Em primeiro lugar no TOC ficou Jojolion, o que é um grata surpresa, o mangá estava ficando normalmente em sexto ou sétimo lugar, por algum motivo os editores preferiam não dar muito destaque para a obra, talvez por ser tão famoso que não merecia roubar ainda mais a “luz” dos demais mangás da revistas. Mas após vários meses com posições medianas, o mangá volta a ficar em primeiro lugar e também ganhará a capa da revista próximo mês – Como eu disse, Jojolion é o carro-chefe da revista, muitas pessoas compram a revista por causa do mangá, muitos conheceram a revista por causa do mangá, então é uma decisão acertada dar um grande destaque como capa, mas também acho que não precisa coloca-lo como o primeiro lugar do TOC, por exemplo, é melhor dar destaque para uma outra obra, já que independente de onde Jojolion ficar, o pessoal irá ler-lo.
Em segundo lugar tivemos outra grande surpresa, Gingitsune, o mangá normalmente fica na parte inferior da tabela, mas essa semana colocarem ele como o terceiro mangás em ordem de leitura, o que é bem surpreendente – Lembrando que Gingitsune já ganhou anime, não foi um grande sucesso, mas o bastante para fazer o mangá ser um pouco mais conhecido. Eu acho essa posição foi por causa de um capítulo bem mais importante, porque não tem sentido os editores fazerem o mangá ficar em uma posição tão alta, assim do nada… Por toda a sua vida fica na parte inferior e de repente é colocado em segundo lugar? Provavelmente é por causa de um capítulo importante que os editores acreditam que precisa de destaque.
Em terceiro lugar tivemos La Vie en Doll e quarto lugar tivemos Ariadne, o primeiro é porque é um novato e assim precisa de mais destaque. Ariadne também é um mangá novato, mas já está em uma posição de começar a ser ranqueado relacionado a sua recepção (Lembrando que a Ultra Jump não tem votação por cartão, os editores usam outros modos para descobrir a popularidade)… Mas acredito que o principal motivo do mangá estar sendo bem classificado é justamente o nome do autor, que é o design de Bayonetta – Isso não significa que o mangá foi mal recepcionado, não sabemos, mas provavelmente o nome do autor estar estimulando mais ainda os editores colocarem fé na obra. Uma decisão de certo modo correta.
Em quinto lugar tivemos Eiyuu Kyoushitsu que conseguiu até uma posição boa, surpreendendo vários – O mangá não recebe tanto destaque dos editores, não parecem estar colocando tanta fé, mas essa semana foi muito bem ranqueado, quem sabe isso não significa que a sua boa recepção não fez os editores mudarem de ideia? O mangá vem sendo traduzido aqui no ocidente, tanto em inglês para português. Como eu disse, não por ser um sucesso no Japão, mas por tratar de um tema que aproxima o público ocidental para a obra, já que Eiyuu é um mangá estilo RPG medieval que faz muito, mas muito no lado do mundo em que vivemos. Em sexto tivemos Peace Maker que é um dos pilares da revista, mas essa semana ficou em uma posição mediana, eu acho estranho Peace Maker vender mais que Biorg Trinity e mesmo assim não receber quase nenhuma capa, isso mostra uma clara preferência dos editores à Oh Great, mesmo que eles respeitem a importância de Peace Maker dando páginas coloridas constantemente (O mesmo que fazem com Ad Astra).
Em sétimo lugar tivemos No Guns Life que não está em uma posição preocupante, semana passada o mangá ganhou uma capa, isso faz que os editores nessa semana prefiram colocar o mangá em uma posição mais intermediária, já que recebeu publicidade “máxima” na edição passada – Logicamente isso não acontece com todos os mangás, alguns na edição após a capa continuam em ótimas posições, mas no caso de No Guns Life preferiram dar uma posição mais modesta. Em oitavo lugar tivemos Hayate x Blade 2 que vai aos poucos voltando a ter suas posições “normais”, após ficaram por duas semanas seguidas entre os cinco primeiros. Isso prova que somente uma sequência de capítulos importantes a boa classificação, o que deve estar acontecendo com Gingitsune.
Em nono lugar tivemos “Q” que cada vez mais ficando com posições ruins, o mangá tinha tudo para ser um grande sucesso, mas aos poucos os editores vão desistindo da obra, não dando nem mais página colorida. O motivo disso? Pode ter sido uma queda preocupante de popularidade por parte da obra, não tem mais nenhuma razão… Já que se o mangá fosse de fato popular, os editores continuariam dando altíssima publicidade. Vemos obras curtas, como Wrestling (O mangá do autor francês) que mesmo após o seu encerramento (natural) recebeu uma página colorida em publicidade ao seu volume, então se a série é popular, seja curta ou não, os editores fazem questão de fazer publicidade, assim aumentando as vendas da obra. Em décimo tivemos Monster’s que pegou uma posição incomum, mas pode ter sido causada pelo fato de terem que colocar outras obras entre os primeiros lugares, assim algum mangá que normalmente fica entre os cinco primeiros deve ir para o fundo, nada que os leitores devem se preocupar.
Por fim décimo primeiro tivemos a comédia ecchi curta, Dasei 67 Percent, o mangá por muito tempo ficou muito bem classificado, mas os editores agora estão preferindo deixa-lo entre as últimas colocações, uma decisão corretíssima, justamente pelo fato do mangá ser uma comédia bem curta, ocupando 5 a 10 páginas por edição, então não é necessário ser bem classificado. Até mesmo se essa posição for porque os editores querem cancela-lo, são tantas poucas páginas que o mangá ocupa que não faria diferença alguma, somente se estreassem outro mangá extremamente curto. Os dois últimos colocados são mangás que normalmente ficam entre os últimos, isso me leva a crer que Monster’s e Q foram os piores classificados, Monster’s deve se recuperar, mas “Q” começa a ficar em uma situação bem delicada, principalmente pelos editores não saberem mais quais mangás deve cancelar para poderem estrear novas obras… Mesmo que ainda acho que a revista tem espaço para estrear pelo menos mais uma obra, sem necessitar do cancelamento de alguma outra. O futuro dos mangás da Ultra Jump está bem em aberto e isso deixa a revista bem mais interessante de se acompanhar.