Shokugeki no Souma (Capa)
01 – Shinigiwa (Página Colorida de Abertura)
Em segundo lugar tivemos “Ao no Rettou” de Yuuto Tsukuda e Hirakei – Se tem uma série que muitas pessoas estavam esperando ansiosamente era “Ao no Rettou”, que na primeira edição ganhou uma bela página colorida, entretanto nessa semana teve um tratamento normal. Muitos podem ficar surpresos por um mangá de Kentaro Fukuda, que é novato, ter mais destaque que um de Yuuto Tsukuda, que é o roteirista de “Shokugeki no Souma” (que inclusive foi a capa dessa edição), mas o motivo é bem óbvio: “Ao no Rettou” é um slice of life, que conta a história de um garoto que vê uma bela garota praticamente “ski”, e decide que também quer praticar o esporte em questão. A história é bem simples, inclusive o traço do mangá também é simples, e para deixar o mangá ainda mais “simplicista”, o seu número de páginas por capítulo tem uma média um pouco menor do que o habitual para uma série mensal, tendo assim entre 30 a 35 páginas por capítulo. O maior problema de “Ao no Rettou” é que essas 35 páginas mensais parecem que não serão o suficiente para desenvolver de maneira rápida a história, pelo que observamos nesses dois primeiros capítulos, a série tem um ritmo bem lento, que deve agradar bastante aqueles que gostam de uma série mais bem desenvolvida, mas ao mesmo tempo deve prejudicar bastante o apelo comercial da série. O primeiro capítulo, por ter tão pouco “conteúdo” não foi tão bem recebido, o público não soube como opinar em relação a série. A verdade é que “Ao no Rettou” pode se tornar uma série rentável no futuro, mas por enquanto, por causa do ritmo lento, faz com que o público não consiga criar uma empatia imediata.
Em terceiro lugar tivemos “Hana Samurai no Sahara”, de Yuusaku Shibata, autor do fracassado “Yoakemono”. Para quem não se lembra da obra anterior do autor, Yoakemono foi o terceiro mangá da leva de “Boku no Hero Academia” e acabou sendo aquele que teve a pior recepção, mesmo sendo o mais “publicizado” pelos editores. O autor, após o fracasso da sua primeira série, tinha recebido uma segunda oportunidade na NEXT, onde lançou o one shot intitulado de “Zippo!!”, que acabou sendo muito bem recepcionado. Porém, parece que os editores não acreditaram no potencial da série, mesmo tendo uma recepção positiva, e para a tristeza de muitos, decidiram lançar na Jump GIGA, o mangá “Hana Samurai no Sahara”. Infelizmente, Yuusaku Shibata não aprendeu com os erros de “Yoakemono”, já que a sua nova série comete o mesmo erro mortal que a sua anterior: É frenética demais. Se “Ao no Rettou” (a nova série do autor de “Shokugeki no Souma”) é muito lenta, Hana Samurai é o contrário. Yuusaku Shibata decidiu que desenvolver os personagens ou adotar dialogos inteligentes, era praticamente jogar páginas fora, por isso, adotou o estilo “Yoakemono”, por isso, ação frenética. O resultado é mais do que previsível, o público não conseguiu criar nenhuma empatia pelo mangá, e já podemos colocar “Hana Samurai no Sahara” como um dos favoritos ao cancelamento. Se pensarmos positivamente, agora o autor terá mais tempo para corrigir os seus erros e transformar “Zippo!!” em sua série de sucesso.
Em quarto lugar, recebendo uma bela página colorida, tivemos “Tokyo Kigo Tanbou” de Hiroshi Shiibashi – Como o primeiro capítulo da série é bem filosófico, preferirei simplesmente descrever as primeiras páginas: Um jovem que é irmão gêmeo e ajudante de uma escritora, decide ir até umas antigas ruinas para recolher “material” para o novo livro da sua irmã, nesse local, encontra um estranho samurai. Podemos considerar a obra o carro-chefe da revista, por enquanto, já que a Shueisha está dando um grande destaque para “Tokyo Kigo Tanbou”, mas sejamos sinceros, a publicidade é justa. Hiroshi Shiibashi é o único mangaká da revista que já lançou um grande sucesso, “Nura” (Tudo bem, Yuuto Tsukuda também lançou, mas parece que os editores ainda não confiam tanto na sua habilidade como roteirista), e sua última obra, “Illegal Rare”, mesmo sendo cancelada com 5 volumes, se fosse lançada atualmente, estaria conseguindo sobreviver na revista sem problema algum. A decisão do grupo editorial em dar destaque a “Tokyo Kigo Tanbou” parece ser correta, já que o primeiro capítulo teve uma boa recepção por parte do público. Ainda é cedo para dizer se será um sucesso, devemos ver a recepção dos próximos capítulos, mas pelo menos, Hiroshi Shiibashi começou essa nova série com o pé direito. Em quinto lugar tivemos a comédia “Jantera Janhira Hanshuuden”, que tem como o objetivo trazer um pouco de leveza a revista. Ainda é cedo para dizer se o mangá irá vingar.
Em sexto lugar tivemos “Ginata Shiki”, a nova série de Yuu Miki, autora de “Kaizo Ningen Roggy” – Se a sua obra anterior foi um mangá bem um design um pouco estranho, “Ginata Shiki” já adota um design e também uma narrativa bem mais comum. Para quem não sabe, a série é um simples, porém muito eficiente mangá de “Naginata”. Quando eu digo eficiente, é porquê o mangá consegue ser muito eficiente no que se propõe: primeiramente entrega personagens carismático, e depois entrega lutas fieis e emocionantes. Resumidamente, “Ginata Shiki” é um bom mangá de esporte, e parece que o público percebeu isso, já que a grande maioria elogiou o mangá. Eu percebi uma reação realmente positiva a somente três obras: “Shinigawa”, “Tokyo Kigo Tanbou” e “Ginata Shiki”, o restante teve uma recepção mediana para ruim. Deste modo, podemos dizer que “Ginata Shiki” pode conseguir ser um dos poucos mangás da revista a vingar imediatamente. Logicamente, Yuu Miki deve continuar a ser uma boa obra de esporte, mas pelo menos, podemos dizer que a autora começou bem. Se os capítulos seguintes também forem bem recepcionados, acredito que a obra com certeza venderá acima das 20 mil cópias (que para uma revista novata, é um ótimo resultado). Em sétimo lugar tivemos “Aratame Juu no Buki Shokunin”, B-Shounen sobre um estranho herói com uma estranha mascara, e com estranhas mãos de tesoura. Sinceramente, ainda não dei uma lida e nem uma pesquisada sobre a série, por isso não sei a sua temática, só olhei as suas páginas e não consegui entender NADA, porém, os japoneses entenderam, e sua recepção foi bem mediana. Por isso, ainda é cedo para dizer se será um sucesso, devemos esperar a recepção dos próximos capítulos.
Em oitavo lugar tivemos RINGO, que é uma história sobre um jogador de Rugby – O seu one shot foi muito bem recebido na NEXT, deste modo, como fizeram com “Jantera Janhira Hanshuuden”, decidiram transformar em série, contudo, a série de RINGO está tendo uma recepção um pouco abaixo do esperado. A série não conseguiu convencer o público que votou no seu one shot, deste modo, se continuar tendo a recepção que teve no primeiro capítulo, provavelmente será cancelado, o que é uma grande pena, pois a ideia da série é bem interessante: Lançar um mangá de esporte na visão do treinador, e não dos jogadores. Bem, só nos resta esperar e torcer para que os próximos capítulos tenham uma recepção melhor. Em nono lugar tivemos “Ink no Namida”, que é uma comédia curta sobre um desenhista – As grandes piadas do mangá se baseiam justamente na sua arte, que teoricamente é bem simples, mas quando deve mostrar os desenhos do protagonista, se torna realmente complexa e bonita. É estranho, e ao mesmo tempo engraçado, ver essa variação em detalhismo na arte do autor. Logicamente, como é uma comédia mais tradicional, essas piadas, memso tendo um grande fundo visual, só fazem sentido se vocês entenderem os trocadilhos. A sua recepção foi melhor que “Jantera Janhira Hanshuuden”, mas não passa de ser mediana. Ainda é muito cedo para sabermos se “Ink no Namida” irá vingar.
Em décimo lugar tivemos “BUD – Kokkyo mi Kakutei Ryoiki-san Koku Sosa Roku -“, uma comédia que tem várias cenas de ação. O mangá conta a história de um policial, que junto com o seu companheiro medroso, combatem o crime (mas não qualquer crime, ele dá caça a assassinos e psicopatas) da maneira mais violenta possível. O mangá utiliza de várias piadas visuais, e as cenas de ação são extremamente importantes para o desenvolvimento da história. Outro ponto positivo da história seria justamente o traço do autor, que consegue passar de maneira eficiente a loucura psicodélica que é a obra. É como estivéssemos lendo uma comédia misturada com terror. “BUD” teve uma recepção mediana para boa, por isso tem uma possibilidade de sobreviver maior do que muitos outros mangás lançados na GIGA, mas como sempre digo, ainda é muito cedo para termos certeza sobre o futuro da obra, já que tenho em mãos somente a avaliação do primeiro capítulo de cada mangá. Em décimo primeiro lugar, após a grande sequência de Bangaheins, tivemos “Sentou no Susume”, que é um ecchi sobre garotas que lutam com seus super-poderes. Pelo que eu li, a recepção do mangá foi terrível, já que sejamos sinceros, “Sentou no Susume” simplesmente não desenvolve NADA, mas NADA mesmo. Entrega aos leitores cada quadro mulheres semi-nuas. Sim, a arte do mangá é muito boa, mas até para um ecchi, precisamos de uma história de fundo minimanete interessante, como fez “Yuragi-Sou no Yuuna-San”, que por mais que sejam mulheres peitudas lutando, pelo menos, o autor desenvolveu as personagens bem o suficiente ao ponto dos leitores conseguirem sentirem um minimo de simpatia. Se “Sentou no Susume” entregar capítulos tão ruins quanto o primeiro, provavelmente será o primeiro a ser cancelado. Em décimo segundo lugar tivemos uma pequena intro à “Vigilante: Boku no Hero Academia Illegals”, que teve somente 14 páginas, por isso eu me recuso a fazer qualquer comentário até ter uma ideia real do que os editores realmente esperam desse spin-offs de Boku no Hero Academia.