Skip to content
Analyse It

Analyse It

O melhor site sobre o mercado de mangás!

Primary Menu
  • Home
  • TOC
    • TOC Weekly Shonen Jump
    • TOC Weekly Shonen Magazine
    • TOC Weekly Shonen Sunday
    • TOC Weekly Young Jump
    • TOC Jump SQ
    • TOC V-Jump
    • TOC Ultra Jump
    • TOC Ribon
    • TOC GFantasy
    • TOC Monthly Afternoon
    • TOC Action Hiken
    • TOC Jump GIGA
  • Artigos
    • Artigos Especiais
    • Retrospectiva Shonen Jump
    • Reflexões
    • Melhores do Ano
  • Recepção Japonesa
  • Vendas
  • Notícias
  • Críticas
  • Youtube
  • Podcast
  • Regras & Contato
  • Home
  • 2025
  • July
  • Anime Friends 2025 – Coletivas: importância do legado.

Anime Friends 2025 – Coletivas: importância do legado.

Lucca 15/07/2025

Esta é a última matéria do Anime Friends 2025, e nada melhor do que comentar sobre as entrevistas na Coletiva de Imprensa que pude conferir, como jornalista e representante do Analyse It. Todas as entrevistas é impossível de se acompanhar, pois devo cobrir todo o evento, então dessa vez falarei um pouco de algumas que eu vi dos artistas internacionais guiado pelo tema de legado que, na minha visão, foi o tema principal do evento em geral.

Ao fim falarei mais aprofundamente sobre o Shinichiro Watanabe, diretor de Cowboy Bebop, Space Dandy, Lazarus, entre outros.

Começando por artistas musicais, pude conferir e fazer perguntas para AKINO with bless4, Nami Tamaki e Yumi Matsuzawa. São todos nomes de décadas na indústria da anisong, com vários hits clássicos.

AKINO with bless4

AKINO é uma cantora de voz imponente e bless4 é seu grupo com seus irmãos, todos cantam e dançam. Na coletiva receberam perguntas sobre a longa carreira e comentaram sobre suas iniciativas novas, como o ensino de dança e canto em escolas, além de idéias modernas como até Akino ter dado aulas de canto para uma vtuber. O grupo diz que após anos de estrada, gostam de poder passar o que aprenderam para a criação ou auxílio aos novos artistas.

Para Akino perguntei sobre seu sentimento cantando as músicas da franquia Aquarion desde 2005, com uma nova série nesse ano (Aquario Myth of Emotions) ainda tendo canções pela cantora. Ela respondeu que era algo que queria falar sobre mesmo já que cantou suas primeiras músicas para o anime quando tinha 14 anos. Um dos temas principais de Aquarion é amor, portanto ela vê como diferença primária entre ela daquela época e a de agora é que pode viver diferentes tipos de amores na vida: amores solitário, amores felizes, amores tristes, etc. E que ter cada um deles permite que a música tenha mais nuances.

Nami Tamaki

Nami Tamaki em seguida tem um contexto similar, com décadas de carreira, mas com hits imensos no clássico Gundam Seed, de 2002. Tendo assim também cantado para uma grande franquia mecha na sua juventude.

Ao ser perguntada se já conhecia a série, ela disse que sim, como a maioria dos japoneses e que a surpresa foi de ser chamada para cantar para um anime que já gostava. Disse ser fã especificamente do G Gundam, uma série bem diferente de Seed.

Perguntei a ela sobre o seu cover de Beyond The Time, encerramento clássico do filme Gundam Char’s Counterattack. A pergunta eu assumi que poderia ser difícil de passar pelos intérpretes da sala, mas Nami Tamaki disse para eles que já tinha entendido só pela citação dos nomes que fiz em japonês. Ela comentou que é um processo complicado já que precisa respeitar o legado da canção e dos criadores originais, mas que adaptou o cover para se tornar algo dançante, no seu estilo próprio que incorpora a dança às apresentações.

Yumi Matsuzawa (de rosa, no centro)

Já com Yumi Matsuzawa, cantora muito famosa no Brasil por canções para anime como Saint Seiya e Bucky, perguntei algo similar às outras duas cantoras: sobre a abertura de Kidou Senkan Nadesico, um clássico anime mecha de 1996. Ela também disse que a canção foi uma inicialmente cantada com uma certa pressão, mas que se tornou uma daquelas que expandiu carreira para ela e que consegue cantar até hoje com os fãs.

São cantoras com trajetórias similares, mas com estilos bem diferentes, Akino focando em músicas de grande variação vocal e corais, Nami Tamaki em músicas e danças daquela clássica mistura de pop e eletrônica, enquanto Yumi Matsuzawa faz apresentações mais focadas em sua voz. Entretanto todas encaram seus hits passados como algo a adaptar e superar ainda hoje.

Tetsuo Kurata (de braço erguido).

Indo para outra mídia, tivemos a coletiva com Tetsuo Kurata, intérprete do clássico Kamen Rider Black. O herói tokusatsu marcou época sendo a última série Rider do período Showa, quando a franquia foi criada.

Ressaltando essa conexão de era, Kurata comentou que provavelmente foi o Rider que mais tempo passou com Shotaro Ishinomori, o criador da franquia e um dos maiores nomes das indústria de mangá, anime e tokusatsu. Criador de Cyborg 009, Kamen Rider, Super Sentai, entre muitas outras séries em diversos gêneros, Ishinomori é considerado como um dos autores mais influentes da história do Japão.

Kurata ao marcar essa relação mostra a importância do legado de Black entre os Kamen Rider clássicos, que ainda tinham participação de seu criador. Ishinomori aparentemente o escolheu para interpretar o herói, sendo a última vez que tomou parte desse processo de seleção para uma série de TV — Ishinomori faleceu antes da produção de Kamen Rider Kuuga, a primeira série da era Heisei, começar.

O ator comentou inclusive que cresceu assistindo o Kamen Rider V3, o terceiro a assumir o título. Kurata ao interpretar alcançou um status igual, de inspirar crianças e se tornar um exemplo do passado para se seguir. Ele se mostra orgulhoso do trabalho que até hoje lhe dá oportunidades como essa de viajar para o outro lado do mundo para ver seus fãs, agora mais velhos.

Shinichiro Watanabe

Por fim, vamos falar de Shinichiro Watanabe. O aclamado diretor foi o que mais lotou a sala dos que vi, principalmente pela sua influência na cultura pop geral. Não poderia ser outra e a primeira pergunta foi logo sobre se o diretor havia assistido o remake live action de Cowboy Bebop. A resposta? Não, só viu os primeiros 5 minutos.

Watanabe, diferente da maioria dos entrevistados, tem um humor mais irônico e até auto depreciativo. É difícil de não ver isso como uma daquelas características que você espera de um diretor prestigiado.

Logo em seguida, ele recebeu mais perguantas relacionadas ao OVA Macross Plus, no qual uma das personagens principais é uma Inteligência Artificial que usa o banco de voz de uma humana. As pessoas queriam saber se Watanabe se orgulhava de ter acertado a previsão sobre essa tecnologia e seu pensava em trabalhar novamente com o conceito.

A resposta de Watanabe foi interessante: Não, não tinha interesse em voltar ao tópico. Acredita que ele teria que pensar em algo novo, mas que talvez a tecnologia acompanhasse suas idéias de novo. Além disso comentou que ter trabalhado com um co-diretor em Macross Plus foi um processo que gerou constante discussão e que desde então prefere trabalhos solo.

Mais interessante é que logo em seguida o diretor disse não ter interesse no uso de inteligência artificial no trabalho de animação. Segundo ele, é um trabalho criativo e portanto, no máximo, só poderiam usar a IA para pesquisas, o resto deve ser feito pelos artistas ou não há sentido.

Essa visão coincide com os temas de seus trabalhos, humanistas e que encaram a tecnologia não como algo estritamente positivo ao desenvolvimento humano, mas com lados negativos também. A idéia de que o desenvolvimento industrial e tecnológico é intrissicamente benéfico ao ser humano muitas vezes pode ser visto como propaganda ao interesse corporativo ou militar.

Depois, perguntado sobre diretores de anime que admira, comentou querer produzir trabalhos como os do diretor Masaaki Yuasa (Yojouhan Shinwa Taikei, Devilman Crybaby, Kaiba, etc). Não surpreendeu, Yuasa é visto como um diretor artista que coloca os interesses comerciais em terceiro plano e assim alguém que muitos diretores com ambições similares admiram.

Isso foi ainda mais interessante quando Watanabe disse que não tem mais interesse trabalhar com Hollywood, acreditando que suas colaborações lá não geraram bons resultados. Não sei exatamente se ele se refere ao live action de Bebop ou algum tipo de restrição que suas obras colaborativas receberam, é melhor não especular aqui para não colocar palavras na boca dele, mas o que me interessou mesmo foi que disse ter interesse em trabalhar com pessoas de outros países, cinemas estrangeiros e animadores ao redor do mundo.

Watanabe disse que, quando criança, assistiu ao filme Orfeu Negro. filme franco-brasileiro inspirado em peça de Vinicius de Moraes. A história é uma reinterpretação do conto grego sobre Orfeu e Eurídice, mas ambientando os personagens para moradores de uma favela carioca. O Watanabe garoto começou a ter interesse pela bossa e pelo Brasil, a nação do outro lado do mundo, após o filme e inseriu o país em vários de seus anime, com o protagonista do novo Lazarus sendo um brasileiro.

O que tomei desses dias com artistas foi o da existência de dois tipos de legados. O de outros, o legado artístico alheio, é fonte criativa de inspiração direta. Como Hideo Kojima disse semanas atrás numa entrevistas, a arte cria fogo nos corações alheios, esse fogo é colocado numa tocha no qual essas pessoas criam sua própria arte. Seja o Kamen Rider V3 ou o Orfeu Negro.

Porém existe a idéia do legado pessoal próprio. E esse é visto como um espelho a se desafiar. Sejam as cantoras que transformam suas próprias canções passadas em representantes da sua evolução ao longo da carreira ou o Watanabe que critica vários de seus próprios trabalhos anteriores, um artista precisa querer se superar a cada obra.

Em certo ponto da entrevista Watanabe disse que quer fazer uma segunda temporada de Lazarus e para publicarmos isso para gerar uma pressão sobre os produtores, ele não tem permissão ainda. É mais um desafio para o criador tentar superar até seu mais recente trabalho.

Continue Reading

Previous: Anime Friends 2025 – 5 atrações que fizeram meu evento.

Related Stories

Anime Friends 2025 – 5 atrações que fizeram meu evento.

Anime Friends 2025 – 5 atrações que fizeram meu evento.

10/07/2025
Oda x Torishima: Entenda a polêmica entre os dois.

Oda x Torishima: Entenda a polêmica entre os dois.

09/07/2025
Análise – Girl Meets Rock, a Atualidade e Eternidade de Guitarras

Análise – Girl Meets Rock, a Atualidade e Eternidade de Guitarras

13/06/2025
APOIE-NOS NO PATREON! Become a member!

Analyse It Mangás

Este é o canal youtube do site Analyse It Mangás!

Analyse It Mangás
Acesse o Site do Analyse It para matérias especiais e as TOCs da principais revistas: http://www.analiseit.com/

PATREON: https://patreon.com/AnalyseIt?utm_medium=unknown&utm_source=join_link&utm_campaign=creatorshare_creator&utm_content=copyLink

Nossas rede sociais:
Discord: https://discord.gg/nshUkBQ5n7
Twitter: https://twitter.com/Analyseitbr
Facebook: https://www.facebook.com/analyseitbr
Instagram: https://www.instagram.com/analyseit/

Redes Sociais do Leonardo Nicolin:
Twitter: https://twitter.com/AnyoneNico

Edição: Kath
O DIA QUE SLAM DUNK ACABOU!
Load More... Subscribe

Siga-nos no Twitter

O NICOLIN ENLOUQUECEU! O Analyse It mudou de cor, layout e ainda por cima trouxe grandes novidades!

Venha ver o "NOVO ANALYSE IT" AGORA: https://t.co/qUPILDGXfk pic.twitter.com/ck6Gv080HW

— Analyse It (@Analyseitbr) June 26, 2021

Vale a Pena Ler

Patreon: Tradução da Entrevista com Saito e Momiyama (Editores Chefes da Jump).

Patreon: Tradução da Entrevista com Saito e Momiyama (Editores Chefes da Jump).

16/07/2025
O que os japoneses estão achando de Ekiden Bros?

O que os japoneses estão achando de Ekiden Bros?

16/07/2025
Análise – TOC Weekly Shonen Magazine #32 (Ano 2025).

Análise – TOC Weekly Shonen Magazine #32 (Ano 2025).

15/07/2025
Anime Friends 2025 – Coletivas: importância do legado.

Anime Friends 2025 – Coletivas: importância do legado.

15/07/2025
Copyright © All rights reserved. | MoreNews by AF themes.