A tão pedida e esperada matéria do Analyse It está de volta com mais uma parte, incrivelmente a sétima parte (de quantas ninguém sabe), dessa vez vamos conhecer mais outros autores que estão na Weekly Shonen Jump ou que já passaram pela revista. Se preparem para várias curiosidades da vida de 6 autores que já fazem parte da história da Weekly Shonen Jump.
Lembrando que o Conhecendo Autores da Weekly Shonen Jump é lançado em todas as semanas que não temos a “Jump”, por isso provavelmente a próxima matéria será só lançada em Agosto, quando a Jump fizer uma outra página. A matéria também é resultado de uma pesquisa minha entre vários sites de biografia e entrevistas que os autores realizaram. Nenhum desses autores tem um livro de auto-biografia para eu saber detalhadamente sobre as suas vidas, então por mais que essa matéria seja fruto de uma pesquisa aprofundada, onde no máximo possível tentei trazer informações verdadeiros, pode ter algumas mais equivocados, frutos de boatos que se espalharam sobre o autor e se tornarem “verdades” na internet, mesmo sendo falsas.
Por fim, caso você tenha sentido falta de algum autor nessa matéria, não se esqueça de dar uma conferida nas matérias anteriores para saber se o autor esteja presente lá, caso não esteja, não tenha medo de pedir para que coloque na próxima parte, com certeza eu irei ouvir todas as recomendações e tentar ao máximo adicionar o artista.
Por causa do grande tamanho da matéria preferi adiar a análise dos autores de Hinomaru Zumou e JoJo para a próxima parte, lembrando que a próxima parte deve ser lançada somente em Agosto deste ano. Também preferi deixar a análise do autor de Kochikame para uma Reflexão Semanal, farei parecido com o que fiz com Go Nagai, uma matéria a parte somente para o autor, já que ele tem uma muita história por trás, não dá para resumir em 5 ou 6 parágrafos.
Nada melhor que começarmos por um dos mais pedidos de todos os tempos, os autores de Shokugeki no Souma. Logicamente, irei dividir em duas partes a história desses dois autores. Primeiramente comentarei sobre o desenhistas e logo após falarei mais sobre o roteirista do mangá. Espero que vocês gostem, vamos lá:
Desenhista de Shokugeki no Souma, o autor teve um começo um pouco diferente do habitual – O mangaká começou a entrar no universo de mangás a muito pouco tempo, em 2008 quando entrou no grupo de autores intitulados “HikaPan” (Era como um CLAMP dos Hentais), junto com esses autores, Saeki Shun lançou alguns Dojinshi entre 2008 e 2009, alguns chamando atenção de vários leitores. Por motivos ainda não explicados o autor preferiu não colocar o seu nome verdadeiro no título das obras do “HikaPan”, assim usando um Codinome “Tosh”. Após conseguir fazer um nome na área do Hentai publicando esses Dojinshi, em 2009 mesmo Saeki Shun decidiu seguir um novo caminho, sozinho. Em 2010, ele conseguiu entrar na revista Wani Magazine e lançou o seu primeiro mangá sozinho, um Hentai intitulado de “Menkui!”, imediatamente conseguiu agradar os leitores da Wani Magazine (Onde o mangá era publicado), fazendo assim que o autor tenha tido outras oportunidades de lançar mais alguns Hentai’s na mesma revista, sempre usando o Codinome de “Tosh”.
Porém, era claro que Saeki Shun não queria seguir uma carreira totalmente voltada ao Hentai, mesmo que gostasse de criar obras no estilo, deste modo, enquanto lançava obras na Wani Magazine, o autor foi em busca de outras oportunidades em várias revistas diferentes, sendo aceito na Shueisha, mais expecificamente na área da Weekly Shonen Jump – Os editores ficaram surpresos pelo incrível traço do autor, porém tinham uma ressalva, não queriam que a revista feita para adolescente fosse relacionada diretamente a um autor de Hentai (Isso é muito comum e foi justamente por isso que Saeki Shun preferiu lançar os seus demais mangás com um codinome), deste modo na Shonen Jump, o mangaká adotou seu nome verdadeiro e abandonou o “Tosh”. imediatamente quando chegou na Jump, o autor lançou seu primeiro One Shot na Jump NEXT, intitulado de “Kimi to Wadashi” e foi bem recebido, mesmo que não o bastante para ser serializado, o público achou a história um pouco fraca – Lembrando que Saeki Shun ainda trabalhava na Wani Magazine enquanto tentava a vida como autor da Jump.
Em 2012 Saeki Shun recebeu uma proposta de trabalhar como assistente de algum mangaká, assim tendo que abandonar a Wani Magazine, o autor tinha como objetivo lançar mangás mais voltados a realidade, por isso romances ou slice of life – Deste modo os editores preferiram faze-lo assistente de algum autor que já tivesse familiaridade com o estilo, porém na Jump não havia muitos mangakás de Slice of Life, assim o colocaram junto com mangaká experiente, mas que nunca teve grandes sucesso, Shun se tornou assistente de Miura Tadahiro, mangaká experiente que ia lançar uma nova série, Koisomi Momiji, o mangá conseguiu sobreviver por 6 meses na revista e logo após foi cancelado. De qualquer modo, Saeki aprendeu muito como assistente.
Os editores foram reparando que Shun era muito talentoso na sua arte, mas o roteiro não era forte o bastante para sobreviver na revista, assim decidiram em 2012, enquanto ele trabalhava como assistente de Miura Tadahiro, uni-lo com o autor de um mangá de futebol que fracassou na Jump,Tsukuda Yuuto, assim os juntos lançaram na Jump NEXT de Primavera em 2012 o One Shot de Shokugeki no Souma que foi muito bem recebido e assim no mesmo ano foi serializado, mesmo que os autores realizaram algumas mudanças. Atualmente Shun trabalha somente em Shokugeki no Souma como desenhistas e vem “gozando” do seu sucesso, com certeza Saeki Shun após terminar Souma deve receber muitas propostas de trabalho, ou quem sabe, até criar um mangá sozinho, já que este era o seu objetivo inicial.
Agora vamos falar do roteirista de Shokugeki no Souma. nascido em 1986, por isso tem 29 anos, Tsukuda Yuuto sempre sonhou em ser mangaká, por isso logo quando fez 18 anos começou a tentar entrar na Weekly Shonen Jump, mas por causa da sua inexperiência não teve grande sucesso, foi com 22 anos em 2008 que ele finalmente teve a oportunidade de ingressar na revista que tanto amava.
O mangaká seguiu o caminho normal, teve um editor e começou a dar vários One Shots a ele, na esperança de algum agradar e se colocado na revista – O autor foi tentando, tentando, até que teve a ideia de seguir uma das suas paixões, o Futebol, assim entregou ao seu editor um One Shot sobre futebol – O One Shot foi bem recebido pelo público e pelos editores e assim foi serializado, isso no ano de 2010. Logicamente um dos motivos para os editores terem decidido serializa-lo foi a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, mesmo que eles não tivessem tanta confiança no sucesso do mangá. De qualquer mod até então, temos um caminho normal, uma estrada que praticamente todos os autores fazem.
O problema começa é quando o seu mangá de futebol, intitulado de “Shounen Shikki” não dá certo. O mangá não agrada muitos leitores e nem o “hype” da Copa do Mundo consegue salva-lo – Deste modo, Yuuto entrou na lista de mangakás que fracassaram, porém como a grande maioria, ele não desiste e continuou lutando pelos seus sonhos e entregando mais e mais one shots ao seu editor. Até um momento que o editor percebe que talvez o maior problema de Yuuto seja a sua arte, em muitos momentos ele consegue desenhar páginas lindíssimas, porém quando o assunto é estabilidade e principalmente ter um traço que agrade o público “geral”, Yuuto falha – Talvez os seus personagens sejam infantis demais e muito preso aos anos 90 – Isso ficou claro quando o autor tentou fazer um mangá de culinária, que tinha uma ideia muito interessante, mas que o mangaká não conseguiu transportar essa ideia de maneira eficiente, a sua arte sempre ficava abaixo do esperado.
Assim o editor propus que ele se unisse com um autor que poderia dar um traço magnífico para uma das histórias dele, mesmo relutante, o mangaká aceitou a proposta do seu editor,assim Yuuto se uniu com Saeki Shun para fazer um mangá de culinária, deste modo nasceu o nosso amado Shokugeki no Souma.
Nakama Ryou entra na lista de autores que tiveram o seu primeiro sucesso já no primeiro mangá – Mangaká da Shonen Jump desde um período desconhecido, Nakama Ryou tinha como objetivo se tornar um grande autor de comédia ou mesmo de B-Shounen. Deste modo continuava mandando os seus One Shots para a edição.
Isso até o momento que a Jump teve um espaço vago na revista e assim os editores Chefes pedirem para que os editores enviassem a eles (Editores-chefes) alguns mangás de comédia curta para substituir o mangá faltante – Entre os enviados os editores gostaram bem mais de Isobe Isobee Monogatari e sem nenhum objetivo lançaram na revista. Para a surpresa deles, Isobe foi amado pelo leitores e assim a Jump recebeu várias cartas de fãs que pediram loucamente para que o mangá fosse serializado, mesmo sendo uma comédia bem curta.
Os editores chefes tinham medo que este tipo de mangá não pudesse dar certo na revista, principalmente do modo em que o autor propôs, que eram dois capítulos por edição e ainda por cima em locais separados da revista. Porém o próprio editor chefe disse que via muito potencial em Isobe Isobee Monogatari, era um estilo de mangá que poderia fazer a diferença na Jump, deste modo mesmo com grandes chances de fracassar, os editores arriscaram e lançaram Isobe Isobee Monogatari.
E não é que os editores acertaram? O mangá foi um grande sucesso entre os leitores mais velhos e ainda por cima recebeu grandes elogios dos críticos, que ficaram feliz que a Shonen Jump estivesse entregando um mangá que fosse além do “comercial”, mas também apresentasse a várias crianças e adolescentes a própria história do Japão, além de ser um mangá que lembrava muito as comédias dos anos 70 que fizeram a Shonen Jump famosa. O traço de Isobe, que remete as antigas pinturas japoneses foi outro ponto muito elogiado, além do carisma do samurai preguiçoso que agradou principalmente o público jovem.
Porém o autor, Nakuma Ryou teve um problema, por mais que Isobe fosse bem aceito, pelo fato de ter dois capítulos separados muitos leitores passaram a não votar no mangá, preferindo votar em obras mais chamativas – Isso seria o fim de Isobe? Os editores provavelmente até cogitaram isso, mas ao lembrarem de como a obra é querida pelos leitores (Eles não votavam pelo fato acharem outros mangás melhores, mas a grande maioria ama Isobe Isobee Monogatari) e também se lembraram como ela é amada pelos críticos que elogiam o fato da Jump ter a coragem de serializar uma série com Isobe, os editores decidiram manter o mangá. Isobe Isobee Monogatari passou até apenas um capítulo por edição (Que normalmente tem 10 páginas) e sempre fecha a revista, sendo assim a obra que fecha cada edição da Shonen Jump com chave de ouro. O autor, que só tem na sua história esse mangá já declarou que pretende criar vários de tipos de obras variadas e não somente comédias, mas por enquanto irá se divertir criando os contos de Isobe.
Trago de volta, Kouhei Horikoshi – Na parte 04 comentei dele como um dos autores que com certeza voltariam a Jump, e não é que acertei? Kouhei Horikoshi está de volta a Weekly Shonen Jump e deste modo agora irei apresentar a história dele mais detalhadamente para vocês. Nascido em 1986, Kouhei Horikoshi entra naquela lista de autores que sempre quiseram se tornar desenhistas.
Assim, quando acabou o colégio, imediatamente se matriculou na Universidade de Artes de Nagoya, onde estudou até se graduar – Enquanto ainda estudava na universidade, um dos seus professores ao ver que ele gostava muito de desenhar histórias em quadrinho, recomendou que ele tentasse a Tezuka Awards da Shueisha – Horikoshi queria primeiro terminar a faculdade antes de embarcar no mundo dos mangás, pois mesmo que falhasse teria um diploma por trás, porém mesmo assim decide participar deste concurso, lançando o One Shot “Nukegara”, em 2006, que foi muito bem aceito, fazendo-o entrar entre os seis melhores da competição.
Os editores da Jump imediatamente contaram Horikoshi que começou a lançar vários One Shot na Jump enquanto fazia a universidade – Por mais que o autor quisesse lançar um mangá na revista, ele preferia esperar o máximo possível, estudar mais arte, aprender novas técnicas e por fim também ter um diploma – No máximo para pegar mais experiência o autor também trabalhou como assistente de outros mangakás, um deles Yasuki Tanaka que lançou já três séries na Jump (E fracassou em todas elas). Nesse período em que o autor trabalhou de assistente foram lançados 3 One Shots: Tenko (2007), Boku no Hero (2008) e Shinka Rhapsody (2008).
Em 2010, já formado, Horikoshi lança mais um One Shot, chamado de Omagadoki Dobutsuen, que foi muito bem aceito pelo público. Os editores colocavam muita fé no autor, era bastante talentoso e sabia muito bem as técnicas artística, justamente por ter frequentado a universidade de artes. Assim lançaram Omagadoki com uma altíssima expectativa, porém, o mangá não foi tão bem recebido. Conseguiu sobreviver até completar 5 volumes, mas logo foi cancelado pelos editores, que perceberam que o mangá não conseguiria conquistar mais o público.
Após este fracasso, Horikoshi voltou ao trabalho – Os editores logicamente não iam “demitir” um autor tão talentoso só por causa de um fracasso e pediu para seu editor ajudasse ele ao máximo à encontrar um novo mangá que pudesse ser serializado, assim Horikoshi e o seu editor trabalharam juntos em vários One Shot, até que lançaram Sensei no Bulge no ano de 2012 – O one shot teve uma boa recepção, nada de fantástica, mas o bastante para ser serializado, assim no mesmo ano os editores lançaram a série de Sensei no Bulge que foi um fracasso gigantesco, mesmo que muitos leitores do ocidente gostaram, aumentando o número de fãs de Horikoshi, a grande maioria dos japoneses odiaram e a série foi cancelada com apenas 2 volumes.
Com mais um fracasso na lista, Horikoshi meio que entrou em “depressão”, já que percebia uqe não conseguia emplacar nenhuma série – Mas mesmo assim não era o momento de desistir, assim o autor voltou ao trabalho, em busca de novas idéias… Sabe quando você tem uma ideia de uma história e vai aperfeiçoando-a em sua mente ao longo do tempo? Então, enquanto ele tentava novas ideias, Horikoshi foi aperfeiçoando a ideia de Boku no Hero, One Shot lançado em 2008. Quando percebeu que a ideia estava bem redonda, re-apresentou o mangá para os seus editores. Boku no Hero não havia sido muito bem aceito, mas esta nova ideia de Horikoshi convenceu o seu editor, que apresentou o projeto para o editor-chefe que sem pensar muitas vezes também aprovou o mangá.
Assim, em meados de 2014, Horikoshi volta para a Shonen Jump com um novo projeto, que poderia inclusive ser o último dele, caso fracassasse. Nesse mangá, Horikoshi decidiu não tentar simplesmente agradar o público, ele preferiu seguir a história do jeito que ele quisesse, logicamente continuando a seguir as recomendações do seu editor. No final das contas, Boku no Hero Academia se tornou um sucesso gigantesco e finalmente Horikoshi conseguiu ter o seu primeiro sucesso – Atualmente o mangaká está desenhando Boku no Hero Academia e aproveitando o sucesso do mangá. Após muitos anos de trabalho e dedicação, finalmente foi recompensado.
Um dos novos mangás que será lançado na Jump é Sesuji wo Pin!, o seu autor é Yokota Takuma, também nascido em 1986 (Essa parte só tem autores de 1986, como isso é possível) – O autor começou a ser mangaká em 2004, quando lançou o mangá “Molester man”, a obra imediatamente convenceu o seu público, tanto pela qualidade da história quanto pelo seu traço, o mangá chegou até a ter um Live Action. Com um “debut” tão bom, Yokota Takuma teve várias revistas de olho nele, curiosos em trabalhar com ele. A história foi baseada em um romance anônimo publicado na 2ch, um fórum onde o autor adora frequentar e foi publicada somente online. O mangaká nesse período também lançou uma outra pequena série baseada em contos da 2ch, a curta foi chamada de “Boon ga Ijime” e não se sabe ao certo sua data de lançamento.
Por causa do sucesso de Molester Man, o mangaká começou a ter várias ofertas de trabalho, uma das ofertas foi para ser artista de um mangá chamado “Onani Master Kurosawa”, ao conferir a ideia do roteiro, Yokota Takuma decidiu imediatamente participar do projeto, onde o roterista iria ser Katsura Ise – O mangá foi lançado na Nico Nico em 2007 e simplesmente explodiu em sucesso dentro da revista, agradando vários leitores que gostaram bastante da comédia, da profundidade da história e do traço. No mesmo ano o autor lançou o mangá chamado “Tsunbaka”, uma série baseada em um outro conto da 2ch e que foi lançado no próprio fórum – O mangá ficou tão famoso que chegou a ganhar Audio Drama, mesmo não sendo de nenhuma revista.
Com três sucesso, Yokota Takuma começou a ter ainda mais destaque no mundo dos mangás, mesmo que a maioria dos seus mangás eram lançados na “internet” e não de fato em revistas (Somente Onani Master Kurosawa até agora foi lançado em uma revista), mesmo que de acordo com ele mesmo, já tinha recebido oferta de várias revistas, mas preferia criar mangás mais tranquilamente – Porém essa sua resistência não durou muito tempo, eram tantas revistas o procurando e tantos autores fazendo propostas de trabalho, que ele começou a ceder a estas grandes revistas. O seu primeiro grande lançamento foi na “Gekkan Young Magazine” em 2011, juntamente com Kyousuke Kagami, Yokota Takuma lançou o mangá chamado de “Sentou Hakai Gakuen Dangerous” – O mangá foi muito bem recebido e durou na revista até Abril de 2015 (Provavelmente para Takuma poder se dedicar mais ao seu novo projeto, Sesuji wo Pin)
Mas nesse período ele não lançou somente uma série na Young Magazine, o autor trabalhou duramente – Como eu já disse, como Takuma não queria se comprometer em nenhuma revista, não tinha objetivo de lançar nenhuma série na Jump, mas com a insistência dos editores decidiu lançar uma mini-série em 2012, intitulada de “Koganeiro”, o mangá teve somente 3 capítulos e foi muito bem recebido por grande partes dos leitores da Jump – Em 2013 ele continuou ligado a Jump e lançou um mangá na Jump Live, intitulado de Natsu to Mikoshi, desta vez, diferente de “Sentou Hakai” e “Master Kurosawa” onde Takuma foi desenhista, em Natsu to Mikoshi ele foi roteirista e seu desenhistas foi Yashiro Manabu. No mesmo ano, o mangaká lançou um outro mangá na “Young Magazine”, intitulado de “Shuurokukyouko o Motif”, uma mini-série que teve uma recepção mediana.
Após de lançar tanta série e evitar criar séries longas, preferindo criar mais mini-série ou no máximo sendo desenhista de uma série longa, Yokota Takuma decide que está na hora de entrar em uma grande aventura, assim, ele pega um dos One Shots lançados na Jump em 2011 e decide com a aprovação dos diretores, serializar-lo. O One Shot é Sesuji wo Pin!, um mangá sobre dança que será lançado no Japão na próxima semana. Até agora o mangaká não teve nenhum grande fracasso, mas sempre tem a sua primeira vez, principalmente porque pela primeira vez o autor estar uma revista de gigantesco porte, onde tem toda a pressão dos editores e ele talvez não seja tão livre, como era nas demais revistas (Onde ele podia publicar mangás com temática mais sérias)… Será que Yokota Takuma conseguirá agradar os leitores da Jump? Vamos torcer para que consiga.
A nossa autora veterana dessa parte será Mizuki Kawashita, nascida em 1971, a autora teve como sua primeira obra, um Dojinshi chamado “Innocent” que foi lançado em 1993, quando ele já havia 22 anos, na época ela assinava pelo nome “Mikan Momokuri” – O Dojinshi chamou bastante a atenção da Shueisha que a contratou para lançar uma série na revista “Office You”, essa série se chamou “BOYS” e conseguiu um relativo sucesso, fazendo que a artista tivesse ainda mais destaque. Na mesma revista, a mangaká lançou em 1997 o mangá “Sora no Seibun”, um Josei que agradou bastante o público feminino.
Por enquanto a autora ainda preferia ficar na área dos Shoujos e Josei, onde se sentia bem mais confortável… Em 1999, já com um bom nome mercado, ela largou a “Office You” e lançou dois mangás em diferentes revistas, ambas das Shueisha. Lançou, “Akane-chan” na Margaret Magazine e “Kaede Taifuu” na Bouquet Magazine (Não é nada disso que você está pensando). Porém, após a publicação desses dois mangás, a autora percebeu que queria mudar um pouco de público, não queria ficar presa somente ao público “Shoujo”, deste modo ela realizou uma mudança total, abandonou o nome de “Mikan Momokuri” e mudou seu nome para “Mizuki Kawashita” e partiu uma aventura na Weekly Shonen Jump.
Na Shonen Jump, o primeiro mangá lançado de Kawashita foi Lilim Kiss, em 2000, o mangá não foi um bem recebido, sendo assim cancelado só com 2 volumes – O mangá foi tão mal que prefeririam deixar a obra ter seus capítulos finais na revista mensal da Jump. Kawashita logo pensou que talvez não foi uma tão boa decisão ter abandonado o mundo shoujo, mas não era o momento de desistir, decidiu disputar a Akamaru Jump em 2001 com o one shot “Natsuiro Grafitti”, o mangá até foi bem recebido, mas mesmo assim a autora preferiu não serializado, ela preferiu apostar em uma outra série, chamada de “Ichigo 100%”, então foi nesse momento, que a vida de Kawashita mudou… Assim que foi lançado Ichigo 100% agradou bastante os leitores da Jump e a série durou 19 volumes, sendo assim a série de romance com maior número de volumes da história da Jump.
Após o grande sucesso de “Ichigo 100%”, Kawashita decidiu que ia se manter na área dos Shounens e não voltar mais para o universo do “Shoujo”, mesmo sendo eternamente grata pelo grande apoio que a Office You e a Margaret lhe deram. Quando terminou Ichigo 100%, a mangaká começou a testar várias ideias, assim lançado mais de três One Shots no ano de 2006, mas foi em 2007 em que ela voltou a ativa, na própria Shonen Jump, lançado uma mini-série intitulada de “First Love Limited”, essa mini-série durou 4 volumes e mesmo assim teve um anime de 13 episódios produzido pela J.C Staff. De fato, Kawashita já havia entrado para o “Hall of Fama” dos mangakás japoneses, seu nome valia muito para qualquer magazine e ela começou a receber várias ofertas, mas preferiu se manter fiel a Shueisha, a revista que a lançou no mercado shoujo e no mercado shounen.
Em 2009, Kawashita lançou mais uma nova série na Weekly Shonen Jump e nesse momento a autora teve o seu primeiro fracasso, Ane Doki não foi bem recepcionado, ficou constantemente entre os últimos colocados do TOC da Weekly Shonen Jump e acabou sendo cancelado com apenas 2 volumes – Mas os editores da Jump continuaram colocando fé na artista, já que ela já havia vários sucessos e seu nome valia muito dinheiro, assim no ano seguinte em 2010, Kawashita lançou mais uma nova série na Shonen Jump, intitulada de “Boku no Idol”, o One Shot foi um outro fracasso em recepção para a autora, que começou a questionar se valia a pena se manter na Weekly Shonen Jump. Nesse mesmo ano, ela começou a testar novas revistas, assim lançando uma mini-série de dois volumes. chamada de G-Maru Edition e foi lançada na revista bimestral “Jump SQ.19”.
Após o fracasso de “Boku no Idol”, Kawashita chega mesmo a conclusão que está na hora de ir para uma revista mais tranquila – A autora gostou muito de trabalhar com os editores da Jump Square na produção de G-Maru Edition e assim decidiu lançar sua nova série na Jump SQ, intitulada de Te to Kuchi, o mangá foi diferente de tudo que a Kawashita já havia produzido e no início até foi bem recebido, mas aos poucos foi perdendo espaço na revista, assim sendo cancelado com 5 volumes, durando 1 ano e meio na revista. Não se sabe qual será o próximo passo dado por Kawashita, mesmo Te to Kuchi conseguiu se destacar um pouco, não se tornou um grande sucesso, fazendo assim que o último grande sucesso de Kawashita tenha sido “First Love Limited”, a mini-série lançada em 2007 – Com certeza a autora tem capacidade e criatividade para lançar mais um novo sucesso, por isso fiquem ansioso pelo próximo projeto dela, porque quem sabe, ela não volte a lançar um novo mangá de grande sucesso.