#EuFicoEmCasa.
Você está entediado nessa quarentena que eterna? Eu te entendo meu amigo, vivo na Itália e estou em casa a quase 1 mês (E digo por viver na Itália que TOMEM CUIDADO com o Coronavirus), por isso, utilizei todo o meu conhecimento sobre a Jump para produzir uma lista com 11 mangás que podem te fazer companhia nessa quarentena: É importante dizer que evitei mangás extremamente conhecidos, por isso, nada ONE PIECE, Naruto, Dragon Ball, Kimetsu no Yaiba, Yu Yu Hakusho, e outras outras que todo mundo já ouviu falar várias vezes, decidi apostar mais em obras que foram importantes para a revista, que são de altíssima qualidade, mas que por variados motivos, não chegou a ter a popularidade gigantesca no OCIDENTE (algumas delas tinham popularidades absurdas no Japão).
As obras a partir de Hikaru no Go podem ser encontradas com todos os capítulos traduzidos em português, já muito das séries lançadas nos anos 80 até meados dos anos 90 tendem a ser mais complicado de achar em português, porém para quem sabe o inglês, recomendo muito a leitura.
CITY HUNTER (1985 – 1991, 35 Volumes)
Sinopse da Wikipédia: “A série segue as façanhas de Ryo Saeba, um “sweeper” {varredor) e detetive particular que trabalha para livrar Tóquio do crime, junto com seu sócio, Hideyuki Makimura. Seu negócio de “City Hunter” é uma operação clandestina, às vezes ele é um guarda-costas, às vezes ele é um assassino, é contatado escrevendo as letras “XYZ” em um quadro negro na estação Shinjuku. Sua única falha são seus hormônios – ele ama as mulheres e às vezes se torna um idiota quando está perto delas.”
Nada melhor que começar com dos maiores clássicos do anos 80, que muitos leitores já ouviram falar, mas realmente poucos decideram ler: “City Hunter”, é uma obra do genial Tsukasa Hojo. A série teve um sucesso imediato no Japão, somando incríveis 35 volumes, o motivo do seu sucesso é a incrível junção de comédia, ação e uma arte espetacular, que representava muito bem o padrão da época.
A série é anos 80 na veia, e é uma escolha de leitura perfeita para quem ama este período: Além de vermos várias referências contínuas a mangás, músicas, moda, filmes da época, a sua arte parece sair justamente de um cartão publicitário ocidental desenhados nos próprios anos 80. A obra pode ser ambientada em Tóquio, porém tem tantas influencias da moda Hollywoodiana, dos “fumetti” italianos, da comida francesa, da elegância do cinema europeu, que City Hunter se torna uma apoteose do período. O herói, Ryo Saeba, segue o modelo de masculinidade muito similar a James Bond, charmoso, elegante, corajoso, também tem uma personalidade mais voltada para a comédia, com seu modo hilário de perder a cabeça pelas mulheres, por isso, City Hunter utiliza muito do humor japonês.
A série ganhou uma versão em anime com mais de 100 episódios, vários filmes animados e até mesmo dois Live-Action, sendo um deles protagonizados por nosso querido Jackie-Chan e Gary Daniels, com direito a Jackie-Chan lutando vestido de Chun-Li (Street Fighter). Para quem quer ver um filme muito estilo sessão da tarde, é uma ótima escolha também. O único problema da série é que é bem complicado encontrar capítulos traduzidos, mas parece que estão voltando a traduzir o mangá, por isso é melhor darmos uma chance!
ROKUDENASHI BLUES (1988 – 1997, 42 Volumes)
Sinopse da UNION MANGÁS: “Maeda é um novo estudante no Colégio Teiken. Ele gagueja quando está nervoso e é bastante desajeitado. Ele é notado de imediato por que ele bate em um professor durante à cerimônia de entrada. Alguns clubes tentam o recrutar já que eles o veem como uma força que pode ser usada contra outros clubes. Mas, o Maeda é um “lobo solitário” e ele só tem um sonho que é se tornar o campeão mundial de boxe. Seu primeiro objetivo é derrotar o capitão do Clube de Boxe.”
Ao longo dos anos fomos bombardeados por vários mangás estudantis, no qual o protagonista era um delinquente, porém, não existe um mangá melhor sobre esta temática que Rokudenashi Blues, uma das séries de esporte maior sucesso da história – O motivo desse mangá da WSJ ter dado tanto certo é pela junção de três elementos: Uma “gag” japonesa muito bem articulada, personagens profundos e emocionantes e principalmente por cenas de luta corporal de tirar o chapéu.
Foram, deste modo, 42 volumes muito bem desenvolvidos, com uma história que centrada bem mais sobre a amizade, honra e coragem, o esporte se torna uma pitada a mais em uma série com grandíssimos elementos de delinquência e cotidianidade. Para quem quer afundar nesse clássico japonês, nessa leitura obrigatória, que inspirou tantos mangás modernos, já temos vários capítulos traduzidos em inglês e português. Por motivos desconhecidos (já que a série vendeu como água, é um dos maiores sucessos da história), Rokudenashi Blues nunca ganhou uma versão anime.
LEVEL E (1995 – 1997, 3 Volumes)
SINOPSE WIKIPÉDIA: “A Terra foi povoada por milhares de extraterrestres de toda galáxia, porém os tarraquedos não tem a mínima noção da existência dessas espécies. A nave de Ouji, príncipe do planeta Dogra, acaba caindo na terra e Ouji perde a sua memória. Sendo obrigado a viver na Terra, Ouji acaba indo viver com Tsutsui, estudente do ensino médio, e os dois começam a desenvolver uma amizade peculiar entre um ser humano e um alienígena.”
Talvez as duas obras precedentes sejam longas demais ou não tenham todos os capítulos traduzidos, por isso você prefere optar para um mangá mais curto, no qual você poderá começar a ler nessa quarentena e já terminar: Talvez a obra que te esteja esperando seja justamente LEVEL E, do nosso querido Togashi (Yu Yu Hakusho e Hunter x Hunter, dois outros mangás da Shonen Jump). Level E podemos dizer que acabou sendo uma mini-série de lançamento mensal.
O mangá tem grandes elementos de comédia, mas mesmo assim vemos elementos de ação na série. Eu realmente acredito que em Level E, Togashi deu um grande espetáculo na sua arte. Podendo lançar os capítulos mensalmente, tem vários quadros que são simplesmente espetaculares. Level E, deste modo, é uma leitura rápida, divertida e interessante, ótimo para quem procura um bom mangá veloz de se ler.
HOUSHIN ENGI (1996 – 2000, 23 Volumes)
SINOPSE WIKIPEDIA: “A história envolve um lendário conto da China, baseado no antigo Fengshen Yanyi, sobre o último membro da dinastia Yin e as conspirações para derrubá-lo. Taikoubou é um jovem mágico com uma missão muito perigosa, acabar com os espíritos malignos na época de escuridão. A missão é salvar um imperador que foi enfeitiçado por uma poderosa bruxa e se converteu em fantoche. O país está em estado de caos e espíritos malignos andam por todas partes.”
Quando Yu Yu Hakusho, Slam Dunk e Dragon Ball terminaram, a Jump passou por uma grande seca, quase sem nenhuma grande série além de Samurai X, Hoshin Engi deste modo chegou para dar uma salvada na série. Com uma proposta muito interessante, Hoshin Engi juntava comédia com alguns elementos clássicos de B-Shounen, que podiam agradar praticamente todas as idades.
Eu diria que Dragon Ball, Samurai X e Hoshin Engi abriram a porta para mangás como: ONE PIECE, Naruto, Shaman King, no qual uma arte mais familiar, uma leveza narrativa com uma narrativa voltada para a comédia se tornava a luz guia da obra. Houshin Engi deste modo tem uma importância história para a Shonen Jump e é uma leitura importantíssima para quem quer ter um conhecimento histórico sobre os mangás. Todos os seus capítulos foram traduzidos em inglês.
HIKARU NO GO (1999 – 2003, 23 Volumes)
SINOPSE WIKIPÉDIA: “Shindo Hikaru, estudante da sexta série, estava no sótão da casa do seu avô, junto com sua amiga Akari, procurando coisas para vender. Acha um tabuleiro de Go (goban), e quando vai limpar percebe que está manchado de sangue. Mas sua amiga não consegue ver isso. Ao tentar limpar o sangue ouve uma voz e vê um fantasma. Assustado, Hikaru desmaia. Ao acordar, o fantasma conta a sua história. Ele é Fujiwara no Sai, exímio jogador de Go que viveu no período Heian como um dos tutores de Go do Imperador que, devido a um incidente (revelado mais tarde no anime) tira a própria vida. Ainda assim não consegue descansar em paz, pois tinha um objetivo: a Jogada Divina (神聖な遊び Shinseina asobi?), e seu espírito acabou ficando preso no tabuleiro de Go. Sai quer continuar em busca de seu objetivo, mas Hikaru não sabe nada de Go, além de achar o jogo muito chato. Depois da ajuda em uma prova de História, Hikaru concorda em levar Sai a um Clube de Go.”
A série que apresentou Obata para o mundo. Provavelmente sem essa série Death Note seria uma obra totalmente diferente e talvez nunca teríamos Bakuman ou Platinum End, mesmo que o último talvez teria sido um bem para a humanidade. Hikaru no Go é um mangá lançado no Brasil pela Panini, que muitos já devem conhecer, mas tem muitas pessoas que ainda não deram uma real chance para a obra. Eu digo e repito, vocês estão perdendo uma grande obra de esporte e estratégia. Além de perderem um espetáculo artísticos, mas quando se ouve o nome “Obata” já sabemos que teremos uma obra bem desenhada.
Go é um esporte tradicional japonês, que voltou a ser popular no Japão justamente depois de Hikaru no Go – A obra consegue pegar um simples jogo de tabuleiro, e com elementos sobrenaturais, deixá-lo extremamente emocionante. Cada partida te deixa sem respiro. Para quem gosta de obras com jogadas inteligentes, reviravoltas e personagens interessantes, Hikaru no Go é a escolha perfeita. Aviso, talvez o seu encerramento seja um pouco “brusco”, porém mesmo assim conclui bem a série. Hikaru no Go é um dos melhores mangás de tabuleiro já lançados.
EYESHIELD 21 (2002 – 2009, 37 Volumes)
SINOPSE WIKIPÉDIA: “Situado em Tóquio, o enredo de Eyeshield 21 gira em torno de um garoto fraco e não-assertivo chamado Sena Kobayakawa que entra para a Deimon Private Senior High School, escola que sua amiga de infância Mamori Anezaki frequenta. Suas únicas habilidades físicas notáveis são sua velocidade de corrida intensa e agilidade, o resultado de uma vida escolar que passou em conformidade com as exigências dos “valentões”. Enquanto fugia dos mesmos suas habilidades chamam a atenção de Yoichi Hiruma, o capitão da equipe de futebol americano da escola, que força Sena a se juntar aos Deimon Devil Bats como running back.”
Talvez Hikaru no Go seja muito parado para você, e o que você quer é mesmo um mangá de esporte em grupo, bem animado e dinâmico, a escolha correta é justamente: Eyeshield 21. Nada melhor que um bom mangá de Futebol Americano recheado de comédia para te deixar animado. E quando eu digo recheado de comédia, não estou dizendo um OREO recheado, é realmente praticamente um bolo de chocolate maravilhoso. Eyeshield 21 é uma das obras mais engraçadas que já li.
Eyeshield é uma leitura obrigatória para quem gosta de bons mangás de esporte; e deixou muito claro, não é necessário gostar de Futebol Americano para apreciar este mangá (eu por exemplo não gosto do esporte, mas para mim o mangá é espetacular).
D.GRAY-MAN (2004 – Presente, 26 Volumes)
SINOPSE WIKIPÉDIA: “A série se passa em uma terra fictícia no final do século XIX onde os membros da Ordem Negra estão em guerra contra o “Conde do Milênio”, que pretende destruir a humanidade com seu exército de Akumas, armas criadas a partir das almas dos falecidos quando seus entes queridos amaldiçoam Deus pela sua perda. Para ajudar nos seus esforços, a Ordem Negra percorre o mundo procurando as 109 partes de uma substância divina chamada Inocência, que foi lavada durante o Grande Dilúvio, e as pessoas que podem usar armas anti-Akuma a partir da Inocência. Essas pessoas, chamados Exorcistas, são capazes de combater e destruir os Akumas. Uma Inocência, referida como o “Grande Coração” garante a sua vitória nesta guerra. No entanto, o Conde do Milênio também está procurando a Inocência chamada de Coração com a intenção de destruí-la.”
Eu acredito que D.Gray-Man é uma boa representação dos anos 2000, já que apresenta elementos bem obscuros, triste, juntos com elementos de comédia: O seu design segue um trending mais “gótico” e “emo”, que se popularizaram naquela época, tendo outros mangás como rapresentantes: Nana, Soul Eater, Vampire Knight, Trinity Blood, Rosario + Vampire, Hellsing, Blood+ e de certo modo também Fullmetal Alchemist. Aliás, eu iria mais além, D.Gray-Man é de longe o melhor representante dessa linha de mangás que se popularizaram nos anos 2000.
D.Gray-Man é uma série com narrativa complexa, com personagens profundos e triste, que porém conseguem sempre entregar cenas de humor que deixam a leitura da série não muito pesada. Talvez o seu único defeito é mesmo que atualmente é lançado a cada três meses (por causa da doença da autora), porém como o mangá já está realmente nos seus últimos capítulos, eu mesmo assim recomendaria a sua leitura. D.Gray-Man é uma obra-prima que deveria ser mais bem reconhecida. O seu anime também é muito bom e mesmo tendo um final “filler”, é um encerramento muito satisfatório, com poucas pontas abertas.
SKET DANCE (2007 – 2012, 32 Volumes)
SINOPSE WIKIPÉDIA: “O mangá se concentra nas aventuras do clube de apoio “Sket Dan”, da Escola Secundária Kaimei, sendo que a sigla “SKET”( Support, Kindness, Encouragement and Troubleshoot) tem como significado bondade, apoio, incentivo e solução de problemas. O clube é dedicado a resolver quaisquer e todos os problemas apresentados pela equipe ou corpo docente. No entanto, devido à sua falta de atribuições significativas e a reputação de ser “apenas um clube para pessoas desocupadas”, o Sket Dan é tratado com desprezo e possui apenas três membros. Através do passado dos protagonistas e dos casos apresentados pelos demais alunos de Kaimei, o mangá aborda temas como bullying, identidade de gênero, delinquência juvenil e reclusão social, sempre alternando entre histórias cômicas e dramáticas.”
É o momento de comentarmos o meu mangá preferido dessa lista, o meu querido SKET Dance; talvez você não queria um B-Shounen, seja dos anos 80, seja leve, ou seja gótico. Talvez um mangá de esporte também não seja o que você procura, na verdade o seu interesse é em uma bela comédia para se distrair nessa quarentena tediosa; Então eu te conselho justamente uma das melhores comédias que já foram lançadas: SKET DANCE.
Com uma grande influência de Gintama (inclusive os dois já tiveram um crossover), SKET Dance é uma comédia hilária que se baseia muito mais nas piadas escritas nos seus balões do que realmente em uma comédia mais visual. A série é uma grande paródia dos mundos mangás e dos estereótipos da sociedade atual. O autor tem uma delicadeza em comentar assuntos sérios, como identidade de gênero, depressão e traumas, com um humor que deixa o mangá informativo e ao mesmo tempo divertido. É para mim realmente uma obra-prima.
Talvez o seu único problema seja que o começo é um pouco lento e você precisa primeiro conhecer bem os personagens e a narração do autor para apreciar o seu humor, mas assim que você alcança o capítulo 16/17, a série se torna realmente uma aventura humorística de altíssima qualidade… Um pouco non-sense? Um pouco pastelão? Sim, porém mesmo assim, muito boa. O anime de SKET Dance é muito bom e para muitos é mais engraçado que o mangá, porém, não cobre toda a obra. Se você quiser saber como termina, deve ler o mangá.
PSI KUSUO SAIKI (2012 – 2018, 25 Volumes)
SINOPSE WIKIPÉDIA: “Kusuo Saiki é um estudante do ensino médio que nasceu com diversos poderes psíquicos como telepatia, psicocinese, teletransporte e outros. Apesar de possuir todos esses poderes, Saiki enfrenta diversas dificuldades e tenta evitar chamar atenção o máximo possível. A história segue Saiki enquanto ele tenta utilizar seus poderes de uma forma secreta para ter uma vida normal como estudante junto aos seus colegas da P.K. Academy”.
Então, talvez SKET Dance apresenta um humor que muitas vezes é muito sério e não te agrada (Já que a série tem vários arcos que realmente são bem sérios), você quer é uma obra BAGACEIRA no qual o humor é elevado a mais de 8000? O mangá que você está procurando é justamente PSI Kusuo Saiki, uma das obras mais engraçadas já lançadas na Weekly Shonen Jump.
Com piadas extremamente Non-Sense, cenas que deixaram até a pessoa mais sana louca, PSI Kusuo Saiki vê o bom senso e diz: “Que porr* é essa?”. O personagem principal é simplesmente espetacular e o senso de humor do autor é estranhamente divertidíssimo. Não esperem grandíssimos desenvolvimento de personagem em PSI, só esperem capítulos que vão te deixar sem ar de tanto rir. O seu anime também é muito divertido e cobre todo o mangá, se tornando uma alternativa viável.
WORLD TRIGGER (2013 – Presente, 20 Volumes)
SINOPSE WIKIPÉDIA: “Na Cidade Mikado (三門市 Mikado-shi?) (280 000 habitantes), um “portão” para outro mundo se abre de repente um dia. Monstros chamados “Neighbors” (“Vizinhos”) (近界民(ネイバー) Neibā, lit. “Pessoas do Mundo Próximo”?) aparecem vindo dele, e todos os temem devido à tecnologia da Terra não funcionar contra eles, mas um grupo misterioso começa a combater os Neighbors. Eles, agência de defesa “Border” (“Fronteira”), criam um sistema de defesa contra os Neighbors. Desde então, apesar dos Neighbors ainda emergirem do portão, as pessoas da Cidade Mikado estavam vivendo normalmente hoje em dia. Quatro anos e meio após o portão ser aberto pela primeira vez,, Yūma Kuga (空閑 遊真 Kuga Yūma?), um Neighbor Humanóide, vem à Cidade Mikado, onde ele conhece Osamu Mikumo (三雲 修 Mikumo Osamu?), um agente da Border.”
Voltamos a comentar sobre mangás B-Shounen: Nenhum daqueles que te apresentei anteriormente te convenceu? São velhos demais para você e uma arte mais moderna te agrada mais? Talvez você esteja à procura de obras com temática mais galácticas, que lembram de certo modo videojogos? Talvez a solução esteja bem nas suas mãos; World Trigger.
Série lançada na Shonen Jump e atualmente sendo lançada mensalmente na Jump Square, o mangá apresenta uma temática mais futurísticas e com batalhas que são extremamente baseadas na alta-tecnologia. Entre todos os citados, talvez World Trigger é um dos mangás que menos utiliza de combates baseados no “protagonismo” e mais baseada na própria estratégia. Ler World Trigger é, de maneira leve, exercitar a sua lógica.
Os personagens podem não ser muito profundos, porém mesmo assim apresentar um passado interessante e misterioso; aliás talvez um dos melhores elementos da série é todo o mistério que ronda o seu universo e a raça alienígena que está invadindo a terra. Como um bom B-Shounen, a série também utiliza do bom humor para deixar a leitura da série mais divertida.
JUJUTSU KAISEN (2018 – Presente, 10 Volumes)
SINOPSE WIKIPÉDIA: “Yuuji Itadori é um estudante do ensino médio que vive em Sendai com seu avô. Ele evita regularmente a equipe de pista devido à sua aversão ao atletismo, apesar de seu talento inato para o esporte. Em vez disso, ele decide ingressar no Clube de Pesquisa Oculta, onde pode relaxar e sair com seus idosos, e deixar a escola às 17h para visitar seu avô no hospital. Enquanto ele está no leito de morte, seu avô envia duas mensagens poderosas dentro de Yuuji – “sempre ajude as pessoas” e “morra cercado por uma multidão”. Após a morte de seu avô, Yuuji interpreta essas mensagens como uma afirmação – todo mundo merece “uma morte adequada”. Ele então é confrontado por Megumi Fushiguro, um xamã (巫? Shaman) que o informa de um talismã de alto grau amaldiçoado em sua escola com o qual Yuuji recentemente entrou em contato. Seus amigos no Clube Oculto abriram o talismã, um dedo podre, que atraiu Maldições para a escola, criaturas provocadas por emoções negativas e fortalecidas pelo consumo de poderes mágicos presentes em xamãs ou em tais encantos.”
O que? Nenhum desses mangás realmente te interessam? Você quer uma obra bem mais nova para poder acompanhar toda semana, uma que tenha o potencial para se tornar um novo Naruto, um novo ONE PIECE, um novo Kimetsu no Yaiba? Então a sua escolha deve ser realmente Jujutsu Kaisen, com ainda poucos capítulos lançados, a série está preste a ganhar o seu anime (provavelmente no segundo semestre deste ano), por isso, é uma ótima aposta, no caso você procure um B-Shounen que seja o “futuro” da Shonen Jump.
Jujutsu Kaisen, além de entregar o típico bom humor de uma obra B-Shounen, realmente surpreende por causa da sua espetacular arte e principalmente pela capacidade grandiosa que a autora tem em desenhar cenas de ação. Os combates de Jujutsu Kaisen são grandiosos, assustadores e espetaculares.