Análise: TOC Weekly Shonen Magazine #07 (Ano 2018).

Outra obra a ganhar página colorida foi Real Account, que, como eu disse na análise da edição anterior, teve uma live-action anunciada. Enfim o mangá receberá uma adaptação, embora o mais provável é que os editores não estejam empolgados com o desempenho dessa live-action. Ainda assim, fica o meu desejo de boa sorte aos responsáveis da adaptação.

O novato Sensei、Suki desu。ainda está em seu terceiro capítulo e só passará a ser ranqueado a partir do oitavo capítulo ou, caso esse ganhe página colorida, a partir do nono capítulo. Outro novato, 8-jou Carnival, passou a ser ranqueado nessa edição. Também tivemos o lançamento de um capítulo especial de Shouraiteki ni Shindekure, shoujo ai que é publicado desde 2016 na Bessatsu Shonen Magazine mas que ainda não foi traduzido para o inglês ou português.

 

O primeiro lugar ficou para um dos mangás mais rentáveis da revista atualmente: Daiya no Ace – Act II. Com o fim de Fairy Tail, Daiya se tornou uma das obras mais importantes para ajudar a revista enquanto ela procura uma obra de alta rentabilidade (que, curiosamente, pode ser de repente o próximo mangá a ser lançado pelo Hiro Mashima, autor de Fairy Tail – já pensaram?). A segunda posição foi para o gag mangá Tsurezure Children, que pegou uma posição elevadíssima na ordem de leitura. Tsurezure até vende razoavelmente, mas com o fracasso do anime, a obra deixou de se destacar e, embora os editores tenham uma boa relação com o autor, a verdade é que Tsurezure é um daqueles mangás que os editores mantém mas que não chamam tanto a atenção quanto antes.

Após uma posição medíocre na edição anterior, Domestic na Kanojo ficou na terceira colocação. DomeKano continua em situação confortável e os editores ainda apoiam a obra, que inclusive ganhará a capa e a(s) página(s) colorida(s) de abertura da próxima edição. O pilar Nanatsu no Taizai ficou na quarta posição. Nanatsu ainda está em alta na revista e vendendo muito na revista (é o mangá com melhor nível de vendas da Weekly Shonen Magazine). É bom que essa mesma revista esteja preparada para seu fim, que não vai acontecer tão cedo mas também não deve demorar muito.

Após ter dado as caras no bottom na edição #06, Hoshino、Me o Tsubutte。dá o pulo do gato e fica com a ótima quinta posição. Hoshino continua com uma boa recepção interna e com vendas de volume satisfatórias (média de pelo menos 60 mil cópias vendidas em pouco mais de um mês). Outra obra que estreou em 2016 e também tem um nível de vendas satisfatório é o gag mangá Senryuu Shoujo, que pegou a sexta colocação e continua numa boa fase, conseguindo superar a falta de apoio inicial dos editores.

 

Na sétima colocação temos Fuuka, que continua sendo mantido na revista e continuará pelo tempo que o autor e/ou os editores considerarem necessário. Fuuka não está mais em alta na revista, mas também não corre riscos de cancelamento. O oitavo lugar foi para Tokyo Revengers, que continua sendo mantido na revista, além de ainda garantir uma boa recepção, embora as vendas de seus volumes, por enquanto, não sejam das mais impressionantes.

Transferido recentemente da Bessatsu Shonen Magazine para a Weekly Shonen Magazine, Kishuku Gakkou no Juliet, que ficou com a nona colocação, continua desfrutando de uma boa média de vendas de volumes (pelo menso 100 mil cópias por volume em mais de um mês), média essa que pode até aumentar se a obra futuramente receber uma boa adaptação em anime. A décima posição foi para DAYS, mangá de futebol que segue em situação tranquila na revista, com média de vendas de 150 mil cópias por volume.

O novato Mako-san wa Shindemo Jiritsu Shinai ficou no décimo primeiro lugar, continuando com sua briga pela estabilização no plantel, embora a obra, ao menos por enquanto, não esteja chamando tanto assim a atenção do público que lê a Weekly Shonen Magazine. Já En En no Shouboutai, que foi ranqueado numa posição alta na edição anterior, pegou uma posição medíocre nessa edição. Mas o importante é que En En segue em situação confortável, sendo inclusive uma das obras mais promissoras da revista. O veterano gag mangá Seitokai Yakuindomo, por sua vez, ficou na porta do bottom, na décima terceira colocação. Seitokai ainda vende bem, embora não receba muito destaque dos editores. A obra, que já tem pouco mais de uma década de publicação, continua estável na line-up.

Se na edição anterior o bottom (a zona dos cinco últimos ranqueados) foi preenchido com veteranos em situações estáveis, nessa edição temos quatro novatos no bottom e só um veterano. Desses quatro novatos dois deles estão em situação estável: são eles Gotoubun no Hanayome (ficou na décima quarta posição) e Kanojo, Okarishimasu (pegou a décima quinta posição). Os dois vêm apresentando um nível de vendas de volumes satisfatório e suficiente para que assegurem sua permanência a médio prazo, na pior das hipóteses.

A décima sexta colocação foi para Seishun Soukanzu, que diferente de Gotoubun e Kanojo, Okarishimasu, não está a salvo na revista. Soukanzu até tem apoio dos editores, mas parece que sua recepção não é das mais entusiasmante. Pode ser cancelado em breve. Já 8-jou Carnival foi ranqueado pela primeira vez nessa edição… na décima sétima posição, no fundo do bottom. O mangá já estava pegando posições baixíssimas antes mesmo de ser ranqueado, sinal que os editores já sabiam que a recepção não era positiva na época em que o quinto capítulo foi lançado. Se não tivermos nenhuma surpresa o destino de 8-jou Carnival é o cancelamento. Pelo menos a meu ver um cancelamento soa iminente.

Em décimo oitavo lugar está o veterano Ahiru no Sora, que mais uma vez fica na última posição da ordem de leitura. A situação de Ahiru, no entanto, não é preocupante. Na pior das hipóteses os editores apenas não estão vendo muito potencial de expansão comercial na obra, que ainda vende bem, apesar de ter sofrido uma queda nas vendas de volumes nos últimos tempos. Em suma, Ahiru ainda vai ser lançado na Weekly Shonen Magazine.

Até a próxima, galera!