A Ultra Jump ano passado tentou se reestruturar um pouco e achar novas série de sucessos, assim apostou em mangás diferentes, como No Guns Life e [Q], agora, após 1 ano do lançamento dessas obras, começamos a ver quais foram de fato os acertos da revista e quais mangás, lançados ano passado foram uma má aposta. Esse TOC, do mês de agosto, será de extrema importância para entendermos o futuro da revista:
Ultra Jump #08 (Agosto):
JoJolion (Capa e Página Colorida de Abertura)
01 – Selector Infected WIXOSS
02 – No Guns Life
Killer☆Killer Girls (Capítulo Especial)
03 – Josei 67 Percent
04 – Peace maker
05 – Koi wa Hikari
Ninku – Parte 1 (Página Colorida)
06 – Eiyuu Kyoushitsu
07 – Ariadne no Kanmuri
08 – La Vie en Doll
09 – Ad Astra
10 – [Q]
11 – Gingistune
12 – Hayate x Blade 2
13 – Choukakou
14 – Kuroda-San to Katagiri-San
Levius/Est
Dessa vez, não irei comentar sobres os mangás não ranqueados, já que sinceramente não tenho nada de importante para falar deles (Somente que JoJolion deve mais uma outra belíssima capa) – Assim, pularei diretamente para os mangás ranqueados. Em primeiro lugar ficou Selector Infected WIXOSS, eu havia recebido a informação na edição #06 que o mangá havia sido encerrado, inclusive na edição #07, referente ao mês de Julho, o mangá não estava presente, mas parece que nessa edição a obra já está de volta, pode ser uma continuação ou mesmo um capítulo especial. A verdade é que WIXOSS foi um mangá lançado para aproveitar o anime, mas conseguiu agradar bastante os leitores e se manteve forte na revista, podemos dizer que WIXOSS foi uma boa aposta por parte dos editores da Ultra Jump, mesmo que não dará mais grandes frutos.
Em segundo lugar tivemos No Guns Life, a aposta mais preciosa da Ultra Jump – Por mais que o mangá não seja um grande sucesso para os padrões gerais, considerando as vendas dos volumes dentro da revista, No Guns Life é uma das obras que mais vende, só perdendo para mangás que tem autores famosos ou já são prestigiados a muito tempo (Como no caso de Peace Maker e Ad Astra). Para conseguir dar um verdadeiro salto, No Guns Life precisa de uma versão de anime, mas como a revista é muito pequena, sabemos que isso demorará muito para acontecer, ao menos que aconteça o mesmo que aconteceu com Kekkai Sensen, um estúdio consiga ver o potencial da obra, mesmo com ela não vendendo tanto assim.
Em terceiro lugar tivemos Josei 67 Percent, um ecchi curto que vem agradando bastante o público leitor da Ultra. Já na quarta colocação tivemos Peace Maker, que podemos considerar juntamente com JoJolion e Biorg Trinity (Ausente nessa edição) um dos pilares da revista – Peace Maker inclusive é o segundo mangá que mais vende, vencendo inclusive obras como Biorg Trinity que tem por trás um autor extremamente famoso e respeitado – Seria interessante ver o autor de Peace Maker em uma revista com uma visibilidade maior, como a Young Jump, para ver quanto o seus mangás poderiam lucrar, já que sem anime e em uma revista que vende 60 mil unidades por edição, Peace Maker conseguiu alcançar o valor de 100 mil unidades por volume. Por fim, fechando o TOP 05, em quinto lugar tivemos Koi wa Hikari, que é uma outra obra de grande sucesso, que parece ter um potencial enorme de se tornar um sucesso de vendas após ganhar um anime.
Em sexto lugar tivemos Eiyuu Kyoushitsu, que ainda é cedo para dizer se foi de fato uma boa aposta, mas já é um ponto positivo o fato do mangá, mesmo tendo pouquíssima publicidade dos editores, continuar se mantendo firme e forte na revista. Isso não significa que Kyoushitsu seja um grande sucesso, acredite, se o mangá fosse um sucesso os editores fariam questão de dar várias páginas coloridas, mas o fato dele estar mantendo posições relativamente boas, semana após semana, significa que sua recepção não foi uma das piores da revista e assim os editores não tem motivo nem de dar uma grande publicidade para Eiyuu Kyoushitsu e nem de cancelar-lo, é somente um mangá de meio de tabela – E deve se manter assim por muito tempo. Em sétimo lugar tivemos Ariadne, mangá do design de Bayonetta 1 e 2. Essa semana a obra conquistou uma posição mediana, mas nada que os admiradores da obra devem se preocupar, por causa do nome do autor, o mangá deve se manter vivo ainda por muito tempo. A Ultra Jump, diferente da Shonen Jump, leva muito em consideração o autor que está por trás de cada obra, assim, não mesmo que o mangá não tenha sido bem recebido (O que não sabemos se foi isso que aconteceu com Ariadne, já que suas posições continuam boas), os editores preferem dar muito tempo para o que o autor desenvolva mais a história.
Em oitavo lugar tivemos La Vie En Doll que foi transferido da Jump X, revista que foi encerrada no ano passado… Os editores sabem que a obra não será a salvadora da Ultra Jump (Não foi da Jump X, porque seria da Ultra?), mas eles também sabem que o mangá tem um fiel grupo de leitores, então, vale a pena manter o mangá nas posições intermediárias. Na nona colocação tivemos Ad Astra que após conquistar por algumas semanas posições bem ruins, voltou a conquistar posições intermediárias. Podemos considerar Ad Astra um dos mangás de maior sucesso da Ultra Jump atualmente, a obra vende muito e não corre de nenhum modo risco de ser cancelado, no máximo, será encerrado pelo autor de forma natural – A única coisa que me deixa triste é o fato de Ad Astra, mesmo sendo um mangá tão genial e inteligente, até hoje não ganhou nenhuma versão de anime. Pode até ser uma animação porca, como é de Arslan Senki, porém seria interessante ver Ad Astra animado, faria com que a sua popularidade tivesse um aumento bem significativo, assim também melhorando as vendas da Ultra Jump.
Em nono lugar tivemos uma aposta que parece que não deu muito certo, [Q] teve uma recepção inicial fantástica pelos editores, mas alguns capítulos depois sua popularidade começou a cair de forma assustadora, os leitores simplesmente não gostaram do rumo em que o autor tomou. Agora, um pouco mais de um ano do seu lançamento, os editores parecem não estar mais acreditando no potencial da obra e não vêem mais [Q] como um future pilar da revista, o mangá que ajudaria a Ultra Jump a ter um pequeno aumento de vendas (Não é que a Ultra Jump um dia vá vender muito, a revista por si só é destinada para um público restrito, mas a revista precisa mesmo assim dar uma pequena melhora, vender ao menos 100 mil cópias por edição, ao invés de 60 mil). Eu não sei se [Q] será cancelado, mas é quase certo que não será um grande sucesso ou mesmo que veremos no futuro a obra ganhando um anime… Uma pena, pois eu havia gostado bastante do primeiro capítulo do mangá. Em décimo primeiro lugar tivemos Gingitsune que conquistou uma posição ruim, mas como nas edições passadas foi muito bem classificado, não vejo nenhum risco de cancelamento.
Por fim, nas últimas três posições tivemos respectivamente: Hayate x Blade 2, Choukakou e Kuroda-San. Os dois últimos, quase sempre são ranqueados na última duas colocações, por isso não é um má sinal essas suas posições, já a posição de Hayate x Blade 2 é uma mal sinal, o mangá tem espaço para se recuperar e sobreviver, já que foi somente um ranking ruim, mas levando em conta que parece que os editores não sabem que obra encerrar para assim poderem estrear novos mangás, o fato de terem colocado Hayate x Blade 2 nessa posição, significa que os editores estão cogitando o cancelamento da obra, por enquanto, parece que estão somente cogitando, mas é bom o autor ficar de olho e provar de uma vez por todas que não vale a pena cancelar a sua obra, que está a muito tempo na revista e de certa forma, é muito bem respeitada pelo público leitor. Ao meu ver, se fosse para cancelar um mangá, atualmente eu cancelaria [Q], que por mais que tenha me simpatizado pelo primeiro capítulo da obra, está claro que o mangá em nenhum momento se tornará um sucesso, já que o público se decepcionou bastante pelo rumo tomado pelo autor.