TOP 10 – Melhores Mangás de 2015.

Finalmente chegamos a última parte do TOP 30 anual do Analyse It – Estão prontos para saber quais serão os melhores mangás do ano, na minha humilde opinião? Lembrando que como eu já disse nas partes anteriores não sou detentor da verdade, por mais que eu tenha usado mais que meu gosto próprio para ranquear as obras, o ranking não deixa de ser realmente uma visão minha sobre essas obras. Você, pode ter uma visão totalmente diferente e peço que se sintam livres de mostrar-las na área de comentários.

Na parte anterior eu havia terminado o ranking com Sidonia no Kishi, e fiquei realmente pensando se não foi um erro não deixar a obra entre os dez primeiros: Após algumas horas refletindo sobre a posição do mangá, cheguei a conclusão que o ranking realmente estava equilibrado e a décima primeira colocação foi justa para Sidonia no Kishi – Mais pelo fato dos mangás que agora irei classificar tiveram algo a mais em comparação a qualquer outra obra. Então, sem mais grandes delongas, vamos ao TOP 10:

Pelo terceiro ano seguido tivemos na décima colocação o nosso querido “Kingdom” – Entretanto o mangá não continua pegando posições tão altas por acaso, e sim porque independente do ano que passe, o autor continua entregando aos seus leitores capítulos com uma qualidade fantástica, mostrando a obra faz jus ao sucesso que tem e também faz jus a ser o pilar da Young Jump, mesmo a revista tendo obras como Tokyo Ghoul:re e Terra Formars. 

Este ano a obra entregou o que todos nós queríamos e já esperaríamos da séries: Batalhas que são resolvidas por grandes decisões técnicas e militares, discussões como as questões de machismo na idade antiga, brigas geopolíticas, batalhas sangrentas e com mortes chocantes, e vários outros benefícios que fizeram de Kingdom o décimo melhor mangá do ano.

A verdade é que Kingdom é uma das melhores séries da atualidade, e mais leitores brasileiros deveriam reservar o próprio tempo para dar uma lida nesse fantástico mangá. Eu tenho certeza que no próximo ano veremos a obra novamente entre os dez primeiros colocados, quem sabe, pela quarta vez seguidas em décimo colocado. Kingdom, o verdadeiro “porteiro” do TOP 10.

Continuando o ranking com um dos mangás mais amados pelo público – Boku no Hero Academia – A obra conta a história de “Deku”, um garoto que vive em mundo dominado por pessoas que tem super-poderes (Causados por uma mutação). Essas pessoas usam seus poderes herdados geneticamente para o bem ou para o mal, por isso, para se tornarem super-heróis ou super-vilões. Deku sonha em se tornar um super-herói, contudo, por não ter nenhum poder vê seu sonho ficando cada vez mais distante. Como “Deku”, um garoto normal, conseguirá ingressar no colégio de super-heróis e assim começar a sua jornada para se tornar um herói? 

A premissa de Boku no Hero Academia parece ser bem simples, um X-Men ambiente no universo escolástico e competitivo japonês, porém o mangá consegue se destacar das demais séries do gênero justamente pelos seus personagens carismáticos, os desafios impostos por essa escola e uma arte realmente espetacular. Em apenas um ano e meio de vida, Hero se consagrou um dos maiores sucessos da atualidade da Jump e com o anime que está vindo em Abril, tem tudo para se fixar de uma vez por todas como um pilar da revista (E pelo número de pessoas que seguem a série, só uma grande tragédia evitará que a obra se torne um dos pilares).

Em 2015, Boku no Hero Academia se estabilizou ainda mais na revista: O ano começou com o desenvolvimento do arco da olimpíadas que foi um arco de ótima qualidade, não pelos combates que foram dentro da “norma”, mas sim por dar espaço para que vários personagens fossem mais bem desenvolvidos, como por exemplo Shouto e Katsuki. E logo após o arco do treinamento que fomos apresentados a novos personagens, com destaque ao vilão Stain e também tivemos várias batalhas de tirar o fôlego. Resumidamente, Boku no Hero Academia entregou em 2015 capítulos que desenvolveram muito bem os personagens, entregou batalhas fantástica e ainda por cima conseguiu desenvolver mais ainda o universo da série, mesmo a história se focando mais no colégio de super-heróis e não no universo como um todo.

Para quem não conhece, Nanatsu no Taizai conta a história da princesa Elizabeth que após ver os cavaleiros “sagrados” realizaram um golpe pelo trono do reino, decidiu sair em busca, sozinha, dos sete pecados capitais, que estavam desaparecidos a mais de 10 anos. Esses sete cavaleiros que foram acusados de tentar derrubar o reino e assim são considerados grandes criminosos, cada um com uma grande recompensa em suas cabeças. 

2014 foi o ano de Nanatsu no Taizai, não só pela estréia do seu tão esperado animado, mas sim pelo fato do mangá realmente entregar capítulos no mangá que foram realmente de tirar o fôlego – O arco da infiltração foi simplesmente o melhor arco lançado em 2014, isso contando todos os arcos de todos os mangás lançados naquele mesmo ano. O autor soube nos entregar um B-Shounen de altíssima qualidade, sem sombras de dúvidas.

Por isso, após um arco tão bom, o autor prometeu que iria desenvolver mais ainda o universo da série, apresentando outros reinos e novos personagens – Realmente ele fez isso, mas por algum motivo a série não foi tão emocionante quanto foi em 2014 – A qualidade continuou altíssima, mas as sagas já não foram tão emocionante, muitas revelações não chegaram realmente a chocar (E olha que tinha muito mistério que estávamos ansiosos por respostas). Talvez, um dos pontos mais forte do ano foi a revelação do sétimo pecado, contudo, mesmo esta revelação não chegou a ser tão surpreendente como esperaríamos. Nanatsu no Taizai continuou sendo um dos melhores mangás da atualidade, por isso ficou em oitavo lugar, mas sabemos que tinha potencial para ficar novamente na primeira colocação.

Acredito que todos ficaram surpresos quando em 2013, Shingeki no Kyojin se tornou uma das obras mais lucrativas do ano – Não é que o mangá era ruim, muito pelo contrário, a sua qualidade é fantástica, e sim porque de nenhum modo o mangá parecia ser uma obra tão comercial – A primeira temporada do anime chegou ao fim e o “hype” sobre a obra deu uma grande esfriada, contudo, o autor não está desesperado, isso porque o público que chegou se mantém fiel.

O motivo dessa fidelidade é que mesmo com o ritmo bem lento, a série mantém a sua qualidade altíssima, entregando mensalmente capítulos que vão aos poucos explicando todo o mistério que circundam este mundo fantástico. Eu pessoalmente, mesmo assumindo que a série continua entregando bons capítulos ao longo do meses, prefiro ler-lo em “lotes” (Um volume ou dois volumes de uma vez só), já que no meu ponto de vista deste modo temos uma leitura bem mais fluída.

De qualquer modo, em Shingeki no Kyojin em 2015 manteve o seu ritmo de sempre: Mais o ponto forte da série “este ano” foi justamente o fortalecimento da raça humano perante a ameaça dos gigantes. Cada capítulo que passa vemos que os humanos estão entendemos mais sobre os titãs e estão prontos para desafia-los. É fantástico perceber como a sociedade, após tanto tempo escondida, está se reerguendo.

Orange conta a história de uma garota chamado Naho, que recebe uma carta do seu próprio “eu” do futuro (cerca de 10 anos a frente), dizendo para ela tentar no máximo do possível mudar suas ações, para assim salvar a vida de Kakeru, um novo estudante que se tornará o amor da sua vida. Já que neste futuro, Kakeru morreu.

A história conteve somente 22 capítulos,, entretanto, foi o número de capítulos perfeitos para não termos um desenvolvimento de história muito cansativo. Cada capítulo de Orange foi importante para que a história se fechasse perfeitamente – Não teve capítulos que só serviam para encher linguiça – Mas, em 2015, o que teve de tão especial em Orange? Bem, como vocês estão percebendo estou comentando da série já no “passado”, como já estivesse sido encerrada, e de fato já foi. Orange chegou ao fim neste ano.

Os capítulos finais da série foram emocionantes e sem sobra de dúvidas, perfeitos: Os personagens estavam cada vez mais próximos do momento fatídico em Kakeru poderia morrer, e o coração de todos os leitores ficavam ainda mais apertados: A verdade é que ninguém queria ver o personagem morrendo. E quanto mais esse momento se aproximava, mais a autora ia demonstrando como cada segundo em nossas vidas é fantástico, como devemos amar quem está próximo de nós, mais do que tudo no mundo, para que quando um dia essa pessoa partir, não reservarmos dentro de nós nenhum pingo de arrependimento. Orange é uma grande metáfora de 22 capítulos sobre a juventude, o amor, o arrependimento e a morte, recomendo todos lerem.

One Piece é uma das maiores séries de todos os tempos – Você pode não gostar do mangá, mas é difícil negar que a obra já se tornou um dos produtos “pop” de maior importância da história do capitalismo. A sua adesão e vendas são um deleite para qualquer empresa, até mesmo para empresas internacionais Marvel e D.C – E para mim, esse sucesso de One Piece não é porque a obra é simplesmente “comercial” e sim, porque o autor, Eichiiro Oda, consegue entregar um produto com uma qualidade invejável. 

O problema de One Piece é que muitos esperam que o mangá se supere capítulo após capítulo, porém, após mais de 700 capítulos, é realmente complicado continuar se superando. Oda, com a sua genialidade, consegue entregar capítulos surpreendentes, que conseguem nos entregar cenas realmente marcantes, como, por exemplo: Gear 4, mas produzir uma saga que consiga ser tão épica quanto Marineford parece estar sendo um desafio muito complicado para o autor. Talvez, precisa-se de mais uma grande guerra para que esta saga seja superada.

Dressrosa acabou sendo um grande acerto dentro um grande tropeço: Se lermos todos os seus capítulos de uma vez, chegaremos a conclusão que a saga foi fantástica. Isto, porque lendo tudo de uma vez, passamos a não reparar alguns defeitos que só vemos em uma leitura semanal, por exemplo, a má administração de personagens. Oda claramente não está conseguindo administrar todos esses personagens presentes na história, alguns chegaram a ficar mais de um ano “desaparecidos”, como é o caso de Sanji, o segundo problema é justamente o tempo… Dressrosa durou demais, se arrastou e acabou sendo maçante. E é por isso que dou a pior posição até agora para One Piece, contudo, sejamos sinceros, criticamos a obra justamente porque a série é tão boa que esperamos mais por parte de Oda, já que mesmo em um ano relativamente fraco, o autor conseguiu entregar cenas mirabolantes, lutas emocionantes e lições marcantes que fazem que One Piece a quinta melhor série de 2015.

Essa imagem é um dos melhores do ano de Shokugeki no Souma – Para quem não lê a obra, são só vários personagens caminhando juntos, já para quem lê o mangá, é uma das cenas mais marcantes da série. Shokugeki no Souma para quem não conhece é um mangá que conta a história de Souma, um garoto que estuda na melhor escola culinária do Japão e o seu sonho é bem, mas bem simples, quer se tornar um melhor cozinheiro que o seu próprio pai.

Shokugeki no Souma é uma série que adota a premissa de um mangá de esporte e desenvolve toda a sua história usando estratégias de torneios e competições, muito presentes em mangás de luta esportiva. Mas o que faz Souma se diferenciar dos outros mangás de esporte então? É bem simples, os dois autores produziram uma salada de frutas espetacular: Shokugeki no Souma pegou o universo escolástico japonês, somou à esquema de mangá de esporte, logo após colocou uma pitada de ecchi e por fim adicionou o ingrediente principal desta grande salada de temas: A culinária. 

Este ano o mangá tinha tudo para ter o melhor ano da sua vida, mas infelizmente o seu anime não teve o sucesso esperado e assim a obra não ganhou um grande boost, porém, conseguiu mesmo assim aumentar significativamente a base dos seus leitores. Em termo de roteiro, a história no meu ponto de vista foi levemente inferior ao do ano anterior, contudo teve vários momentos marcantes, como por exemplo: A revelação dos 10, a semi-final e a final do torneio de culinária (Não direi os combates para evitar spoilers), todo o arco do estágio e outros vários momentos que foram realmente marcantes e entrarão na memória de qualquer leitor assíduo da série. Souma mesmo sendo levemente inferior ao ano anterior, manteve sua qualidade altíssima e nos entregou um ano “supimpa”, deste modo, a obra fica em quarto lugar, que acaba sendo a mesma posição do ano passado.

Uma das minhas maiores descobertas em 2015 foi justamente Ore Monogatari!! – Eu já havia visto falar da série, normalmente elogios, por isso eu já estava bastante ansioso para ver se todos esses elogias iriam culminar em uma série que cairia como uma luva em meus gostos. O primeiro episódio do anime simplesmente me fez entrar no grupo das pessoas que falavam bem de Ore Monogatari 24/7. Inclusive, por não ter os capítulos atuais traduzidos em inglês, decidi utilizar as minhas habilidades de chinês e passei vários dias lendo-os em mandarim, um ato que só em situações desesperado.

Para quem não sabe, o mangá é um shoujo/gag que conta a história de Takeo, um adolescente que por causa da sua aparência de “brutamonte” é rejeitado por todas as garotas. A autoestima de Takeo é piorada justamente pelo fato de que seu amigo de infância é tão bonito que consegue conquistar inconsciente todas as garotas, inclusive as garotas que o Takeo ama. Contudo, em um determinado dia, Takeo vê um homem assediando uma pobre garota e decide salvar-la. Esta jovem garota se chama Rinko, e se torna eternamente grata por Takeo ter-la ajudada, ao ponto da mesma começar a se apaixonar por Takeo – O brutamonte, não acostumado com nenhuma garota amar-lo, já que realmente nunca foi amado, não acredita que Rinko pode estar apaixonada por sua pessoa, pior, ele acredita que ela está apaixonada por seu amigo de infância, Makoto. O resto tu descobre lendo, tendo cerca de 5 volumes traduzidos para inglês (dos 8 volumes lançados).

Ore Monogatari!! tinha tudo para se tornar uma história comum de triangulo amoroso, mas as decisões roteirística da autora leva a história por um caminho totalmente diferente – E sinceramente, faz com que o mangá se torne ainda mais genial. O ponto forte de Ore Monogatari!! é justamente o seu dramédia (comédia dramática). Este ano a obra conseguiu ser ainda mais genial neste ponto, já que mostrou sérios problemas dos relacionamentos, e ao mesmo tempo conseguiu passar-lo de maneira extremamente hilária. Ore Monogatari!! é um dos melhores mangás que já li.

Com a medalha de prata tivemos o nosso querido “Haikyuu” – O meu mangá de vôlei preferido da atualidade teve um ano incrível, já não bastasse a obra vender mais de 900 mil cópias por volume, ter uma segunda temporada com altíssima qualidade, conquistar várias capas e páginas coloridas na Shonen Jump, a obra ainda conseguiu ficar em segundo lugar no ranking do Analyse It (!!!). Brincadeiras a parte, Haikyuu!! está passando por seu momento de glória e o autor está sabendo muito bem aproveitar este momento.

A prova são os capítulos entregues este ano: Além de terem uma arte espetacular, o mangaká conseguiu desenvolver mais ainda os personagens principais e ao mesmo tempo os personagens secundários, inclusive aqueles que fazem parte do time inimigo. O último jogo que será encerrado oficialmente no dia (04/01), é um dos melhores embates que já vi na série: Foi um embate entre dois times de alto nível, onde o autor conseguiu criar uma tensão fantástica sem precisar focar em somente um personagem (Todo o jogo foi bem equilibrado em cada um dos membros dos dois times) e sem precisar apostar para nenhum protagonismo.

Haikyuu!! está aqui para provar que quando um mangá de esporte consegue trazer um bom confronto em dois times ou duas personalidades, sem precisar recorrer para super-poderes ou mesmo para protagonismo exagerados, o resultado acaba sendo jogos emocionantes que podem inclusive passar a sensação de estar vendo uma real. É somente questão de saber transportar a realidade para um mundo ficcional. E sejamos sinceros, Haikyuu!! consegue fazer isso quase perfeitamente, sim quase. Eu espero que no próximo ano tenhamos mais um ano incrível por parte da série, que atualmente é o meu mangá shounen preferido. 

Acredito que a grande maioria ficará realmente surpreso com esta primeira colocação, mas acredito que ficarão porque nunca leram nenhum capítulo da série – Assumo, até ano passado eu não havia lido nada de 3-Gatsu no Lion / Sangatsu no Lion, contudo a alguns meses atrás eu vi no “ranking oricon” quanto as vendas da série eram altas. Isso me despertou curiosidade sobre a série, mas não o bastante para começar a ler-lo. Foi somente quando eu vi que o mangá foi eleito o melhor do ano pelos críticos / mangakás japoneses que eu decidi dar uma chance para a obra: Não deu em outra, tive que coloca-lo em primeiro lugar. Infelizmente tive o mesmo problema que “Ore Monogatari”, poucos capítulos traduzidos para inglês / português (Foram traduzidos 7 volumes dos 11 lançados), entretanto, utilizei a minha habilidade com mandarim para ler os capítulos – Eu simplesmente não aguentei de curiosidade, eu precisava saber os capítulos seguintes da série, assim com um dicionário na mão e utilizando todo o meu estudo na língua, fui lendo lentamente cada página da série. Devo dizer: Valeu a pena.

Sangatsu no Lion é um mangá mensal que conta a história de Kiriama Rei, um garoto que perdeu toda sua família quando ainda era pequeno e por isso passou a se isolar no shogi, enterrando assim os seus problemas e se isolando da sociedade – Rei só tem contado com três irmãs que cuidam de vários gatos, e são elas que vão ao pouco curando as feridas que continuam abertas em Rei, vão ensinando-o a superar as suas perdas e finalmente conseguir seguir adiante na vida. 

Por mais que o mangá lance somente um volume ao ano, o seu ritmo é justo, nem rápido demais e nem lento demais – A autora toma o tempo certo para ir desenvolvendo todos os personagens na história, ao mesmo tempo que adiciona várias adversidades que tornam a série cada vez mais interessante e dinâmica. Este ano Sangatsu no Lion, no meu ponto de vista, foi além e teve de longe o seu melhor ano, empatando com os seus dois primeiros anos: A autora nos puxou todos os personagens principais (Rei e as três irmãs) ao seus limites, levando-os a mais uma perda dolorosa, e juntos, o quarteto supera mais este problema, se unindo a frente das diversidades. Sangatsu no Lion não é simplesmente um slice of life com uma história bonita, é uma grande lição de vida, um mangá que marca qualquer pessoa que decidir ler-lo. Uma obra que nós  prepara e ensina a superar as perdas que temos e teremos ao longo de nossas vidas. 

Para mim é inegável, Sangatsu no Lion teve os melhores capítulos de 2015, e digo mais, será bem difícil alguém conseguir roubar a primeira colocação do mangá em 2016, por mais que o arco que fez a série ganhar a primeira colocação já tenha sido encerrado, ano que vem o mangá ganhará a sua adaptação para anime e também ganhará uma versão em Live Action, e provavelmente a autora aproveitará todo o “hype” e nos entregará mais capítulos emocionantes, como tivemos neste ano. Sangatsu no Lion dificilmente fará de 2016 um ano sabático, mas fico feliz, porque cada página que leio da série é uma lição para a vida que estou levando. Obrigado Chica Umino por criar este fantástico mangá.