Após um primeiro capítulo frenético e bombástico, Narita nos apresenta um segundo capítulo mais calmo, simples e voltado mais para as explicações – Uma escolha sábia de uma dupla de autores que vêem se conectando de forma mágica.
Primeiramente gostaria de pedir desculpas pelo sites ficar as moscas, quem lê as reflexões semanais sabe que eu quebrei o pulso, e só voltei a escrever normalmente ontem, segunda-feira… E Tanaka que deveria me substituir em Naruto e no TOC, ficou sem internet, para piorar a situação.
E decidi retornar com uma review de Stealth Symphony, a nova aposta da Weekly Shonen Jump – Devo assumir que estou colocando muita fé neste mangá, e talvez por isso eu tema tanto que os japoneses não gostem tanto assim do mangá.
Porém, Narita já demonstrou que é um autor experiente, enquanto muitos mangás apostam em lutas frenéticas nos 5 primeiros capítulos, para assim conseguir conquistar o público – Narita, decidiu nos dar um primeiro capítulo de fato bem frenético (O que é necessário levando em conta a circunstância da série que precisava se afirmar na revista desde o primeiro capítulo) e um segundo capítulo mais tranquilo, voltado para a explicação.
Conhecemos um pouco mais sobre as sociedades que cercam esta cidade – Vimos vários dos personagens que apareceram na capa da revista… E principalmente, percebemos um pouco qual será o objetivo do personagem principal nesta história.
Provavelmente a saga terá o foco no fato de Jigs ter que juntar dinheiro para comprar este artefato – O que é bastante interessante, pois provavelmente ele sairá na buscas de vários artefatos para vende-los e arrecadar dinheiro.
Mas o capítulo não foi só flores, achei o começo dele um pouco fraco – Troma explicando o porque o salvou e tudo mais, foi ridiculo… Isso ficou bem claro no primeiro capítulo, mas a dupla de autores fez questão de mastigar ao leitor o motivo.
Se você é um leitor antigo do blog sabe como eu odeio autores que gostam de mastigar demais a informação, contando cada minimo detalhe para ter a certeza que o leitor entendeu tudo que aconteceu na cena em questão – Eu odeio isso, porque é uma ofensa ao leitor, onde o autor o julga tão burro ao ponto de ter que explicar como um professor cada minimo detalhe.
Outro ponto negativo ao meu ver foi o vilão – Ele era até interessante no primeiro capítulo, neste segundo soou tão banal, simplesmente não colou os seus ataques. O proposito dele foi bem claro, a chegada do chefe do clã dos assassinos (Que é de fato um personagem com design interessante), mas mesmo com esse proposito claro, as cenas dele atacando o dragão, seus discursos foram tão banais, fracos, quase nulos.
Na verdade, este vilão pareceu que foi um peso que devia ser eliminado da história, teve sua utilidade para apresentar os dois personagens principais no primeiro capítulo, e agora, darei qualquer finzinho besta para ele já que é mais útil.
Tirando este dois pontos, o capítulo foi bastante coeso e focou no desenvolvimento do cenário e enredo – Provavelmente no capítulo 03 teremos uma melhor definição sobre o que Troma e Jigs farão daqui em diante.
De qualquer modo, Stealth Symphony vem se demonstrando um mangá muito bom que ao meu ver conseguirá um bom sucesso no japão, pelo menos o bastante para sobreviver a revista.