 744 cópias vendidas, uma perda de 2~3 mil cópias em relação aos seus volumes anteriores. Um verdadeiro crime, logo agora que uma das irmãs resolveu partir pra cima. A história escalonando e as vendas decaindo, não há justiça nesta terra. Bem que podiam criar algum mecanismo de promoção, que sirva para alcançar novos públicos, alavancar as vendas, divulgar a série para novos compradores que se interessem pelo trabalho original. Algum tipo de versão animada de uma história em quadrinhos, tipo o que fizeram com Astro Boy do Tezuka. Não sei, talvez seja uma ideia confusa demais pro editorial da Sunday, uma pena.
Na oitava posição, Utsuranin desu. Se tá ruim pra Rock a Rock e incerto para a Hello Works, para Utsuranin tá tudo uma maravilha. Em questão de comentários e likes, a recepção do mangá se assemelha bastante com Ogami, e isso é algo super positivo. O povo não desanimou e o mangá não decepcionou até agora. Precisamos de tradução!!!
Tonikaku Kawaii e Shibuya Near Family aparecem na sequência. Sempre poético ver a história do mestre e do aprendiz, lado a lado. Dois grandes escritrores, dois pilantras procrastinadores. Falando em procrastinação, nada mais natural do que encontrar Komi-san wa, Komyushou desu logo após. Um agrupamento sequencial certamente curioso, totalmente não intencional, não tenho dúvida.
Na 12º posição, o golpista Te no Geka. O pior mangá em números de leitores e compradores escapa novamente do bottom 5 da revista. Seguimos em busca do mistério que explique tamanho apoio editorial. A comédia Maou-jou de Oyasumi surge na 14º colocação, o tratamento de sempre para as comédias, o fundão.
Na décima quinta posição, Tatari. O mangá realmente adotou seu novo território, não quer mais sair do abismo da revista. Se o padrão for mantido após as duas novas estreias, vai acabar sendo cancelado. Sua chance de escapar é agora, jovem Tatari.
Aozakura: Bouei Daigakukou Monogatari aparece na posição de sempre, sem muitas novidades para a série, que parece cada vez mais um mangá eterno da revista. Não me surpreenderia ver esse daqui chegar nos 600 capítulos. Na 17º posição, Maiko-san Chi no Makanai-san. Retomei minha leitura e agora consigo compreender melhor suas posições.
Não existe história melhor na revista que Maiko-san, simples. Você costuma guardar o que é melhor sempre para o final. O público adora a história, o mangá é super bem recebido pela crítica, e ainda ajuda a destacar uma cultura milenar do Japão, um aspecto cultural que vem cada vez mais se enfraquecendo, quase em extinção, que são as Maikos e as Geikos. Todo capítulo transmite uma sensação imensa de satisfação, sua história mais se parece com o abraço de uma mãe carinhosa, é a despedida perfeita para o fim da sua leitura, é a história que você definitivamente quer ler antes de ir embora.
Por fim, Mizuporo. O mangá está numa eterna gangorra, na semana seguinte, vai receber uma página colorida em antecipação pelo seu primeiro volume, que não deve vender lá grande coisa.
Terminamos. Uma análise fina para mais uma edição fina de uma das mais magras revistas do momento. Vamos se alimentar um pouco mais, por favor, Sunday. Também peço perdão pelo atraso, houveram contratempos. Aguardo vocês nesta mesma semana, para compensar o atraso, vou me adiantar nessa. Teremos mais uma estreia, já nesta quarta-feira, o penúltimo mangá da super leva de 5. Até a próxima, fui.
Página Colorida do One-shot Kagurai: Kagura to Raito