Quais foram os melhores mangás de 2018?
Olha quem chegou: O nosso querido TOP 30 que vocês me pedem tanto. Esse ano seguiremos o mesmo esquema dos anos anteriores, por isso não terá grandes surpresas. Lembrando que esse TOP 30 não é dos melhores mangás traduzidos em português no ano de 2018 e nem dos melhores mangás lançados no mercado nacional, mas sim os mangás que tiveram os melhores capítulos em 2018 – Eu avaliarei a série de acordo com os capítulos lançados em 2018 no Japão, e que foram traduzidos para uma dessas quatro linguas: Português, italiano, espanhol ou inglês, que são as línguas que eu tenho total dominio, esse ano não teremos mangás traduzidos em mandarim (chinês), pois eu simplesmente não uso o mandarim a mais de três anos e acabou enferrujando. Eu acredito que todos os mangás que vocês verão esse ano tem ao menos um capítulo traduzido em inglês.
Os critérios que utilizei para classificar a série são cinco e muito simples: O número de páginas lançadas no ano, séries que tiveram menos de um volume, acabaram perdendo alguns votos, caso esse volume não tenha sido realmente espetacular (como vocês verão em relação a uma série). O segundo elemento é quanto a história evoluiu ao longo do ano, será que o mangá lançou vários capítulos que não levaram a lugar nenhum ou o ano de 2018 acabou entregando capítulos realmente importantes que levaram a história avante? O terceiro elemente é também relacionado ao roteiro e é mais subjetivo: quanto emocionante foram os capítulos da série. Para isto utilizei a minha percepção de emoção juntamente com a opinião de vários leitores, para construir uma rede mais imparcial na classificação. O quarto elemento é a arte, será que o autor piorou o seu traço nesse ano ou será que tivemos uma melhoria? E por fim temos o quinto elemento, muito importante, que é a comparação interna da série: Em comparação aos anos precedentes da PRÓPRIA série, tivemos uma melhoria ou a série piorou? Utilizei esses parametro que são em certa parte objetivos em outras subjetivos para construir esse TOP 30. Por isso a classificação acabou sendo um resultado de vários elementos somados, e não levam em consideração unicamente a minha opinião, mesmo que ela tenha interferido em várias escolhas. Lembrem-se que Alguns mangás estarão ausente por um simples motivo: Eu não li, e irei dizer quais foram quando for lançado o TOP 10. Vamos ver o TOP 40-21:
40 – Goblin Slayer
39 – One Punch Man
38 – Black Clover
37 – Owari no Seraph
36 – En En no Shouboutai
35 – Ajin
34 – Hajime no Ippo
33 – Gintama
32 – Shingeki no Kyojin
Para mim o ano de 2017 de Shingeki no Kyojin acabou sendo fantástico, porém, lendo os capítulos de 2018, percebi que a série intensificou os defeitos que já tinham sido expostos no ano passado. Para mim, a reveleção acabou sendo acertada, o autor deu respostas interessantes, não previsíveis, a várias questões que tinham sido abertas ao longo da saga, porém, os capítulos que sucederam foram bastante problemáticos; erroneamente, na minha classificação do ano passado, decidi ignora-los, em prol das ótimas respostas entregues na primeira metade do ano, deste modo, dando a série uma primeira colocação, que talvez ela não tenha merecido (mesmo que mantenho minha posição que a série mereceu um TOP 10 pelo fantástico ano de 2017), porém, esse ano se tornou impossível ignorar estes problemas, pois em todos os capítulos eles pareceram.
O autor está apresentando uma narrativa lenta, com muitos personagens desinteressantes e que não conseguimos criar nenhum apelo emotivo. Os novos inimigos não são tão assustadores quantos os anteriores, e aquela sensação de tensão, no qual, qualquer personagem podia morrer, desapareceu completamente – mesmo os personagens ainda correndo risco de vida -. O que sobrou em Shingeki no Kyojin acabou sendo uma história bem amarrada, que consegue ainda prender a atenção de muitos leitores, porém ao mesmo tempo que é bem amarrada, é muito mal desenvolvida. Sem falar das cenas de ação, que pioraram bastante: O autor tentou apresentar nesse novo arco combates bem mais grandiosos, no qual vemos gigantes inteligentes lutando contra gigantes inteligentes, destruição de cidades, invasões articuladas na cidade e ainda por cima um zepelim de guerra, porém, toda essa grandiosidade acabou matando o que tinha de mais interessante na série: A necessidade de sobrevivência. Talvez, o que mais gostávamos em Shingeki no Kyojin era: os seus mistérios e o constante medo que os personagens tinham dos gigantes e da morte, atualmente, esses dois elementos não existem mais. Restou uma boa série, que merece a trigésima segunda colocação, mas nada mais.
2013: 02
2014: 09
2015: 07
2016: 08
2017: 01
2018: 32
31 – Boku-tachi wa Benkyou ga Dekinai
Talvez para muitos a presença de Boku-tachi wa Benkyou ga Dekinai seja estranha, principalmente pelo modo que tendo a criticar as obras do gênero, porém, como comentei na introdução, esse Ranking vai além da minha opinião e leva em considerações vários fatores. Boku-tachi wa Benkyou ga Dekinai é uma ótima série de comédia romântica harém, que entrega personagens carismáticas, e um protagonista que passa longe de ser antipático – muitas vezes em séries do gênero, sofremos com um protagonista bem antipático -. Além disso, a sua arte é muito simpática, e mesmo a série tem cenas “ecchi’s” ocasionais, podemos dizer que são muito raras, o seu real foco é a comédia.
Esse ano o autor desenvolveu bem mais a relação entre o protagonista e suas pretendentes, entregando capítulos engraçados e que ainda por cima traziam uma evolução para cada personagem feminina presente na série, que aliás, são todas extremamente divertidas. Tivemos algumas cenas de beijo que não pareciam tão forçadas, e parece que a história está se desenvolvendo para uma conclusão próxima: Não deve terminar em 2019, mas quem sabe em 2020 não vejo Boku-tachi wa Benkyou ga Dekinai terminando naturalmente, se o autor, não começar a enrolar por vários capítulos, simplesmente para aumentar a duração da série. Boku-tachi é uma leitura obrigatória para quem gosta do gênero.
2017: 37
2018: 31
30 – Ao no Exorcist
Na trigésima colocação tivemos Ao no Exorcist – Ano passado muitas pessoas se lamentaram da posições “baixa” que entreguei à série. Essa crítica (válida) veio mesmo o mangá estando entre os trinta melhores, que para já uma grande vitória para qualquer série. Eu realmente só coloco os mangás, que mesmo com defeitos, ainda merecem a leitura (Shokugeki no Souma por exemplo, passará longe de estar presente neste TOP – Em compensação Platinum End com certeza será o primeiro colocado -). Eu pessoalmente gostei do ano de Ao no Exorcist, mas quando devemos analisar utilizando três dos cinco principais critérios: Evolução da história, emoção dos capítulos, manutenção da qualidade do traço / arte e comparação interna, percebemos que Ao no Exorcist em 2018 não teve um dos seus melhores anos.
Praticamente a série passou todo focando em Satã, e principalmente a sua relação com Yuri (que no meu ponto de vista, acabou salvando a série em 2018) – Tivemos uma grande montanha russa na série, capítulos dramáticos e interessantes, interligados com capítulos chatos. O capítulo 105 e 106, no qual começamos a chegar no ápice do Flashback, realmente tiveram uma qualidade incrível e avançaram bastante na história, PORÉM, quando analisarmos o ano como um todo percebemos que tivemos muitos capítulos mornos, que acabaram sendo uma leitura “automática” ao invés de uma leitura “envolvente” e “emocionante”, o que para uma série mensal acaba pesando muito. Eu acredito que 5 dos 12 capítulos que tivemos da série, não foram tão interessantes. Em compensação, os outros 7 restantes, acabaram sendo ótimos, dando a série a trigésima colocação do meu TOP 30 melhores mangás. Ao no Exorcist precisa de mais constância.
2017: 24
2018: 30
29 – Kaguya-sama wa Kokurasetai
Em vigésima oitava colocação tivemos Kaguya-Sama wa Kokurasetai, que continuou sendo uma comédia de boa qualidade, mesmo entregando alguns capítulos bem inúteis que só estão servindo para estender a história por mais alguns anos, muito comum em obras desse gênero. Tirando esse elemento, que caso seja intensificado em 2019, a série provavelmente não se encontrará nos trinta primeiros colocados, podemos dizer que Kaguya-Sama wa Kokurasetai teve um ótimo ano de 2018. Os dois protagonistas continuam tendo uma química ótima e entregando cenas extremamente divertentes. O ápice da série nesse ano acabou sendo o capítulo 29, no qual o autor entrega um capítulo hilário no qual “zoa” o clube de mangás da escola no qual os protagonistas participam. O capítulo 31 também acabou entregando um humor de altíssima qualidade.
* Kaguya-sama acabou sendo a única série que não encontrei uma página dupla que pudesse representar o ano de 2018 da série, por isso peguei uma página aleatória na internet.
2017: 23
28 – Jagaaaaaaan
Pela primeira vez no TOP 30 do Analyse It, temos uma série que estreou em 2017, o nosso querido Jagaaaaan – que li por recomendação de um leitor e acabou sendo uma grata surpresa -. Para quem não conhece, Jagaaan é um tradicional seinen com ocasionais cenas de nudez e sexo, uma ótima arte e muita violência esplicita. O mangá conta a história de um jovem que está preste a se casar e trabalhar como policial de bairro, a sua vida, que se resume manter a ordem local, é extremamente tediosa e ele simplesmente a odeia, mas tudo muda quando de repente, após um massacre no metro, causado por um estranho monstro, uma coruja lhe dá um poder destruidor que mudará por completo sua vida.
Os capítulos de 2018 de Jagaaan continuaram bem condizentes com o que o autor propõe: O nosso herói continuou salvando o mundo com esse seu poder destruidor, as cenas de ação continuaram sendo sangrentas e os inimigos continuaram sendo bem bizarros, seguindo a velha lógica dos mangás de ação: cada batalha o adversário deve ser mais potente, o atual por exemplo, o protagonista está com muitas dificuldades em matar, a batalha se está estendendo por muitos capítulos. Em relação a arte, que sempre foi um ponto forte do autor, tivemos uma melhoria nesse ano de 2018, já ela passou a ser mais digitalizada, lembrando um pouco a técnica utilizada pelo autor de Gantz. Acredito que Jagaaaan é uma ótima série e merece estar entre os trinta primeiros colocados.
Primeira Vez
27 – Tokyo Ghoul:re
Meu polêmico Tokyo Ghoul, que chegou ao seu fim em meados de 2018 – Eu pessoalmente gosto muito da série e a sempre classifiquei em posições altas, porém, nesse mês de dezembro decidi reler toda a série, e realmente a partir da segunda parte da série, intitulada de “Tokyo Ghoul:re” tivemos uma queda de qualidade, que acabou afastando muitos leitores da obra. O ano de 2018 de Tokyo Ghoul, porém, acabou sendo uma pequena redenção à uma sequência de capítulos mal desenvolvidos que prejudicaram a obra. O seu encerramento pode não ter sido o que muitos esperavam (uma parcela dos leitores queria um fim bem, mas bem mais depressivo), porém, acredito que tenha sido coerente com os últimos arcos que o autor entregou nesses três últimos anos de série. Depois de tanto sofrimento um pouco de tranquilidade a Kaneki.
Tokyo Ghoul:re entregou em 2018 capítulos interessantes, cenas emocionantes e um encerramento digno para uma série que é digna, não chegou aos pés da época de Tokyo Ghoul, mas pelo menos foi coerente e bem estruturado, algo que muitas séries (cof cof Naruto, cof cof Bleach) não conseguem realizar. Os últimos capítulos da série também entregarsm páginas artisticamente fantástica, que me deixaram com os olhos lacrimejando. A imagem escolhida para representar a série esse ano mostra, sem spoilers, como a série conseguia entregar páginas simples e mesmo assim belíssimas. Serei sincero, eu penso que Tokyo Ghoul merece o sucesso que teve e para mim continua sendo uma das leituras obrigatórias para quem gosta de um bom mangá.
2014: 06
2015: 16
2016: 06
2017: 11
2018: 27
26 – Hunter x Hunter
Olha quem aparece pela segunda vez no TOP 30 do Analyse It, Hunter x Hunter. Esse ano a série lançou 20 capítulos, um evento raro que se realiza cada 3500 mil anos, e os capítulos desse ano de Hunter x Hunter acabaram sendo bem interessantes, mesmo que a série teve ao longo do ano somente alguns quadros destinados a ação, bem poucos para uma série B-Shounen. Togashi nesses últimos anos está conseguindo realizar um trabalho curioso; mesmo o protagonista tendo desaparecido há muito tempo (temos somente o Kurapika presente), a arte ter se simplificado (em alguns momentos ainda entrega seu potencial completo), e principalmente, com páginas inteiras de somente dialogo, SOMENTE dialogo (como a página 20 do capítulo 388, no qual praticamente temos um fundo em branco e uma redação do ENEM escrita em cima), Hunter x Hunter continua entregando capítulos de altíssima qualidade. Devemos assumir que Hunter x Hunter continua sendo um dos melhores mangás do mercado.
2016: 30
2017: 40
2018: 26
25 – Tensei Shitara Slime Datta Ken
Em vigésimo nono lugar tivemos uma série que baseada em um Light Novel, e por causa do grande sucesso do seu anime, lançado em 2018, conseguiu um grande destaque no mercado de mangás. Tensei Shitara Slime Datta Ken conta a história de um homem de 37 anos que acaba sendo morto por um ladrão, e por algum motivo desconhecido, reencarna em um “slime imortal” com habilidades únicas. O mangá já era conhecido por vários leitores, mas só começou a ganhar notoriedade esse ano por causa do seu anime, inclusive, Tensei Shitara Slime Datta Ken conseguiu restar entre os dez mangás mais vendidos de 2018, superando inclusive obras veteranas como Tokyo Ghoul:re, Shokugeki no Souma, e muitos outros mangás.
Porém, como acabou sendo o ano de 2018 da série? Eu achei muito bom, mesmo que a história não tenha dado grandes passos, por causa da presença de alguns capítulos inúteis – Tivemos em 2018 duas principais batalhas: um contra uma aranha gigante e outra contra um monstro voador, no qual vimos Milim brilhar. Os dois acabaram sendo muito desenhados. Os demais capítulos foram de diálogos reveladores, treino, cenas divertidas (a presença da comédia é sempre um elemento forte na série) e algumas cenas que serviram para apresentar novos personagens e desenvolver alguns mais velhos. Eu acredito que mesmo o ano de 2018 não tendo sido o melhor da série, Tensei Shitara Slimde Datta Ken entregou um ótimo conteúdo, que merece estar entre os melhores do ano.
Primeira Vez
24 – Yakusoku no Neverland
Tendo uma grande queda de posição, tivemos na vigésima quarta colocação o nosso querido Yakusoku no Neverland. Ano passado a série restou na sétima colocação, porém, esse ano dificilmente a série conseguiria alcançar o TOP 10, mesmo ainda entregando ótimos capítulos – Estamos falando do TOP 30 Melhores Séries, se a série tivesse sido ruim, com certeza não estaria entre os melhores do ano – Ano passado Yakusoku no Neverland entregou capítulos espetaculares, que surpreenderam muitas pessoas e fizeram a série ganhar o prêmio Shogakukan de melhor série shounen. O grande mérito acabou sendo do primeiro arco da série, que continua sendo o melhor entregue até hoje.
O problema de Yakusoku no Neverland é que o primeiro arco realmente teve uma qualidade absurda, e mesmo os autores entregando em 2018 capítulos de ótima qualidade, com cenas de perseguição interessantes, um ótimo desenvolvimento de personagem (Emma cada capítulo que passa se torna uma protagonista melhor e fantástica), e com resoluções e criações de mistérios que continuam estimulando os leitores a lerem a série, percebemos que Yakusoku no Neverland está longe de estar no seu ápice, que acabou sendo justamente o seu primeiro arco. Repito, o ano de 2018 de Yakusoku no Neverland passou longe de ser ruim, a série continua entregando ótimos capítulos, e eu sinceramente gostei muito da dinâmica do “parque de caça”, porém, sabemos que a série pode entregar um material que a faria estar entre os cinco melhores colocados.
2016: 16
2017: 07
2018: 24
23 – Dungeon Meshi
Em décimo terceiro lugar tivemos uma comédia que cada capítulo que passa vai perdendo os seus elementos de comédia e vai se tornando uma aventura divertida: Inicialmente o conceito de Dungeon Meshi era bem simples (somente com o passar da história começou a se tornar mais complexo): Um grupo de exploradores para poder resgatar a irmã do protagonista que acabou sendo devorada por um dragão, se veem obrigado a entrar em uma dungeon, no qual por ausência de comida, acabam comendo vários monstros ali presentes. Com o passar da história conhecemos várias outras dungeons e conhecemos tantos outros personagens interessantes.
Em 2018, a série deu continuidade ao arco da “masmorra” para cancelar a magia de uma personagem, e ainda por cima apresentou uma nova personagem que parece que irá se tornar fixa no grupo: a menina gato. Vimos novas receitas e também novos ingredientes, e ainda por cima tivemos alguns diálogos muito interessantes e bem construídos. Talvez um dos pontos fracos da série continua sendo as batalhas, que mesmo bem desenhadas, nunca passam uma sensação de urgência real, porém, Dungeon Meshi é uma comédia simples que lembra bastante as aventuras criadas por nós mesmo, seres humanos nerds, que jogamos D&D. O ano de 2018 acabou sendo muito sólido para Dungeon Meshi, que continua sendo uma ótima obra de comédia que mistura muitos elementos de RPG – Talvez, a obra mais “nerd” da atualidade -.
2016: 21
2017: 22
2018: 23
22 – Jujutsu Kaisen
O primeiro estreante a parecer no TOP 30 acabou sendo Jujutsu Kaisen, série B-Shounen que vem surpreendendo vários leitores da Weekly Shonen Jump. Porém, do que se trata essa série tantos estão comentando? Jujutsu Kaisen conta a história de um grupo de adolescentes colegiais que gostam de investigar o sobrenatural, um desses adolescente é o protagonista da história, um garoto com grandes dotes físicas que cuida do seu avô que está internado no hospital. Em uma dessas investigações, esses colegiais descobrem que os seus suspeitos sobre o natural, resultando em um massacre que dará poderes demoniacos ao protagonista (pior sinopse do mundo).
O ano de 2018 de Jujutsu Kaisen é exatamente tudo que vimos sobre a série até o momento, e podemos dizer que a autora realmente entregou capítulos espetaculares: Com cenas de lutas graficamente bonitas, com vários momentos que beiravam o “seinen”. Os poderes dos personagens inicialmente são bem simples, porém já no capítulo 15 começam a se tornar megalomaníacos e ajudam a entregar várias cenas visualmente belíssimas. O roteiro da série ao mesmo tempo que traz muitos dos clichês presentes em muitas obras Shounen, também quebra tantos outros, talvez seja justamente esse elemento que entregou a vigésima primeira colocação à Jujutsu Kaisen, a série constamente surpreende o leitor com acontecimentos inesperados. Eu acredito que a série ainda tem muito espaço para crescer e se tornar um dos principais mangás da revista.
Primeira Vez.
21 – Act-Age
O segundo estreante é justamente o companheiro de leva de Jujutsu Kaisen, o nosso querido Act-Age. Para quem não conhece, Act-Age conta a história de uma garota que está traçando a sua história para se tornar uma atriz profissional. O mangá também é da Weekly Shonen Jump, mangá que abriga atualmente obras como: Boku no Hero Academia, Haikyuu!!, ONE PIECE, Shokugeki no Souma, Yakusoku no Neverland, e muitos outros. O ano de 2018 acabou sendo ótimo para a série, que começou vendendo muito mal, mas conseguiu mesmo assim se estabilizar na revista por causa da sua boa popularidade interna, e consequentemente, aumentou suas vendas ao longo do ano, se tornando uma obra que atualmente vende relativamente bem.
Em termo de roteiro, quem me conhece sabe que passo longe de ser um dos maiores fãs da sua história, porém, como estou tentando utilizar uma análise mais técnica, devo assumir que em 2018 a série conseguiu entregar um bom material: Os personagens foram bem apresentados, a protagonista é carismática e a vilã parece uma inimiga à altura. O que mais acho interessante sobre a série são dois elementos que não me agradam, mas servem como o diferencial da série: Act-Age é bem dramática e utiliza várias metáforas visivas (como Lobos) para descrever a atuação, dando um toque mágico as situações no qual a protagonista deve atuar. O segundo elemento é justamente a impulsividade da atuação da personagem, que utiliza todo o seu coração para poder interpretar o papel que lhe foi entregue. Mais à frente na série a sua atuação acaba mudando e sendo mais refinada, porém como é uma análise sem spoilers, vou parar por aqui. Act-Age entregou uma série muito coesa e com ótimos capítulos, que merece ser lida por quem é amante de cinema e também por quem não é.
Primeira Vez.
O TOP 20-11 SERÁ LANÇADO NESSE DOMINGO!