Não irei discorrer muito sobre este capítulo – Porque, ao meu ver, não há muito a se discorrer. Nunca gostei do sistema de Flashback de Kishimoto, tirando raras exceções – E neste capítulo, mesmo de boa qualidade, me lembrou o motivo de eu não gostar do Flashback dele.
Kishimoto gosta de desenvolver bastante a personalidade dos personagens presentes no Flashback nos dois primeiros capítulos, no restantes, ele ativa a quinta marcha, e avança a história em uma velocidade desestimulante, atropelando vários detalhes importantes da história.
Para muitos, isto não faz diferença, porém, para mim que sou bastante detalhista, e prezo pela alta qualidade na Shounen Jump, não consigo ver com bons olhos este sistema adotada por Kishimoto. Porém, devo ressaltar, mesmo tendo este problema, este capítulo foi bom.
O ódio de Madara, por Hashirama foi crescendo gradualmente, a cada batalha, a cada perda, o Uchiha de Franja gigantesca, passou a odiar mais ainda o primeiro hokage e seu respectivo clã.
Porém, o que deu estopim a este crescendo escalar, foi o confronto que teve nas primeiras páginas deste mangás. Os pais de Hashirama e Madara, manipularam PERFEITAMENTE aos seus filhos, conseguindo fazer florescer esta rivalidade, essencial para manter a guerra ente Senju e Uchihas!
Porém, este crescimento do ódio de Madara, dito por mim, foi coberto, pelo fato do autor (Kishimoto) dar altos pulos temporais neste capítulo. Estes pulos que quebraram totalmente o clima, que foi criado nos dois capítulos anteriores.
No final, tivemos a prova que Madara, odeia os Senjus, quando ele só aceita o acordo, se Hashirama matar o seu irmão, Tobirama – Uma forma de vingar o seu irmão.
É lógico, que isto não acontecerá, já que sabemos que Tobirama morre muito depois que o primeiro hokage. Porém, será interessante ver como Hashirama irá se safar desta proposta feita pelo Uchiha com a franja mais EMO da história!