Ano passado, coloquei Magi vigésima posição e deixei claro que foi o meu único arrependimento em relação ao ranking, já que ao meu ver o mangá merecia uma posição mais alta – Pensei que este ano, pelo desenvolvimento da saga, com várias guerras e batalhas incríveis, poderia finalmente jogar o mangá no “TOP 10”, mas infelizmente, não pude.
Em 2014, o mangá cometeu alguns tropeços, inclusive exagerando nos flashbacks que tirou a fluidez da sequência de capítulos – Mas mesmo assim o mangá continuou com uma qualidade enorme, trazendo vários “Plot twits” ao longo da saga e principalmente, fazendo os leitores teorizarem mais e mais. Quem sabe ano que vem, não poderei colocar este incrível mangá em uma posição mais alta.
Por mais que o mangá tenha muitos despreciadores, é inegável que o seu último arco foi simplesmente fantástico. Com várias lutas emocionantes, inimigos cativantes e muitos, mas muitos “plots twists”, o mangá conseguiu convencer muitos leitores que não acreditavam que o autor havia capacidade de desenvolver um arco de grandes proporções.
Acredito, que apesar da emoção dada ao arco e as várias viradas de mesas que vimos ao longo dos capítulos, o seu traço continuo um grande problema, os poderes são até interessante, mas o design dos personagens, em sua grande maioria continuam bastante fracos e desinteressantes, diminuindo a intensidade das batalhas. De qualquer modo foi um ano ótimo para World Trigger, quando o assunto é o mangá… Se formos falar do Anime, é outros 500.
Sousei no Onmyouji estreou na primeira edição do ano da Jump Square, e imediatamente no seu primeiro capítulo conseguiu conquistar vários fãs – Os protagonista da história são esses dois exorcistas acima, e acredito que o principal ponto forte do mangá, é justamente as batalhas que se desenvolve na série. As várias cenas bem “darks” e “macabras” presentes na obra também é um fator muito positivo.
Acredito que ano que vem poderemos ver o mangá pegando posições ainda maiores, já que a obra vai caminhando para um ótimo climax… Com certeza Sousei no Onmyouji se configurará como o verdadeiro substituto de Ao no Exorcist na Jump Square.
O mangá que surpreendeu muitos, por estar no “TOP 30” no ano passado, esta de volta, agora duas posições mais alto. O mangá conta história de um garoto que após ser atropelado e sobreviver sem danos a este atropelamento, que não é um humano de verdade e sim um tão temido “Ajin” – Deste modo se vê obrigado a fugir da polícia e ao mesmo tempo entender o que ele de fato é.
Neste ano o mangá focou muito mais no desenvolvimento da criatura “Ajin”, assim explicando o funcionamento da criatura, sua autonomia, e muitas outras coisas. Vários mistérios ainda estão em aberto, porém, se vê que o autor tem perfeitamente a rede a da história e esta sabendo guia-la ao caminho correto. Novamente, o problema do mangá é o seu ritmo lento, o que para mim não é um ponto negativo, mas para muitos pode muito bem ser.
Se este ano fiz o erro enorme de não ter lido Baby Steps, pelo menos acertei em continuar lendo “Diamond no Ace” que esta a cada capítulo melhorando, nos entregando partidas emocionantes. É incrível como um mangá de um esporte que não me chama atenção, consegue me prender tanto ao ponto de eu ficar loucamente ansioso para ler o capítulo seguinte. O traço do autor, muito detalhista e que consegue passar a sensação de movimento, faz que o leitor consiga aproveitar totalmente a obra.
Diamond no Ace é um dos melhores mangás do gênero já lançados na história e com certeza é um dos melhores mangás de esporte da atualidade, para quem gosta de obras focadas em superação, como a grande maioria das obras de esporte, recomendo a leitura deste fantástico mangá.
Em décimo quarto lugar temos a oitava parte da série de JoJo – Ao meu ver, foi fantástica a mudança total de estilo do mangá nesta quarta parte, apostando mais no mistério do que de fato na ação, a verdade é que por o mangá estar na Ultra Jump, uma das revistas mais maduras da Jump, o autor tem uma liberdade muito maior no momento de desenvolver a história, podendo adicionar elementos que nas outras revista não poderia.
Ao meu ver, quando o assunto é profundidade do roteiro e exposição dos mistérios, Jojolion é a melhor parte que a série já teve, porém, ao mesmo tempo devo assumir que sinto falta de várias batalhas e cenas de aventura épicas que haviam nas partes anteriores. De qualquer modo, o mangá esta com uma qualidade enorme e este ano o autor continuou o seu ótimo trabalho em desenvolver o roteiro, respondendo vários mistérios e criando vários outros.
Não podemos esperar algo muito de fantástico por parte de Gin no Saji (Silver Spoon) no sentido de surpresas chocantes no roteiro, a autora, que é a mesma de Fullmetal Alchemist, continua desenvolvendo a história lentamente, apresentando as problemáticas dos personagens e lentamente resolvendo-as. Mas para um mangá que tem como proposta mostrar a simplicidade da vida, acredito que é mais do que acertado este desenvolvimento.
Neste ano, Gin no Saji se manteve na sua linha, fiel ao seu objetivo e ao seu modo de narrar a história, desenvolvendo bem vários personagens, além do principal… e principalmente, nunca esquecendo a sua boa e suave comédia. No final das contas, Gin no Saji é fantástico por ser simples, fácil de se digerir e ao mesmo tempo com uma mensagem muito bonita. Felizmente este ano manteve estas ótimas características, mantendo a sua ótima qualidade.
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