E assim termina 2018.
2018, para a WSJ, terminou. A partir da próxima semana teremos novas séries (três novos mangás), um novo design de revista e um ano totalmente novo. Por isso, vamos lembrar como acabou sendo o ano de 2018 para a maioria dos mangás da revista. Ano que tivemos o encerramento de três mangás importantes: Robot x Laserbeam, Gintama e PSI Kusuo Saiki. E a estreie de dois novatos promissores: Jujutsu Kaisen e Act-Age. Vamos ver essa TOC:
Weekly Shonen Jump #52 (26/11/2018)
Yakusoku no Neverland c113 (Capa e Página Colorida de Abertura)
01 – One Piece c925
02 – Kimetsu no Yaiba c136
03 – Hunter×Hunter c390 (Entrou em Hiato)
04 – Black Clover c183
Jujutsu Kaisen c37 (Página Colorida)
The ComiQ c07 (Mini-Série, FIM)
05 – Act-Age c43
06 – Boku no Hero Academia c207
Boruto: Naruto Next Generations c29 (Página Colorida, Mensal)
World Trigger c169 (Transferido para a Jump SQ)
07 – Jimoto ga Japan c12
08 – Boku-tachi wa Benkyou ga Dekinai c89
09 – Dr. Stone c84
10 – Haikyuu!! c328
11 – Yuragi-sou no Yuuna-san c137
12 – Shokugeki no Souma c289
13 – Hinomaru Zumou c219
Shishunki Renaissance! David-kun c12
Weekly Shounen Jump #01 (03/12/2018)
Nova Série “Chainsaw-man” de Fujimoto Tatsuki (Capa e Página Colorida de Abertura)
Página Colorida: Haikyuu!!, Act-Age, Draconir de Ono Genki (One-Shot)
Ausente: Hunter x Hunter c391 (Hiato)
Weekly Shounen Jump #02 (10/12/2018)
Nova Série: “neO;lation” de Hirao Tomohide e Yoda Mizuki (Capa e Página Colorida de Abertura)
Weekly Shounen Jump #03 (17/12/2018)
Nova Série: “Gokutei Higuma” de Hogami Natsuki (Capa e Página Colorida de Abertura)
Começando pelos mangás não ranqueados, tivemos capa e página colorida para Yakusoku no Neverland, que teve um ano muito interessante: A série já começou em uma alta de popularidade, e esse aumento prosseguiu ao longo do ano. Suas vendas melhoraram, suas posições no TOC foram mediamente muito boas, e a série conseguiu se firmar totalmente no mercado japonês, sendo esportada para vários países. Yakusoku no Neverland acabou sendo a segunda série com melhor média de colocações, utilizando o sistema japonês, com uma média de 4.83 e teve, nesse ano, cerca de 12 edições no qual recebeu, ao menos, uma página colorida. Lembrando que a autora já anunciou que a série superou os seus 50%, por isso, a previsão, caso não tenha nenhuma grande mudança, é que a série não alcance o ano de 2021.
Em primeiro lugar tivemos ONE PIECE, que alcançou o volume 91 esse ano e está cada vez mais próximo da marca de 100 volumes. A série esse ano encerrou o arco de Cake Island e entrou no arco de Wano, que está deixando muitos leitores animados. Eu considero, em termo de roteiro e progressão da história, esse um bom ano para ONE PIECE, que deu grande pulos na sua história, quando o assunto é a TOC, também não podemos dizer que a série entregou um resultado ruim, em 8 edições ganhou, ao menos, uma página colorida e teve uma média de colocação de 2.23, de longe, a maior da revista. Desde Ansatsu Kyoushitsu que uma série não consegue peitar ONE PIECE nesse quesito. O autor comentou esse ano que a série alcançou os seus 80%, por isso, duraria mais 5 anos (alcançaria a marca de 1200 capítulos), o que combina com a previsão que o autor deu depois do Time-Skip, no começo do “New World”, no qual dizia que a série terminaria justamente no capítulo 1200.
Ainda é cedo para dizer se Oda irá respeitar essa “promessa” de terminar ONE PIECE no capítulo 1200, mas isso significaria que a série ainda tem, cerca de 300 capítulos a frente, uma quantidade enorme. Para quem não lembra muito a organização de capítulos de Oda, no capítulo 300, por exemplo, Oda se encontrava no finalzinho do arco de Skypie ainda. Já o Capítulo 600, por isso 300 capítulos depois, a série se encontrava no arco de reencontro do time em Sabaody, depois do Time-Skip. Significa, Oda conseguiu em 300 capítulos: Encerrar Skypie, tivemos TODO arco de Ennies Lobby e Water 7, o tenebroso arco de Thriller Bark, o curto arco de Sabaody, a aventura de Luffy na Impel Down, a guerra de Marineford e a introdução do arco de rencontro em Saboady. Esses 5 anos restante, que podem se tornar muito facilmente 6 ou 7 anos, podem mudar totalmente a história de ONE PIECE.
Em terceiro lugar tivemos Kimetsu no Yaiba, que também teve um ótimo ano de 2018: Teve o anúncio do seu anime, que irá estrear em Abril de 2018, conseguiu uma média de 4.90, sendo a terceira série com melhor média, teve ao menos uma página colorida em 9 edições diferentes e suas vendas só aumentam, superando a casa de 250 mil cópias por volume (se considerarmos os 30% da mídia digital). O ano de 2019 da série muito provavelmente será ainda melhor, mas é inegável que 2018 acabou sendo fantástico. Em quarto lugar tivemos Hunter x Hunter, que para calar minha comemoração da edição passada decidiu entrar em hiato nessa edição. Conntudo, também devemos comemorar o rendimento de 2018 da série, que conseguiu lançar 20 capítulos esse ano e ainda por cima continua vendendo mais de 1 milhão de cópias por volume.
Em quarto lugar tivemos Black Clover, que por mais que esteja passando por um momento de montanha russa na TOC, a série se encontra em uma ótima situação em geral: É um dos mangás mais lucrativos do seu estúdio (Pierrot) e do canal televisivo no qual é transmitido, deve estar vendendo mais de 350 mil cópias por volume, uma quantidade que coloca a série como o quinto mangá que mais vende na revista (Ignorando Hunter x Hunter que lança, no máximo dois volumes em um ano). A série teve uma média de 7.40 na TOC, sendo o quinto melhor colocado e também recebeu, ao menos uma página colorida, em 7 edições diferentes. Lembrando que pelo progredir da história, Black Clover ainda tem vários anos à vir, com seu anime fazendo um grande sucesso no Japão, mas principalmente na China, que atualmente é um dos mercados mais lucrativos do mundo, cobiçado por todas as empresas do mundo, a WSJ só tem a ganhar com a presença da série na revista.
Em quinto lugar tivemos Act-Age, que também teve um ano fantástico: A série estreou esse ano, e como tivemos um ano de vacas magras, causado pela baixíssima quantidade de novas série estreando e a estádia exagerada de séries fracassadas (por exemplo, Tanaka Seiji conseguiu ter 20 capítulos, algo imaginável em uma WSJ de 4 ou 5 anos atrás), Act-Age conseguiu se firmar como um novo mangá de sucesso da revista. Suas vendas ainda tem muito a melhorar, com as vendas digitais deve estar superando por pouco a marca de 100 mil cópias, porém, eu acredito que conseguiu alcançar um nível de vendas aceitáveis, que não dão mais motivos para os editores cancelarem a série, somente se a partir de 2019, Act-Age comece a ter uma queda de vendas ou se as novas séries façam tanto sucesso, que as vendas de Act-Age voltem a se tornar insignificantes. A série teve uma média de colocação baixa, cerca de 11.09, mas o suficiente para restar acima de séries veteranas como: Shokugeki no Souma, Gintama e Hinomaru Zumou.
Em sexto lugar tivemos Boku no Hero Academia, que teve um ano muito complicado: O seu anime continua sendo um sucesso absurdo, o seu filme foi um sucesso gigantesco, as vendas do seu volume estão ainda aumentando (muito provavelmente, contando as vendas digitais, que de acordo com o editor, são 30% das vendas de um volume da WSJ, devem já estar alcançando a incrível marca de 900 mil cópias por volume), a série se tornou o segundo pilar da revista, superando Haikyuu!!, e o público está gostando muito dos últimos arcos, principalmente do desenvolvimento dos super-heróis mais veteranos. Porém, como eu já disse, a série teve um ano complicado: Suas posições pioraram bastante, chegando a estar em algumas semanas nas últimas colocações, o autor está passando por um problema de saúde que fez a série reduzir seus números de páginas semanais da série. Por isso, mesmo o seu sucesso estar só aumentando, a série teve um ano de 2018 complicado. Espero que em 2019, Boku no Hero Academia consiga ter um ano mais tranquilo e muito positivo. A colocação média de Hero acabou sendo 7,52, pior que a de Black Clover.
Em sétimo lugar tivemos Jimoto ga Japan, que ainda é muito cedo para tirarmos uma conclusão correta sobre a série: É certo que os editores não estão tratando o mangá como um cancelamento precoce e estão esperando as vendas do primeiro volume para decidirem se a série merece ou não sobreviver na revista, por isso, em 2019 teremos uma resposta se Jimoto ga Japan, como seu companheiro de leva, David-Kun irão entrar no tão querido grupo: “Sucessos de 2018” ou no tão assustador grupo “Fracassos de 2018”. Em oitavo lugar tivemos Boku-tachi wa Benkyou ga Dekinai, que teve um ano muito bom também, a série anunciou o seu anime, que deve estrear em Abril ou Julho do próximo ano. Suas vendas, mesmo lentamente, estão aumentando, e já devem estar superando a marca de 150 mil cópias. A sua colocação média na TOC acabou sendo: 8,35, sendo assim o nono mangá mais bem classificado na revista e a série ganhou ao menos uma página colorida em 9 edições diferentes, demonstrando que os editores acreditam em seu potencial.
Em nono lugar tivemos Dr.Stone, que essa semana pode ter recebido uma colocação baixa (e ultimamente vem aumentando a frequência no qual a série vem sendo classificada na zona intermediária), porém sua situação é muito positiva na TOC atualmente e quando o assunto é perspectiva para o ano de 2019, podemos dizer que Dr.Stone tem grande potencial para brilhar. A série teve uma colocação média de 5,11, sendo assim a quarta série mais bem classificada da revista, recebeu, ao menos uma, página colorida em 12 edições diferente, e em 2019, mais especificamente em Julho, a série irá receber a primeira temporada do seu anime. Dr.Stone, mesmo tendo um problemas com suas vendas, que praticamente se estagnaram, se encontra em uma boa situação.
Em décimo lugar tivemos Haikyuu!!, que se encontra em uma boa situação se ignoramos a TOC: A série ainda vende bem, mesmo tendo uma queda gradual de vendas (que pode ser evitada com o lançamento de uma possível quarta temporada). A série teve a oitava melhor colocação média, conseguindo restar a frente de séries como: Boku-tachi, Jujutsu Kaisen e Gintama, porém restou atrás de séries como Dr.Stone, PSI Kusuo Saiki, Black Clover, Yakusoku no Neverland e Kimetsu no Yaiba, no qual o mangá ainda vende mais. Haikyuu!! continuou em 2018 sendo um dos pilares da revista e é o mangá de esporte mais popular da atualidade, porém, é inegável que está lentamente perdendo terreno para os novatos da revista. Os autores não pretendem abandonar Haikyuu!!, mas já não apostam na série como apostavam antigamente. Em décimo primeiro lugar tivemos Yuragi-Sou no Yuuna-San, que esse ano lançou o seu anime, que acabou fracassando, suas posições na TOC foram horríveis, como uma colocação média de 14.10, pior que o cancelado Momiji no Kisetsu. Eu realmente acredito que Yuragi-Sou no Yuuna-San vai ser cancelado em 2019.
Em décimo segundo lugar tivemos Shokugeki no Souma, que mesmo tendo uma pequena possibilidade de ser cancelado em 2019, eu não acredito que isso irá acontecer: Os editores vão esperar os autores encerrarem a série naturalmente (que para mim deve acontecer no primeiro semestre de 2020). O ano de 2018 de Shokugeki no Souma foi horrível, sua colocação média (13,06) acabou sendo baixíssima, a pior da história da série, constantemente foi classificada em colocações de cancelamento e os editores diminuiram em muito a publicidade destinada para a série. Shokugeki no Souma ainda vende muito bem e os editores respeitam muito os dois autores, mas sejamos sinceros, a série está passando por um momento muito complicado e este ano acabou sendo simplesmente terrível. Em décimo terceiro lugar tivemos Hinomaru Zumou, que também teve um ano terrível, principalmente com o anime que estreou esse ano fracassando. Nunca, na sua história na revista, Hinomaru Zumou esteve tão perto de um cancelamento.