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Anime de mangá cancelado? Entenda a aposta da Jump!

Leonardo Nicolin 12/10/2025

O mangá cancelado “Choujun! Chojo-Senpai” tem anime anunciado, deixando muitos leitores chocados!

Muitas pessoas foram pegas de surpresa pelo anúncio do anime de Choujun! Chojo-Senpai. E mesmo que seja muito possível que essa adaptação tenha sido aprovada antes do cancelamento da série, acaba sendo a segunda vez seguida que uma obra cancelada tem seu anime anunciado na Weekly Shonen Jump (a anterior sendo Kill Blue).

Enquanto isso, mangás como Kagurabachi, Nue no Onmyouji e Madan no Ichi, que são sucessos comerciais, ainda não tiveram seus animes anunciados. Vamos explicar nesta matéria a complexa situação que está levando as produtoras a adaptarem cada vez mais “semi-sucessos” da Weekly Shonen Jump.


A complexa realidade da indústria de animes

Após a pandemia, a indústria de anime viu uma grande alteração em seus números e formatos: o número de adaptações caiu, as receitas atingiram recordes, houve escassez de animadores, surgimento de novos nomes, diminuição no número de estúdios, aumento nas visualizações via streaming, queda na TV e expansão internacional. É um alto e baixo de notícias que mostram uma situação complexa que, mesmo assim, gera aumento de receita.

Em 2023, segundo a AJA, o mercado de animes alcançou a receita recorde de 3.3465 trilhões de iênes, um aumento de 4% em relação ao ano precedente. Esse crescimento contínuo levou a Grand View Research a prever uma expansão de 9.8% no mercado entre 2025 e 2030, com o mercado asiático (impulsionado pela expansão da China) permanecendo como o principal, com 27,09% da receita.

Contudo, ao mesmo tempo, como explicado pela Creative Village JP, esse número é acompanhado por dados preocupantes: praticamente 60% dos estúdios de anime registraram queda de prestação durante o ano de 2024. Em julho de 2025, o número de sociedades de produção de anime era de 294, inferior ao de 2023. Paralelamente, o número de trabalhadores na área aumentou, chegando a 13.492.

Ainda na mesma reportagem, é mostrado que essas problemáticas levaram a uma diminuição considerável nas produções de anime: foram 300 produções em 2023, o menor número dos últimos dez anos. A indústria até hoje não recuperou o pico de 2018, quando foram produzidas cerca de 500 adaptações.

Essa queda na produção, iniciada em 2019 e agravada pela crise econômica japonesa, está dificultando a própria expansão do setor.


Alta demanda, custo de produção e escassez de animadores

Deste modo, não é que não haja interesse em novas adaptações de anime: o streaming potencializou bastante a mídia, que está mais popular do que nunca. Contudo, as condições econômicas e as fragilidades do sistema de produção estão levando muitos estúdios a não conseguirem acompanhar esse crescimento de mercado, levando vários a registrar queda no lucro mesmo com o aumento da receita mundial dos animes.

Primeiramente, é importante lembrar que os estúdios tendem a ter uma fatia “fixa” do pagamento, já que grande parte do lucro vai para o comitê de produção – aqueles que financiam a adaptação. Por isso, nem sempre uma temporada de grande sucesso se traduz em resultados espetaculares para o estúdio responsável. Dependendo do contrato, grande parte dos lucros vai para a produtora e para a editora.

Essa lógica, já bem estabelecida no mercado, acaba criando uma alta demanda por parte das produtoras nesse período de crescimento. Contudo, essa demanda não consegue acompanhar o custo de produção e a escassez de animadores. A produção de anime não está se tornando mais barata – muito pelo contrário, está encarecendo. A solução inicial foi contratar animadores estrangeiros, que poderiam receber pagamentos menores, mas mesmo assim, a realidade é que as longas horas de trabalho e os contratos injustos estão dificultando a retenção de profissionais.

É preciso, portanto, apostar em adaptações que não sejam difíceis de serem adquiridas (IPs baratas) e, ao mesmo tempo, que representem apostas seguras, permitindo um retorno financeiro rápido. Os “semi-sucessos” acabam sendo uma boa solução tanto para as produtoras (que conseguem comprar uma IP barata) quanto para os novos estúdios ou para aqueles com dificuldades financeiras (que assim podem trabalhar em animes de baixo custo e com equipes reduzidas).

Obras como Kill Blue e Choujun! Chojo-Senpai caem como uma luva.


Choujun! Chojo-Senpai como a perfeita solução

A Weekly Shonen Jump, assim como praticamente todo o mercado de mangás, está enfrentando dificuldades para encontrar novos sucessos. Em 2025, a revista não apresentou nenhum título que vendesse acima de 20 mil cópias. A Weekly Shonen Magazine e a Weekly Shonen Sunday encontraram apenas um cada. Até mesmo plataformas online, como a Jump Plus, vêm enfrentando dificuldades em descobrir novos sucessos nos últimos dois anos.

Contudo, a alta demanda continua exigindo novas adaptações: as produtoras precisam seguir entregando conteúdo para os streamings, e os estúdios de anime precisam adaptar obras para gerar receita. Apostar em conteúdo original é arriscado, pois eleva o custo de produção. Por isso, comprar a licença de obras que não estão indo tão bem em popularidade, mas pertencem a editoras conhecidas, pode ser um bom compromisso.

Os grandes sucessos, como Kagurabachi, Nue no Onmyouji e Madan no Ichi, devem ser destinados a estúdios de alta qualidade – ou, pelo menos, a produtoras dispostas a pagar grandes quantias para ter essas IPs em mãos. Deste modo, independentemente da qualidade do anime em si, essas adaptações não serão baratas.

É bem provável que esses mangás já tenham sido vendidos para alguma produtora e que seus comitês de produção estejam formados, contudo, os anúncios só serão feitos no momento considerado ideal para o lançamento (na visão do comitê de produção).

A adaptação de Kill Blue e Choujun! Chojo-Senpai, portanto, vem com a ideia de “comprar IPs baratas da Weekly Shonen Jump (ou outra editora grande), independentemente de poderem ser canceladas ou não nos próximos meses”. O Comitê de Produção (que em muitos casos também tem a editora no meio), provavelmente, tem noção da possibilidade de cancelamento, mas nem o comitê e nem a editora esperam que essa IP se torne um sucesso de vendas por causa do anime. Ser cancelado ou não, é irrelevante.

Com um baixo custo de produção, o selo da revista é o suficiente para tornar essas obras lucrativas para o comitê de produção – e o pagamento, mesmo não sendo alto, garante a sobrevivência dos estúdios em meio à crise econômica japonesa. Os serviços de streaming, que vêm lucrando cada vez mais com adaptações de animes, também comemoram, já que conseguem novos materiais para oferecer aos assinantes.

Choujun! Chojo-Senpai é uma aposta segura, com um pequeno grupo de leitores cativos e capítulos suficientes para sustentar uma primeira temporada. Não é a solução para a crise de produção (não crise do mercado de animes, que está crescendo e continuará a crescer), mas um remédio temporário, até que a indústria de animes consiga encontrar uma saída para os altos custos de produção, a escassez de mão de obra e a ausência de novos títulos promissores no mundo dos mangás.


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Tags: Anime Cancelado Choujun Chojo Senpai Manga Shonen Jump

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