*Review escrita por Felipe Cezar – E não pelo tradicional autor do site, Leonardo Nicolin.
Então, galera. Como o capítulo da semana passada teve pouca coisa pra discutir, eu resolvi esperar pra analisar junto ao dessa semana, como fiz anteriormente nos capítulos da batalha de Rukia.
571 foi mais um daqueles capítulos de prólogo de luta, que qualquer pessoa que assistiu pelo menos uma saga de bleach já conhece. Trata-se da parte em que o vilão se apresenta, sendo “O Fodão” com uma técnica que a gente não esperava, fazendo-nos acreditar que a vitória está perdida. Bom, não depois de 570 capítulos.
E por falar em técnica, que habilidade curiosa, a desse cara (perdi o ânimo de memorizar esses nomes alemães) tem. Ele simplesmente pode alterar a percepção dos outros sobre ele, aterando visão, consciencia e memória. Mas como também já é o comum em bleach, nosso herói (no caso, Yachiru) é uma arma perfeita para combatê-lo. Uma vez que se trata de uma criança maluca que ataca apenas por instinto, além de possuir uma bankai impressionante também. Ela simplesmente tem duas personificações paralelas à própria espada que copiam o golpe em pontos diferentes da batalha; como um eco dos ataques dela. Enfim, foi um capítulo morno, porque apresentou duas habilidades fantásticas pra muito pouco proveito, na verdade a luta apenas deu os primeiros passos, tal como vemos nos capítulos que iniciaram a maioria das batalhas na série, então todo mundo já tá acostumado.
Ps: O nome do capítulo foi bem ‘teaser’, muito bem pensado.
O capítulo 572, em contrapartida ao anterior, trouxe uma velocidade de acontecimentos absurda, nem deu tempo da luta desenvolver direito, já que houveram interferência dos dois lados. Mas vamos por partes. Isane (fui no wikipédia pesquisar o nome dela) cumpriu com o papel de exaltar a espada de Yachiru pra quem ainda não tinha entendido que ela é foda e não satisfeito, kubo ainda nos mostra (acho que pela primeira vez) um vilão sendo derrotado direto, sem batalha e, logo em seguida, o aparecimento de outro que, aparentemente, possui uma relação hierarquica com o primeiro. E sobre este novo apresentado nesta semana: sinceramente, por mais que eu tenha me impressionado demais com o da semana passada, este aqui pôs Guenael no chinelo; o cara pode simplesmente trazer ao mundo real a influencia da imaginação dele e dos outros. Já vi uma coisa parecida em Fairy Tail, mas foi bem rasa em relação à esse cara. Pelo que eu entendi, o próprio Guenael na verdade é fruto da imaginação dele e acabou criando uma certa independencia, usando o poder dele (o de alterar a memória) contra o seu (suposto) criador. Incrível.
Quanto ao ritmo do mangá, apesar de muito rápido, eu achei bem emocionante até, principalmente a parte em que ele faz Yachiru imaginar que seu ossos são “quebráveis” e, de fato, os quebra logo em seguida. E pra completar ainda mais o capítulo, Kenpachi aparece. A tal “arma perfeita para combatê-lo”; enfim, o de sempre. Mas nem sempre só o surpreendente é bom. Eu já imaginava que “Ken-chan” apareceria, mas não diminuiu em nada o impacto da cena. Esse cara aí pode imaginar uma toca e se esconder, porque eu não creio que ele terá alguma influencia mental sobre Zaraki. Se Kubo mantiver o ritmo, eu tenho boas expectativas para a semana que vem.