
Continuando a jornada desse novo ano, vamos ver como está a Shonen West. Qual a situação das séries para 2025? Um novo mangá trágico? Para responder isso, e muito mais, vamos para a TOC.
- Blue Steel Ch. 06
- The Demon’s Blacksmith Ch. 01
- Alice Animo Ch. 03
- PHANTASIA Ch.02 Parte 02
- Tamers Ch.02 Parte 02
Spread de The Demon’s Black Smith
Opa, aqui é o Maskara, e hoje estou retomando as análises da TOC da revista brasileira Shonen West. Já tivemos as análises das duas primeiras edições do ano passado pelo Nicolin. Hoje retomamos a revista, no qual vou juntar a minha visão com a análise dos comentários e votações das séries.
Estreando o ano de 2025, como o primeiro do índice (TOC), temos o sexto capítulo de Blue Steel. O mangá futurista continua explorando seu mundo, com belíssimas cenas de ação e deixando mistérios sobre a personagem feminina, para os fãs da série teorizarem. O capítulo acabou em aberto, deixando nossos heróis em apuros e nos deixando ansiosos para o capítulo seguinte.
O mangá, no ranking geral da revista, se mantém em segundo lugar com relativa tranquilidade, mostrando como é um ótimo mangá. No entanto, nesta edição, o mangá se encontra em quarto no ranking de votação. Lendo os comentários na plataforma, as principais críticas giram em torno da ação e de um capítulo confuso, com três quebras temporais em menos de 20 páginas.
Seguindo a TOC, tivemos uma nova série, The Demon’s Blacksmith, de Sté, um mangá que já começou com um primeiro capítulo de história trágica. O mangá se passa em um mundo medieval, nos apresentando Dante, um jovem que tem como sonho se tornar um ferreiro e fornecer o melhor equipamento do reino, mas sua vida mudou ao encontrar a misteriosa Kaia, uma vendedora de itens mágicos.
Sté consegue, em 64 páginas, entregar uma trama envolvente, com uma evolução inteligente da tensão que explode em últimas páginas marcantes e intensas. Cheguei a perder o fôlego com os acontecimentos que vieram a mudar para sempre a vida de Dante e estou curioso para ver como irá prosseguir a sua história.
O melhor é que toda essa reviravolta aconteceu com uma belíssima arte e uma ótima quadrinização, tornando a leitura fluida e marcante para quem lê, com atenção aos cenários, detalhes e expressões dos personagens, o que deixa a experiência de ler essa incrível obra ainda mais emotiva e imersiva.
The Demon’s Blacksmith é, para muitos, o destaque de janeiro, liderando o ranking da edição com quase 40% dos pontos, e acho muito digna essa posição. Os leitores comentaram sobre a trama do protagonista, a narrativa visual e a premissa da obra, que realmente foram os pontos mais fortes do capítulo. Aliás, é possível ler vários comentários que dizem que o melhor primeiro capítulo de uma série da Shonen West.
Página Colorida de Alice Animo
Em terceiro, tivemos Alice Animo com seu terceiro capítulo, de Matheus Nóbrega, um mangá de ação e aventura. A série mistura elementos do mundo atual com elementos de um mundo medieval, desde a presença da moto de Alice até sua espada e suas magias. O capítulo continua a jornada de Alice atrás da bruxa Circe para trazer seu mestre Vi de volta, após ele ser teletransportado para um lugar distante por monstros chamados de “sombras”.
O mangá configura a quinta colocação no ranking de todos os tempos da revista, sendo muito bem elogiado pela protagonista extremamente carismática que é Alice. Outro destaque do mangá é uma arte com uma identidade única, vivaz e marcante por parte do autor, chamando a atenção de quem lê.
Já nesta edição, a série continua mostrando sua força, estando em terceiro lugar na votação com o seu terceiro capítulo, com quase 18% dos votos. Os leitores elogiaram em peso a página colorida do mês, desde a capa até mesmo a página dupla. Outro ponto de destaque para os leitores foi a luta entre Alice e o mago Rony, que termina sem um vencedor definitivo, deixando o suspenso para futuros conflitos entre os dois personagens.
Voltando para a TOC, em quarto, tivemos a parte 2 do segundo capítulo de PHANTASIA, um mangá de ação da dupla Prince e Sangalli. É um mangá de ação que acompanha a história de Kenji, um shifter, pessoas com poderes de transmutação, que têm o desejo de se tornarem “stars”, pessoas que servem para dar esperança. É muito comentado as semelhanças com My Hero Academia no primeiro capítulo, e notei isso especialmente com Hachiro e All Might, contudo depois consegue criar uma identidade mais própria.
Eu, sinceramente, não entendi os baixos votos de PHANTASIA, já que merece mais reconhecimento. A série está em último na edição, sendo o capítulo menos votado, com menos de 7% dos votos. A série no geral também parece ter poucos comentários, o que é uma pena. Para piorar quem comentou sobre o capítulo indagou que ele foi curto, com apenas 13 páginas.
Fechando a edição, temos Tamers, entregando a segunda parte do segundo capítulo, um mangá de ação do trio Matheus Avanço, Mauricio Ossamu e Eruru. O capítulo da edição entrega uma ótima arte e uma sequência de acontecimentos extremamente envolventes para o leitor, finalizando com uma página dupla mostrando algo que deixa os fãs boquiabertos, demonstrando a força do mercado nacional!
Tamers continua entregando capítulos em uma constante curva de crescimento, tornando-se uma das melhores séries da revista. Se antes Tamers era uma obra boa, mas tímida, agora está brilhando cada vez mais.
E os leitores concordam com isso. O mangá configura a quarta colocação no ranking de todos os tempos e, na edição de janeiro, é o segundo colocado. As opiniões dos leitores, positivas, focam na ótima arte do mangá, no design dos shikis e em seu gancho perfeito para o próximo capítulo. Até houve pedidos para que Tamers seja o capítulo de abertura e tenha página colorida na próxima edição.
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