O vencedor da edição normalmente acaba sendo serializado, porém, já se tornou bem comum vermos dois mangás de uma mesma edição sendo serializados, ou ao menos, ganhando a possibilidade de relançar o one shot na Shonen Jump. Por isso, por mais que seja bem difícil vermos três obras indo para a Jump, é muito provável que as duas melhores bem recebidas dessa edição acabem sendo lançadas na maior revista de mangás do Japão. Até hoje, não tivemos nenhuma edição onde todos os one shots foram completamente ignorados, por isso, não foi serializado ou não teve o seu one shot relançado na Shonen Jump (Logicamente, estou ignorando as edições mais novas, já que é muito cedo para dizer que nenhum mangá foi lançado).
Vencedores oficias das edições anteriores:NEXT Vol.01: OUT GEAR FULLCOLOR de Bobi Ohsawa
NEXT Vol.02: Mononoke Banchou Muramasa de Yamada Kintetsu
NEXT Vol.03: Killed Boy & Killed Girl de Yamashita Shogo
NEXT Vol.04: Fukou no Tono de Hanzaike Masayuki e Iwasaki Yuuji
Caso queira ler a análise das edições anteriores: NEXT
É interessante notar que dos quatro vencedores deste ano, dois deles foram mais bem votados da edição na 2ch (Fukou no Tono e Mononoke Banchou), um foi o segundo mais votado (Killed Boy & Killed Girl) e somente um ficou fora do “TOP 05” de mais votados no fórum, que foi justamente Out Gear Fullcolor que, por mais que tenha sido o mais votado da edição, na 2ch foi somente o sexto mais bem avaliado. Por isso é bem provável que um dos três primeiros colocados desta edição acabará vencendo a quinta edição deste ano.
Agora, sem mais delongas, vamos aos one shots desta quinta edição da Jump NEXT!:
A autora de Roggy está de volta! Após ter o seu primeiro mangá cancelado com pouquíssimos capítulos, a Jump decidiu dar mais uma chance para a autora, talvez uma das grandes motivações desta nova possibilidade foram suas altas vendas do primeiro volume (Levando em conta que o mangá foi cancelado com apenas 13 capítulos). Aliás, a motivação pode ter sido tão grande que a deram a possibilidade de abrir a revista com o seu novo trabalho: “Yuasutorenja”: O mangá conta a história de três alienigenas que dão uma rápida passada pela terra, chegando no planeta encontrar uma casa abandonada onde tem um fantasma de uma pequena garota – Deste modo, este estranho trio decide ajudar-la a conseguir se comunicar os humanos, já que foi abandonada neste lugar. Os três chamam uma equipe de caça-fantasmas (Daqueles programas de TV que mostram que os fantasmas existem) e em uma sequência bem hilária, fazem com que a garota se comunique com todo o Japão. O mangá fala exatamente sobre o “esquecimento” e como na humanidade muitas pessoas são ignoradas (Fazem claras referências a guerra e a pobreza). Logo após completar a missão, os três alienígenas partem para um outro planeta.
Yuasutorenja é uma comédia que no fundo tenta também trazer uma boa mensagem social, me lembrando levemente a proposta de Sket Dance – Os três protagonista tem um design bem único e interessante, e por incrível que pareça, todos são bem simpáticos, formando deste modo um trio dinâmico. O caso do capítulo não foi dos melhores, já que “fantasmas” é um tema muito recorrentes da NEXT, porém a autora mesmo assim conseguiu trazer uma boa carga de comédia, fazendo que mesmo o mangá não tratando de nenhuma temática relativamente nova, conseguisse fazer grande parte dos leitores rirem. Por fim, o seu traço está mais simples, mas por causa da história também ser bem mais simples, assim não precisando desenhar grandes planos e cenas mirabolantes – Nas poucas páginas que é necessário um plano bem desenhado, a autora consegue com facilidade demonstrar que a sua arte continua pontual e de altíssima qualidade.
Nota: 5/5
Chances de Serialização: Altas. O mangá foi o terceiro mais bem recebido pela Blog Rankings e o segundo mais bem recebido pela 2ch, que conseguiu alcançar uma média superior a 6.0 (O que é realmente difícil, normalmente no máximo três conseguem passar da média 6.0. Nesta edição tivemos muito mais, ao todo cinco mangás que conseguiram, mas mesmo assim não diminui o feito de Yuasutorenja). O fato da autora já tem vários seguidores e ao mesmo tempo ser bem querida pelos editores, as chances do mangá acabar sendo serializado é alta. Talvez o que pode prejudicar a obra é justamente o fato de ser uma comédia, talvez os editores estejam esperando da autora um B-Shounen, como foi o caso de Roggy.
Batman, Beatles ou My Chemical Romance? Não importa, o que é realmente importante é que o vencedor da edição #03 está de volta! Após a ótima recepção de Killed Boy & Killed Girl, os editores decidiram dar mais uma possibilidade para o autor (O motivo de não serializaram o seu one shot anterior foi explicado na própria análise da edição, infelizmente por mais bom que tenha sido a história, ela era muito fechada, ao menos que o autor mudasse todo o produto, a história não haveria condições de ultrapassar a marca de 10 capítulo, por falta de conteúdo mesmo). Chegando neste novo trabalho de Shougo, Nanana! conta a história de uma justiceira que está investigando uma sequência de homicídios, quando descobre o filho do serial-killer: O garoto explica que o seu pai havia se tornado uma criatura estranha, com o corpo todo queimado e agora estava matando as pessoas (Tudo indica que foi possuído por um demônio), assim a justiceira decide liberar o homem daquela existência, após uma grande sequência de ação (Com vários punhos, socos e tiros).
Yamashito Shoug decepciona: Não entrega nada de novo, NADA. Já vimos outros mangás sendo lançados na NEXT que são idênticos a “Nanana” – Os personagens são bem genéricos também, em nenhum momento te faz criar uma verdadeira simpática – O ponto forte da obra é justamente a sua arte, que no meu ponto de vista, teve uma pequena melhora em comparação a Killed Boy & Killed Girl, aliás, a arte é tão boa que até mesmos as cenas de ação extremamente exageradas se tornam legíveis. Porém, nenhum mangá é salvo somente pela arte, deste modo Nanana!! simplesmente não funciona e acaba sendo um grande decepção. Uma história tão sem sal e genérica vindo justamente de um autor que entregou um primeiro one shot criativo e interessante, uma pena.
Nota: 2/5
Chances de Serialização: Baixas. O mangá não foi mal votado, se levarmos em conta a pontuação – PORÉM, foi um dos piores avaliados pela 2ch. Já no Blog Rankings teve uma avaliação bem mediana, o que é de esperar de um mangá mediano (Lembrando que o Blog Rankings tu deve votar em seu único favorito, já a 2ch, tu deve dar uma pontuação de 0 até 10 em cada uma das obras). A verdade é que esta edição da NEXT foi muito boa e quase todas as obras forem bem avaliadas, mas só irá vingar aquela que foi a mais bem das mais bem serializadas, o que parece que não será o caso de Nanana!!. Quem sabe Yamashita Shougo não receba uma outra chance? O autor merece, já que ganhou o Vol.03.
A volta dos que não foram se resume esta revista: Uemura Tatsuya é outro autor que está de volta a NEXT. O mangaká já havia lançado no Vol.01 deste ano, o mangá chamado “Jyuu-ryoku gou wo Seesu!”, que era uma comédia sobre judô, mas acabou sendo muito mal recepcionado. Porém, mesmo tendo esta má recepção dos editores ainda acreditam no potencial do autor e lhe deram mais uma possibilidade de lançar um novo trabalho na NEXT! A história do mangá é bem simples: Os humanos e os demônios estão covinvendo tranquilamente na terra, porém alguns demônios sempre procuram fazer o mal, assim um garoto-demônio nanico faz de tudo para manter a ordem. Neste one shot, uma mulher gorda demônio captura uma garota e o protagonista a salva usando seus poderes: Simples e rápido.
É estranho perceber que os editores realmente se simpatizam pelo autor, já que mesmo com a má recepção da obra anterior (Que foi o primeiro one shot a abrir a revista), decidiram de novo colocar-lo entre os primeiros autores da edição. Porém, mesmo Naniwa no Majin sendo relativamente melhor que a sua obra anterior, não chega a convencer. O protagonista é simpático, a comédia é engraçadinha, mas todo o desenvolvimento da história foi insonso demais. Não trouxe nenhuma novidade, foi genérico elevado ao cubo, não teve NENHUMA identidade. Mesmo mangás como Black Clover que nos seus one shots sofreu claramente com o problema de ter alguns clichês, imprimiu imediatamente uma identidade, o mesmo vale para o vencedor do Vol.01 Out Gear Fullcolor, no caso de Naniwa no Majin isto não acontece, o mangá é simplesmente genérica e facilmente esquecível, o que é uma pena, já que os personagens e também o universo parecia bem interessante.
Nota: 3/5
Chances de Serialização: Baixas. Foi mal recepcionados pela 2ch e pelo Blog Rankings, o que é uma grande pena, já que para mim o problema do autor é mesmo falta de experiencia. Não acredito que o mangaká receberá uma outra chance e duvido que Majin acabará sendo serializado, talvez nunca veremos o nome do autor na NEXT.
E temos mais um autor voltando – Takeshi Sugimoto havia lançado no Vol.01 de 2015, o one shot: “Zombie Life”, que como no caso de “Nanana!!” sofreu por ser uma obra fechada, mesmo tendo sido bem recebida pelos leitores. Sinceramente, não consegui entender muito bem do que se trava este novo trabalho de Sugimoto: O pouco que o mundo foi destruído e a humanidade, juntamente com vários robots estão reconstruindo o mundo… Os dois protagonista são tipo “justiceiros” que tentam manter a ordem, monitorando todo o mundo (Não tenho certeza dessa informação, mas ficam sim monitorando todo o mundo). E descobrem uma ameaça que está usando o lixo para reconstruir armas e assim devem evitar-la. Em uma batalha bem confusa e atrapalhada, conseguem vencer o inimigo e salvar o mundo.
Nota: 1/5
Chances de Serialização: Baixíssimas. O One Shot falhou em conquistar o público: História e desenvolvimento extremamente confusos, mundo mal explicado e personagens que não são tão carismáticos foram um dos principais motivos para os japoneses não gostaram da obra. E por mais que a obra tenha um ponto forte que é sua arte diferenciada (Não é fantástica, mas combinou bastante com o produto apresentado), não será o bastante para que o mangá se recupere, de modo algum.Não vejo Ripearando sendo serializado.
Após lançar o gigantesco fracasso: E-Robot, Yamamoto Youhei volta para a NEXT com mais uma obra de “ecchi”, desta vez nomeadas de “Love Rush”, e como aconteceu com a edição em que E-Robot foi lançado (NEXT Winter 2013), o autor simplesmente conquistou o coração dos leitores. Love Rush conta a história de um garoto que é tão lindo que é amado por todas as garotas do universo (Sim, DO UNIVERSO), chegando a atrair até anjos, alienígenas e magas – Isso até quando ele reencontrar a sua amiga de infância, que nunca mostrou uma verdadeira paixão por ele. Agora, enquanto o nosso protagonista foge do assédio de todas as garotas do mundo, ele tenta se reaproximar da garota que ele realmente ama, mas que parece não dar bola para ele. O one shot termina com o protagonista conseguindo ter um contato com essa garota, se tornando amigos (Deixando a continuação da história totalmente em aberto).
Love Rush é uma comédia com um leve toque de “ecchi”, lembrando muito Nisekoi – E provavelmente seguirá aquele velho esquema do protagonista que é assediado por várias garotas diferentes ao ponto dele não conseguir ter uma vida normal de nenhum modo. É clichê, mas sabemos que os japoneses amam histórias deste tipo, principalmente aqueles que não tem uma vida social muito produtiva. O melhor de Love Rush é que Nisekoi está chegando ao fim, assim poderia ser um ótimo substituto do mangá, só seria necessário esperar alguns meses, para que não acontecessem muitas comparações entre Nisekoi e Rush.
Nota: 4/5
Chances de Serialização: Altíssimas. Mais bem votado na 2ch e mais bem votado também na Blog Rankings – Logicamente o mangá não será levado a votação, por vim de um autor já veterano, porém com certeza os editores levarão em consideração a boa recepção da obra e já devem estar planejando a sua serialização. A obra alcançou a pontuação de 7.4, a maior avaliação da 2ch desde o Volume 02 de 2014, isso mesmo 2014, e para melhorar a situação do mangá, como eu já disse, com o fim eminente de Nisekoi, é ideal já ir preparando um bom substituto. Love Rush é uma ótima opção, principalmente se levarmos em conta que mesmo sendo cancelado com poucos episódios, E-Robot conseguiu conquistar um pequeno grupo de fãs que de certo irá apoiar Love Rush.
Adivinha? Isso mesmo, mais um autor que já lançou um trabalho na NEXT à alguns meses atrás: Million Kingdom e foi de longe, o mais bem recebido pela 2ch. Como eu havia dito na análise da sua obra anterior, o grande problema do one shot foi por ser extremamente fechado. Parece que os editores e o próprio autor concordou comigo neste sentido, e deste modo, mesmo com o anterior sendo muito bem recepcionado, decidiram lançar “Hen men no Utage”. Este novo trabalho de Nibutani Yuu conta a história de um ninja que invade um castelo para liberar a sua amiga e também salvar todo o reino de um imperador tirano. Todo o desenvolvimento da história é este protagonista invadindo o castelo, explicando a situação precária do reino e lutando contra vários outros ninjas e soldados.
A verdade é que Hen men no Utage é uma história bem simples, focado somente em uma sequência de ação gigantesca, porém por ter um “background” interessante, personagens carismáticos, um bom design e por fim, alguns “plot twists” ao redor da história (Por exemplo, a traição da amiga, que depois revela que foi obrigada a fazer aquela ação), deixam a história, por mais que bem simples, divertida de se ler. Porém, a verdade é que “Utage” não passa nenhuma confiança quando o assunto é se tornar uma série, principalmente por que, por mais que tenha vários pontos positivos, o autor fracassa quando o assunto é saber desenvolver de maneira coerente os personagens presentes: Do herói ao vilão, nenhum deles foram bem desenvolvidos ou apresentados, só se tornam simpáticos pelo carisma, nada mais. Para mim, “Hen men no Utage” de Nibutani Yuu é um mangá com universo interessante, contudo, não consegue me atrair, e mesmo sendo uma leitura prazerosa, não consegue ser memorável.
Nota: 3/5
Chance de Serialização: Altinhas. Teve uma recepção bem “Okay” no Blog Rankings e ao mesmo tempo foi o quarto mais bem votado na 2ch, empatando em nota com “UNDEAD” (Que irei comentar mais a frente). O fato do autor já ter acertado em uma outra obra, lhe dá ainda mais credibilidade, e mais segurança dos editores em apostar em uma obra do mangaká, mas se fosse para escolher entre “Million Kingdom” e “Utage”, levando em conta também a recepção da série na 2ch (Kingdom conseguiu a pontuação incrível de 7.3, uma das maiores da NEXT, enquanto “Utage” fez 6.5 pontos, o que também é alta, mas não chega a ser tão surpreendente quanto a nota do trabalho anterior). A verdade é que cedo ou tarde os editores acabaram levando o autor para a Shonen Jump, é questão de tempo e achar a obra correta.
A edição das segundas chances continua, desta vez quem volta é Arima Youhei, autor que já havia lançado um one shot no volume 02 de 2014, chamado de: Mamoru-Kun – Uma obra de lutas exageradas como Beelzebub, porém com personagens sem carisma algum e uma história insignificante. Será que praticamente dois anos de pausa, fizeram o autor corrigir os próprios erros? Bem, no meu ponto de vista o autor realmente melhorou, mas continua insuficiente para conseguir dar certo na Weekly Shonen Jump. Yutoshi conta a história de um demônio que se perde na terra e vira amigo de um delinquente, o climax do capítulo é o antigo padrão do demônio (Essa bola com asas que tem na imagem) chegando na terra e decidindo destruir tudo, assim o delinquente com a força da bola com asas consegue salvar a terra. É uma história simples, que se parece MUITO, mas muito com Beelzebub.
Nota: 2/5
Chances de Serialização: Baixíssimas. O segundo menos votado pela Blog Rankings e o que teve a pior pontuação no fórum 2ch, deste modo as suas chances de ser serializados são nulas. Talvez tenha chance caso os dois blogs tenham errado de feio na recepção dos mangás, mas em todos meus anos de industria vital, nunca vi isto acontecer.
Então, começamos com aquela uma pergunta lógica: Qual foi o One Shot anterior deste autor? Kitamura já havia lançado no Vol.05 de 2014, um mangá chamado de: “Refrain” – O volume 05 do ano de 2014 foi um dos piores em média de votos, porém mesmo assim Refrain conseguiu se destacar e alcançar a pontuação de “6.0”, o que é uma ótima nota (Todas as notas acima de 6 são ótimas, Black Clover mesmo foi serializado tendo 6.2. Até hoje não vi nenhum mangá superando a marca dos 7.6). Eu pessoalmente havia gostado bastante de “Refrain” e estava torcendo para que fosse serializado, porém infelizmente os editores não devem ter gostado do plano de três capítulos do autor, assim fazendo-o produzir uma nova série, desta vez chamada de: “Undead” – O mangá se passa em um universo que lembra muito “Fullmetal Alchemist”, por isso uma espécie de Estados Unidos ao longo da revolução industrial – Os dois protagonistas são magos que usam magia proibida para renascer animais, pessoas ou realizar alguns dos seus objetivos. Chegando em uma das cidades do interior, após renascer uma vaca que se torna um monstro gigantesco, os dois procuram um local para dormir – De repente são atacados por um homem que estava utilizando o corpo do pai de uma moradora como “escravo de luta” (Provavelmente o pai havia morrido, e este homem o renasceu em uma forma monstruosa)… Irritados com a crueldade do vilão, os dois protagonista (Esses da imagem) começam a lutar contra ele, até quando o próprio pai consegue se liberar da magia e matar o vilão. Antes de morrer de uma vez toda, já que matando o conjurador da magia, o morto volta ao mundo dos mortos, o pai se despediu da sua amada filha. No dia seguinte, dois protagonista partem para uma nova aventura:
Undead convence. Kitamura Hikari apresenta uma história bem simples e pontual. Os personagens são carismáticos e o mascote que anda junto com o protagonista é muito fofo, o desenvolvimento do one shot é razoavelmente bom, já que o autor explica somente o necessário para a compreensão da história, sem querer explicar todo o universo e por fim, a sua arte evoluiu bastante em comparação a “Refrain”, inclusive os inimigos, mesmo não sendo criativos, foram realmente bem desenhados. Deu para sentir pelo traço quanto foi cruel transformar o pai da garota na criatura que vimos. Undead realmente convence como história e te faz querer que de algum modo seja serializado da Jump.
Nota: 5/5
Chances de Serialização: Altas. O mangá recebeu página colorida, o que significa que tem o apoio dos editores, além disso teve uma boa recepção, sendo o quarto mais bem votado na 2ch, empatado com “Utage” – O que deixa a situação de Undead ainda mais convincente é este one shot foi claramente lançado como uma prévia da série, é como o autor não quisesse explicar o produto para os leitores e sim já estivesse mostrando um produto que de certo vai ser lançado (Mesmo que não seja certeza). Essa confiança que passa Undead é espetacular, e dá aquela segurança que em breve veremos a obra na revista. Logicamente, ainda devemos ver se o público em geral gostou da série, o que acho que aconteceu. De qualquer modo, o fato do autor já ter lançado dois trabalhos que foram bem recebidos fazem com que, caso os editores não decidam serializar Undead, com certeza lhe darão uma terceira chance na NEXT.
Chocante…. É o primeiro autor dessa edição que está lançado um one shot na NEXT pela primeira vez, porém a sua história é bem simples e dá para ser explicada em poucas palavras: Garota é assombrada por fantastica e protagonista a salva, fim. É disto que fala Kaiki 77 Project: O que tem de novo na história? Nada. Os personagens são carismáticos? Um pouco. Daria certo como série? Impossível saber, se este foi o primeiro capítulo eu diria que é “OK”, mas deveriamos ver como seria os casos seguintes. O ponto mais forte da história é justamente o traço limp e digitalizado do autor, até mesmo demônio o mangaká consegue desenhar de forma assustadora e ao mesmo tempo muito limpa… Na verdade acredito que os editores lançaram o mangá na NEXT! somente para ocupar espaço mesmo. Não é uma obra ruim, mas é totalmente irrelevante.
Nota: 2/5
Chance de Serialização: Baixas. Recebeu uma nota de “5.1”, o que é considerado “medíocre”, porém, levando em conta que esta foi a edição com a média de nota mais alta dos últimos dois anos, podemos dizer que comparado as demais obras, as chances de Kaiki 77 Project ser serializado são bem baixas, mas bem baixas mesmo. Quem sabe, não vejamos o mangaká voltando para a NEXT no futuro, ao menos se demonstrou bastante talentoso e com um pouco mais de experiência, pode entregar uma obra realmente interessante.
E nasce um outro autor que não teve nenhum mangá lançado anteriormente: Hanata Tomoya. A sua primeira obra se trata de uma dupla que são amaldiçoados pelo o “azar”, mas daqueles brabos – Agora os dois terão que fazer de tudo para sobreviver até o fim do dia, quando a maldição será encerrada. Todo o one shot ronda em torno dos dois passando por loucas aventuras de quase-morte, até quando finalmente conseguem chegar ao fim do dia vivos (A história teoricamente também é um romance). No dia seguinte a roleta volta a rodar e cai na ficha do amor, onde os dois percebem que um ama o outro.
Sontoku Kanjou é uma comédia muito bem desenhada, engraçada e que desenvolve muito bem o “casal” principal, o seu grande problema é que a história é muito fechada – Com certeza o autor poderia estender a história expandido a ideia da roleta que está amaldiçoando eles, porém, para isto dar certo, o universo de Sontoku Kanjou deverá ser expandido, e todo mundo sabe que expansão de universo é sempre uma questão complicada, a grande maioria das obras que apresentam no one shot um universo simples e são obrigadas a expandi-lo para poder se tornar série acabam sendo cancelados, principalmente se esta história for um romance (Ao menos que façam igual a Nisekoi, onde o modo que encontraram para expandir a história foi aumentando o leque de garotas que estavam apaixonadas pelo protagonista). De qualquer modo, eu gostei bastante do produto apresentado e ficaria feliz em vê-lo sendo serializado.
Nota: 5/5
Chances de Serialização: Medianas. A história foi a segunda mais bem votada na 2ch Ratings, perdendo somente para Love Rush e ficando logo acima de Yuasutorenja, por isso entre os mangás votáveis, foi aquele que teve mais voto – Na 2ch o mangá ficou somente na sexta colocação, o que não destrói suas possibilidades de vitória, já que vimos no Vol.01 deste ano um mangá que ficou em sexto conseguindo se classificar (No caso de Sontoku a situação é ainda melhor, já que ele é o quarto colocado se considerarmos somente os mangás votáveis). O problema da obra é que a história é muito fechada e já tivemos na mesma edição um romance mais bem aceito, que é Love Rush – Eu gostaria de ver Sontoku Kanjou sendo serializado, mas as possibilidades são medianas.
Yuurei conta a história de uma garota que acabou de chegar em um colégio e faz imediatamente uma amiga, mas logo ela percebe que na verdade essa amiga era um fantasma e somente ela a vê (Já que a protagonista conversa com os mortos), assim o objetivo da protagonista é libertar a sua amiga deste mundo e fazêr-la ir finalmente para o mundo dos mortos, após uma luta grande contra o demônio que a prendia na terra, a garota é finalmente liberdade e agradece a protagonista. A nossa heroina volta a se sentir sozinha no colégio, mas nas duas páginas finais chega uma nova estudante que a faz companhia, assim terminando tudo bem. História simples, fofa, com traço extremamente simplicista, porém que mesmo assim não desagrada. Yuurei no Tomodachi é uma boa história para ocupar espaço e que não está realmente disputando pela vaga na Jump.
Nota: 3/5
Chances de Serialização: Baixas. Teve uma recepção “OK” na 2ch e no Blog Rankings, não é o bastante para ser serializado, além da história ser bem fechada, mas devo assumir que é uma história é simpática e espero ver o autor de volta em um futuro próximo.
Kougen no Mimi Chou Zoku talvez seja a história mais bonita desta edição, mais pela sua simplicidade mesmo – O mangá conta a história de duas irmãs que vivem no deserto com a mãe, e sempre saem em procura de suprimentos, em uma das viagens acabam se perdendo e tendo que passar a noite no meio do deserto, e é neste momento que aprendem a reconhecer quanto a natureza de noite é bonita e ao mesmo tempo fortalecem o laço de irmã, já que uma precisa se apoiar na outra para conseguir sobreviver. – Após a pequena aventura noturna, voltam para a casa para o alívio da mãe.
O mangá é belíssimo, a arte do autor foi para mim a mais diferenciada e bonita da edição, e por fim, as personagens são bem fofas. Para mim a história funcionaria sendo serializada, já que o universo da história é extremamente vasto e ao mesmo tempo interessante: O grande problema de Kougen no Mimi Chou Zoku é justamente a sua temática que é extremamente simples e até mesmo suas cenas de ações não são exageradas digna de um B-Shoune. A verdade é que o mangá parece que vem de um autor da Ultra Jump… Aliás acredito que o mangá funcionaria muito bem na revista que gosta muito desses mangás sem grandes exageros e com um desenvolvimento “calmo” e “tranquilo”. Mesmo que, por causa do sucesso de Sesuji wo Pin!, acredito na possibilidade de Kougen no Mimi também dar certo na Shonen Jump.
Nota: 6/5
Chances de Serialização: Altas. Eu direi altas porque foi o mangá ranqueado mais bem votado na 2ch, ficando atrás somente dos mangás dos autores veteranos, já na Blog Ranking teve uma boa recepção, mesmo não se destacando perante a outros mangás, como, Sontoku Kanjou. O problema de Kougen no Mimi é justamente não parecer um mangá de Shonen Jump, por isso os editores podem facilmente pedir para o autor publicar uma outra obra na NEXT, não quero que isto aconteça, mas as possibilidades são altas, mas se analisarmos somente os dados da sua recepção, já que não dá em certo saber o que os editores pensam (Vide Sporting Salt), eu digo que suas chances de serialização são altas.
Preto: Quarto colocado para baixo da sua edição.