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Akane Banashi e o espetacular universo do Rakugou (Crítica dos Volumes 1-3)

Leonardo Nicolin 02/11/2022

Agora o Analyse It está realmente de volta e nada melhor do que retornar com uma crítica quase sem spoilers do mangá da Weekly Shonen Jump mais relevante de 2022 até então: Akane Banashi.

Akane Banashi, mesmo não tendo quase nenhum hype, conseguiu já no seu primeiro capítulo conquistar inúmeros leitores, e essa legião de “fãs” foi aumentando capítulo após capítulo. Atualmente a série já tem três volumes lançados, todos com vendas ótimas, o que demonstra uma boa recepção por parte dos leitores. Deste modo, é inegável que Akane Banashi é um sucesso de público, mas popularidade não é sinônimo de qualidade. Então, será que Akane Banashi é realmente bom? Será que vale a pena ler? Vamos ver.

*A crítica tem spoilers somente do primeiro capítulo.

Temática

Akane Banashi segue a adolescente Akane Osaki em seu sonho de vingar o seu pai e assim se tornar uma grande rakugou, uma modalidade de entretenimento teatral que se baseia em contar histórias (um yose) de modo vivaz e divertida. Akane Banashi NÃO é o primeiro mangá do gênero existente, temos já vários lançados, mas é o primeiro sucesso do gênero na Weekly Shonen Jump.

De certo modo, a obra se propõe a ser um mangá mais simples, no qual mesmo tendo a liberdade de mergulhar nas histórias metafóricas que um rakugoka pode contar, se mantém mais no desenvolvimento cotidiano dos personagens que compõe a narrativa. Não vemos deste modo, por exemplo lutas B-Shounen quando os personagens contam uma história.

De certo modo, já vimos algo parecido na revista entre 2018 e 2020. Sim, é visível as inspirações em Act-Age e sua tentativa de ocupar o espaço deixado vago pela obra. Mas diferente de Act-Age que aborda uma arte mais ocidental (O teatro grego ou o cinema), Akane Banashi adota uma abordagem mais nacional, mais tradicional, no qual se dispõe a apresentar a cultura japonesa; é praticamente uma versão artística de Hikaru no Go e Chihayafuru.

E talvez é isso que torna a temática da obra tão única e funcional; não parece um mangá já visto na revista, tem um ar de novidade que acaba refrescando até mesmo os leitores mais veteranos. Sabemos que a revista atualmente é composta por uma parcela de público mais jovem, que por não ter muita referência, pode acabar aceitando obras mais genéricas e repetitivas. Contudo, o público mais veterano procura obras novas, e Akane Banashi com sua temática consegue agradar ambos os públicos.

Os três primeiros volumes

Mas não é a temática que rende um mangá bom, é a sua narrativa e arte: Escrito por Yuki Suenaga, Akane Banashi já começa apresentando muito bem o seu universo no primeiro capítulo. Ao invés de seguir uma narrativa tradicional de primeiro capítulo Shounen, que é: Conhecemos o protagonista, que tem um grande desafio no clímax do primeiro capítulo e esse grande desafio abre as portas para a aventura que a série propõe narrar.

Akane Banashi é diferente, pois foca no pai da protagonista no primeiro capítulo e a protagonista é somente uma personagem secundária. Essa narração peculiar para a Weekly Shonen Jump, não enriquece somente o primeiro capítulo da série, mas todo o primeiro volume, pois dá uma nobreza ainda maior nos sonhos da protagonista da história. Conseguimos entender muito bem a sua dor hereditária, a origem dos seus talentos e das suas motivações, e principalmente por sabermos como termina o primeiro capítulo, nos sentimos ainda mais envolvidos em sua luta pelo sucesso no campo do rakugou.

O primeiro capítulo é também muito bom em apresentar a modalidade de entretenimento, inclusive para quem nunca viu nada do gênero. Acabamos rapidamente nos apaixonando pelo rakugou e entendendo a magia que estar por trás da modalidade. E isso é essencial, pois como um mangá de esporte, um leitor não continua a seguir um mangá de “modalidade artística” se não tem interesse na modalidade em si.

Nos capítulos seguintes o autor, primeiramente, foca em Akane Banashi e seu mestre, uma decisão inteligente, pois não tenta desesperadamente criar grandes momentos de “rakugou” ou até mesmo batalhas entre os rakugokas. O roteirista Suenaga confia completamente no próprio taco, ou melhor, na própria capacidade de narrar uma história, e vai desenvolvendo lentamente, capítulo após capítulos, os dois personagens mais importantes -.

Após desenvolver bem esses dois personagens, começa a apresentar os personagens secundários que vão ser importantes para a escola de Rakugou e o progresso da história. É uma abordagem, como eu já disse, lenta, mas muito sábia. Tudo é montado no ritmo que deve ser, com a cadência ideal para a obra.

E é isso que praticamente vemos nos dois primeiros volumes: Um rakugou muito tímido para dar possibilidade aos leitores conhecerem tanto a protagonista quanto os ótimos personagens secundários. Mas não pense que essa lentidão rende a história chata, muito pelo contrário; estamos vendo o crescimento artístico de Akane Banashi e os desafios que a protagonista passa para evoluir são sempre criativos e divertidos.

Eu acho que a parte “DIVERTIDO” é o que realmente rende Akane Banashi um mangá tão bom de se ler, mesmo que seja lento. É uma história tão deliciosa com ótimos momentos de comédia que acabamos nos envolvendo até mesmo com a protagonista aprendendo a se tornar uma garçonete. É tudo muito bem construído – Suenaga não está contando somente uma história sobre rakugou, mas de certo modo, utiliza também as qualidades do mesmo para criar um mangá interessante.

Mas Suenaga não é a única estrela da série: Takamasa Moue também entrega uma arte lindíssima, que consegue dar um charme ainda maior para a história. Com traços limpos e modernos, Moue consegue desenhar expressões faciais intensas que conseguem transmitir o que os personagens estão sentidos: Quando contam as histórias essas expressões se tornam ainda mais volumosas, o que dá mais emoção nos quadros.

A protagonista, Akane, também tem um traço curioso. Com uma aparência tradicional japonesa, é impossível não ver uma liceal – dando assim uma sensação para os leitores que estão vendo uma garota real – contudo, as mechas coloradas acabam dando uma sensação de “modernidade” e “rebeldia” que atrai os leitores adolescentes e dão para as garotas a sensação de “Quero ser ela”. É uma mistura de doce com azedo que dá um gosto agridoce que os japoneses amam nas personagens femininas.

É a partir do terceiro volume que começamos a ver realmente o resultado do desenvolvimento dos primeiros dois volumes. A partir do capítulo 17 vemos várias batalhas de Rakugou, mesmo sendo rápidas, e deste modo vemos também um aumento de tensão causado pela rivalidade entre os personagens. E tenho que dizer, VALE A PENA. Todo o cuidado nos primeiros capítulos acaba compensando, pois o terceiro volume é de longe o melhor de Akane Banashi.

Conclusão:

Akane Banashi é um mangá que está merecendo o seu sucesso; com uma história bem desenvolvida com uma cadência correta e com uma arte que consegue elevar ao máximo a qualidade dos roteiros, estamos vendo na minha opinião o nascimento de um novo Hikaru no Go: uma obra que vai influenciar muitos japoneses a estudarem a própria história e frequentarem uma modalidade de entretenimento que se distanciou dos mais jovens.

É um mangá que eu recomendo a leitura para todo mundo; ainda não tivemos grandes batalhas de Rakugou, o autor está desenvolvendo com o seu próprio ritmo a história, mas já tivemos vários momentos marcantes que rendem a história interessante. É uma obra que só tem para evoluir, e por isso, eu acredito que daqui a um ou dois anos, estará já no TOP 20 melhores mangás de muitos leitores.

Nota: 8.0

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