O que eu tinha que comentar com Kuroko no Basket: Extra Game, já comentei nas edições passadas – O jogo está interessante, divertido, mas seguindo o mesmo esquema que as partidas do mangá, por isso um jogo apertado com um final ainda mais apertado, pelo menos continua emocionante de se ler, mesmo nós sabendo qual equipe irá ganhar. Levando em conta o ritmo do mangá, eu acredito que a obra será encerrada na edição #05, assim acabando com um total de 6 capítulos, por isso dois volumes. Eu estou bem curioso para saber qual será a próxima obra do criador, acredito que ele já tenha terminado de desenhar o Extra Game e já deve estar trabalhando no próximo projeto. Seria interessante ver o One Shot sendo lançado na NEXT, um volume após esse extra de Kuroko ser encerrado.
Nota: 4/5
Dessa vez tivemos três extras de mangás com menos de 1 ano de vida (A NEXT lançou quando Hero ia acabar de fazer 1 ano, então ainda não tinha 1 ano de vida) e com Nisekoi, o mangá mais querido pelos editores depois de One Piece. O Bangaihen dessa edição foi mais uma exposição de personagens: Os de Kagamigami e Hero foram as personagens femininas de biquíni. O de Nisekoi foi uma imagem com várias personagens femininas bem vestidas e por fim Black Clover foi o único que trouxe alguma cena de comédia, mesmo que não tenha sido tão engraçado, pelo menos foi o único que cumpriu o próprio objetivo.
Nota: 1/5
Agora vamos comentar sobre os One Shot’s, é importante saber que são três one shot’s que receberam páginas coloridas, o primeiro chamado do criador de Iron Knight, o segundo do criador de Mitsukubi Condor e por fim o último de uma dupla de novatos. O único desses que será levado para a votação é o da dupla, mesmo que esteja recebendo página colorida, os demais por ter autores famosos não serão levados a votação.
Logicamente autores que já tiveram outros trabalhos publicados na Shonen Jump, levam vantagem sobre aqueles que nunca tiveram nenhum trabalho, mas para essa vantagem ser concretizada, o autor deve entregar ao menos um one shot de boa qualidade, porque sabemos muitos bem que o público pode até se simpatizar pelo autor, mas se o mangá não for bom, eles irão largar-lo. Temos como um grande exemplo Gakkyuu Houtei, que tinha Obata por trás, mas mesmo assim foi cancelado com apenas 20 capítulos. Os dois mangás de autores já conhecidos, podem levar vantagem em chamar mais atenção, mas lembrando, eles não disputarão diretamente contra os autores novatos. Sem mais delongas, vamos a análise:
O primeiro mangá a ser analisado é Red Sprites de Tomohiro Yagi, criador de Iron Knight, mangá lançado em 2013 e que foi cancelado com 3 volumes lançados – Red Sprites conta a história de mundo distópico onde as máquinas o governo contra a população através das máquinas (Mesmo o mundo tem uma origem diversa, o design das máquinas e a ambientação lembra bastante Jumbor). Nesse mundo tem um garoto que é um soldado, no One Shot, ele e seus companheiros presenciam a cena de várias máquinas matando vários dos seus colegas e ficam chocados. Logo após, um general (Que usa vermelho, mas como o mangá é preto e branco, a sua roupa é totalmente preta, lembrando os nazistas) aparece e leva os soldados até uma armadilha, onde são presos e realizam um experimento cientifico neles, que dá ao soldado super poderes. Logo após, o general ordena que os soldados ataquem o garoto, para testar a força deles e ele consegue aguentar todas as balas e vencer os inimigos. Como o experimento deu certo, o principal foi promovido para também ser um general e se tornar uma das principais armas do exercito – Mas antes de ajudar a sua nação, se vinga do general que fez esse experimento, o matando.
Red Sprites é uma história com um fundo bem obscuro, uma sociedade em constante guerra e com várias pessoas passando fome. Iron Knight também foi uma obra bem obscuro, mas o desenvolvimento em sí foi fraca o bastante para o mangá perder o interesse após alguns capítulos – Red Sprites parece ter uma história bem interessante, os personagens secundários também foram simpáticos (Tem um amigo do principal que quase morre para tenta salva-lo do experimento, isso foi bem legal) e o One Shot teve um vilão que é impossível não lembrar algum alemão nazista (O vilão é esse com óculos na página colorida). Eu não diria que Red Sprites será uma boa série, porque Iron Knight foi uma grande decepção, mas mesmo assim, acredito que a ideia tem um grande potencial, e por mais que o mundo pareça obscuro, o autor fez que no máximo possível se tornasse leve o bastante para a Shonen Jump, assim não espantando o público mais “light”. Coloco fé em Red Sprites!
Nota: 5/5
Chance de Serialização: Altíssima. O mangá teve uma ótima recepção, conseguindo uma nota superior a média e se tornando o segundo mais bem votado da edição pela 2ch (Sim, o segundo, porque o primeiro recebeu uma nota monstruosa) e no Blog Rankings foi também o segundo mais bem votado. Por fim, o mangá abriu a revista com uma página colorida dupla e uma página colorida de introdução, isso significa que os editores colocam muita fé na obra. Eu sinceramente, daria como quase certo a sua serialização.
Quando eu vi a primeira página do mangá, pensei que seria um gag sobre mangá, mas incrivelmente não foi – Kyuu E.D conta a história de um garoto que sonhava em ser um grande jogador como pelé, mas por ser ruim pra caramba no futebol, largou o esporte. Anos depois, voltando do colégio, ele encontra o seu antigo melhor amigo que se tornou um jogador semi-profissional de futebol (Joga no time do colégio em várias competições). O amigo está preocupado porque o time deles não é bom o suficiente para vencer o adversário, logo após aparece o principal jogador do time inimigo e zomba do melhor amigo, dizendo que eles são bem inferiores e nunca ganharão – Ao ouvir isso, o personagem principal decide que irá ajudar o seu antigo melhor amigo, se tornando o treinador do seu time. Deste modo, o principal começa a estudar o adversário e vários pontos do futebol, e logo após define uma estratégia que levará o time do seu melhor amigo a vitória.
Kyuu E.D é bem interessante justamente pelo personagem principal ser um técnico de futebol e não de fato o jogador – Eu mesmo em poucas páginas que li fiquei super interessado com a explicação da estratégia adotada para vencer o time adversário – A arte do one shot também é muito boa, quando os personagens são crianças, o autor os desenha de uma maneira chibi e bem engraçada, mas quando já estão com, mais ou menos, 15 anos, o autor os desenha de uma maneira bem madura, para assim deixar os jogos de futebol mais emocionantes. O desenvolvimento dos personagens secundários é nulo, o autor foca totalmente na amizade dos dois protagonista e o único defeito claro que eu encontro é o design do protagonista que lembra bastante o personagem principla de Gakkyuu Houtei, tem algumas expressões que são simplesmente idênticas, principalmente quando ele está explicando sua estratégia inovadora e surpreendente. Kyuu E.D é um ótimo one shot e que pode ser a oportunidade da Shonen Jump finalmente lançar um mangá de futebol que dê certo.
Nota: 5/5
Chance de Serialização: Mediana. Então, o mangá foi bem recebido pela 2ch, tendo uma nota acima da média, porém essa revista teve vários mangás que receberam nota acima da média, foi uma edição MUITO BEM avaliada, na Blog Rankings o mangá também foi bem avaliado, mas também teve várias outras obras mais bem avaliadas. Deste modo, eu diria que o mangá tem chances reais de ser serializado, pois foi bem recebido, o problema é que talvez os editores prefiram apostar em outros mangás da própria edição que também fora bem avaliados pelo público japonês.
Dokyou ni Saku Bara é uma comédia sobre um estranho homem que aparece no clube de sumô e pede um combate contra um dos lutadores. Mesmo sendo super magricelo, em uma luta ridícula e ao mesmo tempo cômica ele consegue vencer três lutadores de sumô e sai como vitorioso do combate. Não se tem muito mais o que dizer desse mangá, acredito que a obra tenha sido colocado mais para dar uma descontraída na revista, como acontece com aqueles one shot’s tapa buraco lançados na Weekly Shonen Jump. De qualquer modo, Dokyou é até engraçado e segue bem aquele estilo de humor non-sense que muitos japoneses gostam, mas se comparar com outras comédias que já lançadas na NEXT, acredito que tem várias opções bem melhores que Dokyou ni Saka Bara.
Nota: 3/5
Chance de Serialização: Mediana. O mangá foi muito bem recebido no Blog Rankings, mas recebeu uma nota ruim na 2ch (Não é uma nota péssima, mas somente ruim). Porém, se olharmos o histórico do Blog Rankings, o site recebeu muito bem Sore Ike! que foi mal recebido pela 2ch, e no final, Sore Ike! foi lançado como uma mini-série da Weekly Shonen Jump. Deste modo, eu diria que Dokyou ni Saku Bara tem chances de se tornar uma mini-série na revista, uma mini-série sobre esse homem estranho que faz várias coisas bizarras, mas eu não diria que as chances disso acontecer são grandes, são simplesmente medianas.
Hyakka no Nozomi é um mangá sobre Kendo – Engraçado perceber que das quatro séries até agora lançadas, três tiveram relação com esporte (Mesmo que uma delas seja focada na comédia), isso mostra como os editores estão procurando por mais um sucesso na área dos esportes, que inclusive foi um dos estilos que trouxeram mais dinheiro para a Shonen Jump nos últimos anos, com Kuroko no Basket e Haikyuu!!. Hyakka conta a história de um garoto (Que nas primeiras páginas fiquei com uma grande dúvida se era homem ou mulher) que chega na sua nova escola e vai procurar o clube de Kendo, chegando lá, o presidente do clube esnoba o personagem principal e um garoto que estava apenas começando o esporte, assim o protagonista desafia o presidente para uma batalha no dia seguinte. Na noite em questão, ele treina muito juntamente com o novato que foi humilhado e no dia seguinte luta contra o presidente, vencendo-o.
O problema de Hyakka no Nozomi é justamente o Kendo, em nenhum momento parece que o protagonista está lutando Kendo. O autor exagera na hora de demonstra quanto o protagonista é forte, primeiro mostra ele tirando a camisa todo malhado, e atrás dele sai uma asa negra. Logo após ele começa a utilizar uns golpes de Kendo que parecia mais que estava soldando um Kamekameha, se você acha Prince of Tennis exagerado na hora de mostrar as partida de tênis, acredita, Hyakka no Nozomi vai te surpreender e MUITO (Mas no sentido negativo). Um mangá de esporte não precisa necessariamente ser realista, temos vários mangás bons que são bem exagerados, como por exemplo Captain Tsubasa e o próprio Prince of Tennis, mas tudo tem um limite e claramente, Hyakka no Nozomi superou esse limite. O único ponto positivo que dou para esse one shot é justamente a arte do autor que é fantástica, se ele apostar em um B-Shounen, pode ir longe.
Nota: 1/5
Chance de Serialização: Baixíssima. O one shot foi o que teve a pior recepção tanto na 2ch quanto no Blog Rankings, isso praticamente zera as chances de Hyakka no Nozomi em ser serializado, o que pode fazer os editores mesmo assim apostarem na série é a sua arte. Já vimos várias vezes os editores serializarem obras com um roteiro fraco, mas com uma arte fantástica. Normalmente essas séries terminam dando errado, como foi o caso de Akaboshi em 2009.
Do mesmo criador do espetacular só para mim Mitsukubi Condor, Kyousei no Murasaki conta a história de um garoto que vive em um mundo de fantasia, no sentido, de ser tudo fora da realidade. Nesse mundo ele quer entrar em uma organização que caça demônios e fantasmas, mas para conseguir entrar nela, deve capturar um demônio que está aterrorizando a cidade – O protagonista assim sai a procura do demônio, o encontra e luta contra a criatura, mas no final, descobre que o inimigo estava sendo controlado pela organização que ele queria entrar, na verdade, era tudo somente um teste para encontrarem um novo membro. Assim, o protagonista, após mostrar sua bravura, consegue entrar na organização.
O one shot não mostra nada de especial, a organização não é bem desenvolvida, o mundo lembra muito o de Mitsukubi Condor e o protagonista, mesmo tendo um design muito interessante, não é simpático o bastante para criar uma ligação entre o público e o personagem. O ponto forte do mangá é justamente a sua arte, design dos personagens (Que são fantásticos) e por fim, a cena de luta que é muito bem desenhada e emocionante. Kyousei no Murasaki é um bom one shot, isso é inegável, mas a história não me passou segurança o bastante para que eu diga que vale a pena serializa-lo na Weekly Shonen Jump, muito pelo contrário, o one shot me dá a sensação que se tornaria somente mais um outro fracasso do autor. Para mim, é melhor Ryou Ishiyama descansar um pouco e apostar em uma outra ideia, do que apostar em por mais que seja boa, tem grandes chances de não dar certo na Shonen Jump.
Nota: 4/5
Chance de Serialização: Alta. O mangá recebeu página colorida, o que já demonstra que os editores tem vontade de serializado, além disso, foi bem recebido pela 2ch e Blog Rankings, uma recepção um pouco superior a de Kyuu E.D, por exemplo. O que pode prejudicar a obra é justamente o fato de ter três ou quatros mangás que provavelmente receberão mais votos que a obra, fazendo assim que os editores prefiram apostar nessas outras obras do que de fato em Kyousei no Murasaki. Mas de qualquer modo, o one shot foi bem recebido e tem chances altas de ser serializado.
Então… Pario é uma comédia tão louca que eu simplesmente não consegui entender NADA do que aconteceu – Parece que o mangá fala de um conselheiro amoroso francês que chega para ajudar o protagonista a conquistar uma garota e de um jeito extremamente maluco, fazendo várias observações bem non-sense, ele consegue fazer com que o protagonista consiga conquistar a garota dos seus sonhos, fazendo-o viver feliz para sempre… Mentira… Na verdade o garoto se declara e a menina diz “Eu te amo, mas como amigo” e o protagonista acaba sozinho e triste. Então, Pario parece mais uma obra que apareceu para tapar buraco mesmo, pois já vi várias outras comédias de muito melhor qualidade sendo lançadas na NEXT, duvido que os editores de fato acreditavam que Pario fosse bom o bastante para conquistar o público japonês.
Nota: 1/5
Chance de Serialização: Baixíssima. Foi mal recebido pela 2ch Ratings e pelo Blog Rankings, deste modo podemos dizer que ao menos que não aconteça um milagre, Pario entrará no limbo do esquecimentos… Aliás… eu… já… estou esquecendo… meu deus… o que… Do que estávamos falando mesmo? Ah lembrei! Estávamos falando sobre o one shot Road, como minha memória está péssima, acho que preciso procurar um médico. Vamos comentar sobre Road:
Naoki Yamasaki está de volta a NEXT. O mangaká havia lançado um one shot no volume 01 desse ano, porém, esse one shot foi muito mal recebido, deste modo, ele volta com uma nova obra para ver se consegue finalmente agradar o público japonês – Road é um mangá sobre Judô que conta a história de um garoto que quer se tornar oum grande lutador de judô, para isso ele deve enfrentar vários lutadores para assim poder lutar contra o maior lutador de judô e se tornar o maior dos maiores. O diferencial do mangá é justamente por ser uma obra bem exagerada no sentido da luta, sendo praticamente um Juudouzu, porém, sem o elemento da comédia.
Sinceramente o mangá não me agradou muito, eu gostaria de ver umas cenas de luta mais realista ao invés de apostarem em uma obra mostrando o esporte de forma mais “exagerada”, fazendo os lutadores parecerem que tem super poderes e são capazes de vencer 100 milhões de inimigos ao mesmo tempo. De qualquer modo, mesmo eu não gostando do One Shot, devo assumir que Road conseguiu entregar um produto bem melhor que Kendo, o universo do mangá que também é um pouco fantástico, dá mais credibilidade para o fato dos lutadores de judô serem tão fortes e parecerem que são filhos do Goku. Irei repetir, Road é simplesmente um Juudouzo sem a comédia.
Nota: 2/5
Chance de Serialização: Baixa. A Shonen Jump parece estar bem animada com esse autor, já que continua lançado one shots, mas parece que esse mangá também não foi muito bem aceito. Teve uma recepção baixa na 2ch e uma recepção mediana na Blog Rankings, fazendo assim que suas chances de serialização são baixas, porém não nulas. O autor parece bem talentoso, mas acho que precisa de um pouco mais tempo para trabalhar o roteiro (Não vale a pena coloca-lo somente como desenhista, pois parece muito criativo, acredito que se deve somente treina-lo ainda mais no quesito roteiro, para assim ele saber utilizar de forma eficiente a própria criatividade).
É impressão minha ou esse mangá tem cerca de 5 palavras no nome, superando o limite aceitável de no máximo três palavras? Não é impressão minha, é isso mesmo! Brincadeiras a parte, eu fiquei bem ansioso por Day Dreamer, pelo fato de ter recebido página colorida e ser de uma dupla de autores novatos, isso indica que os editores colocam muita esperança nessa dupla e acreditam que o mangá pode ser um grande sucesso. Day Dreamer conta a história de um garoto que está vivendo sua vida normalmente, até que aparece um estranho policial loiro que com sua mão abre portais que podem leva-lo para qualquer lugar do planeta terra – Esse policial recebeu a missão de achar esse garoto, já que ele guarda um estranho poder que poderá salvar o mundo de um vilão. O policial tenta explicar que ele tem poderes especiais, mas o garoto não dá bola e continua sua vida normalmente. Assim, o policial continua atrapalhando a vida do protagonista, por exemplo, quando ele estava conversando com a sua amada, ele apareceu, deu um golpe na amada, fazendo-a cair no chão desmaiada e foi embora. O protagonista não está suportando mais a presença desse policial louco, assim decide colaborar com na missão, os dois vão até um monastério e começam a lutar contra um grupo de monges que queriam destruir o mundo. O policial utiliza o garoto para pegar uma katana e finalmente vencer o vilão. Logo após a vida do garoto volta ao normal, até o momento que ele descobre que o novo aluno que virá a sua classe é esse policial.
Day Dreamer tem um protagonista com um poder interessante e somente isso. O mangá é uma grande confusão, os personagens não são carismático e a arte não é tão boa para um mangá que está sendo desenhado por uma dupla – Tanto o roteirista quanto o desenhista ainda tem muito, mas muito para melhorar. Eu sinceramente me decepcionei bastante com Day Dreamer, esperava um mangá de altíssima qualidade, mas só tivemos mais um B-Shounen confuso e extremamente sem graça. A história não é clichê, mas não deixa de ser ruim.
Nota: 2/5
Chance de Serialização: Mediana. O mangá teve uma recepção ruim na 2ch e também no Blog Rankings, mas digo que suas chances de serialização são medianas por ter recebido página colorida, isso demonstra que de algum modos os editores acreditam no potencial da obra e também dos autores, se não, teria dado página colorida para uma outra obra que estava nessa revista, ou mesmo uma página colorida para Kuroko no Basket que nem recebeu esse “presente” nessa edição, por incrível que pareça.
TK4 é um mangá louco, simplesmente louco, mas que me agradou muito. TK4 fala sobre um delinquente que batia em todo mundo no colégio, até quando foi comido por um monstro – Esse monstros logo após foi capturado por uma organização que combate esses monstros… O detalhe é que Takeshi, o delinquente, ainda estava vivo dentro do monstro, mesmo que de forma incompleta (Somente o seu cérebro sobrou). Deste modo a cientista que comanda essa organização decide remontar o corpo de Takeshi utilizando parte roboticas, transformando-o em um robô que será usado para caçar outros monstros – Teste foi um sucesso, TK4 se tornou uma fantástica arma de guerra. Mas de repente, a cidade é ataca por um monstro gigantesco, deste modo, a cientista deve ativar o modo “megazord” de Takeshi, transformando-o em um robô gigante que consegue finalmente vencer o inimigo.
TK4 é um mangá extremamente engraçado que consegue te fazer rir justamente por ser uma pequena paródia de obras como Power Rangers – Os personagens também são bastante carismáticos e o universo do mangá também é interessante, te dando vontade de conhecer os demais monstros que estão invadindo o planeta terra (O ótimo design do criador ajuda a te dar essa curiosidade). Porém, o autor peca por ter uma arte bastante inconstante, algumas páginas são extremamente bem desenhadas, outras nem tanto. Com a ajuda de assistentes isso deve ser superado, mas mesmo assim, é bom Tsuji aperfeiçoar a própria arte para que TK4 tenha mais chances de fazer sucesso, caso o mangá seja serializado na Shonen Jump.
Nota: 4/5
Chance de Serialização: Mediana. O mangá foi muito bem recebido pela 2ch, sendo o quarto mais bem votado pelo fórum, mas no site “Blog Rankings” TK4 foi o mangá menos votado de todos, isso faz que a obra fique em cima do muro, não dá para saber se vai ser bem votado na NEXT ou não – Assim, fazendo uma média entre os dois lugares, eu diria que as chances de vermos TK4 na Weekly Shonen Jump são medianas. Eu, sinceramente, estarei torcendo para que o mangá consiga ser serializado, mesmo que seja cancelado com apenas 20 capítulos. É uma obra que eu gostaria de ver na revista mesmo durando pouquíssimo tempo, para mim, TK4 foi hilário.
Chegamos ao mais bem aceito pela 2ch, tendo uma das notas mais altas que já vi uma edição da NEXT e o terceiro mais bem aceito pela Blog Rankings – Million Kingom! O one shot conta a história de um androide que passa toda a sua vida protegendo a sua vila de vários robôs gigantes que constantemente atacam o local (Provavelmente a mando de uma organização que quer dominar o local). Todos os humanos que vivem naquela vila, tratam o androide como um deus, mas em um momento, ao seu conectar com a rede desses robôs, o androide descobre que também foi criado pela mesma organização. Isso o faz entrar em uma crise existencial, mas mesmo assim ele decide lutar pelo favor da sua vila e por ao menos mais uma vez, decide protege-la das ameaças. Logo após vencer mais uma vez a ameaça, o androide decide pegar as informações coletadas e se tornar o novo comandante da organização, salvando de uma vez por toda a sua vila e seus amigos.
Million Kingdom para mim não foi tão fantástico quanto os japoneses acharam, talvez por eu não entender por completo a história, que deve ser bem mais profunda. Porém, mesmo não achando tão fantástico, eu gostei bastante do mangá e sua arte também é bem interessante. Os monstros roboticos desenhados são em grande parte bem interessantes e muito bem feitos, mostrando que o autor tem um grande talento para o desenho. O one-shot não me convenceu que o mangá, caso seja serializado, se torne um sucesso, mas vejo um grande potencial.
Nota: 4/5
Chance de Serialização: Altíssima. O mangá foi o mais aceito na 2ch, recebendo a nota mais altas de todos os one shots das últimas 6 edições… No Blog Rankings a aceitação foi um pouco mais leve, sendo o terceiro mangá mais bem votado, mas mesmo assim a obra teve uma ótima aceitação do público. Million Kingdom tem tudo para ser serializado, porém, o seu desafio agora é entregar aos editores uma sequência de três capítulos bem convincentes, principalmente pelo fato do one shot ter uma história bem fechada.
A regra é simples, se Lady Justice para não estar dando certo, porque não apostar em um mangá praticamente idêntico? Hero Doll é um Lady Justice com um ecchi bem menor e muito menos apelativo – O mangá conta a história de uma heroína que salva constantemente a cidade, porém o seu companheiro cientista percebe que a sua roupa não está adaptada para o próximo perigo, assim faz ela vestir uma camisa curta com um mini-saia, o que faz com que ela lute com extrema vergonha e com medo de mostrar a própria calcinha. No final, mesmo com esse problema, ela consegue vencer o vilão e salvar toda a cidade novamente. Hero Doll se resume a isso… É engraçado? É. Vai dar certo na Jump? Provavelmente não, justamente pelo ecchi ser extremamente fraco e a história não ser interessante o bastante.
Nota: 3/5
Chance de Serialização: Baixa. O mangá teve uma recepção mediana na 2ch e também na Blog Rankings, não vejo motivo para serializa-lo tendo outros one shots bem mais promissores da própria revista. Além do mais, acabou de ser lançado Lady Justice com uma temática quase idêntica, não tem motivo para lançar outro mangá sobre uma heroína que tenta salvar o mundo, mas passa vergonha porque a sua roupa rasga ou faz com que sua calcinha fique amostra… Porque não poderiam criar simplesmente uma super heroína forte que também tem um corpo atraente? Estilo uma nova mulher-maravilha… Acho que se pode agradar o público masculino com um bom ecchi, sem precisar recorrer a cenas apelativas.
Killer Boy & Killer Girl foi o mangá mais bem recebido na Blog Rankings, tendo 13% dos votos e foi o terceiro mangá mais bem recebido na 2ch Ratings – O one shot conta a história de um garoto que trabalha para uma organização de assassinos. De repente, ele começa a ser caçado por uma outra garota, que recebeu a informação que ele é filho do assassino da sua família – Assim, a menina decide que irá se vingar do assassino, matando o seu filho. Os dois começam a lutar um contra o outro, enquanto o assistente da garota fica observando tudo de longe. Os dois batalham enquanto vão conversando, e aos poucos a garota vai percebendo que não vale a pena matar o protagonista, no final, ele acaba cortando a garota que vai no chão ferida, o assistente assim decide atirar no protagonista com a sniper, que cai no chão morto… A garota ao vê-lo no chão, começa a chorar arrependida por ter-lo matado (Já que foi ela que ordenou em caso de emergência o assistente atirar). A cena final, é ela entrando no metro e vendo do outro lado o protagonista vivo que usando a mão faz o sinal de silêncio, ela responde com um leve sorriso, aliviada por não o ter matado.
Killer Boy & Killer Girl tem um nome bem feio, mas a história é bem, mas bem interessante. Os dois personagens principais são bem carismático e seria interessante ver essa história de assassinos na Weekly Shonen Jump, quem sabe, logo após Ansatsu Kyoushitsu terminar. O desenho do autor é fantástico e ele consegue desenhar com perfeição a emoção sentida pelos personagens, dando uma realidade a cena e por fim, a cena de luta também é bem legal, por mais que não tenha nenhum poder, o autor consegue te deixar animado vendo os dois personagens principais da história lutando somente com a faca. Eu diria que Killer Boy & Killer Girl foi o meu mangá preferido dessa edição, só acho que deveria mudar o nome do mangá para algo mais comercial, até mesmo que seja somente “Killer’s”.
Nota: 5/5
Chance de Serialização: Altíssima. Juntamente com Red Sprites e Million Kingdom é um dos mangás favoritos para ganhar essa edição, como comentei, o mangá foi o mais bem aceito na Blog Rankings e o terceiro mais bem recepcionado pela 2ch nessa edição – E mesmo eu gostando da história, acredito que primeiro deveria ser lançado um outro One Shot na própria Weekly Shonen Jump para ver a recepção, não vale a pena apostar em Killer imediatamente, além disso, o autor precisa provar para os editores que a ideia funcionará bem como uma serialização, já que, o one shot parece bem fechado.
Jigoku tem uma história bem simples, um motoqueiro demônio que tem como missão resgatar um garoto que está no hospital, assim ele vai resgata-lo. Chegando lá, tem várias pessoas tentando matar o garoto, assim esse motoqueiro luta contra esses inimigos por várias páginas consecutivas e no final acaba vencendo e salvando a vida do pobre garoto. A história do mangá é extremamente simples, mas o que o deixa especial é a personalidade do protagonista e a ótima sequência de luta, que de fato, são muito bem desenhadas e emocionante, o mangá com certeza lembra Beelzebub. Jigoku não é um mangá fantástico, mas consegue agradar, uma pena ter um nome tão longo.
**Sinopse corrigida – Eu havia pensado que o protagonista era somente um motoqueiro de uma gangue, mas na verdade ele é um motoqueiro demônio.
Nota: 3/5
Chance de Serialização: Mediana. Teve uma recepção parecida com Kyuu E.D e Kyousei na 2ch, porém uma recepção um pouco abaixo do aceitável na Blog Rankings, fazendo assim que o mangá fique um pouco atrás desses dois mangás na corrida da serialização. Mas não deixa de ter uma chance mediana de serialização, caso a obra receba muitos votos do público casual ou mesmo caso os editores acreditam no potencial da obra, pode ser serializado.