Começamos por um mangá que estreou nesse ano mesmo, e que infelizmente está sendo esquecido pelas scans brasileiras (por sorte, conseguimos encontra-lo em dia em inglês). O mangá, lançado na Weekly Shonen Jump, conta a história de um garoto que viu sua irmã se transformar em um demônio, mas ao invés de sacrifica-la, decide ir em busca de uma solução para esse problema. Logicamente a história não se resume a isso, os demônios na séries são animais, em grande parte, irracionais, dominados pela fome de se alimentar de seres humanos. Somente a irmã do protagonista é diferente da maioria dos demônios, por algum motivo ela não decidiu atacar e se alimentar do seu próprio irmão – como conseguisse ainda manter a sua consciência antes da transformação.
Muitos outros aspectos são desenvolvidos tardiamente no mangá – conhecemos mais sobre os demônios e também sobre os caçadores (algo que o irmão decidiu se tornar, tanto para livrar o mundo de tais criaturas quanto para encontrar um jeito de salvar a sua irmã). Muitos personagens são apresentados ao longo dos capítulos, e muitos são realmente bem interessante. O ponto alto da série é realmente os últimos capítulos do ano de 2016, no qual se desenvolve uma grande batalha, que une uma boa bizarrice contida (nada estilo Seinen), com uma batalha emocionante, que serve para humanizar ainda mais o protagonista. O traço da série também é um ponto forte, mesmo não correspondendo aos padrões pré-estabelecidos, o autor entrega um traço único e com suas qualidades próprias. Para aqueles que gostam de ver autores que entregam um arte fora do comum, é também recomendável ler Kimetsu no Yaiba. Se o mangá continuar evoluindo, no próximo ano conquistará uma posição bem melhor.
É inegável que a série conseguiu dar um salto em qualidade em comparação ao ano anterior – Quando estreou, Black Clover recebeu uma chuva de críticas da maioria; a série é previsível, os personagens são clichês, a história não tem nada de especial, e por mais que algumas das críticas não passava de uma simples “birra” com o mangá, outras eram realmente verdade. Black Clover em 2016 conseguiu apresentar um roteiro mais interessante, com um melhor desenvolvimento de personagem, e mesmo em alguns casos, ainda apostando no protagonismo para resolver algumas batalhas, podemos dizer que o autor conseguiu entregar um conteúdo bem melhor do que em 2015, o ano de estreia da série da Weekly Shonen Jump.
Se compararmos a outros B-Shounen em destaque, como Boku no Hero Academia, ONE PIECE, Magi, entre muitos outros, é mais do que óbvio que Black Clover se encontra ainda muito abaixo dessas séries, o mangá ainda tem MUITOS defeitos para serem corrigidos, mas não podemos negar, que a obra se tornou uma ótima série para se ler descontraído, sem esperar grandes coisas – Os vilões por exemplo, mesmo sendo derrotados de maneira clichê, tendem a ter uma personalidade interessante, que conseguem agradar bastante os leitores; O design do autor é um espetáculo a parte, que também não deixa a desejar. Existes muitos mangás do gênero, que são tão chatos que nem nesse ponto consegue se destacar. Acredito que caso o autor continue evoluindo, apresentando melhores personagens, e fortalecendo pouco a pouco o roteiro que sustenta a série, Black Clover pode conseguir chegar ao TOP 20, melhores mangás de algum ano.
Como, o que? Alguém me explica? HUNTER X HUNTER conseguiu entrar nos 30 melhores mangás de 2016? Mas a série quase não teve capítulos!!! Calma, pequenos gafanhotos – realmente a série teve pouquíssimos capítulos esse ano, porém, na altura do campeonato, com Togashi doente mal conseguindo escrever um capítulo por ano, eu finjo que na verdade, Hunter x Hunter entra no mesmo grupo de D.Gray-Man, para mim, a série é bimestral (ao menos, ao ano entrega o conteúdo relativo a uma série bimestral). De qualquer modo, o motivo pelo qual Hunter x Hunter apareceu no Ranking, e outras séries que tem tão pouco conteúdo por ano não apareceu, é porque, mesmo tendo poucos capítulos (11 capítulos), a série nesse ano conseguiu dar ótimos passos a frente.
O autor finalmente entregou uma sequência de capítulos bem emocionantes, com muita ação e pancadaria “cabeça” – Sim, pois Togashi mesmo entregando uma ação bem frenética, não deixou de lado a estratégia. Além desse ótimo combatimento protagonizado por Hisoka, também tivemos o começo, de uma vez por todas, de um dos arcos mais esperado pelos leitores. Os personagens finalmente partiram para o novo continente – foram longos anos de espera para que esse arco começasse realmente, e no ano de 2016, tivemos esse grande presente por parte de Togashi. Infelizmente três capítulos após a viagem ter se iniciado, Togashi voltou a entrar em hiatos. Pelo menos, já sabemos que essa viagem não será, de nenhum modo, tranquila.
29 – D.Gray-Man
Após vários anos de hiatos, Hoshino Katsuro nos presenteou com novos capítulos de D.Gray-Man! Devo assumir que eu já tinha “esquecido” da existência da série, mas quando li o primeiro capítulo do seu retorno, percebi como a ausência da série me estava fazendo falta, contudo por esse capítulo ter sido o único lançado no ano de 2015, não pude colocar a série no TOP 30 daquele ano, porém, esse ano tivemos ao todo quatro capítulos, todos de altíssima qualidade e muito bem desenhados – levando em conta a saúde debilitada da autora, podemos dizer que a série manter uma arte de alta qualidade e beleza, seja surpreendente. Isso demonstra que a autora provavelmente está lançando o mangá trimestralmente para assim poder manter um traço de altíssima qualidade.
De qualquer modo, os quatro capítulos lançados nesse podem ser divididos em dois grupos; os capítulos mais dramáticos e poéticos, e aqueles mais voltados para a ação – o primeiro capítulo de 2016 (220), que tem como objetivo clarear a história de Nea e Mana, entra no grupo dos capítulos dramáticos, o terceiro também entra nesse grupo. Já o segundo capítulo (principalmente o segundo) e o quarto capítulo são bem mais focados na ação. Para mim D.Gray-Man não pegou uma posição mais alta pelo mesmo motivo de HUNTER X HUNTER, teve muito pouco conteúdo, mas os poucos capítulos lançados, devo dizer que todos, tiveram uma altíssima qualidade e foram emocionantes de se ler. Espero que no ano de 2017, a autora consiga lançar 6 capítulos, todos fazendo jus ao nome que a série carrega.
28 – MIX
Se ano passado a série não conseguiu entrar no TOP 30, esse ano me sinto na obrigação de colocar o mangá entre os trinta primeiros colocados – Para quem não conhece, MIX é uma série de baseball que acompanha a jornada da família Tachibana (mais especificamente os irmãos gêmeos Touma, Souichirou e a irmã mais nova Otomi). O mangá tem um grande foco no ACE Touma, que está preste a se tornar uma das maiores estrelas do time Meisei, mas o autor consegue também desenvolver muito bem os outros personagens, pois a sua narrativa permite isto – ao invés de focar a grande maioria dos capítulos nas partidas, o autor intercala a série entre uma sequência de capítulos sobre a vida da família com uma sequência de capítulos focados nos jogos.
Esse ano, a série teve um grandíssimo foco na partida de Touma, e devo dizer, mesmo não entregando cenas extremamente eletrizantes, como Haikyuu!! faz com suas partidas, o autor conseguiu nos entregar uma partida emocionante, desenvolvendo bem o suspense por trás do resultado, e do desempenho do protagonista, e ao mesmo tempo desenvolvendo muito bem os personagens secundários (isso incluo os dois irmãos – Otomi e Souichirou) que estavam assistindo a partida do seu irmão mais velho. Após a conclusão da partida, no qual não posso dizer o resultado, a série começou mais um arco no qual desenvolverá as relações humanas e também a relação esporte-jogador, que é um dos pontos mais forte da série. Acredito que se o arco tiver a qualidade dos capítulos desse ano, veremos o mangá novamente no TOP 30.
27 – Saiki Kusuo no PSi-nan
Na vigésima sétima colocação tivemos uma das melhores comédias da atualidade; PSI Kusuo Saiki – a série esse ano conseguiu ter um grande destaque no mercado por causa do anime, assim atraindo vários novos leitores. Aqueles que já gostavam da série também só tiveram o que comemorar, pois com o aumento da popularidade ao redor do mundo, as tradutoras americanas começaram a traduzir o mangá, assim, se antes não tínhamos quase nenhum capítulo traduzido, atualmente temos em inglês cerca de 80! Assim, a série está cada vez mais se tornando mais inclusiva, não é preciso mais saber o japonês ou chinês para poder acompanhar PSI Kusuo Saiki, e acredito que até o fim de 2017, teremos todos os capítulos da série em dia.
MAS, o motivo pelo qual o mangá entrou no TOP 30 não é, de modo algum, por causa do seu anime. Estamos aqui para avaliar os capítulos lançados este ano, e não analisar quanto a série aumentou de popularidade por causa do anime (isso deixou para minha análise da TOC da Weekly Shonen Jump). Este ano, PSI Kusuo Saiki ou Saiki Kusuo no PSI-nan (como preferirem) entregou capítulos simplesmente hilários, que consegue fazer qualquer um se acaba de rir – tivemos personagens novos sendo apresentados (como por exemplo o gato robô), e também tivemos várias situações que fazem qualquer um simplesmente cair na risada, mesmo sendo totalmente sem-sentido algum. PSI Kusuo Saiki, com certeza, foi uma das melhores comédias do ano de 2016, não tendo nenhuma queda de qualidade em comparação aos anos anteriores.
26 – Uratarou
Uratarou estreou em 2016 tendo vários elementos que praticamente transformavam a série em um sucesso na Young Jump; a protagonista era uma garota com visual muito “fofo”, algo que o público da Young Jump simplesmente ama, a arte da história é muito bem detalhada e bem creep, as cenas de lutas conseguem ser muito sangrentas e intensas, tem por trás o nome de um autor amado pelos leitores japoneses da revista. São vários elementos que praticamente garantiam que o mangá se tornasse um sucesso, caso tivesse um roteiro ao menos aceitável. Uratarou felizmente conseguiu ir muito além das suas expectativas.
O autor, Nakayama Atsushi fez o seu nome valer e entregou uma série fantástica, com uma altíssima qualidade. Os dois personagens principais, além de serem simplesmente hilários juntos (principalmente por causa da personalidade excêntrica de ambos), também conseguem entregar ao público cenas de batalha bem exageradas, com muitas destruições e caos. Uratarou pode ser considerada uma comédia de ação, que serve muito bem para aquelas pessoas que estão a procura de uma comédia leve para se ler, que mesmo nos momentos mais dramáticos, em nenhum momento chega a soar realmente pesada. “Mas você não tinha comentado sobre o traço “creep”, Nicolin?” Sim, comentei, contudo, o autor utiliza todos os elementos bizarros da história para trazer ainda mais humor ao mangá. Dificilmente você ficará com medo, provavelmente estará rindo tanto das piadas e situações da série, que o medo passará longe.
25 – One Punch-Man
Em 2013 a série ficou na terceira colocação, em 2014 na décima primeira, em 2015 na décima terceira e agora em 2016 ficou na vigésima quarta colocação – Isso significa que One Punch-Man está piorando cada ano? Não exatamente, mas se analisarmos cuidadosamente, talvez esse tenha sido um dos anos mais fracos da série, que sempre entregou capítulos com uma narrativa singular, trazendo uma arte de brilhar os olhos, com uma comédia que fazia até mesmo os mais mal humorados caírem na gargalhada. One Punch-Man estreou como uma grandíssima surpresa, mas pouco a pouco foi perdendo a suas forças, e mesmo com o anime tendo atraído novos leitores, para aqueles, como eu, que leem a série desde o seu início, dá para perceber que em 2016, tivemos um ano fraquinho.
O torneio da série não conseguiu convencer tanto assim, a maioria dos combates foram sem nenhuma emoção, e o combate final, que é o único que parece que vai ser realmente interessante, só teve início no último último mês de 2016. Em compensação, se o torneio de arte marciais entregou um desenvolvimento prevísivel e lento (sabíamos quais seriam os dois finalistas desde o começo), a invasão da terra pelo “monstros”, conseguiu entregar cenas fenomenais e realmente muito bem desenhadas (já que o torneio também não teve uma arte de tirar o chapéu, como é comum da série). Deste modo, decidi deixar One Punch-Man na vigésima quarta colocação, o mangá teve um ano muito irregular, com alguns capítulos de poucas páginas (o capítulo 91 teve 11 páginas) e um arco não tão interessante. O desenvolvimento também foi bastante lento, não acontecendo muitas coisas, mas mesmo assim, podemos dizer que a sua qualidade continua boa, e provavelmente próximo ano, com o ápice do torneio e da invasão, podemos dizer que a série com certeza estará entre os quinze primeiros.
24 – Golden Kamuy
Um mangá que está crescendo lentamente dentro de mim, é o nosso querido, mangá lançado na semanalmente na Young Jump: Golden Kamuy, e não é porque a série vem melhorando capítulo após capítulo, tenho que dizer que sua qualidade continua bem constante (felizmente posso dizer que está constantemente alta), mas sim, pois cada capítulo acabamos nos afeiçoando ainda mais aos personagens da série, e vamos aprendendo, cada vez mais a ama-los, principalmente os dois protagonista, o grande soldado de guerra e a pequena garota da tribo Ainu, que são tão ligados que passa o leitor a sensação de terem uma relação de pai e filha.
Esse ano, a série entregou capítulos bem singulares, cada um tendo um ritmo próprio e desenvolvendo um aspecto em específico da história, que também conseguiu avançar bastante nos 40 capítulos apresentados. Como comentei anteriormente, tivemos de tudo: o autor, Noda Satoru nos entregou alguns capítulos tranquilos com simples diálogos na florestas gélidas, cenas de ação bem sangrenta, seja porrada com armas brancas ou mesmo troca de tiro com as armas tipicas daquela época (nada de mini-metralhadora e AK47). O bom de Golden Kamuy é que a série consegue ser realista, divertida, séria e eletrizante, dependendo de como o autor quer guiar essa nova sequência de capítulos ou arco. É uma leitura que recomendo a todos aqueles que gostam de uma boa história de época – é ótima para aprender mais sobre a guerra russa-japonesa, que por incrível que pareça, os dois governos ainda não assinaram o tratado de país, por isso, teoricamente ainda estão em guerra (mesmo tendo um tratado de não agressão).
23 – Ajin
Se One Punch-Man piorou em relação ao ano passado, Ajin teve uma pequena melhoria – saiu do vigésima quarta posição para a vigésima segundo. Assumo, pessoalmente gostei muito dos capítulos lançados nesse ano, em grande parte foram bem eletrizantes e fabulosos, contudo, como comentei na introdução da análise, estou levando em consideração certos pontos para avaliar as séries, e Ajin perdeu muitos pontos por causa de um pequeno problema; a história caminhou muito pouco, pois praticamente todos os capítulos desse ano foram focados em uma operação que não entrarei em detalhe para evitar estragar a leitura daqueles que não conhecem a série ou que estão atrasados de vários capítulos.
Devo assumir, essa operação teve uma sequência ótima de capítulos, se levarmos o quesito: ação. O primeiro capítulo do ano, intitulado de “Doom” apresentou uma problemática que se estendeu por todos os capítulos em que a operação ocorreu. É bem interessante perceber que uma conversação sobre a “decapitação”, nas primeiras páginas do primeiro capítulo do ano, se tornou um elemento que conseguiu movimentar bastante a trama da série. Os últimos três capítulos do ano, que foram o pós-operação, foram bem sentimantais, desenvolvendo assim os sentimentos dos personagens, com uma cena que deve ter partido o coração de muitos leitores da série, principalmente daqueles gostam do protagonista. Se não tivesse acontecido tão pouca coisa nesse ano, com certeza Ajin estaria em uma colocação mais alta, mas como devo respeitar meus critérios, para mim, a posição #23 é a mais justa para o mangá. Trokakaka.
22 – Magi
Em vigésimo segundo lugar tivemos um mangá que o pessoal pega muito no meu pé, por nunca dar posições tão altas. Então, eu gosto de Magi, inclusive compro seus volumes italianos (pois, para quem não sabe, eu vivo na Itália), contudo, por mais que nos anos anteriores a série tinha ido bem, outros mangás conseguiram se destacar mais. Tenho que assumir que todos os mangás presentes nesse TOP 30, em minha opinião são de altíssima qualidade – Talvez aqueles de 31 para cima, tenham defeitos que me faria considerar uma série de qualidade média-alta (isso exclui Berserk, Arslan Senki e outras séries que não apareceram por ausência de material), mas todos os mangás presentes entre os 30 primeiros colocados, eu considero realmente bons, e Magi não escapa dessa regra.
A série esse ano chegou a metade da sua última saga, e deu um grandíssimo enfoque em Sinbad, que conseguiu ser ainda mais irritante e odiável nesses últimos capítulos, fazendo inclusive o Alibaba perde a paciência. Sem entrar em grandes detalhes, a autora, Shinobu Ohtaka, está preparando a série para um encerramento que deve ser muito memorável, contudo devo assumir que por causa do destaque que Ohtaka está dando as brigas entre determinados personagens, alguns capítulos atualmente estão um pouco arrastados e acabam sendo um pouco vazios e sem emoção. Magi continua sendo uma ótima série, e próximo ano deve conseguir ser ainda mais maravilhosa, pois parece que o terreno está sendo muito bem preparado, mas esse ano perdeu algumas posições por causa do seu roteiro arrastado.
21 – Dungeon Meshi
Se tem um mangá que todos os amantes de RPG, principalmente aqueles de mesa, como Dungeon & Dragons, devem ler é Dungeon Meshi. A premissa do mangá é muito simples; um grupo de guerreiros exploradores entram em vários dungeons em buscas de tesouros e objetivos raros. Praticamente quase todas as aventuras de RPG de mesa se iniciam deste modo, e é aos poucos que a história vai realmente se desenvolvendo, e dependendo da decisão do “mestre”, os personagens começam a sofrer a consequência das suas decisões passada (como não ter pego um item, que poderia ajudar na luta contra o chefe que o mestre apenas anunciou). Sabemos como é divertido jogar Dungeon & Dragons, e outros RPGs de Mesa tão interessantes quanto.
Dungeon Meshi é um mangá que consegue pegar muito bem a essência do RPG de mesa, e mesmo tu não interpretando nenhum personagem, consegue te fazer entrar nessa aventura. Vemos ao longo dos capítulos vários personagens famosos em história desse estilo: o elfo, o anão, dragões, elfos negros, magas, monstros estranhos, tesouros e muitas outras coisas. A história também consegue intercalar uma ótima comédia, que consegue agradar o público de todas as idades, ótimas referências a vários jogos diferente, de Dungeon & Dragons (como já citei) à Skyrim, e ainda por cima, consegue entregar um ótimo drama, com cenas muito bem desenhadas. Não se deixem enganar pela imagem acima, o autor sabe desenhar muito BEM.
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