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Primeiras Impressões: Nue no Onmyouji (Nue’s Exorcist) de “Kota Kawae”

Leonardo Nicolin 14/05/2023



E assim estreou o último mangá dessa leva: Nue no Onmyouji, Battle-Shounen de exorcismo vindo de um autor novato que lançou alguns One-Shots interessantes nos últimos anos, Kota Kawae. Eu gosto dos autores novato, pois a essência da revista são justamente esses autores que surgem do nada, entregando mangás de alta qualidade, entretanto, o primeiro capítulo de “Nue no Onmyouji” é objetivamente ruim e tem realmente muito pouco a ser salvo.

Começando pela ambientação, que como Ao Kill e Tenmaku Cinema é ambientado em um colégio – mesmo que eu acredite que no caso de Nue no Onmyouji seja uma ambientação temporária -. Essas ambientações mais “banais” acabam limitando a arte da maioria dos autores, já que cenário acaba sendo também “banal” e já visto. Não é a arte de Nue no Onmyouji seja maravilhosa, muito pelo contrário, é percepitível que Kota Kawae é um autor novato que entrega quadros e traços inconstantes, mas tem certos momentos que o autor consegue entregar painéis aceitáveis, não tão ruins. Por isso, uma ambientação mais criativa, enriqueceria a série.

Mas sejamos sinceros, não tem muito o que melhorar em Nue no Onmyouji; o roteiro parece ter sido gerado por um AI da velha geração, com uma história clichê e muito mal desenvolvida. Em qualquer obra, sem sombras de dúvida, pesa a incapacidade de um autor em criar personagens que sejam minimamente interessantes. Tanto o herói quanto a sua companheira são genéricos, produzidos através de um manual de RPG, e por isso, eu não consegui me conectar com nenhum dos dois. É somente o primeiro capítulo, mas bons autores conseguem criar uma conexão quase imediata entre o leitor e os personagens.



E não é isso que vemos aqui, pois esses mesmos personagens não agem de modo natural – parecem todos caricatos e irreais – até mesmo o amigo do protagonista é estranho de se ler. Nenhum dos personagens que vi no primeiro capítulo de Nue no Onmyouji conseguiu me convencer. Várias cenas, como aquela da Nue jogando video-game soaram forçadas, justamente pelo autor não consegui dar naturalidade nos diálogos (que são dignos de pena) e na personalidade dos protagonistas.

Para piorar, a sua carência de técnicas narrativas o leva a repetir várias vezes as mesmas informações, por exemplo que o pai do protagonista morreu. Frase dita cinco vezes somente no primeiro capítulo, e três vezes dessa cinco, vemos EXATAMENTE O MESMO QUADRO, por isso, o autor não teve nem mesmo a decência de desenhar um quadro diferente para cada vez que o protagonista repetia a mesma informação. O mangá é de uma pobreza narrativa que me lembra muito obras como Sporting Salt, Bokura no Ketsumei, Demon’s Plan, entre outras obras que eram de péssima qualidade.

Esse quadro!



A sua ausência de técnica não é vista somente no roteiro, mas também na arte, como comentei no segundo parágrafo. Os personagens tendem a mudar de forma continuamente, principalmente nos quadros menores, indicando assim uma dificuldade em entregar uma constância no desenho. Os painéis são no geral bem simples, com poucos detalhes que chamam atenção do leitor; o autor tem até certos momentos de criatividade, por exemplo na página dupla que aparece o vilão, mas são pingos de qualidade em um oceano seco.

A organização dos quadros também não ajuda a sua leitura. Quando aparece a “Nue” para salvar o protagonista, temos uma clara paralização do tempo, pois os personagens conversam por oito páginas seguidas e o inimigo simplesmente DESAPARECE do “enquadramento”. Posso ser eu estúpido, mas leio mangás há anos e normalmente sei reconhecer um bom fluxo de leitura (eu espero), com quadros organizados de modo inteligente. O que eu vejo aqui é um autor que não sabe nem mesmo organizar o tempo e espaço, imagina desenhar de modo lógico essas informações que tenta apresentar – não consegue -.

Nue no Onmyouji entrega um primeiro capítulo assombroso que me deixou perplexo que os editores ainda escolham estrear obras tão ruins, principalmente em um período de crise – eu entendo lançar certas comédias que podem ser canceladas em poucos capítulos, servem justamente para ocupar espaço – Mas eu leio a Jump NEXT e temos SIM Battle-Shounens promissores em produção, então, o que justifica o lançamento de Nue no Onmyouji? Eu espero que seja uma melhoria nos capítulos seguintes, pois se essa qualidade tenebrosa continuar, eu vou estar duvidando seriamente da sanidade das pessoas que aprovavam essa bomba.



Tags: Nue Diviner

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