Você está pronto para mais um grande combo de análise da Young Jump? É o momento de analisarmos como está a situação de vários dos mangás que compõe uma das revistas mais importantes do Japão, responsável pelo lançamento de vários sucessos, inclusive Tokyo Ghoul que se localiza sempre entre os mais vendidos do ano. Sem mais delongas, porquê tempo é dinheiro, vamos à análise. TOC Weekly Young Jump #27: Modelo Japonesa (Capa) Kaguya-sama wa Kokurasetai (Página Colorida de Abertura) 01 – Kingdom 02 – Golden Kamuy 03 – Terra Formars 04 – Tokyo Ghoul:re 05 – Ginga Eiyuu Densetsu 06 – Bungo 07 – Himouto! Umaru-chan Keppeki Danshi! Aoyama-kun (Página Colorida) 08 – Youkai Shoujo 09 – Usogui 10 – Minamoto-kun Monogatari Himitsu Kikan to Tekitou Ningen (Página Colorida, One Shot) 11 – Motoyan 12 – Riku-dou 13 – Gunjou Senki 14 – Kimi to 100-kai Me no Koi 15 – Shiratama-kun 16 – Premax 17 – Gravuretry 18 – Destroy and Revolution
TOC Weekly Young Jump #28: Golden Kamuy (Capa, Página Colorida de Abertura) 01 – Kingdom 02 – Terra Formars 03 – Tokyo Ghoul:re Kaguya-sama wa Kokurasetai (Capítulo 02) 04 – Usogui 05 – Himouto! Umaru-chanHimi 06 – Bungo Youkai Shoujo (Página Colorida) 07 – Motoyan 08 – Kimi to 100-kai Me no Koi Heart Tantei Jion (Página Colorida, One Shot Parte 1) 09 – Shiratama-kun 10 – Riku-dou 11 – Minamoto-kun Monogatari 12 – Gunjou Senki 13 – Keppeki Danshi! Aoyama-kun 14 – Premax 15 – Gravuretry 16 – Destroy and Revolution Ginga Eiyuu Densetsu (Ausente)
Prévia da Weekly Young Jump #29: Página Colorida de Abertura: Riku-dou Página Colorida: Destroy and Revolution, Ginga Eiyuu Densetsu
Começando pelos mangás não ranqueados na edição 28, tivemos como capa e página colorida de abertura o novo sucesso da revista, Golden Kamuy. A obra vem tendo uma ótima recepção no ambiente crítico (bem maior que Tokyo Ghoul e Terra Formars no início de suas vidas) e também tem vendido relativamente bem entre o público comum, inclusive se localizando entre os trinta mangás mais vendidos no primeiro semestre deste ano de 2016 – Deste modo é mais do que justo que a Young Jump encha a obra de publicidade. Só que a revista deve saber que o mangá pode dar muito mais dinheiro com uma boa adaptação televisiva. Outro mangá que recebeu página colorida foi o nosso querido Youkai Shoujo que já tem capítulos o suficiente para ter um anime, então um anúncio pode vir a qualquer modo, tanto na edição quanto nunca.
Em primeiro lugar no TOC tivemos Kingdom que continua “soberano” na revista, conquistando em praticamente todas as semanas a primeira colocação. Não é mais um segredo para ninguém que os editores consideram a série a mais importante da revista, mesmo tendo Tokyo Ghoul que vende mais. Isto acontece, pois Kingdom provavelmente é o mangá de maior popularidade dentro da revista, sendo assim aquele que mais estimula os japoneses a comprarem a revista semanalmente. Além deste fator, claramente os editores tem uma boa relação com o autor – Pois, se não tivesse esta boa relação, com certeza a série ficaria nas primeiras colocações, mas duvido que manteria um rendimento tão impecável, onde o mangá praticamente fica em primeiro lugar em mais de 90% das edições lançadas. Logo após tivemos Terra Formars que por mais que se veja obrigado a aturar o fracasso de todos as suas mídias externas, continua vendendo muito bem e com números estáveis, não demonstrando nenhuma queda de vendas. Resumidamente, o mangá pode não ser o sucesso que a Young esperava, mas é ainda assim um dos mangás que mais vende na revista.
Em terceiro lugar tivemos Tokyo Ghoul:re que ainda deve ganhar sua terceira temporada. O estúdio Pierrot por mais que tenha confirmada que o mangá ganhará mais uma temporada, ainda não deu nenhuma data de lançamento, o que leva a maioria das pessoas a acreditarem que a terceira parte será lançada somente em 2017. O motivo deste adiamento seria justamente a insuficiência de capítulos de “Tokyo Ghoul:re”, provavelmente o estúdio tem como objetivo continuar adotando o ritmo acelerado que eles tiveram na primeira temporada (e que acabou agradando muitos dos espectadores, mesmo desagradando os leitores do mangá).E mesmo ainda não sendo anunciada oficialmente (a terceira temporada), o anúncio que o mangá receberá um live-action aumenta ainda mais as chances de vermos Tokyo Ghoul retornando a televisão nas mãos da Pierrot. Parece que o futuro de Tokyo Ghoul:re ainda nos reserva grandíssima surpresas. Em quarto lugar tivemos Usogui que esta edição deu um grande “pulo do gato”, provavelmente por causa de um capítulo mais importante, já que a série normalmente é classificada no meio da tabela.
Em quinto lugar tivemos Himouto! Umaru-Chan, que também já teve seu anime lançado, mas provavelmente nunca ganhará uma segunda temporada. Bem, o anime não foi um fracasso completo, e até conseguiu bons resultados de vendas, levando em conta que tinha um custo realmente baixo, contudo, pelo que pesquisei, o estúdio não tem nenhum interesse em produzir uma nova temporada, deste modo Himouto! Uramu-Chan deverá se acostumar a voltar a depende unicamente do mangá, o que não é realmente preocupante, porque para uma obra de comédia curta, suas vendas são realmente altíssimas. É justamente por causa dessas vendas altas que os editores sempre classificam a série em posições altas. Logo após tivemos Bungo na sexta colocação, que tem vendas baixas e provavelmente nunca ganhará uma versão em anime – De qualquer modo, por mais que suas vendas sejam baixas e o mangá nem consiga entrar no TOP 50 do Ranking Oricon, ainda sim, são altas o suficiente para conseguir se manter vivo na revista, sem correr risco de ser cancelado. O nome do autor, que tem um grande respeito entre os críticos e também parece ter uma ótima relação com os editores, também ajuda Bungo a se manter seguro na revista.
Página Colorida de Kaguya-Sama, Nova Série.
Em sétimo lugar tivemos Motoyan, que eu havia comentando que o mangá pode correr risco em um futuro próximo, e realmente isto pode acontecer, contudo, por enquanto a série parece estar muito segura, podemos comparar o mangá a “Sesuji wo Pin! to”. É uma das obras que menos vende na revista, de qualquer modo tem várias pessoas que seguem o mangá, e os editores não a cancelam pois tem uma grande simpatia pela obra, respeita a visão do público sobre a obra, e principalmente tem outras obras que estão a frente na lista de prioridade em cancelamento, mas caso esta lista de prioridades diminua e estreies séries de maior sucesso, Motoyan pode entrar em uma grande fria. Logo após tivemos Kimi to 100-kai que como eu já expliquei na análise passada está muito seguro na revista, pois o mangá está servindo como publicidade do filme que será lançado no próximo ano. Deste modo, é bem provável que o estúdio que está produzindo o filme, está pagando a revista para que a obra seja lançada na revista. Pagando o suficiente bem, para os editores aceitarem publicar o mangá mensalmente. Existe outros casos de obras que foram baseadas em animes ou filmes sendo lançados na revista, por isso não é uma grande novidade, de qualquer modo, isto não é comum na revista. Normalmente quem é a casa dessas obras é justamente a Ultra Jump.
Em nono lugar tivemos Shiratama-Kun que em algumas semanas até pega posições ruins, mas pode ser muito amado dentro da revista, não corre nenhum risco de cancelamento. Lembrando que o mangá é uma comédia curta, e por isso não tem necessidade em ter boas vendas (inclusive o mangá realmente não vende bem), o mais importante é ser bem recepcionado entre os leitores da revista. Logo após, na décima colocação tivemos Rikudou que na próxima semana receberá uma bela página colorida de abertura. A série se encontra na mesma situação de Bungo – Por mais que o mangá seja muito bem classificado pelos editores, suas vendas são realmente medíocres para o padrão da revista, nunca chegando a entrar entre o TOP 50 de vendas semanais do Ranking Oricon. Deste modo, as suas chances de ter um anime são realmente baixas. Eu realmente não acredito nesta possibilidade, principalmente se levarmos em conta que o mangá também é extremamente violento, afastando ainda mais os estúdios. Obras que vendem pouco e ainda por cima sofrerão uma grande censura, nunca são vantajosas para algum estúdio. De qualquer modo, o mangá vende mais que muitos outros mangás lançados na revista, fazendo assim que seu lugar esteja seguro e que também a obra receba um bom destaque por parte dos editores.
Minamoto-Kun ficou na décima primeira colocação, e parece estar muito segura na revista. O mangá antes do anime de Himouto era o ecchi de maior popularidade, mas atualmente com o aumento de vendas de Youkai Shoujo e o boost que o anime deu a Himouto, a obra caiu para a terceira colocação. Mesmo assim o mangá ainda é muito amado pelos leitores, tem ótimas vendas e chances grandes de um futuro próximo ganhar um anime. O seu único (e grande) empecilho é justamente o seu ritmo lento, mas acredito que atualmente a obra já tem conteúdo o suficiente para lançar um anime de 13 episódios (e infelizmente depois ficar anos sem haver uma segunda temporada). Em décimo segundo lugar tivemos Gunjou Senki que se encontra na mesma situação de Rikudou e Bungo, a diferença é que Gunjou Senki não tem mais tanto apoio editorial, e deste modo fica “esquecido” no meio da tabela. De qualquer modo, mesmo que esteja esquecido, os editores não planejam cancela-lo tão cedo, e a obra deve continuar viva na revista ainda por muitos anos. Logo após, em décimo terceiro lugar tivemos Keppeki Danshi! que recebeu página colorida na edição #27 e por é classificado propositalmente nas últimas colocações, deste modo, as más posições da série não são notícias ruins.
Por fim, nas últimas três colocações tivemos duas séries que podem estar correndo risco de cancelamento (ou simplesmente sendo classificadas nas últimas colocações propositalmente), e uma que claramente não está correndo risco. Destroy and Revolution, que ficou na última colocação está extremamente seguro, e é classificado nas últimas colocações por decisão editorial de deixar a revista mais equilibrada (os editores da Young gostam de fazer que os leitores leiam toda a revista, sem ter a ideia que os últimos colocados sejam mangás de péssima qualidade ou que estão preste a ser cancelados). Já Premax e Gravuretry estão passando um certo risco de cancelamento, principalmente Gravuretry que tem grandes chances de ser o principal mangá que os editores estão planejando cancelar na próxima leva. Devemos ainda analisar por mais semanas para ter certeza da situação deste mangás, mas eu acredito que na próxima leva veremos os dois dando adeus a revista.