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Polêmica? Japoneses comentam de “Tomoshibi no Oteru”, nova série do autor de Red Hood.

Leonardo Nicolin 18/05/2025

Após uma pequena “férias” (quase burnout), retorno para trazer para vocês a recepção de Tomoshibi no Oteru, a nova série do autor semiestreante Yuki Kawaguchi. Nesta matéria, vou trazer as primeiras impressões de Tomoshibi no Oteru (Otr of the Flame), que já adianto: são mistas. Tem gente que gostou, tem gente que não gostou e tem gente que odiou um elemento específico, que se tornou até tópico de discussão no Jump Matome.

Antes de entrarmos na polêmica, vamos relembrar Red Hood e o motivo de seu cancelamento.

RECEPÇÃO DE RED HOOD

Red Hood

Cancelada com apenas três volumes, Red Hood teve um primeiro capítulo muito elogiado pelos japoneses, mas, ao longo dos capítulos, essa recepção piorou rapidamente, levando a maioria dos leitores a decretarem a série como cancelada com apenas cinco capítulos. Três elementos foram cruciais para o cancelamento: Quadrinização Confusa, Ritmo Lento e Design das Personagens Femininas.

Os japoneses reclamaram que o autor tendia a encher os quadros com muitos diálogos e informações confusas, o que não permitia uma leitura fluída da série — muitos ocidentais pensam que o roteiro é a principal causa de cancelamento de um mangá, mas a realidade é que a quadrinização costuma ser o fator decisivo. Red Hood, mesmo com quadros individuais bonitos, não agradou em sua diagramação.

O roteiro também não foi poupado. Apesar da temática (inspirada em contos de fadas) ter agradado inicialmente, o autor levou cinco capítulos para iniciar a aventura, e o conteúdo entregue do capítulo dois ao cinco foi detestado pelos japoneses: chamaram de lento e muito chato. Todo capítulo perguntavam: “Quando a aventura vai começar e os personagens vão sair dessa vila chata?”. Quando o autor finalmente decidiu iniciar a aventura, a maioria já havia abandonado a série.

One-Shot do Autor após Red Hood

Os ocidentais não entendem como a retenção é crucial na revista. Leitores mais hardcore leem todas as VINTE SÉRIES DA WEEKLY SHONEN JUMP, mas a maioria não tem tempo para gastar horas lendo todas, priorizando apenas as mais interessantes. Uma nova série chama atenção, mas, se não mantém o interesse, é fácil que o público pare de lê-la, resultando em cancelamento.

Além do ritmo lento e da quadrinização confusa, Red Hood enfrentou outro problema: o design das personagens femininas, consideradas anatomicamente estranhas e, para muitos, “feias”. Essa crítica, embora não fosse a principal em Red Hood, intensificou-se no one-shot lançado após seu cancelamento.

RECEPÇÃO GERAL DE TOMOSHIBI NO OTERU

Tomoshibi no Oteru

O autor estreia Tomoshibi no Oteru precisando corrigir os erros de Red Hood, mas mantendo características únicas que o tornaram um dos autores mais promissores da revista. Ele continuou apostando em uma ambientação europeia, substituindo o germânico pelo nórdico, e trazendo um battle-shounen com arte espetacular.

Os designs dos inimigos e páginas inteiras foram elogiados, com comparações a Ice Head Gill (mangá cancelado da Shonen Jump inspirado no mundo nórdico):

“É uma versão do Ice Head Gill com traço de alta qualidade?”

“Ice Hood, Red Head Gill”

“É uma versão superior do Ice Head Gill. A base na mitologia nórdica é mais forte do que eu esperava.”

No geral, os usuários do 2ch aprovaram a série, elogiando a construção de mundo e o universo apresentado: um começo sólido que agradou a maioria, mesmo com críticos pontuais. Os principais elogios foram:

“Achei interessante. A construção do mundo e as configurações estão bem-feitas. Desta vez, o autor criou um objetivo intermediário para manter o engajamento.”

“A capa colorida estava tão boa que vou comprar a versão física. Os guerreiros que derrotaram o antigo rei maligno tinham elementos variados… Será que veremos usuários de espírito com outros elementos?”

“Otel, tremendo de frio, queimou a própria roupa para proteger a chama e ofereceu seu corpo como lenha, dizendo: ‘Aqueça o corpo de todos’. Adorei o sacrifício pelos outros.”

É possível também notar alguns comentários negativos que se decepcionaram com a personalidade do protagonista, como esses dois usuários, um da Jump Matome e outro no Twitter:

“Foi um primeiro capítulo tão genérico que nem tem muito o que comentar. Disseram que o protagonista era bonzinho demais pra ser um guerreiro, mas ele saiu cortando inimigos sem nenhuma exploração disso. E ainda jogaram uma cena em que todo mundo da vila agradece a ele só pra reforçar que ele é um ‘cara legal’, meio como colando pedaços prontos de personagem. Isso tudo me faz não botar muita fé.”

“História cheia de dialogos e confusa, não é? O ritmo é definitivamente melhor que Red Hood, mas acredito que os personagens secundários foram jogados e a personalidade do protagonista é fraca”

Piadas sobre Ice Head Gill e Red Hood surgiram: “Gelo e Shonen Jump não combinam”, “Quanto tempo para sair da vila?”, “É tão ruim que esqueci que Ice Head Gill existiu”. Porém, um elemento dominou a discussão: o design do protagonista e as proporções das personagens femininas.

A POLÊMICA: PROPORÇÕES DAS PERSONAGENS FEMININAS

Proporções das Personagens Femininas

No Jump Matome, os leitores foram mais severos. A polêmica sobre as proporções ganhou dimensão maior — até criaram um tópico sobre os “gostos sexuais do autor” (mais como piada do que crítica séria). A crítica não é sobre sexualização, mas sobre anatomia: cabeças pequenas e bustos grandes.

“A discrepância entre o rosto e o corpo da mulher grandona… Queria que isso tivesse sido melhorado desde a obra anterior.”

“Parece um rosto de shōta colado em um corpo de lutadora de wrestling. O público principal da Jump não vai curtir.”

“Olhos enormes em corpos realistas e musculosos são perturbadores. Cabeça e corpo parecem desconectados.”

“Nesse tipo de hentai, mulheres gigantes ou futanari têm esse estilo — rosto simples e corpo deformado. Acho que o autor curte isso.”

Houve defensores, mesmo em menor número:

“Aliviado com a mulher grandona. Vamos explorar os fetiches!”

“Respeito o autor por manter seus fetiches, mesmo impopulares.”

“Viva mulheres musculosas e peitudas!”

A polêmica não arruinou a popularidade da série. Alguns acharam peculiar, outros não se importaram, e só irritou quem já rejeita o estilo. Isso levará ao cancelamento? Acredito que a qualidade dos próximos capítulos e a frequência de erros serão mais decisivos.

Tomoshibi no Oteru tem recepção mista, mais positiva, mas com críticas específicas que podem se tornar problemas. É um começo sólido, mas longe de ser um sucesso garantido. Os próximos capítulos serão definitivos.

Anúncio: A TOC retorna a partir desta quinta-feira. Tentarei publicar uma matéria por dia para retomar o ritmo.

Tags: Recepção Japonesa

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