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Primeiras Impressões: Hakutaku (de Kouki Ishikawa)

Leonardo Nicolin 22/09/2024

Às vezes eu penso se sou severo demais com certos mangás em relação ao primeiro capítulo, já que normalmente tendo a realizar críticas mais neutras ou negativas sobre a introdução da maioria dos mangás, sem pronunciar grandes elogios. Contudo, quando penso nisso, me lembro de séries que entregaram um primeiro capítulo que realmente me deixaram animado para ver o que aconteceria nas páginas seguintes: Dr. Stone, Yakusoku no Neverland, One Piece, Stealth Symphony, Red Hood, Naruto, Akane Banashi, Ruri Dragon são exemplos de uma lista que considero bastante grande.

Gostar muito de um primeiro capítulo não garante que uma série será um sucesso; é apenas um primeiro passo importante, que pode ser destruído se o autor não conseguir desenvolver sua premissa. Contudo, como já disse, é um passo importante. Hakutaku entra para mim nessa lista de mangás que tiveram uma introdução que realmente me deixou eufórico para continuar a leitura. Sem brincadeiras ou exageros, é o melhor primeiro capítulo desde Ruri Dragon ou Akane Banashi.

O primeiro capítulo de Hakutaku entrega um pacote completo para uma introdução de qualidade: conhecemos o protagonista, Hikuma, um garoto manipulado e explorado pelos colegas de classe. Hikuma ama jogos e quer se integrar, mas tem muita dificuldade em entender os sinais sociais, como o tratamento negativo que recebe dos colegas. É possível notar imediatamente as várias nuances na personalidade do nosso herói.

O que rende essas nuances interessantes é por que vemos nela várias características do espectro autista, como a incapacidade de mentir, dificuldade em interpretar linguagem corporal, problemas em compreender comportamentos sociais e hiperfoco. É cedo para dizer que Hikuma é autista, já que certas características isoladas não são o suficiente para um diagnóstico, mas ele certamente apresenta aspectos que causam dificuldades em sua socialização, rendendo a história mais rica.

Toda a construção para que ele reaja à sua situação é bem feita: apresentando um personagem que interpreta a realidade através de seu hiperfoco (em jogos) e dificuldade em perceber sinais sociais. Logo entendemos como ele precisa de sinais diretos (como quando seu falso amigo admite sinceramente o que estão fazendo) para enxergar a realidade. A mente de Hikuma é muito bem construída, criando um personagem realista que reage de forma humana aos acontecimentos ao seu redor.

Consegui criar muita empatia por Hikuma, o que é diferente de identificação. Minha personalidade é bem diferente da dele, já que nunca tive dificuldade em fazer amigos ou interpretar sinais sociais, mas o autor constrói tão bem o personagem nas primeiras páginas que me senti realmente emocionado com seus problemas e seu sentimento de ser “incapaz”, mesmo nunca tendo me sentido assim.

Já Raika Noto é uma personagem bem mais aberta e sagaz, com uma malícia que Hikuma não tem. É justamente ela quem percebe que o protagonista está sofrendo bullying dos colegas. A personalidade dela ajuda a dar mais ritmo à série, sendo uma contraposição muito interessante. Hakutaku não é simplesmente uma história sobre Hikuma, e vai precisar de mais elementos (e personagens) para estarmos interessados na criação dos jogos que irão ser apresentados durante essa serialização. Raika Noto ser simpática e também interessante me dá esperanças que iremos ver vários personagens legais aparecendo.

O autor trabalha bem essa dinâmica junto a uma arte e quadrinização competente, que transmite os elementos necessários para criar uma história envolvente. Os rostos e cenas de comédia são engraçados, mostrando um ótimo timing cômico. As páginas duplas são bem posicionadas na conclusão, trazendo um impacto visual grande e ao mesmo tempo uma função artística, representando a mente confusa de Hikuma, com várias imagens passando pela sua cabeça quando ele sente pela primeira vez um “overload” de sensações.

Mostrar Hikuma se destacando através de sua habilidade de programação, em vez de se vingar dos colegas, tornou a conclusão da história ainda mais rica. Se ele tivesse simplesmente denunciado o amigo que o explorou ou humilhado ao revelar que ele fez o jogo, a história teria sido empobrecida. Não houve vingança; sua amiga encontrou uma maneira de usar sua necessidade de se provar para ajudá-lo a brilhar no que ele faz de melhor. Dessa forma, Hikuma mostrou seu valor para os colegas, algo que sempre quis, mas não conseguia, por não entender o mundo nem a si mesmo o suficiente.

Hakutaku é um dos melhores primeiros capítulos que já li, com vários pontos de discussão interessantes, diálogos sólidos, personagens profundos e situações bem construídas que tornam a introdução da série espetacular.

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