Lembrando que esse TOP 30 foi dividido em três partes, sendo esta a última, por isso, recomendo darem uma olhada também nos mangás que ficaram entre a posição 30-11. Todos eles, sem nenhuma exceção, tiveram um ótimo 2016. Foi realmente muito complicado conseguir montar esse TOP, pois em 2016 tivemos muitos mangás bons, que entregaram capítulos realmente de qualidade. Enquanto eu ia compondo a classificação, várias séries que ficaram ausentes no TOP 10, chegaram a dar uma passada por ele, por exemplo: Nanatsu no Taizai, Inu Yashiki e ONE PIECE são exemplos de séries que inicialmente estavam entre os melhores dos melhores, mas quando reanalisei a classificação, usando meus critérios e minha visão, que de qualquer modo é parcial, percebi que tenha outras séries que mereciam estar entre os dez melhores do ano passado.
Menções Honrosas: Eu nunca coloquei uma menção honrosa antes, mas dessa vez devo fazer uma para duas séries: a primeira é Hajime no Ippo, que teve um ano espetacular, mas infelizmente eu só vim ler os novos capítulos quando eu já tinha escrito o TOP 20, por isso, a série ficou ausente, mas seria um grande candidato para estar entre os dez primeiros colocados (Talvez em décimo no lugar de KochiKame). O segundo mangá é Happiness, que esqueci da sua existência no momento que eu estava compondo o TOP 30, mas também é uma série fabulosa, que sinceramente não estaria entre os dez primeiros, mas talvez eu colocaria em uma boa colocação dos trinta primeiros colocados. Sem mais delongas, vamos ao TOP:
Em décimo lugar tivemos uma série lendária, que foi encerrada no ano passado; estou falando dela mesmo, o nosso tão amado Kochikame! Após quarenta anos de publicação, a série foi encerrada de modo natural no seu volume número 200 – A série estreou em 1976 na Weekly Shonen Jump, e rapidamente conseguiu agradar os seus leitores. Ao passar do ano, pouco a pouco, foi aumentando de vendas, até quando chegou no seu volume número 100, no qual, as vendas da série simplesmente se catapultaram, superando a média dos 800 mil cópias por volume. O anime também ajudou muita a série, mas após esse período de “grande sucesso”, as vendas dos mangás foram caindo, e por causa do seu grande número de volumes, não conseguia atrair novos leitores. Contudo, mesmo com as vendas caindo, podemos dizer que a qualidade da série continuou ótima.
Também tivemos uma antagonista (já conhecida pelo público) que conseguiu ser ainda mais odiosa, fazendo-nos torcer ainda mais pela Fujioka East, um desenvolvimento muito maior de Arata (que já tinha um bom destaque), e tivemos vários capítulos que foram muito além do esporte, focados somente em desenvolver os personagens e mostrar a vida rotineira, já que a série é e sempre será um mangá sobre a vida, que utiliza o esporte como um instrumento de narração. Chihayafuru entregou realmente um ano muito bom para os seus leitores, e acredito que o próximo ano veremos novamente o mangá entre os dez primeiros colocados, pois sejamos sinceros, a sua qualidade é constante.
Um desses tropeços pode ter sido o desenvolvimento da personagem Uraraka, o esquecimento de alguns personagens secundários que foram de muito agrado aos leitores, algumas cenas que não convenceram, mas sejamos sinceros, levando em conta os capítulos extraordinários entregues ao longo do ano de 2016, esses pequenos tropeços são esquecíveis. Outro ponto positivo da série, foi a sua arte que continua a melhorar. Desde o primeiro capítulo, o autor nos entregou uma arte que faziam os nossos olhos brilharem, mas por incrível que pareça, mesmo já tendo anos de experiência, o autor continua evoluindo, e entregando mais e mais cenas artisticamente maravilhosas. Olha, se Boku no Hero Academia continuar nessa escalada de qualidade, é quase certo que o veremos muito em breve na primeira colocação.
Quase entrando no TOP 5, na sexta colocação, tivemos a série de ação, seinen e investigação; Tokyo Ghoul:re. O mangá em 2016 deu um grande salto em posição em comparação ao ano passado, e sinceramente, para mim mereceu ganhar essa medalha. Tokyo Ghoul talvez seja uma das séries para “adultos” de maior popularidade da atualidade, e essa conquista não foi por causa, ao longo dos seus anos, a história foi evoluindo muito, e o traço do autor também foi melhorando – inicialmente podemos dizer que o traço era instável e simples. Atualmente podemos considera-lo mais “complexo” tecnicamente falando, mais detalhado, e muito mais estável (esse último fator pode ter sido influenciado pelo aumento de assistentes a disposição que o autor teve com o sucesso da série).
Os últimos dois anos, podemos dizer que o autor mudou bastante o contexto da série; o protagonista pode ter continuado o mesmo (mesmo tendo nomes e comportamentos diversos), mas o núcleo principal e o modo que a estória é narrada tiveram uma grandíssima mudança, que no meu ponto de vista, foram positivas, principalmente se analisarmos no que essa mudança culminou; em um ano de 2016 simplesmente espetacular, com várias reviravoltas, muitas cenas de ação, mortes de personagens importantíssimos, traições, formação de novos grupos, aparição de personagens amados pelo público. Sem brincadeira, talvez esse tenha sido o melhor ano que Tokyo Ghoul já teve. Com certeza é o melhor desde que a série “re” foi iniciada.
Para mim, o momento mais chocante foi quando Sasaki (ou Kaneki para os mais intímos) matou um certo personagem muito importante para a série, após uma batalha realmente eletrizante. Os capítulos referentes ao resgate, no qual vimos a grande traição também foram muito bem elaborados. O desenvolvimento da Ghoul “escritora” também, na minha opinião, foi muito interessante. Além disso tivemos várias outras surpresas e mortes inesperadas ao longo do ano anterior. Acredito que a série só não tenha conseguido alcançar os cinco primeiros lugares, pois teve alguns aspectos que podiam ser melhores desenvolvidos, como o canibalismo dos Ghoul’s que está sendo um pouco esquecida. Algumas revelações também não impactaram tanto, como a identidade do rei (era meio óbvio), mas de qualquer modo, não acredito que Tokyo Ghoul tenha tido pontos grandes pontos negativos, somente aspectos que poderiam ser melhorados ou melhor desenvolvidos. Devo admitir que Tokyo Ghoul:re é realmente uma série de tirar o chapéu.
Chegamos ao TOP 05, e começamos com um mangá de esporte. Ainda me lembro quando comecei a seguir várias séries de esporte contemporaneamente; quando eu era uma criança nunca me importei com animes do gênero, mas em 2007 ou 2008, não lembro o ano exatamente conheci duas séries que me fizeram mudar de opinião: Prince of Tennis e Slam Dunk – mangás bem diferentes, que me fizeram me apaixonar por esse estilo, fazendo-me passar por uma maratona enorme de animes que eram lançados pela sportPROJECT (e alguns outros que não eram lançados lá). Porém, após esse maratona, meio que me desliguei do estilo novamente, eu acompanhava esporadicamente algumas séries (Kuroko no Basket, por exemplo), mas foi somente Haikyuu!! que me fez sentir a mesma sensação de quando vi Slam Dunk pela primeira vez – Desde lá, a série entrou de uma vez por todas em meu coração.
Posso tentar esconder das pessoas a minha verdadeira opinião sobre as séries da Weekly Shonen Jump; já fui chamado de hater de “World Trigger”, mesmo colecionando os volumes japoneses da série, mas uma série que eu nunca consegui esconder a minha paixão foi o mangá de vôlei, Haikyuu!!: em 2016, a obra continuou muito boa, e quinta colocação, em minha humilde opinião é mais do que merecido. Tivemos uma partida bem emocionante dos Nekoma’s (que tentavam se classificar aos nacionais) – sendo sincero sempre tive curiosidade de vê-los jogando em uma partida competitiva -, e também tivemos a primeira partida dos Karasuno na competição nacional, que inclusive, atualmente está sendo muito emocionante, mesmo tendo começado verdadeiramente a poucos capítulos.
Haikyuu!! em 2016 foi focado em desenvolver personagens e preparar o terreno para um campeonato, que nesse ano, deve ser simplesmente espetacular, mas isso não signifique que a qualidade da série caiu – Talvez teve muito menos ação que em 2015, mas no que se propôs, a série de vôlei da Weekly Shonen Jump conseguiu apresentar de maneira eficiente e prazerosa. E sejamos sinceros, mesmo que gostemos muito das partidas da série, é sempre muito legal ver essa sequência de capítulos no qual os personagens são desenvolvidos, pois além de criar maior empatia pelos membros da Karasuno (ou de outras escolas), também ajuda a nos deixa ainda mais ansiosos em relação a competição que está por vir.
Em quarto lugar, com a medalha de madeira, tivemos uma série de zumbi. Muitos podem ignorar a série pensando que é somente mais um mangá sobre zumbis, outros podem começar a ler a série por causa da sua temática, mas enquanto o segundo lado acaba se surpreendendo pelo que lê, o primeiro lado acaba perdendo uma grandíssima série, que consegue fugir de qualquer esteriótipo de série de zumbi. Se The Walking Dead se propõe a apresentar como os humanos reagiriam à um apocalipse do gênero, I Am a Hero se propõe a fazer o mesmo, só que mostrando de maneira bem mais crua e fria, como seria tal acontecimento. Para aqueles que gostam de um bom seinen violento, é uma ótima opção;
E quando digo violento, não estou me referindo somente a violência visual, como muitas séries simplesmente se resumem, temos uma violência no roteiro, que pode agredir principalmente a sua moral. O autor mostra reações dos sobrevivente que seriam atualmente considerada desumanas, e esses mesmo sobreviventes percebem como a sua própria existência entrou em uma decadência – temos situações que estão muito além da simples sobrevivência, que remetem à natureza humana (como a gravidez ou até mesmo o amor). I Am a Hero é tudo que quem quer um bom mangá de suspense, violência, dilemas morais e sobrevivência precisa.
Sobre o motivo pelo qual a série está na quarta colocação, é que os capítulos lançados em 2016 foram espetaculares; tudo bem, vimos novas estratégias para sobreviver ao zumbis, alguns confrontos interessantes, mas o que fez a série dar um super pulo, é esse último arco, protagonizado por um vilão que tem tudo para dar um encerramento digno para a série (que acabará naturalmente no ano de 2017, infelizmente). As referências a humanidade antes do apocalipse, as mensagens na internet, os últimos confrontos entre humanos, as cenas metafóricas, a forma nojenta do vilão… MEU DEUS! I Am a Hero foi espetacular.
O “Interstellar” japonês esse ano conseguiu conquistar a medalha de bronze. Para quem não conhece, Uchuu Kyoudai, também chamado no ocidente de Space Brothers, amibentado em 2025, conta a história de Mutta que tenta se tornar um astronauta (tem todo um background bem interessante por trás desse sonho). Com o passar do tempo, a série que está completando em 2017 10 anos de vida, mudou bastante, apresentou vários personagens, que foram muito bem desenvolvidos, novos mistérios, discussões, problemáticas e etc. Para quem gosta de séries de ficção científica, que mesmo apresentando certos elementos que atualmente não vimos ou comprovamos a existência, consegue manter a sua história bem fiel a nossa realidade, recomendo dar uma lida.
Sobre o motivo pelo qual os nossos irmãos especiais terem dado um salto de posição em comparação ao ano anterior, é porque o ano de 2016 da série foi realmente muito interessante de se acompanhar. Acho que podemos resumir esse incrível ano de Uchuu Kyoudai em: exploração. Tivemos muitos momentos no qual os personagens exploravam alguns pontos da Lua, também tivemos momentos bem emocionantes, como a pegada da Doutora Shannon, ou mesmo quando Mutta vê os céus estrelados. Tivemos momentos de grande tensão: a saúde debilitada de Eddie foi um desses momentos. Para mim um dos pontos mais interessantes foi justamente o autor desenvolvendo as consequências da exposição prolongada à radiação, mostrando inclusive nos capítulos as ondas que saiam do nosso sol.
Resumidamente, Uchuu Kyoudai sempre foi uma série que entregou um conteúdo de excelência, em 2016 ela conseguiu se superar de novo; tramas bem desenvolvidas, momentos emocionantes, cenas que te fazem pensar como é espetacular o universo em que vivemos, cenas de tensão que te fazem suspirar. É inegável que Uchuu Kyoudai foi uma das melhores séries de 2016, e também é inegável que seja uma das melhores séries da atualidade, merecendo estar na biblioteca de leitura de qualquer que saiba inglês e ame lê mangás (digo que saiba inglês, pois só é possível encontrar a série em dia na língua anglo-saxônica que tanto cobram de nós).
O primeiro colocado do ano passado, deu uma pequena tropeçada e esse ano ficou na segunda colocação; mas não pensem que a série piorou, foi uma decisão muito complicada não colocar Sangatsu na primeira colocação, pois a série realmente continua sensacional, e em comparação ao ano de 2015, manteve a sua qualidade, não piorando nem um pouco, mas o que me fez colocar a série em segundo lugar, e não na primeira colocação pelo segundo ano consecutivo, foi simplesmente a qualidade espetacular do mangá que conquistou a primeira colocação. Eu percebi que seria um grande erro deixa-lo no segundo lugar após o ótimo 2016.
Mas, vamos comentar sobre Sangatsu no Lion, para quem não conhece a série: o mangá é um slice of life, que conta a história de um jogador de shogi de apenas 17 anos, chamado Rei – por mais que tenhamos por trás um esporte, o mangá é muito mais focado no dia a dia desse garoto que tem um passado muito obscura, que não consegue ainda supera-lo. A série atualmente tem 12 volumes, e mais do que desenvolver o passado do personagem principal, que já está bem claro, a autora está desenvolvendo muito mais os personagens secundários, apresentando vários pessoas, com suas próprias manias, personalidades, sonhos e problemas, que por algum motivo passam pela vida do protagonista; pode ser um seu inimigo de shogi, ou até mesmo alguém que virará um amigo seu, após um vários capítulos.
Esse ano a série focou bem mais no esporte “shogi”, do que nos anos anteriores, deste modo Sangatsu no Lion teve uma cara muito maior de “mangá de esporte” – Como eu havia comentado no paragrafo passado, a série está focando bem menos no protagonista, inclusive teve vários capítulos em que ele nem apareceu, pois o objetivo era desenvolver certos personagens secundários. Contudo, esse desenvolvimento sempre se manteve em torno do e”shogi”, entregando ao público partidas bem técnicas e na medida do possível, interessnates. Além disso devo admitir que a série também teve muito mais cenas de comédias, o arco das férias de verão, por exemplo, foi circundado por situações que tiveram como o objetivo fazer o leitor rir e se divertir, e sinceramente, a autora conseguiu criar boas cenas de comédia. Sangatsu no Lion teve um ano diferente em comparação à 2015, mas mesmo assim, manteve a sua qualidade e merece essa medalha de prata.
Espera? Como assim Kingdom não está na décima colocação? Nicolin, você não esqueceu de colocar um zero depois do um? Acredite meus amigos, eu não esqueci. O primeiro colocado é realmente o nosso querido e tão amado Kingdom. Para quem não conhece o mangá (o que é um grandíssimo pecado. VÁ LER IMEDIATAMENTE!), a série conta a história de guerras bárbaras territoriais, políticas, em uma “China”, que ainda era dividida em vários impérios e povos. Essa período, chamado de “período dos estados combatentes”, é um dos mais importantes a serem estudados nas escolas chineses, pois foi quando a região de Qin, conquistou as demais seis regiões e unificou a China. Logicamente, por ser um período muito antigo, tem muitas informações que não são exatas, e muitas das histórias que são contadas pelos mais velhos, são cheias de elementos lendários, que querendo ou não, ajudam a enriquecer mais ainda a cultura mandarim.
Essa unificação da China, não foi pacífica, e é justamente por isso que Kingdom tem muito material sangrento da desenvolver – já que a Dinastia Qin (que vem logo após a dinastia Zhou, a mais longeva, e uma das mais importantes dinastia da história da China) foi conhecida por uma das mais sangrentas e cruéis dinastias. Sobre o cenário da história de Kingdom, também é muito fiel, já que utiliza os dados históricos do sistema sócio-econômico Fengjian, que seria muito parecido com o sistema feudal europeu (tem suas diferenças, por isso não podemos usar o mesmo nome). Essa época foi muito importante também, pois foi nesse período que a China descobriu várias estratégias de guerra, sistemas políticos, melhorou sua legislação e começou a criar uma ideia bem mais concreta de povo. Porém, não podemos esquecer que Kingdom é uma história fictícia, e nem tudo corresponde a realidade.
Dei a vocês o contexto histórico real, mas em Kingdom temos algumas modificações, incluindo a personalidade do primeiro imperador, chamado na série de Ei Sei (inicialmente ele realmente foi apresentado como uma pessoa fria e sem remorsos, mas depois o autor fez questão de transformar-lo em uma pessoa mais empática. Imagina se mostrassem como ele realmente era: um genocida, perverso, mentiroso, trairá, que quebrava os pactos com demais países quando bem entendia, que utilizou mão de obra escrava chinês para construir a muralha, que queimou todos os livros que não exaltavam a sua dinastia, e chegou a matar todos os escritores que escreviam algo de negativo sobre a sua conquista ou sua personalidade – os queimava ainda em vida -). Em compensação Ei Sei (conhecido como Qin Shi Huang, literalmente “o primeiro imperador de Qin”, mas seu nome de nascimento era Ying Zheng), também transformou a China em uma nação, criando um sistema legal, a moeda, construção de estradas unificando as cidades (usando mão de obra escrava, logicamente), começando a construir a muralha da china, que foi encerrada na Dinastia Ming e o mais importante: unificando pela primeira vez a escrita chinesa, que tinha variações dependendo das regiões.
Essas mudanças não fazem de Kingdom um mangá ruim, muito pelo contrário, faz com que seja uma das melhores obras da atualidade, pois consegue entregar a história uma dinâmica muito maior, além disso, faz com que os leitores se importem muito mais com os personagens – se seguissem a realidade, acredite, vocês iriam querer que quase todo mundo morresse -. Além disso com algumas mudanças em como acontece os fatos, adicionando dilemas políticos que trazem grandes reviravoltas na história, situações de guerras que não aconteceram na realidade, mas que são espetaculares de se ler, discursos pessoais e filosóficos entre personagens que logicamente ninguém saberia da existência, mas que no contexto da história, mesmo sendo uma criação do autor, se tornam emocionante e ao mesmo tempo fatíveis. Essa estratégia de mudanças no roteiro para deixar a história mais fluída é utilizada em muitas séries, como, por exemplo, as séries televisivas Vikings e The Borgias). Deste modo, Kingdom transforma uma história, que é interessante per se, em uma odisseia em forma de mangá.
Comentei bastante sobre Kingdom, mas o mais importantes, vem agora, o motivo pelo qual a série em 2016 mereceu sair do décimo lugar e conquistar a medalha de ouro com direito a beijo de namorada e pódio de chegada. Em 2016 tivemos o arco de Kokuyou (ou Koku You), no qual se iniciou nos meados de 2015, mas teve os melhores capítulos lançados somente 2016 – Essa guerra foi, talvez, a mais emocionante que Kingdom já tenha apresentado, inclusive modificando a situação política, social e territorial do território comandado pelo estado de “Qin”. Além disso, o mangá apresentou novos personagens interessantes, tivemos batalhas épicas, cenas marcantes que nos fizeram criar ainda mais ódio por Hanki e o protagonista, Shin, está cada vez mais perto de conseguir o título de General. Só por esse arco bastaria para elegermos Kingdom o melhor mangá do ano, mas o autor também nos entregou outros arcos interessantes, e nos últimos capítulos do ano, começou a desenvolver mais um outro arco, com a volta de um general importantíssimo, que deve ser tão bom quanto esse. Se segurem, que vai ser complicado retirar a primeira colocação de Kingdom.
Assim se encerra o TOP 30, e até o próximo ano!