O que fez a Weekly Shonen Jump se tornar a maior revista de mangás de todos os tempos? Como ela conquistou o topo mesmo chegando depois de suas rivais? A resposta está em sete estratégias poderosas que, quando combinadas, transformaram a revista em uma força imbatível no mercado.
Outras revistas até adotaram algumas dessas táticas, mas nenhuma conseguiu aplicar esse conjunto com a mesma maestria. O resultado? A Weekly Shonen Jump não só moldou o mercado, mas redefiniu o que significa criar mangás de sucesso, além de marcar a vida de leitores ao redor do mundo. É impossível imaginar a indústria sem as obras icônicas que nasceram sob a bandeira desse lendário departamento da Shueisha.
Nesta matéria, explorei cada uma das sete estratégias que a revista usou ao longo de quase 60 anos. Algumas delas geraram controvérsias e problemas, mas todas foram cruciais para consolidar sua posição como um verdadeiro pilar da indústria. Não estou aqui para julgar, mas para analisar como essas escolhas ajudaram a revista a se tornar o que é hoje. Para o bem da indústria ou para o mal.
Então, prepare-se! Vamos mergulhar nas decisões que tornaram a Weekly Shonen Jump um ícone inigualável e entender como ela se tornou o maior e mais influente departamento de mangás da história. Está pronto? Vamos lá!
1 – Supremacia do Voto
Quando Tadasu Nagano criou a Weekly Shonen Jump em 1968, trouxe um elemento essencial da Shonen Book, a sua revista anterior: os cartãozinhos de votações. Através desses cartões, o público podia votar em seus três mangás preferidos da edição e, assim, por consequência, conseguia realizar uma análise do público comprador: era possível saber a idade, sexo, região geográfica e até mesmo escolaridade de quem comprava a revista.
Contudo, para Nagano, não bastou somente saber a opinião do público, ela deveria ser seguida ao máximo: assim criando a “Supremacia do Voto”. As séries menos populares na votação deveriam ser canceladas, enquanto aquelas mais populares eram mantidas. Essa ação criou uma sensação de meritocracia por parte dos autores da revista: quem decide lançar mangá na Weekly Shonen Jump sabe que a sobrevivência depende muito mais da sua própria capacidade de conquistar os votos do público do que de qualquer outra coisa.
Essa simples ação de dar a decisão ao leitor através de votação criou um ambiente competitivo no qual o autor e seu editor estão em constante busca de produzir uma obra que convença os leitores a votarem na série TODO O CAPÍTULO, já que, mesmo sendo uma série popular no início, uma diminuição da popularidade poderia levar o mangá ao cancelamento, caso fosse algo recorrente. Essa competitividade acabou sendo essencial para criar um modelo de alta produtividade tanto por parte da equipe editorial quanto por parte dos autores.
2 – Modelo da Revista Semanal
Ainda na criação da revista, Tadasu Nagano estava empurrando para que a Shueisha aprovasse que a Shonen Jump fosse semanal, ao invés de mensal. O motivo era que, enquanto comandava a Shonen Book, Nagano percebeu que as rivais Shonen Magazine e Shonen Sunday conseguiam ter um sucesso muito maior sendo semanais. Chegaram assim ao acordo de que seria quinzenal. A Shueisha logo percebeu que o modelo quinzenal conseguiu trazer resultados comerciais melhores que o mensal, e assim aprovou a revista ser semanal com a esperança de que esse modelo acabasse dando um resultado ainda melhor.
A vantagem do ritmo semanal em comparação ao mensal é bem clara, principalmente no segmento Shonen, no qual o público masculino tem ainda mais tempo livre e disposição para ler as séries semanalmente. Séries que têm lançamento contínuo semanal conseguem engajar muito mais e, assim, também vender melhor, alcançando resultados comerciais superiores. A Shonen Jump, quando saiu de quinzenal para semanal, deu o passo necessário para crescer no mercado e, assim, poder alcançar o topo das paradas.
Existem estudos, como o realizado pelo Manga General Research Institute, que relacionam justamente o sucesso dos mangás sobre os demais quadrinhos à quantidade de obras lançadas. Anualmente, atualmente, são produzidos mais de 15 mil quadrinhos no Japão, o que aumenta de maneira significativa a possibilidade de encontrar novos títulos que possam ter um apelo de massa. O modelo de sucesso dos mangás se baseia justamente na quantidade de obras lançadas. É uma constante tentativa e erro até acertar.
Certamente essa mesma estratégia leva a exploração do trabalho, no qual vários autores trabalham até a exaustão, contudo a realidade é que no mundo competitivo que vivemos o modelo mais cruel muitas vezes é aquele mais lucrativo.
3 – Filosofia do Product-Out
E é justamente chegando nessa lógica que temos o terceiro modelo que acabou dando certo na revista: o departamento da Weekly Shonen Jump, após estabelecer que iria lançar uma revista semanal dedicada a adolescentes do sexo masculino, que teria como guia justamente a supremacia do voto, precisava escolher quais tipologias de obras deveriam ser lançadas. No livro “All About The Manga Business”, de Takeshi Kikuchi, ele explica justamente que existem duas tipologias de obras no mercado de mangás: o “Market-in”, que são obras orientadas pelo mercado, e o “Product-out”, que são obras orientadas pelo produto.
Muitos podem pensar que as obras da Weekly Shonen Jump são justamente orientadas pelo mercado, mas não é bem assim. As obras Market-in são justamente aquelas nas quais as empresas apostam em gêneros e fórmulas que já são bem conhecidas, criando mangás que facilmente podem vir a se tornar um grande sucesso comercial. Investir assim no conhecido, como em Isekai, Rom-com, Battle Shounen Clássico de Fantasia, garante sucessos, mas não é o suficiente para tornar o seu departamento líder do mercado. Esses mangás são lançados na revista, mas em momentos específicos, para “montar uma Line-Up mais redonda”.
O Product-out é uma abordagem mais arriscada, mas que pode trazer melhores frutos. É observar as paixões e qualidades do autor, para assim conseguir produzir uma narrativa única que seja comercialmente viável. É nesse momento que entra a figura tão importante do editor: ele serve justamente tanto para motivar o autor a alcançar o seu potencial “único”, lançando uma obra com uma narrativa que pode ser revolucionária ou inovadora, quanto para direcionar essa narrativa única em conceitos que possam torná-la mais comercialmente viável.
Um Product-out não precisa necessariamente criar um novo gênero, mas ele precisa trazer ao público-alvo da revista (adolescentes e jovens adultos) a sensação de estarem consumindo algo completamente novo em comparação ao que cresceram consumindo. O Product-out são aquelas obras que vão modificar o rumo do mercado e moldar o interesse de uma geração inteira. É sempre importante lembrar, e eu digo mil vezes: a Weekly Shonen Jump não é destinada a adultos com 27, 30, 40 anos, e sim a jovens adolescentes. Por isso, esses produtos devem soar interessantes e revolucionários para os jovens que compram a revista, como aconteceu em 1997 quando estreou One Piece – um dos maiores Product-Out da história -.
Para mim, um dos maiores erros da gestão passada, que durou de meados de 2017 até meados de 2024, foi apostar em vários mangás que eram Market-In, principalmente Battle Shounen de exorcismo. Esse gênero já tinha sido rejuvenescido com obras como Kimetsu no Yaiba, Jujutsu Kaisen e Chainsaw-man, e não precisava, entre 2020 e 2024, de mais obras Market-In. A revista precisava apostar mais e mais em autores de vários gêneros diferentes (romance, Battle Shounen, comédia, esporte) que pudessem trazer um Product-out que dialogasse bem tanto com a Gen Z quanto com a Geração Alpha (que se tornaram adolescentes a partir de 2022).
Sim, essas duas gerações. Quando você avalia como Haikyuu!!, Kimetsu no Yaiba, Jujutsu Kaisen, Dragon Ball, Hokuto no Ken, Harenchi Gakuen, Boku no Hero Academia, One Piece, Naruto, Chainsaw-man, Slam Dunk, Prince no Ouji-sama e muitos outros mangás conseguiram moldar a indústria de mangás, é necessário entender como a Weekly Shonen Jump encontrou esses grandes talentos e transformou as ideias deles em obras que marcaram gerações inteiras.
4 – Estreias com Capa e Cancelamentos Precoces
Para encontrar um bom Product-out, a Weekly Shonen Jump normalmente realiza duas estratégias: lança alguns mangás Market-In, que servem para trazer uma Line-Up mais equilibrada, mas, principalmente, mantém um FLUXO CONTÍNUO de lançamentos de obras, dez a quatorze ao ano, vindas de autores com grande potencial criativo. Todos esses autores recebem CAPA na revista, algo que suas rivais não fazem, para que possam ter o maior destaque possível.
Muitos reclamavam que a Weekly Shonen Jump cancelava mangás muito cedo, já que cancelar uma série com apenas 6 meses de vida parece muito pouco. Contudo, ao longo do tempo, vimos um aumento na duração das séries, o que não resultou em nenhum momento no aumento do número de mangás de sucesso. Muito pelo contrário: nos últimos 4 anos, em que tivemos o recorde de duração das séries antes de serem canceladas, o número de sucessos não aumentou, como mostrado por JesusInStripeZ no gráfico abaixo:
A base do sucesso da Weekly Shonen Jump é a alta rotação de séries, com 10 a 14 sendo canceladas ao ano, para que outras 10 a 14 possam estrear. Como comentamos anteriormente, o sucesso da mídia de mangá se baseia muito no conceito de “quantidade” – várias obras são lançadas, tendo o artista como a BASE da produção, e vão se testando ideias até encontrar aquela que vingue mais rapidamente. Esse modelo de produção tem vantagens sobre os “Fumetti” na Itália, os “Comics” nos Estados Unidos e os Bande Dessinée na França, nos quais os artistas passavam meses para produzir um único volume de menos de 100 páginas.
Somado à Supremacia do Voto, em que o PÚBLICO escolhe quais mangás irão sobreviver, a alta rotatividade permite que a Weekly Shonen Jump encontre rapidamente obras Product-out que revolucionem o mercado. Caso a revista estivesse em busca primariamente de Market-In, ou seja, obras de sucesso garantido e modesto, poderia diminuir a frequência de lançamentos. Mas, como ela está continuamente em busca de “mega-hits” desde a sua formação em 1968, a alta rotatividade acaba sendo o modelo ideal.
5 – Trio: Um Editor, Um Autor e Um Assistente
Para manter uma alta rotatividade de Product-outs, também foi adicionada uma característica essencial para o sucesso da revista, que a tornou líder do mercado: uma dinâmica equilibrada entre editor, autor e assistente, com o “autor sendo o coração da produção”. Ao invés de criar uma grande comissão para avaliar as obras, com vários produtores tentando montar “um produto de sucesso”, como é realizado em Hollywood, as revistas japonesas apostaram em uma criação mais simples.
As revistas que tiveram maior sucesso no mercado criaram uma simbiose entre editor e autor, em que os dois trabalham juntos para o sucesso. O editor deve, de fato, dar o seu máximo para que o autor consiga produzir bem. Isso inclui criar uma estrutura de trabalho favorável, garantir que distrações externas não influenciem a produtividade e auxiliar para que a ideia criativa do autor seja respeitada, mas ao mesmo tempo tenha características comerciais que garantam que a obra dê certo.
O assistente também se torna um grande aliado do autor, ajudando-o a não se dedicar a certos detalhes da produção que poderiam prejudicar o ritmo de lançamento. Ele é essencial para que o ritmo semanal da Weekly Shonen Jump seja alcançado com sucesso. Após a obra se tornar um sucesso comercial, o autor pode escolher expandir o número de assistentes, mas o trio: editor, autor e assistente, acaba sendo a base de qualquer novo título da revista.
6 – Scouting de “Gênios”
Para encontrar Product-outs, você precisa, acima de tudo, de novos talentos. Para isso, são necessárias duas estratégias:
1 – A formação de editores de qualidade, que sirvam ativamente como scouts.
2 – A criação de concursos que permitam à editora encontrar novos talentos.
O primeiro é a base do trabalho de muitos editores. Como explicado pelo departamento da Weekly Shonen Jump, a qualidade de um editor de mangá não é medida tanto por quanto bem trabalha com os autores, mas sim por quantos novos talentos e obras de sucesso aquele editor conseguiu encontrar. Sem Dragon Ball, o editor Torishima não seria considerado um dos melhores da história.
Como explica Takeshi Kikuchi, muitas vezes os editores correm atrás de talentos, realizando reuniões em restaurantes para conversar e recrutar os autores. Esse trabalho ativo que os editores fazem, como o Torishima fez ao recrutar Akira Toriyama, é a BASE para que a revista encontre os gênios que irão produzir novos sucessos. Dragon Ball só nasceu pela capacidade de scouting.
Também é necessário ter mecanismos internos no departamento para que os editores possam individuar esses talentos. A Weekly Shonen Jump criou justamente o Tezuka Awards, no qual une um grupo de jurados veteranos e renomados para avaliar novos talentos e premiá-los. Artistas em busca de remuneração participam do Tezuka Awards e acabam sendo recrutados pelos editores. Além do Tezuka, há a premiação mensal chamada Newcomer Manga Awards, que tem o objetivo de encontrar novos talentos. É possível, ocasionalmente, realizar competições para encontrar mangás de gêneros específicos, visando descobrir talentos em áreas que a revista precisa fortalecer.
Revistas como Jump GIGA, antiga Akamaru Jump, servem justamente para testar esses novos talentos e continuar na busca de ideias que podem levar ao lançamento de um novo Product-out no mercado. Contudo, realizar concursos ou lançar os One-Shots nessas revistas não é suficiente para reter os autores. Pagamentos altos e contratos de exclusividade são necessários para garantir a permanência desses talentos. Um mangaká novato recebe 20 mil ienes por página publicada na Weekly Shonen Jump, o dobro do padrão no mercado, que é de 10 mil ienes por página. Já um autor veterano recebe ainda mais.
A revista também criou um legado que a ajuda no scouting: inspirados pelos gênios anteriores, ela continua encontrando novos autores talentosos geração após geração. O sucesso de Dragon Ball resultou no nascimento de Naruto, Bleach e One Piece. O sucesso de Naruto e Bleach inspirou o surgimento de obras como Kagurabachi e Jujutsu Kaisen, respectivamente. Os editores não lançaram esses grandes sucessos simplesmente porque eram “continuações espirituais” das obras que os inspiraram, mas porque os autores cresceram lendo esses mangás e se tornaram criadores capazes de produzir seus próprios Product-outs.
Onishi, ex-editor de Gintama e Editor-Chefe da Expansão de Mídias da Weekly Shonen Jump, comentou que o trabalho dos editores da revista não é lançar um mangá com “a cara da Weekly Shonen Jump“, porque esse mangá já está na revista. O objetivo é encontrar um mangá que não tenha a cara da revista, pois é exatamente o que está faltando nela. O objetivo atual não é lançar algo similar a One Piece, mas sim encontrar novos mangás que possam ser inovadores e guiar o mercado de mangás. O sucessor de One Piece só será totalmente explorado quando a obra terminar.
Recentemente, o autor de The Elusive Samurai e Ansatsu Kyoushitsu reclamou, enquanto era jurado nas competições da revista, que muitos novos talentos estavam tentando copiar Chainsaw-man. Esses autores que estão em busca de lançar “cópias” não são interessantes, mas aqueles que se inspiram em Chainsaw-man e criam algo único mesmo assim, são os gênios que herdam o legado dos criadores anteriores.
7 – Expansão de Mídias
Por fim, a última estratégia adotada pelo departamento é a expansão de mídias. A Weekly Shonen Jump sempre esteve aberta a trabalhar com grandes estúdios de produção de anime, live-action e outras mídias para lançar seus sucessos. Dr. Slump tem uma das três maiores audiências televisivas para um anime, mesmo sendo da década de 1980. A parceria com a Toei Animation, e depois com a Aniplex, por exemplo, garantiu que a revista produzisse muitos animes de sucesso.
Diferentemente de outros departamentos que deixavam ao comitê de produção a escolha do estúdio, a Weekly Shonen Jump historicamente tem uma grande participação na escolha, colocando o editor da obra ou até mesmo o próprio autor na negociação e na produção do anime. Esse cuidado para que o mangá tenha uma correta “expansão” em outras mídias foi essencial para que a revista liderasse o mercado, já que os animes aumentaram a força das obras da revista no mundo.
Nos anos 2000, a Weekly Shonen Jump tentou lançar revistas em outros países, na maioria das vezes sem muito sucesso. Contudo, isso fazia parte da política editorial de sempre tentar se expandir e crescer. A criação da Shonen Jump+, pelo editor Heishi, e todo o desenvolvimento que essa plataforma teve, é um dos exemplos da visão expansiva que a equipe editorial sempre manteve.
Em 2017, a Weekly Shonen Jump se tornou a primeira editora (e talvez até hoje a única) a ter editores especializados em seu próprio departamento de Expansão de Mídias. Onishi é o Editor-Chefe dessa divisão e trabalha com uma equipe dedicada a garantir que todos os produtos Shonen Jump (incluindo Shonen Jump+) tenham uma correta adaptação para animes, live-action e muitas outras mídias.
A expansão para a mídia digital, com estratégia de alcance internacional também é um outro exemplo de como o departamento da Shonen Jump sabe gerir bem suas mídias até mesmo na atualidade: A MangaPlus é um sucesso que colocando o departamento e a Shueisha a frente das suas concorrentes principais.
Conclusão
Muitas editoras e departamentos têm algumas dessas características. Algumas, como a Weekly Shonen Magazine, têm quase todas. Contudo, a Weekly Shonen Jump é a única que reúne essas 7 características que a tornaram um sucesso mundial. Elas, UNIDAS, e não isoladas, foram essenciais para que a Shonen Jump se tornasse o maior departamento da história dos mangás, responsável por moldar uma indústria inteira.
Quando o assunto é moldar uma indústria e criar fenômenos culturais que atravessam gerações, a Weekly Shonen Jump é inigualável. Cada uma de suas estratégias, cuidadosamente orquestradas, formam um legado que continua inspirando autores, editores e leitores, provando que a verdadeira força da Shonen Jump não está apenas em seus sucessos comerciais, mas em sua metodologia e capacidade de transformar histórias em ícones e cativar leitores em apaixonados. É uma aula de como criatividade, estratégia e visão podem revolucionar não apenas uma indústria, mas também o imaginário coletivo.
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