O nascimento de BLEACH!
Escrito por Leonardo Nicolin
VOLTOU! Sim, a Retrospectiva da Shonen Jump retornou: Serei sincero, foram dois os motivos pelo qual eu não dei continuidade a retrospectiva: São bem complicadas em serem escritas, pois devo recuperar tantas informações que são escritas somente em japonês, e a recepção estava sendo bastante morna: Poucas visualizações e poucos comentários, deste modo deixei na geladeira essa análise, porém decidi dar mais uma chance a retrospectiva, esperando que dessa vez não seja um “Flop” completo.
Por isso voltamos ao ano de 2001: Os mangás que participavam da revista eram, em ordem de estreia: KochiKame (1976), Yu-Gi-Oh (1996), Seikimatsu Leader-den Takeshi! (1997), ONE PIECE (1997), ROOKIES (1998), Whistle! (1998), HUNTER X HUNTER (1998), Shaman King (1998), Rising Impact (1998), Hikaru no Go (1999), Tennis Ouji-Sama (1999), Naruto (1999), JoJo Part 6 (2000), Bremen (2000), BLACK CAT (2000), Pyu to Fuku! Jaguar (2000), Gun Blaze West (2001), Juushin Ikaritorajiro (2001), Bobobo-bo Bo-bobo (2001), MR. FULLSWING (2001) e Karasuman (2001). Sendo que os negritos eram aqueles considerados “pilares”; “HUNTER X HUNTER” tinha acabado de receber, no primeiro semestre, um grande golpe, já que seu anime tinha sido cancelado após 62 episódios: Certamente os editores, vendo tantas novas séries promissoras, não estavam mais planejando fazer de “Hunter x Hunter” um dos pilares. Ainda nesse ano de 2001, a revista já tinha lançado dois mangás bem recepcionados: “Bobobo-bo” e “Mr. FULLSWING” – O primeiro acabou sendo um sucesso absoluto, enquanto o segundo vinha recebendo posições mais medíocres, demonstrando que sua recepção tinha sido boa, porém nada de espetacular. Com vários mangás de esporte de sucesso na revista, podemos dizer que os editores não estavam tão preocupados em encontrar um novo.
O Anime de Shaman King
Entre a Edição #23 (21 Maio) e a Edição #34 (6 de Agosto) aconteceram algumas coisas na revista, talvez a mais relevante tenha sido justamente a estreia do anime de Shaman King: A série vinha sendo continuamente classificada no meio da tabela, inclusive sua média nessa primeira metade do ano acabou sendo de 13.8, tendo alguns picos realmente baixos, como a vigésima colocação na Edição #16 e a décima nona colocação na edição #19. O motivo desse tratamento é que, por mais que “Shaman King” era uma série bem recepcionada, não tinha vendas absurdas: Era somente um bom mangá, com boas vendas. Deste modo, os editores não é que tinham altíssimas expectativas em relação a obra. Mangás como “Tennis no Oujisama”, “Hikaru no Go” e “Naruto” eram bemais promissoras e eram somente 1 ano mais velho.
Porém, mesmo não esperando grandes coisas de “Shaman King”, a série continuava sendo um B-Shounen e tinha um potencial para se tornar um grande sucesso. Deste modo, os editores encontraram um estúdio emergente que vinha produzindo obras interessantes nos últimos anos: O estúdio Xebec, já tinha produzido alguns animes interessantes com destaque para três “Bakusou Kyoudai Let’s & Go” (153 Episódios), “Zoids” (67 Episódios) e “Love Hina” (24 Episódios). O diretor escolhido também era um diretor emergente, que já tinha dirigido alguns episódios de “Neon Genesis Evangelion”, Seiji Mizushima – que depois veio ser responsável também da primeira adaptação de “Fullmetal Alchemist” e de “Mobile Suit Guindam 00” –. Podemos dizer que as escolhas feitas pela Weekly Shonen Jump eram muito boas, somado ao fato que o anime iria ser exibido e co-produzido pela TV Tokyo, tinha chances reais de se tornar um novo sucesso.
O anime estreou em 4 de julho de 2001, e para divulgar o anime, a WSJ colocou “Shaman King” como capa da revista na edição #25 e na edição #31 (Semana do lançamento do anime). A posição média do mangá também melhorou nesse período, vímos “Shaman King” sendo mais vezes classificado entre a colocação sétima e décima, ao invés de estar constantemente acima da décima segunda colocação. O resulto acabou sendo muito positivo, pois o anime acabou sendo muito bem recepcionado pelo público, e mesmo não se tornando um grandíssimo sucesso, aumentou as vendas da série, e principalmente, internalizou o produto, já que a adaptação acabou sendo transmitida por todo o mundo, inclusive no Brasil pela Fox Kids em 2002. “Shaman King” provou que os editores talvez tinham que ter apostado na série um pouco mais cedo.
Bobobo-bo vira um problema pra Naruto
Resumão da WSJ #23 até a WSJ #34
Enquanto estreavam as duas novas séries: “MR.FULLSWING” e “Karasuman”, e o anime de Shaman King vinha sendo exibido, os demais mangás tentavam sobreviver na revista. ONE PIECE (média de 2.6), que estava no ápice da Saga de Alabasta, continuou a dominar a revista. Para quem leu “ONE PIECE”, o mangá estava no exato momento que os Mugiwara se dividem para combater os vários principais servos de Crocodile, um dos momentos mais emocionantes dos primeiros anos da série. Os editores deste modo classificaram constantemente a série nas primeiras colocações, conseguindo nessas 12 edições, cinco segundos lugares (que utilizando o sistema ocidental, seria a primeira colocação. Lembrando que os japoneses consideram o primeiro colocado o mangá que ganhou a capa), quatro terceiro lugares e duas capas. O sucesso da série era gigantesco, e a série estava disputando pau a pau com Vagabond (Morning Magazine, Editora Kodansha, 1999 – Atualmente) a posição de mangá mais vendido do ano de 2001. Era uma disputa que “ONE PIECE” provavelmente iria perder, “Vagabond” ainda vendia MUITO, porém, se as vendas continuassem a aumentar, em 2002, ONE PIECE já se tornaria o mangá mais vendido do mercado.
Logo após, em média, tivemos o segundo pilar da revista, Yu-Gi-Oh (média de 4.1), que se encontrava na segunda metade do seu arco “Battle City”, exatamente nas quartas de finais, que protagonizaram confrontos interessantes. Battle City, mesmo não sendo um dos melhores arcos de “Yu-Gi-Oh”, mantinha a série com uma boa qualidade e com o público preso, deste modo, os editores mantinham o mangá nas primeiras colocações, sendo que nessas doze edições, o mangá ganhou três segunda colocações e três terceiro lugares. Logo após tivemos Bobobo-bo (média de 4.3), a série lançada ainda nesse ano acabou sendo um sucesso instantâneo, e os editores a perceberem isto, começaram a entupir a série de publicidade, que inclusive conseguiu a segunda colocação três vezes, empatando assim com Yu-Gi-Oh, que seria um pilar da revista. É raro os editores darem tanto destaque para uma série apenas lançadas, mas é que a recepção de Bobobo-bo tinha sido realmente muito positiva. Quem acabou perdendo um pouco o destaque acabou sendo justamente Naruto (média de 4.6), que nesse período não conseguiu estar entre as duas primeiras colocações da TOC (modelo oriental). A série que se encontrava no arco do Exame Chuunin, exatamente quando Naruto enfrentava Kiba, uma das batalhas preferidas pelo público. Mesmo tendo piorado a sua média por causa do destaque dado a “Bobobo-bo”, Naruto continuou entre os cinco primeiros colocados, mantendo-se sempre em destaque.
Hikaru no Go (média de 5.2), que estava preste a ganhar um anime em outubro, continuou sendo bem classificada. Comentei na parte passada que os editores, provavelmente, apostavam muito alto em “Hikaru no Go”, mais que “Naruto” e “Tennis no Oujisama” (Todos os três mangás eram vistos como futuras minas de ouro, porém “Hikaru no Go” era especial), já que a série recebia muito mais publicidade por parte dos editores. Porém no começo de 2001 vimos os editores diminuírem um pouco o destaque para a série, provavelmente estavam salvaguardando a publicidade para os últimos meses do ano, quando o anime já tivesse estreado. “Hikaru no Go” conseguiu uma segunda colocação nesse período. Logo após, fechando o TOP 5 de séries com o maior destaque nesse período tivemos Tennis no Oujisama (média de 5.7), que como também receberia seu anime em outubro, estava em uma situação muito similar a de “Hikaru no Go”, recebendo menos destaque que nos anos 2000, mas continuando a ser uma das principais séries da revista. O público japonês se perguntava: Quem dessas três séries se tornará o novo pilar? Já que a terceira vaga estava em aberta (Muitos podem argumentar que era ocupada por Hunter x Hunter, mas essa seria uma discussão a parte).
Falando em HUNTER X HUNTER (média de 7.4), a série se encontrava em um momento de transição entre o arco de Yorknew e o começo do arco de Greed Island. A série continuava sendo muito importante para a revista, mesmo não sendo um pilar, e o fim do anime pode ter impactado nos planos a longo prazo dos editores em relação a série, mas não nas suas vendas, que continuaram altíssima. “HUNTER X HUNTER” era o segundo mangá que mais vendia na revista e tinha acabado de passar pelo seu melhor arco até então (Yorknew), o que deixava em uma situação confortável na revista. Depois tivemos, respectivamente: Shaman King (média de 8.0), Seikimatsu Leader-den Takeshi! (média de 8.8) e BLACK CAT (média de 9.2), que estavam sempre na zona intermediária, beliscando o TOP 5 ocidental em algumas semanas. “Takeshi!”, do autor de “Toriko”, continuava sendo uma obra importante para revista, mas os editores estavam com dificuldades em encontrar um estúdio para adaptar a obra e pouco a pouco, com novos mangás de sucesso, a obra foi caindo no abstracionismo (A bomba em relação ao autor ainda deve explodir).
Os demais seguintes também estavam sobrevivendo na revista: Rising Impact (média de 12) continuava sua jornada, deixando para trás todas as polêmicas acumuladas – ninguém mais pensava em “Rising Impact” pelas polêmicas da sua estreia. Os editores inclusive davam algumas regalias a série (Como capa e página colorida) mesmo tendo uma média de colocação mediocre – Whistle! (média de 12.9) também continuava entregando bons capítulos, mas mantendo os seus problemas de não conseguir “explodir” em popularidade e apresentar uma história de esporte realmente convincente. Depois de “Whistle”, em média de colocações tivemos Kochikame (média de 13.1)… Saudades da época em que o mangá ainda estava na revista. Lembrando que “KochiKame” tinha um anime exibido ás 19:00 de domingo, um ótimo horário. Logo após veio Bremen (média de 15.8) que continuava capengando, com vendas baixas, mas o suficiente para dar uma estendida na série. Porém, por quanto tempo os editores ainda iriam estender a vida da série musical com vendas tão baixas? Além disso também tivemos outras duas séries veteranas, que vendiam muito bem, mas por serem mais “sérias” tendiam a ser classificadas nas últimas colocações: JoJo (média de 16.4) e Rookies (média de 17.5).
Os dois mangás que estavam para serem cancelados eram justamente: Jushin Ikaritorajiro (média de 18.8), de Tsunomaru, autor veterano que já tinha lançado dois mangás de sucesso na revista: “Mon mon mon” (1992-1993, 8 Volumes) e “Midori no Makibao” (1994-1998, 16 Volumes), o segundo que chegou a ganhar uma adaptação em anime. O seu novo mangá de comédia acabou sendo um fracasso em público, e tinha tudo para ser cancelado, já que sua média de colocação era terrível e suas vendas eram provavelmente muito baixas. Outro mangá que estava tendo muita dificuldade na revista era justamente Gun Blaze West (média de 18.5), série do autor de “Rurouri Kenshin” (1994 – 1999, 28 Volumes); os editores até estenderam um pouco a série (em dez capítulos), esperando que as vendas aumentassem, mas não deu certo, a recepção acabou sendo tão negativa, que a série estava preste a ser cancelada. A briga pelo cancelamento estava entre: “Gun Blaze Wes”t e “Bremen”, já que “Jushin Ikaritorajiro” era um cancelamento certo.
Quarta Leva
Majutsushi² (WSJ #35) e BLEACH (WSJ #36-37)
No dia 13 de agosto, os editores decidiram estrear a quarta leva, protagonizadas por: Majutsushi², escrito e desenhado por Takeshi Okano e BLEACH!, escrito e desenhado por Tite Kubo – Entraremos em detalhes sobre essas duas séries, que são importantes, daqui a pouco, primeiro vamos comentar sobre os mangás cancelados: Quem acabou dançando foram justamente o “Jushin Ikaritorajiro” (22 Capítulos, 2 Volumes) e “Gun Blaze West” (3 Volumes, 28 Capítulos, 2001), mesmo os dois sendo veteranos, o cancelamento de “Gun Blaze West acabou sendo muito mais sentido pelos editores. “Rurouri Kenshin” (1994-1999, 28 Volumes) foi um dos mangás de maior sucesso dos anos 90 e um dos pilares da revista, porém, como estamos vendo com Samurai 8 de Masashi Kishimoto, ter um nome famoso não é garantia de sucesso. Os editores tentaram até estender a série, para ver se o público dava uma possibilidade para o mangá, mas as vendas eram baixas e a recepção tinha sido tão negativa, que a melhor escolha era mesmo cancelar o mangá. Com somente 28 capítulos, “Gun Blaze West” acabou dando adeus a revista, porém essa não seria a última tentativa de Nobuhiro Watsuki na revista. O cancelamento “Jushin Ikaritorajiro” também não significou o adeus de Tsunomaru a revista. Os dois autores voltaram nos anos a vir.
O primeiro mangá a estrear acabou sendo “Majutsushi²”, escrito e desenhado por Takeshi Okano, autor de sucesso na revista que tinha lançado “Jigoku Sensei Nube” (1993-1999, 31 Volumes), série que durou 6 anos na revista e terminou naturalmente. O “hype” relacionado ao retorno do autor era menor que o de Nobuhiro Watsuki com “Gun Blaze West”, por dois motivos: O primeiro é que pela primeira vez na sua carreira desde “Lady AT” (2 Volumes, 1989-1990) Takeshi Okano estava produzindo uma série sozinho (Jigoku Sensei Nube foi escrito por Makura Sho. O segundo motivo era que o autor já tinha fracassado com outro mangá em 2000, a série se chamava “Tsurikkizu Pintarou” (2 Volumes, 2ooo), comentei mais especificamente sobre essa série na parte 1 e 2 do ano 2000.
“Majutshushi²”, também conhecido como “Magician²”, contava a história de Tendai Musashi, um garoto (muito forte fisicamente) que ama a mágica desde pequeno, ele acaba conhecendo Claude-Hogan, um mágico que acaba de chegar no seu colégio e que guarda um passado sombrio. O frágil feminino de Claude faz que muitas pessoas o confundam com uma mulher. Tendai ao descobrir que Claude é um mágico, decide se tornar o seu assistente de magia. A série mistura comédia com um pouco de mistério e ação. A recepção da série, infelizmente, não acabou sendo muito positiva, um dos pontos mais criticados acabaram sendo mesmo o roteiro. Os editores, deste modo, viram um outro autor veterano fracassando no ano de 2001. Esse parecia mesmo um ano amaldiçoado para os autores veteranos que estavam retornando a revista.
O segundo mangá a estrear na leva acabou sendo “BLEACH”, de Tite Kubo. O autor, que hoje é mundialmente conhecido, já tinha estreado na revista em 1999, com a sua série “ZombiePowder” (4 Volumes, 27 Capítulos), o mangá não tinha tido uma recepção terrível, mas não era o suficiente para sobreviver na revista. Porém, essa “recepção mediana” estimulou os editores a darem uma segunda chance a Tite Kubo. Rumores dizem que inicialmente o One-Shot de BLEACH acabou sendo recusando justamente por ser muito similar a “Yu Yu Hakusho” (19 Volumes, 1990-1994), a série de Yoshihiro Togashi (que estava na revista em 2001 lançado “HUNTER X HUNTER”), que acabou se tornando um dos maiores pilares da história da revista. Com o cancelamento de “ZombiePowder” e com seu novo One-Shot sendo rejeitado, Tite Kubo se sentiu desanimado, mas uma carta vinda de Akira Toriyama (“Dragon Ball”), estimulou o autor a continuar a trabalhar no One-Shot de BLEACH. Deste modo, depois de algumas mudanças estruturais, a série acabou sendo aceita pelos editores e logo após serializada. Para quem não sabe, BLEACH conta a história de Ichigo, um rapaz que tem a habilidade ver espiritos. Rukia, uma Shinigami que possuí grandes poderes, ao saber dos poderes de Ichigo decide investigá-lo, e acaba tendo que defender Ichigo quando um espirito maligno (Hollow) acaba se atraindo do grande poder espiritual de Ichigo. Quando estava para ser derrotada pelo espirito, para salvar a vida de ambos, Rukia decide transferir seus poderes a Ichigo, que consegue vencer a criatura. Agora os dois juntos irão começar uma aventura perigosa contra os Hollows.
Muitos dizem que a recepção de “BLEACH” inicialmente acabou sendo muito morna, mas essa história é claramente falsa, já que a série caiu no gosto popular imediatamente e os editores já nos primeiros capítulos começaram a classificar “BLEACH” nas primeiras colocações, inclusive dando no seu oitavo capítulo uma página colorida e no seu décimo terceiro capítulo capa e página colorida de abertura, um feito que muitos mangás novatos sonham em ter. Os japoneses gostaram muito da arte apresentada por Kubo, do design dos personagens que eram bem estilosos (Tite Kubo sendo utilizou como base da sua história o design dos personagens) e os japoneses também gostaram muito da história que unia fantasia com o mundo real. “BLEACH”, deste modo acabou se tornando o terceiro sucesso do ano de 2001 – Na terceira parte comentarei um pouco mais sobre os primeiros meses de “BLEACH”, e sua batalha contra os dois novatos do seu ano: O explosivo “Bobobo-o” e tímido “MR. FULLSWING”.
Quinta Leva
I’m A Faker! (WSJ #42) e Grand Vacan (WSJ #43)
Somente 4 edições depois do Lançamento de Magician e BLEACH, quase na mesma leva, tivemos a quinta leva do ano de 2001, novamente com dois mangás: “I Am a Faker”, do novato Kazuya Yamamoto e “Grand Vacan”, do novato Kuzushige Yamada. O primeiro, “I Am a Faker” mangá era uma obra de basquete, que se inspirou muitíssimo em Slam Dunk. Já o segundo mangá, “Grand Vacan”, era um B-Shounen extremamente genérico sobre um guerreiro com uma espada samurai em um mundo fantástico: Os dois mangás tiveram uma recepção terrível, mas realmente muito ruim e se tornaram imediatamente grandes candidatos a serem um cancelamento precoce (com menos de 13 capítulos).
Os dois mangás que acabaram sendo cancelados para a estreia dessas duas foram o mal recepcionado: Karusaman (2 Volumes, 16 Capítulos, 2001), que estreou na mesma leva do mangá de Baseball “MR. FULLSWING”. “Karusaman” acabou sendo o terceiro fracasso consecutivo de Hajime Kazu, que ainda não tinha lançado nenhum sucesso, mesmo assim o autor viria a receber uma quarta possibilidade em 2003. O segundo mangá cancelado acabou sendo o mangá rock ‘n roll Bremen (9 Volumes, 82 Capítulos, 2000-2001), que depois de um ano e meio sobrevivendo na revista por pouquíssimo, acabou dando adeus para a revista. O mangá de música tinha agradado muitos leitores, mesmo assim não vendia muito bem. Os editores queriam que a série se tornasse um sucesso, um anime de um mangá de música é sempre uma grande aposta comercial, mas em nenhum momento Bremen conseguiu deslanchar em vendas, sempre vendendo o mínimo necessário, e assim, depois de 9 volumes, acabou terminando. O autor, Haruto Umezawa, que era veterano e já tinha lançado o famoso mangá de delinquentes, Hareluya II BOY (33 Volumes, 295 capítulos, 1992-1999), viria a receber outra possibilidade na revista nos anos sucessivos. O ano de 2001 continuou a matar autores veteranos.
TERCEIRA PARTE: O Anime de Tennis no Oujisama e de Hikaru no Go deixam a revista ainda mais caotica. BLEACH começa lutar contra Bobobo-bo e MR. FULLSWING para ser o novato de 2001 mais promissor. ONE PIECE vai chegando ao ápice da saga de Alabasta e uma nova leva, com três mangás, chega para concluir o ano de 2001. Além do Resumão da Edição #35 até a #52, com a média das posições dos mangás. A Terceira parte será lançado em MARÇO DE 2020!
CAPAS (#25 até a #43)