TOC por TOC.
Escrita por: Edu Guimarães
Revisada e Corrigida por: Leonardo Nicolin
TOC Weekly Shonen Jump – Análise das TOC’s do Ano 2016
Olá povo! Pra quem ainda não me conhece da sessão dos comentários, meu nome é Edu Guimarães e venho acompanhando o blog nestes últimos anos. Hoje lhes trago uma análise do rendimento de cada série na TOC no ano de 2016 da Weekly Shonen Jump (que vai de 12/2015 a 11/2016). Para que possamos entender o que rolou com nosso almanaque favorito neste ano conturbado.
É o meu primeiro artigo, sintam-se livres para apontar quaisquer erros ou dúvidas, e opinar sobre o formato (que é muito longo). Já adianto que diferente do Nicolin, eu não procuro me limitar apenas a análise técnica, incluindo algumas opiniões e suposições.
Para quem tá pegando o bonde andando:
A Weekly Shonen Jump (WSJ) é o maior almanaque de mangás shonen (para garotos) do Japão, conhecida por diversos sucessos como Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, One Piece, Naruto e Death Note. Um dos segredos deste sucesso é a atenção para a popularidade das séries entre as massas, medida em grande parte pelos questionários que vem junto com a revista. Séries populares ou com potencial são mantidas, enquanto séries impopulares ou tidas como tendo baixo potencial são canceladas para que novas séries possam tentar a sorte.
Para o público em geral, umas das formas de acompanhar a popularidade das séries e seu futuro é acompanhar o TOC (Table of Contents, o Índice da revista). A ordem das séries na revista é um indicativo de sua popularidade, com séries muito populares sempre no começo da revista, e séries em vias de cancelamento no fim da revista. No entanto, esta não é uma regra absoluta e existem várias exceções, como discutiremos mais abaixo.
Acompanhar a posição das séries é viciante, similar a acompanhar um campeonato esportivo. Quem se tornará um sucesso e um novo marco na cultura pop? Quem irá cair? A série foi cancelada por azar, injustiça editorial ou incompetência do autor? São tantos os dramas que até daria pra escrever um mangá sobre! E de fato escreveram!
Análise da TOC – método japonês VS método ocidental:
Japoneses e ocidentais usam abordagens diferentes para entender a revista e o ranking das séries nas edições. O link sobre a TOC explica essas diferenças em detalhes, mas para este artigo você só precisa entender que:
O método japonês classifica as séries de acordo com a ordem da TOC, e deixam qualquer especificidade para ser analisada a parte. Em 2016, cada edição teve entre 18 e 21 séries semanais classificadas.
O método ocidental exclui da classificação as séries que recebem páginas coloridas na edição. Eles também não classificam os 7 primeiros capítulos das séries estreantes. Por fim, não classificam Isobe Isobee Monogatari, uma série de comédia que sempre fecha a revista (a menos que receba página colorida). Em 2016, cada edição teve entre 12 e 18 séries semanais classificadas, mas a maioria das edições teve entre 14 e 16 séries classificadas.
Metodologia dos gráficos:
Nos gráficos abaixo eu calculei a média de posições das séries semanais em 2016 tanto pela classificação japonesa, quanto pela ocidental. Eu também conto o número de capas e de edições com páginas coloridas que cada série recebeu (pois são indicativos de popularidade e investimento editorial).
Edições onde as séries recebem páginas coloridas são indicadas com um “diamante dourado” nos gráficos, e os 7 primeiros capítulos de um novato em suas linhas picotadas. As posições nos gráficos foram feitos com a seguinte fórmula: (P-1) / (T-1). Onde P é a classificação japonesa da série, e T o número total de séries classificadas na edição. Isso gera uma razão onde “0” é a primeira posição, enquanto “1” é a última. De modo a podermos comparar com precisão a posição relativa da série ao longo das edições. Séries que se mantém no último quarto do gráfico (razão >0,75) tendem a serem canceladas.
Nas análises abaixo eu procurei usar o nome com o qual a série é mais conhecida pelas bandas de cá. Por isso, alguns nomes estarão em japonês e outros em inglês.
Weekly Shonen Jump – Ano Editorial de 2016:
30 séries semanais passaram pela revista ao longo desse ano. Tivemos 10 estreias de séries semanais e uma estreia de série mensal (Boruto). Na outra mão, 10 séries deixaram a revista, cinco delas eram veteranos renomados (Assassination Classroom, Bleach, Nisekoi, Toriko e KochiKame), e quatro foram cancelamentos precoces (flops), não passando de 5 meses de serialização.
Se usarmos a posição média das séries (usando o método ocidental) para fazer um “TOC 2016” da Shonen Jump, a revista ficaria assim:
TOC anual Weekly Shonen Jump (2016)*
1. One Piece
2. Assassination Classroom (FIM)
3. My Hero Academia
4. Black Clover
5. Haikyuu!!
6. The Promised Neverland (ESTRÉIA)
7. Hinomaru Zumou
8. Yuragi-sou no Yuuna-san (ESTRÉIA)
9. Hunter x Hunter
10. Shokugeki no Souma
11. Samon-Kun wa Summoner
12. Kimetsu no Yaiba (ESTRÉIA)
13. World Trigger
14. Saiki Kusuo no Sai-nan
15. Sesuji wo Pin! to
16. Gintama
17. Mononofu (FIM)
18. Kochikame (FIM)
19. Toriko (FIM)
20. Love Rush! (FLOP)
21. Takuan to Batsu Nichijou Enma-Chan (FLOP)
22. Nisekoi (FIM)
23. Red Sprite (FLOP)
24. Bleach (FIM)
25. Buddy Strike (FLOP)
26. Isobe Isobee Monogatari
* as 4 séries que estrearam em outubro e novembro de 2016 possuíam menos de 10 capítulos no ano e não foram classificadas.
Capas:
Como esperado, os três pilares da revista receberam o maior número de capas: 7 para One Piece, 5 para Haikyuu!! e 4 para My Hero Academia. Shokugeki no Souma vem logo atrás, com 3 capas e meia (já que dividiu uma capa com Saiki Kusuo no Sai-nan).
Páginas Coloridas:
Black Clover, Shokugeki no Souma e Haikyuu!! lideram com 12 páginas coloridas cada um. Eles são seguidos de perto por Hinomaru Zumou, com 11 páginas coloridas, o que é incrível para uma série que só teve uma capa no ano e baixas vendas.
1. O rei absoluto
Não há muito o que falar sobre One Piece (~2.6 milhões /volume): a série reina absoluta na revista e sempre está no TOP 3 da revista. A série completa 20 anos em 2017, tornando-se a mais antiga em andamento na revista após o fim de KochiKame. Porém, a série começa a demonstrar cansaço, com uma leve queda nas vendas de volumes, não é nada capaz de ameaçar seu reinado (foi se o tempo em que haviam rivais para tal), mas ainda assim é algo digno de nota.
2. Despedida em grande estilo
Assassination Classroom foi o maior sucesso da Jump nos últimos anos, tornando-se o 2º pilar da revista. A série desde o começo deixou claro que não seria um shonen eterno, encerrando-se naturalmente após 4 anos e mantendo-se no topo da TOC até o fim. Devemos parabenizar o editorial e o autor, que tiveram coragem de concluir a obra desta forma ao invés de prolongá-la até que perdesse qualidade e público.
3. O novo pilar
My Hero Academia recebeu muita divulgação este ano por conta do anime, com páginas coloridas e capas. Além disso, o mangá manteve-se no TOP 5 da revista, com uns escorregões aqui e ali.
A série claramente tinha potencial para tornar-se 2º pilar, mas o anime aumentou as vendas abaixo do esperado (~480 mil /volume) e hoje ele é um 3º pilar pouco confiável. Qualé! My Hero é um shonen das massas e merecia o mesmo tratamento que One Piece, Naruto e similares; ao invés disso, ganhou um anime de alta qualidade e fidelidade, mas com 13 episódios de ritmo lento num horário ingrato. Provavelmente a Jump não tinha outras opções na época, mas é triste.
4. O aspira
Amado por uns, odiado por muitos. Black Clover teve um começo complicado. As coisas mudaram em 2016, mas precisamente com a proximidade do fim de Assassination Classroom na edição #16, quando o mangá passou a figurar o TOP 5 na maioria das edições e já sendo considerado um 4º pilar por alguns (mesmo vendendo um pouco abaixo de 200 mil /volume).
5. A mão-do-rei.
A série de vôlei tornou-se o 2º pilar da revista após o fim de AC, e manteve a posição com o tropeço de My Hero Academia. Mesmo que não esteje no TOP 5 com a mesma frequência de MHA, é incontestável que Haikyuu!! seja o 2º pilar: a série é atualmente a 2ª em número de capas (5) e vendas (~850 mil /volume), além de ser a primeira em número de páginas coloridas (12).
No entanto, um pilar precisa ser capaz de transferir leitores para outras séries, e tenho sérias dúvidas se Haikyuu!! é capaz disso, não por ser de esportes, mas por uma parte considerável de seu grande público serem leitoras atraídas pelo fan service (segue artigo em inglês sobre como fangirls e yaoi estão mudando os animes de esporte).
6. Prêmio revelação
The Promised Neverland foi a grande jogada de risco da Jump em 2016. A série de mistério e terror tem surpreendido a todos e o primeiro volume vendeu mais de 150 mil cópias. Não à toa a série novata conseguiu na média a 6ª posição (tanto no método japonês quanto no ocidental), além de mais duas páginas coloridas após as duas de praxe no 1º e 2º capítulos.
7. O inexplicável
Sim, o patinho feio da revista e nêmesis dos americanos conseguiu a 7ª posição! Zumou desafia os analistas da Jump. A série de sumô vende pouco (~50 mil /volume), mas recebe muitas páginas coloridas e vira e mexe está no TOP 5. Reparem no gráfico que a série varia bastante de posições ao longo das edições.
Para além de predileção por parte dos editores, as melhores explicações para as posições de Zumou são (i) a série é MUITO popular entre os leitores do almanaque, mesmo que estes não comprem os volumes, (ii) o editorial acredita na qualidade da série, tendo tentado dar visibilidade a ela na esperança de conseguir um anime, (iii) a série recebe algum suporte (moral ou financeiro) por se tratar da cultura tradicional japonesa.
8. Um novo To Love Ru?
Outro novato figurando no TOP 10 anual. Esse ecchi já superou a marca de 100 mil cópias /volume, o que é uma grande marca para um mangá do gênero sem anime. No mais, a série vem recebendo destaque, com muitas páginas coloridas ousadas. Reparem que a série se estabilizou no meio da TOC, como esperado de um mangá do gênero.
9. Hiato x Hiato
Com o fim de Assassination Classroom, o editor-chefe da revista foi pedir de joelhos para que Togashi-sensei voltasse a trabalhar e amenizar os prejuízos da editora lançando ao menos um novo volume de Hunter x Hunter. A historinha acima é invenção minha, mas pode muito bem ser verdade. Para saber mais sobre Togashi e hiatos, recomendo esse link.
10. Sinais da meia idade
A série de competições culinárias, Shokugeki no Souma (~340 mil /volume) com toques de ecchi é uma das mais rentáveis atualmente, mas após 4 anos de serialização vem sentindo a idade, e no final do ano assustou os leitores ao figurar no BOTTOM 5 por várias edições. Mesmo com anime, Souma teve posições instáveis ao longo do ano, e a tendência é que continue assim.
11. Indiabrado!
Samon-kun wa Summoner é mais uma série de comédia misturada com vida escolar, elementos sobrenaturais e alguma pitada de ação. Integrante do “quarteto não fantástico”, a série vendia pouco (~30 mil /volume), mas recebeu suporte do editorial para melhorar sua popularidade, ganhando muitas páginas coloridas e sendo mantida no meio da TOC (spoiler: não funcionou).
Reparem que entre as edições #35 e #43 a série estabilizou perigosamente na parte de baixo da tabela. É possível que após os lançamentos de agosto, o editorial estivesse considerando cancelá-la na leva de outubro ou novembro, mas voltou atrás porque diversos novatos floparam (Takuan to Batsu, Love Rush! e Red Sprite), fazendo colchão pro mangá. Sem opções, a Jump voltou a investir na série.
12. Um B-shonen “pra cultivar”
Kimetsu no Yaiba é um B-shonen sombrio de traço mais “old school” e que carrega nas temáticas histórica e sobrenatural. Em outra situação o mangá teria sido cancelado por conta das baixas vendas (~30 mil /volume é algo inaceitável para um B-shonen da Jump), mas se manteve na revista e conseguiu triplicar suas vendas no começo de 2017.
Esse caso é uma mistura de talento e sorte: por conta do grande número de veteranos sendo encerrados, o editorial não precisava cancelar muitos novatos precocemente, dando tempo para o autor fazer um ajuste de rota que aproximasse o mangá do mainstream e aumentasse sua popularidade. Também ajudou o fato dos B-shonen subsequentes serem mais fracos e terem menos tempo hábil para desenvolverem (por conta das 6 estreias planejadas para fevereiro de 2017).
A página colorida na edição #52 provavelmente selou o compromisso dos editores em investir mais em Kimetsu a partir de 2017, em detrimento do então recém-lançado Ibtsu no Amalgan, que após excelente posições nos primeiros capítulos, só teve posições ruins a partir do 8º capítulo (lançado na edição #52).
13. Problemas de saúde
World Trigger (~350 mil /volume) é uma das séries que mais vende na revista atualmente, e mesmo após o fim do anime, suas vendas se mantêm estáveis. Infelizmente, a série teve que entrar em hiato no fim de 2016, o que deve ter sido um duro golpe para revista. Note que apesar das vendas e popularidade, a série só recebeu página colorida em sua edição de capa (comemorando o aniversário com meses de atraso na edição #26) e suas posições são bem instáveis, provavelmente por conta dos problemas de saúde do autor.
14. Um gigante da comédia
Saiki Kusuo Sai-nan é uma comédia que vende acima de 100 mil /volume, um grande feito para uma série do gênero. A montanha russa que é suas posições ao longo do ano são típicas das séries de comédia (vide Gintama mais abaixo).
15. Preparando-se para o fim
Temos pouco para falar sobre esse mangá de dança, Sesuji wo Pin! To (~40 mil /volume) que era membro do “quarteto não fantástico”. O Nicolin teorizou que a série foi encerrada naturalmente em fevereiro de 2017, e que isso foi planejado com antecedência. Os gráficos suportam essa teoria: a série até agosto de 2016 tinha um comportamento semelhante ao de séries em posição similar (como Zumou), mantendo-se no meio da tabela com altos e baixos. A partir da edição #35 a série se estabiliza na 2ª metade da revista, provavelmente porque seu destino já havia sido selado.
16. Montanha-russa
Numa edição ele está no TOP 5, na edição seguinte no BOTTOM 5, e na semana seguinte pode voltar a parte superior da revista de novo, e descer, e subir, e descer de novo… E ainda por cima faturou anime e 3 capas no ano! Esse é Gintama.
17. Xeque mate
Para a fúria do Nicolin naquela época, a série de shogi foi sendo mantida pelo editorial e ainda faturou algumas páginas coloridas (uma clara tentativa de aumentar sua popularidade). Seu destino foi selado em junho, pois a partir da edição #25 para de oscilar no meio da revista para amargar na sua parte inferior, até o cancelamento na leva de agosto.
A série passou da famigerada marca de 8 meses de vida, de modo que não a considero um fracasso precoce.
18. O quarentão
KochiKame era o mangá mais antigo da revista e sua despedida foi provavelmente planejada antes de 2016 pelo autor e é sinal de que uma nova era está chegando a revista. É incrível como a série de comédia se mantinha em posições estáveis na revista, reparem que ela sempre se mantém em torno da linha que separa as séries do último quarto da revista.
19. Sem sobremesa
É triste ver uma série que foi o 3º pilar da revista, mesmo que por um curto período, receber o tratamento que Toriko recebeu, mesmo que saibamos que a série estava em franca queda de vendas e popularidade. O B-shonen gourmet se manteve na 2º metade da tabela praticamente o ano todo, só esperando pelo seu encerramento no fim do ano editorial.
20. Nem todo romance dá certo
É difícil prever se uma série será sucesso ou não, Love Rush! é um destes casos. No mais, considero a série foi a primeira tentativa do editorial em encontrar um substituto adequado para Nisekoi (parece que tiveram mais sorte na 2ª tentativa, em fevereiro de 2017).
21. Nome muito longo, cancela logo!
Único novato de uma leva sem cancelamentos, ninguém botou muita fé, e estavam certos. A maioria das pessoas nem lembra que a série passou pela revista.
22. O fim do falso amor
A enrolação, digo… romance de sucesso, foi encerrado naturalmente na leva de agosto. A série se manteve na parte inferior da TOC o ano todo, só subindo para receber páginas coloridas. É engraçado que Nisekoi é uma série de romance cujo público é majoritariamente masculino, mesmo que não tenha quase nada de ecchi. Os motivos devem ser tanto pela falta de personagens masculinos, quanto pelas personagens femininas waifus super-estereotipadas (tsunderes, best-girls, etc).
23. Não deixará saudades
Lembrem-se que eu falei que é difícil prever se uma série será um sucesso ou fracasso? Esse definitivamente não foi o caso de Red Sprite! A série tinha uma ambientação interessante e arte razoável, mas o roteiro acelerado era uma piada de mau gosto. O mais engraçado é que a série nem precisava ser cancelada na leva de novembro (sua vaga só foi ocupada em fevereiro de 2017), mas a Jump fez questão! Acho difícil o autor conseguir uma 3ª chance na Jump depois desse fiasco.
24. Água sanitária
Tem gente que diz que Bleach foi encerrado naturalmente, tem a história de que o Tite Kubo estava com problemas de saúde e só continuou escrevendo por conta de um fã que sofria de câncer. Outros dizem que a série foi cancelada e que é impossível que o Kubo tenha gastado os últimos anos planejando um final tão ruim. Eu não sei, nem quero saber, a verdade é que Bleach vinha se arrastando no fim da tabela aguardando seu encerramento. Notem como a série tem posições estáveis, só perdendo para One Piece!
25. Quem?
Eu mal lembrava que essa série tinha estreado na Jump! Com tão poucos capítulos eu fiz uma exceção e inclui os capítulos do ano editorial de 2015 no gráfico. Será que o autor receberá uma 3ª chance na revista? Notem o “shape” desse gráfico: é um clássico exemplo de derrocada das posições rumo a tragédia!
26. Hour concurs
Nem toda série da Jump precisa vender muito para se manter na revista. Esse é o caso de gags como KochiKame e Isobe Isobe Monogatari, que estão ali para atrair o leitor ocasional do almanaque. A partir de 2015 Isobe passou a sempre encerrar a revista, uma indicação do quanto a série é popular e estável, não o contrário. Em 2016 a série passa a ter apenas 7 páginas por capítulo.
Estreias de outubro e novembro de 2016
Falamos delas na análise anual de 2017… ou talvez antes… estou pensando em fazer um artigo analisando as posições dos 12 primeiros capítulos de todos os novatos de 2016 e 2017.
Gostaria de agradecer ao Lancaster pela troca de ideias, ao Leonardo Nicolin pelas conversas, revisão de dados e por ter me dado espaço aqui, ao Son Claudio por ajudar com os nomes das séries e autores, bem como datas de estreia e cancelamento; e por fim ao pessoal que compartilha dados legais sobre a Jump nos comentários do Analyse it, em especial ao Leonardo Lima (maldito!) e ao Lemongrab.