Voltamos com a Weekly Shonen Magazine, com uma TOC no qual temos em primeiro lugar um dos mangás que melhor representa a revista atualmente:
Blue Lock c220 (Página Colorida de Abertura)
01 – Kanojo, Okarishimasu c284
02 – Ao no Miburo c79
03 – Megami no Café Terrace c107
04 – Mokushiroku no Yonkishi c108
05 – Seitokai ni mo Ana wa Aru! c50
06 – Hajime no Ippo c1422
Kiraboshi Ojou-sama no Kyuukon c27 (Página Colorida)
07 – Edens Zero c241
Usayama Joshi Koukou 2-nen 1-kumi!! c06
08 – Shangri-La Frontier c135
09 – Soredemo Ayumu wa Yosetekuru c202
10 – Kakkou no Iinazuke c159
11 – Kitazawa-kun wa A-Class c24
12 – Amagami-san Chi no Enmusubi c94
13 – Akabane Honeko no Bodyguard c34
14 – Kuroiwa Medaka ni Watashi no Kawaii ga Tsuujinai c91
15 – Gachiakuta c57
Zona “Shingari”
16 – Hinata-san, Hoshino desu. c40
17 – Yowa Yowa Sensei c27
18 – Sentai Daishikkaku c97
19 – Kanan-sama wa Akumade Choroi c52
20 – Dead Account c18
Fumetsu no Anata E c173
Eu voltei para o modelo anterior (Usei somente na semana passada o modelo de “Ranking Puro”), pois percebi que a leitura da TOC se torna mais simples para aqueles que não conhecem tanto o universo das magazines. Porém, vou sempre lembrar para vocês que os editores da Weekly Shonen Magazine não seguem uma votação para definir a classificação dos mangás, por isso a recepção interna tem um valor muito menor do que na Weekly Shonen Jump. Para a Magazine as vendas, população interna e relevância do autor são igualmente importantes.
Em primeiro lugar tivemos Kanojo, Okarishimasu, o mangá de romance mais velho da revista. Para quem não sabe, a Shonen Magazine não era o paraíso dos autores de mangás de romance dez anos atrás – tinhamos alguns mangás de romance importantes em 2013, como Koe no Katachi, mas eram minória. Hoje é o gênero principal, mas quando começou essa mudança? Justamente em 2017 com o sucesso de Kanojo Okarishimasu e principalmente o sucesso de 5-toubun no Hanayome. Daquele momento, os editores da revista começaram a tentar replicar esses sucessos, transformando a Shonen Magazine em uma revista de romance.
O que eu penso sobre isso? Então, primeiro que devemos entender que estamos vendo uma nova era, no qual a revista está tentando conquistar o público adolescente através de mangás de romance. É uma estratégia completamente válida, mas que eu não concordo tanto assim. Eu acredito que a Shonen Magazine está “limitando a sua popularidade” quando lança mangás somente para esses nichos. Os mangás de romance começam vendendo bem, alcançando entre 20 a 30 mil cópias, números que são considerados bons para a revista e aceitáveis para a realidade do mercado atual, mas são poucos aqueles que saem dessa quantidade.
E isso acaba prejudicando também os mangás Battle-Shounen, já que os leitores que não são do nicho romance, acabam abandonando a revista. Eu sempre, em meus mais de dez anos de site, defendi que a Weekly Shonen Jump deveria ser mais diversificada possível – indo de contra-mão daqueles que queriam que a revista tivesse somente Battle-Shounens -, e vou defendir isso também para a Magazine. Eu acredito que uma revista diversificada consegue atrair mais leitores e consegue manter uma LINE-UP saudável, algo que a Shonen Magazine atualmente não consegue por causa da sua grandíssima quantidade de obras de romance.
Em segundo lugar tivemos Ao no Miburo que vende mal (8 a 10 mil cópias em 1 semana), contudo, não podemos considerar a série um fracasso para o padrão da revista, que tem muitos outros mangás que vendem menos de 10 mil cópias. Isso não muda uma realidade: Essa segunda colocação é somente um modo de mostrar apoio a série, que continua sendo um mangá da zona intermediária para baixo.
Pulando diretamente para a oitava colocação, tivemos Shangri-La Frontier, que deve receber seu anime nesse outubro. Os editores estão dedicando mais atenção para as novas temporadas de Edens Zero e Megami no Café, por isso não vemos Shangri-La Frontier recebendo tanta atenção, mas ainda acho que os editores poderiam classificar sempre Shangri-La Frontier entre os cinco primeiros colocados. O mangá precisa ser vendido como um “FUTURO PILAR”, é necessário já agora começar a criar um hype sobre a obra – como a Weekly Young Jump já tinha criado em relação a Oshi no Ko, antes mesmo do anime -. Shangri-La pode ser a possibilidade da Shonen Magazine atrair os leitores Battle-Shounen que estão decepcionados desolado com a ausência de mangás de qualidade do gênero em todas as principais revistas shounen.
Em décimo primeiro lugar tivemos Kitazawa wa A-Class que eu ainda acho que é um dos principais candidatos ao cancelamento – Lembrando que a Weekly Shonen Magazine não segue um sistema de supremacia do questionário, como a Weekly Shonen Jump. Isso rende mais complicado saber qual mangá será cancelado -. O mangá mesmo não estando na zona shingari está na segunda metade da revista, por isso é provável que os editores ainda pensam em cancelar a série. Eu acho que juntamente com Dead Account e Yowa Yowa Sensei são os três favoritos para o cancelamento.
Em décimo quinto lugar tivemos Gachiakuta que voltou após uma semana de pausa. A posição da série é correta? Próxima semana a série deve voltar a zona intermediária, mas a realidade é que as vendas de Gachiakuta não se sustentam. A série não parece estar convencendo tanto os japoneses, por isso é complicado dar tanto destaque para a série – os editores se esforçam, já que acreditam provavelmente em boas vendas internacionais e em um anime de sucesso -, mas até agora Gachiakuta em questão de vendas, não demonstrou para que veio. Deveria estar vendendo já tanto quanto Shangri-La, mas vende quase 1/3, com vendas estagnadas.
Concluindo, tivemos na última colocação Dead Account, que esse tenho certeza que será cancelado, mas talvez não na próxima leva, já que os editores darão na Edição #29 uma página colorida para divulgar o lançamento do segundo volume (lembrando que é normal isso na Magazine). Também descobrimos que na mesma Edição #29 teremos um novo mangá do autor de Acma:Game – o mangá vem para substituir Kanojo mo Kanojo que terminou na edição #25 -.