Os mangás mais injustiçados!
A Shonen Jump entre 2010 e 2019 lançou 99 séries e 4 mini séries. Dessas 99 séries, somente 26 conseguiram superar a marca de 5 volumes, por isso, ter mais de 1 ano de vida. Temos um número de Séries 76 séries que não conseguiram nem completar 1 ano de vida. Escolhi a 15 dessas 73 séries, para comentar os cancelamentos mais injustos da Weekly Shonen Jump! Irei contar somente os mangás que tiveram no máximo 5 volumes lançados (por isso, menos de um ano de vida).
Mas antes de tudo, o que é um cancelamento injusto? Sendo sincero, talvez dessa lista, somente um mangá foi realmente injustiçado pela REVISTA: Illegal Rare, os demais, os editores tinham todos os motivos do mundo para cancelar a série (Eram mangás que vendiam mal), porém, não vamos criticar a decisão editorial nessa lista, e sim, OS JAPONESES, que não gostaram de mangás que tinham um ótimo potencial, e que podiam entregar ótimos capítulos. Vamos ver quais mangás injustiçados, que mereciam ter tido mais tempo para desenvolver suas histórias ou até mesmo, mangás que mereciam ter tido mais leitores:
Kiben Gakuha, Yotsuya-Senpai no Kaidan (2010)
Nada melhor do que começar a lista com um mangá bem diferente: Kiben Gakuha, Yotsuya-senpai no Kaidan, escrita e desenhada por Haruichi Furudate. Se você não conseguiu reconhecer esse nome – É o autor de Haikyuu!! – O primeiro tentativo de Furudate não deu muito certo, e a série acabou sendo cancelada com apenas 3 volumes e 22 capítulos, porém mesmo assim, o mangá conseguiu conquistar o coração de muitos leitores, e o autor teve uma segunda possibilidade dois anos depois.
Kiben Gakuha, Yotsuya-Senpai no Kaidan é uma história que mistura terror, suspense psicologico, com uma pitadas de comédias. O clima obscuro da série acabou não agradanndo os leitores da revista, e a série não vingou. A série é injustiçada pois trouxe uma ambientação única para a revista e merecia SIM ter sobrevivido por mais tempo. Porém, vamos sempre pensar no lado positivo; Haikyuu!! existe justamente por causa do fracasso do primeiro mangá do Furudate.
Oumagadoki Doubutsuen (2010)
O segundo mangá que vamos lembrar é justamente Oumagadoki Doubutsuen, a primeira obra de Kohei Horikoshi. O mangá lançado em 2010 trouxe uma história bem divertida: Hana Aoi é uma menina que consegue um emprego em um Zoo, porém, no seu primeiro dia de trabalho descobre que este não é um zoológico normal: Além de ter várias criaturas estranhas, o seu diretor é um homem coelho. A série era principalmente de comédia, mas tinha potencial para adicionar várias cenas de ação muito dinâmicas e interessantes.
Porém, os japoneses não gostaram tanto assim da série, que iniciou na TOC com colocações baixas, e em seus 40 capítulos lançados na revista, nunca chegou a ganhar uma página colorida. Oumagadoki Doubutsuen só sobreviveu dois volumes a mais que o normal, por ter séries menos populares na revista, na época. A voz de povo é a voz de deus? Não sempre, na minha opinião Oumagadoki Doubutsuen apresentava uma boa comédia e tinha um bom ritmo, infelizmente, os japoneses não gostaram tanto assim. Se pensarmos no lado positivo, talvez se Oumagadoki tivesse feito sucesso, nunca teriamos visto Boku no Hero Academia.
St&rs (2011)
St&rs se tornou um dos primeiros mangás “cancelados injustamente”, desde quando ocidente começou a seguir a TOC. E isso não aconteceu por nada: St&rs unia aventura e espaço de um modo muito divertido e curioso Mangás sobre astronautas sempre me interessaram muito -. Além disso, a série, desenhada por Masaru Miyokawa, tinha uma arte fantástica. A recepção de St&rs não foi imediatamente ruim, como no caso de outras séries que veremos nessa lista, muito pelo contrário, a série veio a ganhar página colorida no sétimo e décimo primeiro capítulo, o que demonstra que a recepção dos primeiros capítulos foram boas.
Porém, na semana consecutiva a última página colorida, a série começou a ser classificada nas últimas colocações, e restou no Bottom 5, em quase todas as semanas até o seu cancelamento. Muitos nos ocidente já viam a série como um novo grande sucesso da Shonen Jump, mas St&rs entrou na lista de mangás que deram errado. O roteirista, Takeuchi Ryousuke migrou depois para a Young Jump, e lançou em 2014: All You Need is Kill – E depois migrou para a Jump SQ, no qual ainda está lançado Yuukoku no Moriarty. O desenhista, também lançou várias séries, e atualmente está lançando Shinjin-sou no Satsujin na Jump Plus. Percebendo principalmente o grande sucesso do roteirista, podemos perceber que St&rs foi injustiçado e se os japoneses tivessem dado uma chance para o mangá, teriamos visto o nascimento de um grande Shounen!
Cross Manage (2012):
Em 2012 a revista encontrou muitos sucessos: Haikyuu!!, Ansatsu Kyoutshitsu, Saiki Kusuo PSI-nan e Shokugeki no Souma, porém, naquele mesmo ano tivemos quatro séries que tinham real potencial para se tornar sucessos: Sensei no Bulge (do Horikoshi), Hungry Joker (do Tabata), Shinmai Fukei Kiruko-San (do Hirakata) e Cross Manage, do Kaito. Enquanto as duas primeiras séries não posso dizer que foram cancelamentos injustos, pois tinham problemas estruturais muito grandes, Cross Manage e Shinmai Fukei Kiruko-San eram mangás muito bons. Voltando para Cross Manage, mangá contava a história de um time feminino de lacrosse, desenvolvendo de modo delicado e complexo os personagens.
Porém, Cross Manage sofreu com duas maldições: O primeiro é o do mangá de esporte – O ritmo lento de desenvolvimento afastou nuitos leitores -. O segundo é por ter um número gigantesco de personagens femininos (e nenhum elemento “ecchi”), não agradando a maioria dos leitores da revista, que na época, era masculino. Cross Manage mesmo assim não teve uma recepção horrível, conseguindo alcançar o seu quinto volume. Porém, o cancelamento era inevitável.
Shinmai Fukei Kiruko-San (2012)
A comédia policial Shinmai Fukei Kiruko-San pode não ter dado certo, e da sua leva, que tinha também Hungry Joker e Shokugeki no Souma, pode ser aquela que é menos lembrada pelo público ocidental, entretanto, isso não exclui a beleza dessa série que entregava uma comédia de qualidade e ao mesmo tempo muito leve. Shinmai Fukei Kiruko-San não teve uma recepção ruim por parte do público japonês, porém também não foi o suficiente para garantir a sobrevivência da comédia na revista, que acabou sendo encerrada com somente 3 volumes – O autor depois retornou para a revista com a série de natação, Best Blue, que também foi cancelado.
Iron Knight (2014)
Outro cancelamento que deixou muitas pessoas com o coração partida, foi o de Iron Knight: Uma das poucas séries que fiz uma análise semanal. Iron Knight conta a história de Teppei, um jovem garoto, que se vê uma situação desesperadora. A maioria das pessoas do mundo estão se tornando demônios, e por incrível que pareça, ele também está preste a se tornar um demônio, porém, utilizando sua força e sua “humanidade”, Teppei consegue se manter metade humano e metade demônio. Agora, ele vai sair em busca dos seus familiares, que desapareceram no meio dessa crise post-apocaliptica.
Então: A história de Iron Knight parecia generica, porém a arte do autor, juntamente com a sua narração, fizeram que o mangá tivesse várias qualidades. Entretanto, essas qualidades não foram o suficiente para salvar Iron Knight, que não foi bem recepcionado pelo público japonês. O mangá terminou sendo cancelado com 3 volumes, 20 capítulos. O autor, Tomohiro Yagi voltou para a revista com Red Sprite, que também conquistou várias pessoas no ocidente, mas eu vi tantos defeitos em Red Sprite, que não posso considerar um cancelamento injusto. Iron Knight merecia ter tido uma recepção melhor e merecia ter tido mais tempo para desenvolver a sua história.
Illegal Rare (2014)
Hiroshi Shiibashi, depois de encerrar naturalmente Nuraryion no Mago, voltou a revista em 2014 com uma série que prometia muito: Illegal Rare. O mangá contava a história de uma organização que tinha como objetivo proteger seres raros, com super-poderes. Esses seres, eram obrigados a viverem escondidos, na escuridão, pois a humanidade estava dando caça a eles. A leva, no qual, Illegal Rare estreou tinha um “hype” absurdo, estreavam quatro mangás, no qual a grande maioria acreditava que se tornaria um grande sucesso, além do próprio Illegal Rare, tinhamos iShoujo, Stealth Symphony e Tokyo Wonder Boys.
Entre os quatro mangás, aquele que conseguiu ter mais volumes foi justamente Illegal Rare, foram 4 no total e 32 capítulos – Além disso, entre todos dessa lista, Illegal Rare é aquele que conseguiu vender mais, vendendo aproximadamente 35 mil cópias na primeira semana, algo que deveria garantir a sobrevivência da série: um ano depois, por exemplo, Black Clover vendeu 38 mil cópias no seu primeiro volume e sobreviveu. Na época mesmo assim não eram consideradas vendas iniciais altissimas, mas também não eram vendas baixas. Ninguém nunca entendeu muito bem o cancelamento de Illegal Rare, talvez essa sim é a maior “injustiça” dessa lista.
iShoujo (2014)
Uma semana após o lançamento de Illegal Rare, tivemos o lançamento de iShoujo, que também tinha um grande “hype” por trás – Tudo bem que Stealth Symphony tinha um “hype” ainda maior, porém Stealth Symphony perdeu seu hype imediatamente, já que o desenvolvimento dos seus capítulos foram bem caoticos e problemáticos. Já iShoujo continuou desenvolvendo muito bem os seus capítulos e sejamos sinceros, estava agradando o público. Quem não conhece: iShoujo é uma comédia romantica que conta a história de um “BOT” que através o celular une as pessoas. É praticamente um tinder que criou vida.
Comparando a leva, na primeira semana: Illegal Rare na posição #15 do Shoseki Ranking (vendendo aproximadamente 35 mil cópias), iShoujo estreou na posição #92, vendendo um pouco mais de 12.500 cópias. Stealth Symphony estreou em #184 vendendo aproximadamente 7 mil cópias. Os números de iShoujo para a época não eram bons suficiente para salvar a série, mas mostrava mesmo assim um potencial, que se fosse hoje em dia, certamente resultaria na sobrevivencia da série. Os editores no caos de iShoujo, decidiram transferir a série para a Jump Plus, se tornando o primeiro mangá da Shonen Jump a ser transferido para a plataforma online. Na Plus, iShoujo veio a se tornar um primeiro pilar da plataforma e conseguiu conquistar o coração de várias pessoas.
Mitsukubi Condor (2014)
O meu querido “Condorzinho” – Lançada em 2014, na mesma leva de Boku no Hero Academia e Yoakemono (que prometiam ser o grande substituto de Naruto), Condor nasceu já com grandes chances de ser cancelado. Os editores estavam apostando principalmente nas outras duas séries; para piorar, a recepção dos quatro primeiros capítulos de Mitsukubi Condor foram bem ruins, praticamente selando o destino da série, porém, a partir do quinto capítulo vimos acontecer algo muito estranho: A série voltou a ganhar leitores, e suas notas na 2ch explodiram. Os leitores que restaram estavam amando a série.
Infelizmente, era muito tarde para Mitsukubi Condor, e mesmo tenndo vários capítulos bem recepcionados, a má recpeção nos primeiros decretou o seu cancelamento, com apenas 3 volumes. O seu primeiro volume vendeu um pouco mais de 3.800 mil cópias na primeira semana, conquistando a posição 219 do Ranking Shoseki. Se os quatro primeiros capítulos de Mitsukubi Condor tivessem tido uma recepção similar aos seus capítulos seguintes, talvez a série ainda estaria viva na revista. Porém, os editores vendo o potencial do autor, chegaram a dar uma segunda chance, entretanto, o seu segundo mangá também acabou sendo cancelado.
Curiosidade: Tenho os três volumes de Mitsukubi Condor em casa.
Ultra Battle Satellite (2015)
Lançado em uma leva muito especial, no qual tinhamos: Kagamigami, Black Clover, Cyber Ningen Roggy, tivemos a estreia de um mangá que teve um bom sucesso no ocidente: Ultra Battle Satellite. A série conta a história um Reality Show, no qual os participantes devem “vencer” os seus concorrentes na porrada. O problema é que você tinha que encontrar os seus concorrentes na rua mesmo. A série era pura porradaria, o que agradou bastante os brasileiros que liam a ótima tradução da Kyoudai. O público da 2ch, também AMOU a série, e quase todos os capítulos tiveram avaliações positivas
Porém, quem compra a Shonen Jump, não são os brasileiros, mas sim os japoneses. E por mais que a 2ch possa servir como um parametro, não é a visão total do público da revista, que tende a ser composto por vários leitores casuais (A 2ch tem um público mais hardcore). UBS teve uma recepção bem morna, estreando na posição #126 do Shoseki Ranking e vendendo entre 7 mil à 8 mil cópias. O autor depois desse fracasso nunca voltou para a revista.
Kaizou Ningen Roggy (2015)
Da mesma leva de Ultra Battle Sallite tivemos o nosso querido Kaizou Ningen Roggy, que contava a história de Roggy, um “cyborg” que utiliza seus poderes para proteger a sua cidade. Ambientado em um mundo futuristico, a série tinha personagens bem estranhos, um arte peculiar e um protagonista androgeno – Porém, ao mesmo tempo, Roggy sofria com vários problemas, como uma história um pouco caotica.
Os pontos negativos de Kaizou Ningen Roggy foram maiores que os negativos, resultando em vendas bem baixas: A série vendeu somente 3.500 mil cópias aproximadante no seu primeiro volume, estreando na posição 318 do Ranking Oricon. Comparando aos seus outros companheiros de leva, na primeira semana de vendas: UBS estreou na posição 316 (vendendo aproximadamente 7.500 mil cópias) Kagamigami estreou em 56 (vendendo assim quase 15 mil cópias) e Black Clover estreou na posição #23 do Ranking Oricon, vendendo 38 mil cópias. Talvez Roggy não desperte a curiosidade de vocês, mas recomendo mesmo assim dar uma olhada no primeiro capítulo, TRADUZIDO justamente pelo ANALYSE IT, isso mesmo, eu traduzi o primeiro capítulo da série. Para ler, clique AQUI.
Mononofu (2015)
Se tem um autor com um ego absurdo, é Haruto Ikezawa – O autor se considera um dos melhores mangakás da história, e sofreu muito pelo cancelamento da sua obra Kurogane, que aliás é outro cancelamento injusto, mas que não entregou na lista, pois teve mais de 5 volumes (o mesmo vale para casos como Sesuji wo Pin! to, Samon-Kun wa Summoner e Soul Catcher). Mononofu é um mangá sobre Shogi, que apresentou vários personagens interessantes e várias dinamicas bem emocionante. Não era um “Masterpiece”, porém, era um mangá que entregava uma boa história e merecia sobreviver.
O primeiro volume vendeu um pouco menos de 20 mil cópias na primeira semana, estreando na posição #59 do Ranking Shoseki. Por causa dessas vendas, muitos acreditaram que a história poderia se tornar um sucesso, porém, o segundo volume não teve nenhum aumento real em vendas, e o terceiro volume também não teve um aumennto. Vendo que a série estava vendendo sempre a mesma quantidade, os editores decidiram cancelar Mononofu no seu terceiro volume, porém espero que o autor tenha uma terceira quarta chance na revista, pois, esquecendo seu ego gigantesco, é realmente muito talentoso.
Ole Golazo (2017)
Quando Takamasa Moue lançou Galaxy Gangs, na Jump NEXT, eu fiquei muito ansioso para ver a série na revista. Depois, o One-Shot foi lançando na Golden Future Cup, e mesmo não ganhando, eu continuei ansioso. Quando eu soube que Moue estrearia na revista com Ole Golazo, me decepcionei: Eu estava realmente esperando por Galaxy Gangs, porém, Ole Golazo não era uma obra ruim. Conseguia emular muito bem uma partida de futebol, o protagonista era interessante, mas mesmo assim, não conseguiu agradar o público da revista.
Ole Golazo teve uma recepção terrível, os japoneses odiaram a série e o cancelamento era realmente inevitável. O seu primeiro volume vendeu menos de 3 mil cópias, em uma semana, e estreou na posição #426 do Shoseki Ranking. Números que são inaceitáveis para a maior revista do Japão. Mas então, por qual motivo o cancelamento de Ole Golazo é uma injustiça? Eu serei sincero, para mim merecia ser cancelado, mas várias pessoas consideram Ole Golazo uma boa obra, e a série com certeza não merecia uma recepção TÃO ruim – Ole Golazo não é um Light Wings da vida -.
Shuudan (2017)
Saindo de uma obra de esporte para pular diretamente em outra: Talvez um dos cancelamentos mais triste que tivemos na década passada foi o de Sesuji wo Pin! to, série de dança do Takuma Yokota – Após o cancelamento de Sesuji wo Pin! to (que mesmo assim teve um final bem fechado), o autor voltou a revista com uma obra de Futebol. Devo ser sincero: Shuudan não era boa como sua obra precedente, mas mesmo assim tinha muitas qualidades: Principalmente em relação ao elenco, que era muito carismatico.
Infelizmente, os japoneses pegaram birra com qualquer obra de esporte, e Shuudan não deu certo mesmo assim. O seu primeiro volume vendeu um pouco menos de 9.200 cópias na primeira semana, e a série terminou cancelada com somente 4 volumes – Os editores ainda foram bons, salvando a série do cancelamento por uma leva, mas quando o público não gosta de um mangá, não tem editor que consiga salvar.
Cross Account (2017)
O último mangá da lista é mais um mangá que as vendas foram boas suficiente para não merecer o cancelamento imediato: Cross Account, séries de comédia romântica, vendeu na sua primeira semana 13 mil cópias, estreando na posição #46 do Ranking Oricon: Vimos séries com vendas mais altas sendo canceladas, como Mononofu, Illegal Rare e Cross Manage, porém, atualmente uma série que vende 13 mil cópias na primeira semana do seu primeiro volume, é sim considerado um bom resultado, e seu cancelamento talvez tenha sido uma decisão apressada por parte dos editores, que cancelaram a série com apenas 4 volumes.
Atualmente o desenhista está na revista com Time Paradox Ghostwriter, que tem tudo para se tornar mais um cancelamento injusto.
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Todo Dia Uma Capa Histórica da Shonen Jump #Day13
Edição: 34 de 2009
Mangá: NarutoEm 2009 NARUTO estava completando incríveis dez anos de vida (Atualmente a série tem 21 anos), e a Shonen Jump lançou essa capa comemorativa, com Naruto e Kakashi. A Ed #35 também teve Naruto. pic.twitter.com/g3aVAIA1BP
— Leonardo Nicolin (@AnyoneNico) July 22, 2020